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PROPOSTA DE TRAÇADO PARA PRAÇA PÚBLICA, A PARTIR DO ESTUDO DE CAMINHAMENTOS E GESTOS Olavo Fontes Magalhães Bessa, M.Sc. Ergodomus; Fapemig; CePesq-ICHSA/NuPesq-FAU, Unifenas; PUC-Minas (Poços) Ramsine Kézia de Freitas, Estud. Arq. e Urb. CePesq-ICHSA, FAU, Unifenas Edivânia Maria Rocha, Prof.a Arq. e Urb. Ergodomus; Fapemig; FAU, Unifenas Email: bessa@alfenas.psi.br Palavras-chave: Ergonomia do Ambiente Construído, Deslocamento de Pedestre. Este estudo foi conduzido na cidade de Alfenas – MG (67.000 habitantes), observou-se, pelo ir-e-vir, a relação dos indivíduos com a praça central da cidade. A partir destas observações fez-se a análise do comportamento gestual dos usuários da Praça, com o intuito de propor um traçado para novos espaços. Keywords: Built Environmental Ergonomics, Pedestrian movements. This study was carried out in Alfenas, MG (67,000 inhabitants). It was observed, considering the pedestrian walking, the relationship among persons with the central square of city. Some gestural analysis was done from this observations with the purpose of suggest a walkway design to new enviroments. 1. INTRODUÇÃO Este estudo foi realizado na cidade de Alfenas, Minas Gerais, com uma população de aproximadamente 67.000 habitantes. Foram feitas observações na praça central da cidade, Praça Getúlio Vargas, objetivando perceber a relação do indivíduo com o local e propor um traçado, que melhor estabeleça esta relação, para novos espaços. 2. O PROBLEMA Em observações realizadas na praça central da Igreja Matriz de Alfenas, Praça Getúlio Vargas, pôde-se perceber que o espaço não vem sendo utilizado com freqüência como espaço de passagem (Bessa et alii, 1998). A existência de desníveis e o seu traçado dificultam o acesso e promovem um certo desconforto e inibição nos usuários, fazendo-os optar pela travessia externa à praça. 3. OBJETIVO Observar, pelo ir-e-vir, a relação do indivíduo com a praça e propor um traçado para novos espaço. 4. HIPÓTESE A não utilização da praça como passagem, vista pelo comportamento gestual, evidencia problemas ergomômicos na relação indivíduo-espaço. Com a observação será possível propor um desenho de praça que promova a integração entre os usuários e o espaço. 5. SITUAÇÃO FÍSICA DO ESPAÇO ESTUDADO A Praça Getúlio Vargas está localizada na região central de Alfenas, sendo ponto de convergência de toda população da cidade. Em planta, seu desenho é retangular, sendo dividida em duas partes por uma via de circulação de automóveis (ponto A). Com relação à figura 1, a parte esquerda do espaço é popularmente conhecida como Praça da Fonte (onde existem árvores de copas pequenas, deixando-a bastante ensolarada), e onde encontram-se: (1) a Igreja Matriz São José das Dores (ponto B); ( 2) um grande espaço utilizado como estacionamento e, eventualmente, utilizado para festas da Igreja (ponto C) e um espaço rebaixado por cinco degraus, em relação ao estacionamento, no qual estão a fonte (ponto D), os bancos de assento, os canteiros de jardim, os monumentos etc. Na parte direita, conhecida como Praça da Concha (existem grandes árvores que promovem intenso sombreamento na área), está localizada, em seu centro, a Concha Acústica (ponto E). Figura 1: Planta da Praça. 