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Atualização do Calendário Básico de Vacinação da Criança em 2015 Nancy O. Chagas Monteiro 1 Siglas: DPT: Difteria + Pertussis(Coqueluche)+ Tétano DPaT: Difteria + Pertussis acelular(Coqueluche)+ Tétano. dT: difteria + Tétano (Dupla Adulto) Hib: Haemophilus influenzae do tipo B. VOP: Vacina Oral da Polio ( SABIN) IPV: Vacina Inativada da Polio (SALK) SCR: Sarampo + Caxumba + Rubéola FA: Febre Amarela HPV: Papiloma Vírus Humano Calendário Básico de Vacinação da Criança - 2015 2 CONCEITOS FUNDAMENTAIS Imunização Ativa (vacinas): Imunidade Humoral: Anticorpos Imunidade Celular: Linfócitos TH com funções efetoras Imunização Passiva Agentes Imunizantes: vírus vivo atenuado (VACINA VIVA) Bactéria viva atenuada (VACINA VIVA) Toxóides Componentes de estrutura viral ou bacteriana ( VACINA NÃO VIVA) 3 RESPOSTA IMUNE 4 Antígenos polissacarídeos fazem estimulação Ag timo –independente, isso é, não usam TH, por isso são mais fracos. Eficazes em > de 2anos de idade. (diminui a memória imunológica) Conjugar o polissacarídeo a uma proteína capaz de + o timo, foi uma artifício eficaz para a a imunogenicidade. 5 Polissacarídeos capsulares: PNEUMOCÓCICA POLISSACARÍDICA 23 VALENTE MENINGOCÓCICA POLISSACARÍDICA A e C MENINGOCÓCICA POLISSACARÍDICA B e C Polissacarídeos capsulares conjugadas(CONJUGADAS): PNEUMOCÓCICA CONJUGADA 10 VALENTE MENINGOCÓCICA CONJUGADA C CONTRA Haemophilus influenzae do tipo B VACINAS POLISSACARÍDEAS 6 VACINAS VIVAS ATENUADAS ou VIVAS Estimulação de uma resposta imune celular(TH1) e humoral(TH2). Desvantagem: podem provocar a doença. SCR VOP FA Varicela, BCG e Rotavírus. Via de administração: ID – SC – VO VACINAS INATIVADAS OU NÃO VIVAS Significa que estes não mais se encontram vivos, logo incapazes de multiplicarem-se, mas também conseguem ser imunogênios potentes. DPT, Hepatite A, Hepatite B, pólio inativada-SALK, Pneumocócica, Meningocócica, Influenza, Haemophilus influenzae do tipo-b Via de administração: IM VACINAS VIVAS X NÃO VIVAS 7 A multiplicação dos microorganismos nas vacinas vivas atenuadas é necessária para que ocorra a resposta imune. A presença de anticorpos circulantes pode resultar numa inibição dessa multiplicação e, consequentemente, numa imunização ineficiente. Por que não se deve administrar vacinas VIVAS em qualquer intervalo?? 8 VACINAS DE VÍRUS VIVO X NÃO VIVO Intervalos recomendados entre as doses de vacinas NÃO VIVAS e vacinas VIVAS Tipode Vacinas Intervaloentre as doses NÃO VIVA-NÃO VIVA (Inativada cominativada) NENHUM Podem ser administradas simultaneamente ou com qualquer intervalo entreelas NÃO VIVA – VIVA OU VIVA – NÃO VIVA (Atenuado com inativado) NENHUM Podem ser administradas simultaneamente ou com qualquer intervalo entreelas VIVA– VIVA (Atenuado com atenuado), se não forem administradas simultaneamente, recomenda-se o intervalo de: 15DIAS: SCR e FAFAe SCRSCRe Varicela Polioe ROTAVÍRUS 28 DIAS: Varicelae FA Varicela e SCR Nenhum Intervalo:Polioe demais VIVAS Quais são as contra indicações vacinais? Vacinas atenuadas (VIVAS): Imunossupressão congênita ou adquirida (HIV, leucemia, TMO ou transplante de órgão sólido, ou terapias imunossupressoras) corticoterapia maior ou igual a 2 mg/Kg/dia de prednisona (ou 20mg/dia) e acima de 14 dias consecutivos Reação anafilática. Vacinas inativadas(NÃO VIVAS): Reação anafilática Vacina Pentavalente(Hepatite B/ DPT/ HiB): Convulsões nas primeiras 72horas após aplicação.