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Atividade Estruturada - AV1 - Línguagem Escrita - Criança acima de 4 anos (Recuperação Automática)

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ATIVIDADE ESTRUTURADA 
 
PSICOLOGIA DO PENSAMENTO E DA LINGUAGEM 
 
DATA DE ENTREGA: 06/05/2019 
 
 
GRUPO:
 
 
 
Objetivo: Avaliar o desenvolvimento da linguagem escrita de uma ou duas crianças com idade acima dos quatro anos. 
 
Roteiro da Atividade 
 
Formar grupos de até três pessoas
Cada grupo vai identificar pelo menos uma criança para observação, de até 4 anos de idade. Com autorização dos pais/responsáveis. 
Realizar uma entrevista com o principal responsável. 
Realizar uma observação com a(s) criança(s). 
Interpretar os dados. 
Redigir um pequeno relatório. 
 
Entrevista com o responsável: 
 
Data: 04/04/2019
Nome do Responsável: Crystiane 
Parentesco com a criança: Mãe
Idade do Responsável: 35
Idade da Criança: 6 anos e 2 meses. 
 
 
Quanto tempo a criança tem de escolarização? 
 A partir do primeiro período, 3 anos de escolarização.
Sua criança iniciou o contato com a linguagem escrita à partir de quantos anos (considerar linguagem icônica, desenhos, rabiscos...)? 
A partir de 1 (um) ano de idade.
 
Como foi o estímulo da criança para a linguagem escrita (figuras, livros de história, livros de colorir...)? 
 Foi na creche através de interações didáticas, sons, desenhos animados, brinquedos, figuras etc.
 
Quais os principais adultos responsáveis pelo estímulo da linguagem escrita com a criança? 
 
 Foram a professora e a mãe da criança.
Hoje sua criança consegue escrever alguma palavra? 
Somente desenhos. 
Somente Garatujas. 
Uma palavra. 
Duas palavras. 
Três palavras. 
Quatro palavras. 
Cinco ou mais palavras. 
Frases completas. X
 
Você está preocupado com o desenvolvimento da linguagem escrita de sua criança? 
 Não
 
Se sim, em que sentido? 
 
Quais palavras a sua criança mais escreve (pelo menos 5 exemplos)? 
 
 O nome da mãe Crystiane, o nome do pai Alex, o próprio nome, o nome da escola que frequenta Granbery e amor.
 
Diga TRÊS das frases mais longas ou mais bem construídas que a sua criança consegue escrever: 
 Mamãe eu te amo.
 Papai eu te amo.
 Nina é linda.
 
 
 
 
Observação com a criança 
 
 
Realizar uma observação da criança sem tempo máximo determinado enquanto ela “escreve”. Dê a criança papel, lápis, lápis de cor, canetinhas e peça, com ajuda do adulto para que ela escreva o que lhe convém, enquanto você observa. A criança pode desenhar, escrever palavras ou realizar as duas coisas. Deixe-a livre para decidir a forma de escrita, de acordo com o seu limite e capacidade. O adulto pode lhe ajudar a estimular a escrita. É interessante ditar algumas palavras, para que a criança escreva. Pontos de observação para escrita do relatório. 
 
Quais as palavras a criança conseguiu escrever? 
 Amor, banana, maçã, boneca, bola, nome da cachorra: Nina
Quantas destas foram ditadas, quantas escritas livremente? Três palavras foram ditadas e duas foram escritas livremente.
A criança utilizou de alguma imitação? Sim, Somente para lembrar algumas silabas
Neste período a criança esteve na presença de outra criança? Não
Se sim, como foi a atividade entre elas? 
A criança recorreu ao adulto, para auxílio da escrita? Não
O adulto conseguiu estimular a escrita da criança? 
Existem estímulos no ambiente que podem auxiliar na aquisição da linguagem escrita? Sim, existem estímulos no ambiente escolar em que a criança tem acesso diário a textos com conteúdo diversificado de palavras e também em sua casa através de rótulos de produtos.
Em qual período da observação a criança se mostrou mais interessada na escrita? Quando escreveu a palavra amor, quis desenhar coração em volta da palavra.
Qual fase de aquisição da linguagem esta criança está inserida, segundo Emília Ferreiro? 
 
 
Dicas de palavras que podem ser ditadas: nome da criança, nome dos adultos ou de algum irmão ou coleguinha, a palavra amor, algumas palavras que representam comida conhecida pela criança, nome de alguns brinquedos (boneca, carrinho...), entre outras. 
 