6. METODOLOGIA Foi observado e analisado o comportamento gestual dos usuários e pedestres da Praça Getúlio Vargas, em Alfenas- MG, no que tange a escolha por caminhos percorridos na passagem por esse local. Foi feito um acompanhamento do trajeto do indivíduo verificando: (1) o ponto de partida; (2) o percurso escolhido e ( 3) o destino. Para fazer tal observação, foi elaborada uma ficha, na qual alguns itens foram relacionados e anexados à planta da Praça, chegando-se ao modelo exemplificado na figura 2. Figura 2: Ficha de Avaliação Preenchida. Do item 1 ao 7 procurou-se obter dados que permitissem traçar o perfil do usuário e das condições ambientais (a temperatura foi dada pelo termômetro existente na praça e a idade pela aparência do indivíduo). Nos itens 8 e 9 procurou-se perceber a interação do indivíduo com o espaço (a escolha por caminhos, a utilização do mobiliário urbano e as barreiras pelo comportamento gestual). O primeiro passo foi escolher, casualmente, um indivíduo que estivesse “entrando” na Praça. O indivíduo era seguido, com os olhos, até o limite do campo de visão do pesquisador, que posteriormente o acompanhava, "perseguindo-o", sem que fosse percebida a sua presença. Durante o percurso, eram anotados, na própria ficha, o comportamento gestual do indivíduo, como sentar, parar, correr, conversar etc. Ainda na mesma folha da ficha, havia o desenho da planta da Praça, onde eram anotados os percursos (resultado da decisão na escolha por caminhos), até que o sujeito saísse da Praça. Quando o indivíduo estacionava em algum ponto da Praça, o pesquisador esperava por um tempo médio de trinta minutos, quando, após este tempo, abandonou a observação. O pesquisador percebeu, durante o preenchimento das primeiras fichas, que o uso de roupas coloridas, fez com que ele passe de observador a observado, portanto adotaram-se roupas mais discretas. Nesse processo de análise, considerou-se barreiras todas os obstáculos que fizeram com que o indivíduo se desviasse do seu caminho (canteiros, barracas, postes, monumentos, carros, pessoas etc). No total foram preenchidas 301 fichas, distribuídas no horário de comercial 8 às 19 horas, o horário de maior movimento na Praça. As 301 fichas foram aplicadas nos 7 dias da semana. Os horários foram divididos em três seções: 1) de 8 às 11 horas; 2) de 11 às 14 horas; 3) de 14 às 19 horas. Foram preenchidas aproximadamente 15 fichas em cada divisão de horário, somando 43 fichas diárias. Neste trabalho, não se obteve o dado referente ao número de pessoas que freqüentam a Praça Getúlio Vargas durante o período de 24 horas, sendo assim, o número de fichas preenchidas (301) foi estipulado na tentativa de obter uma amostragem representativa para o trabalho proposto. Cabe ressaltar que as análises foram realizadas num período de 12 horas. 7. RESULTADOS E ANALISE DE RESULTADOS Foram observados os pontos e as vias mais utilizados, assim como, os pontos e vias mais evitados, por meio de catalogação de percursos: a Praça foi dividida em diversos trechos, e ao analisar as fichas, decidiu-se marcar todos os trechos utilizados pelo indivíduo, chegando, desta forma, a porcentagens que evidenciaram a intensidade de usos de trechos, demostrados no seguinte gráfico (Figura 3): Figura 3: Intensidade de Uso. O tom mais escuro indica um fluxo mais intenso de usuários, que se ramificam nos diversos percursos, representados pelas cores mais claras, até atingir porcentagens quase nulas de fluxos de utilização. Durante a pesquisa, entre a Igreja e a Praça da Fonte, no “grande espaço vazio”, estavam presentes barracas para realização de festas da Igreja, o que prejudicou a utilização do espaço como passagem. Isso foi observado durante todo o tempo de preenchimento das fichas, quando o usuário quis passar por aquele ponto. Na análise da freqüência de ocorrências, previstas nas observações da “Ficha de Avaliação de Caminhamentos da Praça Getúlio Vargas”, pôde-se perceber a forma e a intensidade da interação do indivíduo com o mobiliário urbano, assim como, o uso que se fez desse espaço urbano. Tal análise levou aos seguintes percentuais (figura 4): Observação Porcentagem Parou