(indicação DPTa) Episódio hipotônico hiporresponsivo nas primeiras 48 horas(indicação DPTa) Encefalopatia 7 dias após a aplicação. (indicação DT) PTI. Evento raro até 2 meses após a aplicação de Hep B(contraindicado prosseguimento) 10 Doença aguda febril grave: para não confundir os sintomas com a reação vacinal Até 3 meses com tratamento com imunossupressores ou corticóides em doses elevadas. Peso de nascimento < 2000g para BCG Recomenda-se o adiamento 11 FALSAS CONTRA-INDICAÇÕES Doença benigna comum: afecções virais, alérgicas, IVAS, diarréia leve e moderada, doença de pele. DEP Vacinação contra raiva Doença neurológica estável ou pregressa Antecedente familiar de convulsão Corticóide sistêmico por período curto ou tópico Alergias (exceto a ovo para Influenza e FA) 12 Vacinas Combinadas: aplicação conjunta de várias vacinas diferentes Desenvolvidas para diminuir o número de injeções aplicadas em um mesmo momento Única apresentação Benefícios: Facilidade de administração Redução da dor e do medo nas crianças Diminuição do número de idas aos serviços e saúde Contribui para alcançar altas coberturas vacinais Reduz custos 13 Calendário Básico de Vacinação da Criança – de 2013 a 2014 Inclusão da vacina pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B). Produzida em parceria Bio-Manguinhos/Fiocruz e Instituto Butantan. 14 Economia inicial de R$ 700 mil por ano. Redução no custo de operacionalização (transporte, armazenamento, seringas e agulhas). Esquema vacinal: 1 dose aos 2, 4 e 6 meses de idade. Dois reforços com vacina DTP (15 meses de idade e entre 4 e 6 anos). Recém-nascidos continuam a receber a primeira dose de vacina hepatite B nas primeiras 12 horas de vida. Calendário Básico de Vacinação da Criança - 2015 15 Em quatro anos serão incluídas as vacinas poliomielite inativada e meningite C conjugada na vacina pentavalente, transformando-se na vacina heptavalente. No desenvolvimento da heptavalente haverá a parceria: Bio-Manguinhos/Fiocruz Instituto Butantan Fundação Ezequiel Dias – Funed Transferência tecnológica da Sanofi Foram realizados estudos de custo-efetividade para a vacina Hepatite A. Calendário Básico de Vacinação da Criança - 2015 16 A vacina inativada poliomielite – VIP foi introduzida no calendário básico de vacinação da criança a partir de agosto de 2012. Esquema duplo: Vacina Oral Poliomielite(VOP) + Vacina Inativada Poliomielite(SALK) Situação epidemiológica no mundo Calendário Básico de Vacinação da Criança - 2015 17 Adotado esquema vacinal sequencial de quatro doses Idade Vacina 2 meses Vacina inativada poliomielite –VIP 4 meses VIP 6 meses Vacina oral poliomielite (atenuada) –VOP 15 meses VOP Calendário Básico de Vacinação da Criança - 2015 18 Importância da Manutenção da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite O país não registra casos da doença há 22 anos. Em 1994, o Brasil recebeu o Certificado da Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem. 24 países registram casos da doença e quatro deles são endêmicos: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. A manutenção da campanha ainda é necessária para aumentar a proteção contra a reintrodução da doença no país. (VACINAÇÃO DE REBANHO) 19 Foram implantadas em agosto de 2013 TETRA VIRAL(SCR-Varicela): dose aos 15 meses. ROTAVÍRUS: 2ª dose até 7 meses e 29 dias. 20 O Sistema Único de Saúde (SUS) começou a oferecer a vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) a partir de 10 de março para meninas de 11 a 13 anos. Contra o câncer de colo do útero Em 2015, o público-alvo serão as meninas de 9 a 11 anos A partir de 2016, a ação ficará restrita às meninas de 9 anos. À partir de 10 de março de 2014 21 ESQUEMA: 2ª dose: 6 meses depois da primeira. 