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* UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO SERVIÇO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA NILSON NONOSE ESCOLIOSE IDIOPÁTICA * DEFINIÇÃO A palavra escoliose é originada do grego e significa curvatura podendo, portanto, ser definida como qualquer curvatura lateral da coluna no plano coronal. * HISTÓRICO * aspectos clínicos da escoliose tratamento com tração Hipócrates 460-375 a.C. * Cirurgião francês Principal causa: Postura errada Descreveu: Escolioses congênitas Ambroise Paré 1510-1590 * Francês ORTHOPEDIA – grego, ORTHOS (reto) e PAIDON (criança) Principais causas: Erros posturais e desequilíbrio muscular Primeiro livro de Ortopedia: “ L ’Orthopedie ” Nicholas André 1658-1742 * De Quervain - 1917 Primeira tentativa de artrodese * Desenvolveram: Colete de Milwaukee Inicialmente para uso no pós-operatório da escoliose poliomielítica Primeiro a ser usado com sucesso no tratamento da escoliose idiopática do adolescente Blount & Schmidt - 1945 * Apresentou os resultados dos casos de escoliose operados com seu instrumental Primeiro implante a ter aceitação internacional Referência para os demais implantes Paul Harrington - 1960 * HASTE DE HARRINGTON * Eduardo Luque - 1982 Introduziu o conceito de fixação segmentar * Cotrel-Dubousset - 1986 Desenvolveram o conceito de tratamento das deformidades em três planos: Coronal Sagital Axial * CLASSIFICAÇÃO SCOLIOSIS RESEARCH SOCIETY MINNEAPOLIS, MINESOTA - E.U.A. (1966) ROBERT WINTER * CLASSIFICAÇÃO ESCOLIOSE NÃO ESTRUTURAL CONDIÇÃO NÃO PROGRESSIVA, NÃO RELACIONADA A ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS DAS VÉRTEBRAS OU DISCOS INTERVERTEBRAIS ESCOLIOSE ESTRUTURAL PROGRESSIVO, NÃO SE CORRIGE NAS MANOBRAS DE INCLINAÇÕES LATERAIS * CLASSIFICAÇÃO Escoliose não estrutural: 1-Postural 2-Compensatória: Encurtamento MMII Flexão quadril e /ou joelho 3-Histérica 4-Irritação da raiz nervosa: Hérnia de disco Tumores * CLASSIFICAÇÃO Escoliose não estrutural: 5-Inflamatória: Apendicite Psoíte 6-Tumores vertebrais: Osteoma osteóide Osteoblastoma Outros * CLASSIFICAÇÃO Escoliose estrutural: 1. Idiopática: Infantil Juvenil Adolescente 2. Neuropática: Neurônio motor inferior Neurônio motor superior Disautonomia Outras * CLASSIFICAÇÃO Escoliose estrutural: 3. Miopática: Distrofia muscular Artrogripose Outras 4. Congênita: Defeito de formação Defeito de segmentação Mista * CLASSIFICAÇÃO Escoliose estrutural: 5. Neurofibromatose 6. Doenças do mesênquima: Marfan Ehlers-Danlos Outras 7. Doenças reumáticas * ESCOLIOSE IDIOPÁTICA * ETIOLOGIA 1. Disfunção vestibular 2. Disfunção da coluna posterior 3. Alterações do disco intervertebral 4. Hormônio do crescimento 5. Defeito de músculo esquelético 6. Crescimento assimétrico da junção neurocentral 7. Anomalia do colágeno 8. Aplicação de forças de Heuter-Volkmann – crescimento assimétrico, gerando deformidade 8. Aspectos genéticos * Parentes afetados de 1° , 2° e 3° graus: Estudo de Boston - 207 casos 11.1% , 2.4% e 1.4% Estudo de Edinburgo - 180 casos 7.0%, 3.7% e 1.6% Rieseborough & Wynne-Davies, 1973 ETIOLOGIA * Pacientes com escoliose grave e progressiva têm uma significativa diminuição dos níveis de melatonina durante à noite. Machida, Dubousset, 1996 