para conversar 17,33% Sentou no banco 16,00% Desviou do obstáculo– canteiro central 11,67% Desviou do obstáculo – pessoas 9,33% Entrou na Igreja 7,33% Parou na banca de revistas 5,00% Desviou do obstáculo – lixeira 4,33% Parou 4,30% Entrou ou saiu do carro 3,67% Desviou do obstáculo – barracas 3,00% Brincou 3,00% Correu 2,67% Parou na barraca de sorvete ou “churrasquinho” 2,33% Desviou do obstáculo – carros 2,33% Saiu da Igreja 2,33% Parou para usar o telefone público 1,67% Desviou do obstáculo – postes de iluminação 1,67% Usou a rampa 1,67% Usou a lixeira (jogou algo no lixo) 1,00% Desviou do obstáculo – monumentos 0,66% Pisou na grama 0,33% Tropeçou 0,00% Figura 4: Tabela de Freqüência de ocorrências. A partir dessa tabela, tornou-se possível interpretar a causa das ocorrências. O item “pisou na grama”, obteve baixa freqüência e o “tropeçar” não ocorreu. As maiores porcentagens aconteceram no item “parou para conversar”(17,33%) e no “sentou no banco”(16,00%), evidenciando a grande utilização da Praça como espaço de permanência (Bessa et alii, 1998), ainda que por curtos intervalos de tempo (0 a 30 minutos). A parada para utilização de bancas de revistas, barracas de sorvete ou “churrasquinhos” se deu com relativa freqüência (7,33%). O somatório das porcentagens dos itens “desviou de obstáculo” foi bastante elevada (32,99%), indicando a existência de inúmeras barreiras nos percursos (Laurìa, 1994). Poucos indivíduos fizeram uso de equipamentos como telefone público, rampas e lixeiras, sendo que, as lixeiras, apresentaram maior ocorrência como “obstáculo” do que como “utilização” (Laurìa, 1994). Com relação à conflito de fluxos, temos uma situação crítica, a ligação da Praça da Fonte com a Praça da Concha. Nesse trecho, têm-se a passagem de pedestres e automóveis, em uma via de mão dupla dividida por um canteiro central (figura 5) (Printz, 1984). Das fichas preenchidas, 39,6% apresentam passagem de indivíduos por esse local. Desses 39,6%, 29,4% dos indivíduos realizaram o percurso diagonalmente, 17,6% fizeram o percurso retilíneo na parte central e 53% utilizaram as extremidades para travessia, sendo que, desses 53%, 55,6% desviaram do canteiro central. Existiu uma porcentagem alta de pessoas que preferiu cruzar a Praça (lado A para lado B e vice-versa) no meio do conflito de fluxo (29,4%), e uma igual porcentagem (29,4%) que optou por fazer esse cruzamento no centro da Praça. Figura 5. Conflito de fluxos entre as vias de pedestres e as vias carroçáveis. Todos os canteiros, a fonte, a concha acústica, a Igreja são tidos como barreiras, visto que impedem o sujeito de utilizar ou fazer “seu próprio percurso”, deixando os caminhos pré-estabelecidos (Laurìa, 1994). Pela análise do comportamento gestual constatou-se a deambulação, andar sem objetivo aparente, em 6,67% das fichas, exemplo, o sujeito: a) andou na Praça para passear, observar o movimento; b) teve a intenção de passar por fora da Praça e resolveu entrar; c) andou a procura de um banco que não estivesse molhado de chuva; d) foi observar o movimento de pessoas na porta da Igreja; e) parou para procurar alguém e sentou para esperar; f) estava prosseguindo, mas resolveu entrar na Igreja; g) fazia caminhada dando inúmeras voltas pela Praça; h) desistiu de passar por aquele caminho; i) resolveu apreciar o interior da Praça; j) estava indo para algum lugar, mas mudou de planos; k) andava pela Praça, mas voltou e entrou na lanchonete (provavelmente para ir ao banheiro); l) teve a intenção de sentar em um banco, mas resolveu sentar-se mais a frente; m) seguia pela Praça, mas resolveu voltar; n) tinha a intenção de atravessar a rua, mas os carros não permitiram a travessia, fazendo com que ele voltasse para a Praça; o) procurou um lugar para sentar-se. Dentre as pessoa seguidas, três eram deficientes físicos (1%), um estava sendo empurrado em uma cadeira de rodas, o outro, andava apoiado em muletas e, o último, andava com dificuldades, sendo segurado por outra pessoa. 