3ª dose: 5 anos depois. Os quatro tipos mais recorrentes de HPV: 6, 11, 16 e 18 – os dois primeiros ligados a 90% das verrugas genitais os dois últimos, a 70% dos casos de câncer de colo do útero. Calendário Básico de Vacinação da Criança - 2015 22 Até setembro de 2014 todos os estados iniciaram a vacinação para HEPATITE A. De 1 ano até 1 ano e 11 meses. Calendário Básico de Vacinação da Criança - 2015 23 CALENDÁRIO VACINAL MS Calendário Vacinal SBI 2012-2013 Região de deltóide Direito. Produzida com bacilos Mycobacterium bovis vivo e atenuado. Evolução:pápula, pústula, úlcera e crosta. Espera-se cicatriz vacinal até 6meses ou então recomenda-se revacinação. Eventos adversos: úlcera>1cm que não cicatriza em 6 meses, abscesso subcutâneo frio, linfadenopatia regional supurada. BCG Vacina contra Tuberculose 29 Composta por partículas de HbsAg produzido por DNA recombinante. Se ocorrer atraso, não há necessidade de recomeçar o esquema. PN<2kg: A primeira dose ao nascer; A 2ª dose ao completar 2 kg; A 3ª dose 1 mês após a 2ª dose; A 4ª dose 6 meses após a 2ª dose. HEPATITE B 30 DPT: Difeteria + Pertussis(Coqueluche)+ Tétano: Toxóide diftérico, toxóide tetânico e suspensão de Bordetella pertussis inativada. DPaT: Difeteria + Pertussis acelular + Tétano: Contém toxóide diftérico, toxóide tetânico e antígenos purificados de Bordetella pertussis . DT: dupla infantil. Contém toxóide diftérico, toxóide tetânico dT: dupla adulto. Contém quantidade reduzida de toxóide diftérico, toxóide tetânico. À partir de 7 anos. DPT e DPaT Tríplice bacteriana 31 Se realizada combinada com DPaT (SBP) é recomendado reforço aos 15 meses. Após 1 ano de idade: apenas 1 dose. Indicada até os 5 anos de idade. HiB (Haemophilus influenzae do tipo B) 32 Risco da VOP:Poliomielite paralítica associada à vacina: 1ª dose: 1/ 750.000 doses Se imunodeficiência: o risco aumenta em 3.000x. VOP/IPV VACINA CONTRA POLIOMIELITE 33 Até 6 meses: 3 doses + reforço (2-4-6-15 meses) 7-11 meses: 2 doses + reforço(15 meses) 12 a 24 meses: 1 dose + reforço >24 meses: 1 dose Até 5 anos. IMUNIZA CONTRA OTITES, DOENÇA PNEUMOCÓCICA INVASIVA(MENINGITE, PNEUMONIA E SEPSE) PNEUMOCOCO CONJUGADA 10 VALENTE – PNI 34 1° DOSE - 3 MESES 2° DOSE - 5 MESES REFORÇO – 15 MESES (PNI-MS) 12 a 15 MESES (SBP) SE APÓS 12 MESES DOSE ÚNICA MENINGOCOCO C 35 A vacina meningocócica ACWY conjugada ao toxóide tetânico (ACWY-TT) está licenciada a partir de 12 meses de idade. A vacina meningocócica ACWY conjugada ao mutante diftérico (ACWYCRM) está licenciada a partir de 2 anos de idade. 3 e 5 meses- MENINGO C. 12 a 15 meses de idade- MENINGO C ou MENINGO ACWY-TT. 5 a 6 anos de idade – ACWY-TT ou ACWY-CRM 11 anos - ACWY-TT ou ACWY-CRM A recomendação de reforços aos 5 anos e 11 anos é baseada na rápida diminuição dos títulos de anticorpos associados à proteção, evidenciada com todas as vacinas meningocócicas conjugadas. MENINGOCÓCICA ACWY ( só no particular) 36 FEBRE AMARELA: MUDANÇAS 2015 37 FEBRE AMARELA 38 FIM! 39
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