 
Caso a criança relate outras palavras que não estejam listadas, adicione abaixo: 
 
 
Relatório da observação
Breve introdução:
Psicogênese da Língua Escrita
Ferreiro (1985) relata em seus estudos sobre a Psicogênese da Língua Escrita como a criança se apropria dos conceitos e das habilidades de ler e escrever, evidenciando a aquisição dos atos linguísticos semelhantes ao contexto histórico que a humanidade percorreu até chegar ao, como é conhecido familiarmente, Sistema Alfabético. Por esta perspectiva é possível pensar, então, que a criança é protagonista do seu próprio desenvolvimento, ou seja, ela constrói progressivamente níveis e hipóteses no que concerne ao Sistema de Escrita. 
Seguindo, portanto, uma lógica a partir da percepção da relação entre fala e escrita que deve ser efetivamente compreendida pela fonetização até a estruturação da representação alfabética da escrita.
Por um paradigma piagetiano de caráter construtivista, Ferreiro afirma que as crianças não são apenas aprendizes, mas sujeitos que possuem um potencial do saber.
Desenvolvimento:
Nesse sentido, o presente relatório tem por objetivo principal detectar, por um processo de sondagem diagnóstica, o nível de conceptualização da criança observada para elaboração deste.
Os procedimentos utilizados para coleta de dados foram: um questionário e uma entrevista com a responsável (mãe) pela menor (Isabella). Houve também, por meio da prática observável, um contato do grupo para construção deste.
Os materiais escolhidos pela criança para elaboração deste trabalho foram: papel, lápis e lápis de cor. Isabella ficou atenta e eufórica para realizar sua escrita, ela escolheu algumas palavras que gostaria de escrever...pensou por um tempo e descreveu, e em seguida leu. Num outro momento ditamos algumas palavras, e a menina reconhecia seus sons e escrevia as palavras sem auxílio algum.
Foi possível observar a atenção da menina referente a atividade proposta, sua capacidade intelectual. No momento da coleta de escrita, percebemos uma desconfiança e também timidez de sua parte, porém ela o efetuou com êxito. Ela inclusive escreve todo o seu nome com letra cursiva e quando escreveu a frase “Nina é linda”.; atentou-se ao uso do acento.
Portanto, foi possível detectar a partir desta sondagem que a menina se encontra no 3o nível, ou seja, possui fonetização da escrita, com hipótese alfabética em um processo de organização da dimensão ortográfica. Segundo a teoria de Emília Ferreiro, este nível decorre do momento em que a criança estabelece relação entre fonema e grafema. É também neste nível o momento em que ela formula hipóteses sobre a formação de cada palavra e como cada uma delas se organiza, podendo até vir a refutar tal hipótese. Neste sentido, tem-se que a primeira hipótese é a silábica, na qual a criança passa a representar uma letra para cada sílaba escrita, no entanto, estas letras não significam a representação do som das sílabas, seria apenas a representação da palavra para a criança. A partir desta hipótese a criança irá perceber que deve encontrar letras que coincidam com o som das palavras.
É importante ressaltar que essa escrita pode ser ortográfica ou não, ou seja, é o momento em que a criança escreve regularmente de acordo com o previsto no sistema alfabético, entretanto, não tem propriedades sobre as regras ortográficas.
Entretanto, é importante destacar que o processo de aquisição da linguagem escrita é marcado por avanços, recuos, conflitos cognitivos, e é também influenciado pelo trabalho pedagógico do (a) professor (a), a partir das produções das crianças, portanto, “conhecer a psicogênese da alfabetização não implica, [...], permanecer estático, à espera do aparecimento do próximo nível”.(FERREIRO,1995, p.34)
Conclusão:
A presente pesquisa realizada corrobora com a perspectiva teórica de Emília Ferreiro num sentido mais amplo.Levando em conta sua prática, foi possível perceber o quão essencial é a utilização técnico-teórico nas práticas no campo do saber para um bem social mais adequado de acordo com as necessidades de demanda que surgem, no contexto de sistema de representação construído pela criança que se alfabetiza.
Referências
FERREIRO, Emília. Desenvolvimento da Alfabetização: psicogênese. In: GOODMAN, Yetta M. (Org). Como Escrita: as Crianças Constroem a Leitura e a Escrita: perspectivas piagetianas. Porto Alegre: Artes Médicas; 1995, p.34. 
FERREIRO, Emília. TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.

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