8. DISCUSSÃO O item “pisou na grama”, obteve baixa ocorrência (0,33%), que pode ser pelo fato de existirem grades que contornam os gramados, inibindo, assim, a ocorrência. A Praça é o único lugar mais ou menos preparado para ser utilizado por deficientes físicos. Segundo o INSS (1998) de 5 a 7% da população da cidade é portadora de alguma deficiência física. Onde estão os outros 4 a 6% dessa população que não apareceram na pesquisa? Provavelmente, não usam a Praça, devido aos problemas ergonômicos que apresenta. A presença de barracas para festas da Igreja no “grande espaço” entre a Igreja e a Praça da Fonte, durante a realização da pesquisa, prejudicou a utilização do espaço como passagem. Tais barracas funcionaram como barreiras temporárias para este local (Laurìa, 1994), inibindo e constrangendo o uso do mesmo. Das fichas preenchidas, 39,6% apresentam passagem de indivíduos pelo local de conflito de fluxos, o que é um percentual bastante significativo, e talvez demande a não existência da mistura de fluxos (Printz, 1984). Existe uma porcentagem alta de pessoas que preferem cruzar a Praça no meio do conflito de fluxo (29,4%), e uma igual porcentagem (29,4%) que opta por fazer esse cruzamento no centro da Praça. Tal observação, evidência que os indivíduos, muitas vezes, preferem o menor percurso e sem barreiras à segurança de andar pelos caminhos internos da Praça. 9. CONCLUSÃO E PROPOSTA Nesta conclusão e proposta cabe ressaltar que o traçado da Praça Getúlio Vargas é uma característica inerente a cidade de Alfenas, sendo parte importante de sua história e rotina de seus moradores. Portanto, não se trata de querer alterá-la, mas sim, propor uma morfologia mais adequada para futuros projetos. Com base no que foi observado podemos apresentar algumas propostas para discussão: Os desníveis realizados por degraus inibem e constrangem o uso do espaço, dificultando, assim, o acesso e a passagem pelo local. Sendo, então, importante propor um espaço desenvolvido num mesmo nível, com algumas alterações suaves para dar, ao espaço, uma dinâmica mais psicológica que física. Figura 7: Níveis e desníveis As pessoas normalmente preferem realizar o menor percurso entre dois pontos, embora, o menor caminho entre dois pontos seja uma reta, o caminhar humano é um ato flexível e orgânico, que envolve um certo cambalear e promove um movimento sinuoso e espontâneo (GREATER LONDON COUNCIL, 1985). Uma forma de exemplificar esse comportamento é com a observação dos canteiros de Brasília, onde a realização de caminhos é tida com espontaneidade, sendo percursos curtos e levemente orgânicos. Figura 8: Desenho dos Quarteirões de Brasília. Portanto, quanto a definição de traçado, é interessante propor caminhos mais curtos e com certa organicidade, o que dinamiza o espaço. Figura 9: Traçados. 10. BIBLIOGRAFIA BESSA, O. F. M. et alii. Proposta Morfológica para o Projeto de um Banco de Praça, a partir do Estudo de Gestos em uma Praça Pública. I Ergodesing, 2001. BESSA, O. F. M. et alii, Typological Study of Gestures Expressed in Behavior in a Public Square. Proceedings of the CONFERENCE IN GESTURES. O Porto, 2000 (c). BESSA, O. F. M. et alii, Psychosocial Aspects of Urban Space: an auxiliary to an Ergonomic analysis. IEA 2000/ HFES 2000, XIVTH TRIENNIAL CONGRESS OF THE INTERNATIONAL ERGONOMICS ASSOCIATION AND 44TH ANNUAL MEETING OF THE HUMAN FACTORS AND ERGONOMICS SOCIETY. 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