ETIOLOGIA * CLASSIFICAÇÃO INFANTIL – do nascimento aos 3 anos JUVENIL – de 4 a 10 anos ADOLESCENTE - de 11 a 17 anos ADULTO – acima de 18 anos * PREVALÊNCIA 2 a 3% das crianças tem escoliose idiopática: < 1% INFANTIL 12 a 21% JUVENIL 78 a 88% ADOLESCENTE * AVALIAÇÃO CLÍNICA História Exame Físico Avaliação da maturidade Avaliação radiográfica Avaliação com ressonância magnética * História Queixa Dor / Deformidade Alteração neurológica Época de aparecimento Quem observou à deformidade - Médico/professor curva menor - Paciente ou familiares curva importante História do parto e DNPM História familiar de deformidade * Exame Físico * Exame Físico * Exame Físico * Exame Físico * Avaliação clínica da maturidade Sinais de Tanner: 5 estadios baseado nos caracteres sexuais secundários (pilificação e amadurecimento dos genitais e mama) * Exame Radiográfico Rx AP+P (ortostático) * Avaliação Radiográfica 45º L1 T4 * Escoliose idiopática do adolescente Exame Radiográfico Valor angular- método de Cobb * Exame radiográfico Rx em inclinação lateral D/E- supino avaliação da flexibilidade * Avaliação Radiográfica 18º L1 T4 * Exame radiográfico Grau de maturidade esquelética - Risser * Ressonância Magnética Escoliose infantil e juvenil Curvas atípicas / progressivas Alteração neurológica * Ressonância Magnética Diastematomielia * Ressonância Magnética SERINGOMIELIA * Escoliose idiopática infantil CLASSICAMENTE DESCRITA COMO UMA CURVATURA LATERAL DA COLUNA QUE É ESTRUTURAL E TEM INÍCIO EM PACIENTES COM MENOS DE 3 ANOS DE IDADE. * Escoliose idiopática infantil Tipos RESOLUTIVA – 85% PROGRESSIVA – 15% * Escoliose idiopática juvenil A escoliose idiopática juvenil é definida pela detecção de deformidade escoliótica em pacientes entre 4 e 10 anos de idade e representa 12 a 21% dos pacientes com escoliose idiopática. * Escoliose idiopática juvenil História Natural 70% Progressivas 59 pacientes 42 progressivas 16 tratamento cirúrgico Tolo & Gillespie,1978 * Escoliose Idiopática do Adolescente A escoliose idiopática do adolescente é uma curvatura lateral e estrutural da coluna evidente no período juvenil tardio ou adolescente em indíviduos normais. * Padrões de curvas Curva cervicotorácica Curva torácica Curva toracolombar Curva lombar Curva torácica e lombar combinadas Curva torácica dupla Ponseti e Friedman, 1950 * TRATAMENTO Observação Órteses Cirurgia * TRATAMENTO Observação: <25º Cobb Rx a cada 6 meses * TRATAMENTO Órteses: Entre 25º e 40º Cobb Risser 0-1-2 Curvas flexíveis ( >40%) * TRATAMENTO Colete de Milwaukee Curvas Torácicas Duplas Curvas Torácicas Duplas Curvas Torácica e Lombar * TRATAMENTO ORTÓTICO COLETE DE MILWAUKEE * TRATAMENTO Colete TLSO Curvas toracolombares Curvas lombares * TRATAMENTO ORTÓTICO COLETE TLSO * > 40º Cobb Meninas: Risser 0 ou 1 Meninos: Risser 2 ou 3 > 50º Cobb Pacientes esqueleticamente maduros TRATAMENTO CIRÚRGICO Indicação * TRATAMENTO CIRÚRGICO Seleção dos Níveis de Fusão Posterior Considerações: Zona estável de Harrington Vértebra estável Classificação de King * Zona Estável de Harrington * Vértebra Estável * CLASSIFICAÇÃO DE KING Padrão de curvas: Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IV Tipo V * CLASSIFICAÇÃO DE KING Tipo I Curva em formato de S, nas quais ambas curvas torácica e lombar atravessam a linha média. Curva lombar é maior que a torácica. Curva lombar é menos flexível que a torácica quando a curva torácica é maior que a curva lombar. * CLASSIFICAÇÃO DE KING Tipo II Curva com formato de S,com ambas curvas torácica e lombar atravessando a linha média. Curva torácica igual ou maior do que a curva lombar. Curva lombar mais flexível do que a curva torácica. * CLASSIFICAÇÃO DE KING Tipo III Curva torácica onde a curva lombar não atravessa a linha média. * CLASSIFICAÇÃO DE KING Tipo IV Curva torácica longa,nas quais L4 angula dentro da curva torácica. * CLASSIFICAÇÃO DE KING Tipo V Curva torácica dupla com T1 angulado dentro da convexidade da curva torácica superior. Curva torácica superior estrutural na angulação lateral. * TRATAMENTO CIRÚRGICO Artrodese posterior com instrumentação Artrodese anterior e posterior com instrumentação Artrodese e instrumentação anterior * TRATAMENTO CIRÚRGICO Artrodese e instrumentação posterior Haste de Harrington Haste de Luque Harrington-Luque Hartshill Sistema de Cotrel-Dubousset * TRATAMENTO CIRÚRGICO HASTE DE HARRINGTON * TRATAMENTO CIRÚRGICO HASTE DE HARSTHILL * TRATAMENTO CIRÚRGICO LUQUE e HARRINGTON-LUQUE * TRATAMENTO CIRÚRGICO HARRINGTON-LUQUE * TRATAMENTO CIRÚRGICO SISTEMA DE COTREL-DUBOUSSET * TRATAMENTO CIRÚRGICO SISTEMA DE COTREL-DUBOUSSET * TRATAMENTO CIRÚRGICO Artrodese anterior e posterior com instrumentação Toracoscopia Toracotomia + Instrumentação Posterior * MÉTODO CIRÚRGICO Potencial Evocado Somato Sensitivo e Motor Captação do PESS PEM (Estimulação) Terra * MÉTODO CIRÚRGICO Potencial Evocado Somato Sensitivo e Motor Captação tibial anterior (P.E.M.) Estímulo nervo tibial (P.E.S.S.) Captação abdutor do hálux (P.E.M.) * ANESTESIA : Entubação seletiva MÉTODO CIRÚRGICO * MÉTODO CIRÚRGICO Videotoracoscopia * MÉTODO CIRÚRGICO Videotoracoscopia * MÉTODO CIRÚRGICO Videotoracoscopia * MÉTODO CIRÚRGICO Videotoracoscopia * Tração halo-femoral Tração de Cotrel Gesso de Risser Osteotomias Discectomias Correção pré - operatória * TRATAMENTO CIRÚRGICO Pré-operatório * TRATAMENTO CIRÚRGICO Pré-operatório 70º 63º * TRATAMENTO CIRÚRGICO Pré-operatório - inclinações 58º 25º * TRATAMENTO CIRÚRGICO Intra-operatório * TRATAMENTO CIRÚRGICO Pós-operatório 31º 34º * TRATAMENTO CIRÚRGICO Pós-operatório * TRATAMENTO CIRÚRGICO Artrodese e instrumentação anterior Dwyer Zielke * COMPLICAÇÕES Descompensação da coluna Déficit neurológico Proeminência costal Infecção Perda sanguínea excessiva Retirada do implante / Quebra do material Pseudoartrose * CASO CLÍNICO * I.D.: I.F.S.S., 13 anos 2 meses, feminina, natural e procedente de Santo André, estudante Q.D.: deformidade na coluna vertebral há 1 ano e 2 meses H.P.M.A.: paciente notou há 1 ano e 2 meses enquanto se trocava uma diferença de altura dos ombros, e há 10 meses a deformidade foi notada pelos colegas de colégio, evoluindo com giba costal. * I.S.D.A.: n.d.n. A.P.: n.d.n. A.F.: n.d.n. * * * EXAME FÍSICO Ombro direito elevado Escápula direita elevada e saliente Triângulo do talhe + Teste de Adams + Giba costal3,5cm Escoliose torácica direita descompensada * * 700 T12 T5 * T12 500 ILD 4 T5 60 * * * * * * * * 280 T5 T12 * * * 160 * * * 700 T12 T5 160 * * * * * * * * *
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