Buscar

Conceitos de Id

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Conceitos de Id, Ego e Superego
O Id, o Ego e o Superego são conceitos usados pelo estudo da psicanálise como forma de explicar o funcionamento da mente humana, levando em conta os aspectos consciente e inconscientes, defende a ideia de que cada uma dessas estruturas representa uma condição psíquica que nos move a buscar interesses, entrando em conflito entre si. Se trata de uma “luta” de forças que regem nossa forma de agir e pensar. Os três conceitos englobam a teoria de que, segundo Freud, os processos mentais são definidos pela existência desse conflito. Segundo o pai da Psicanalise as três entidades explicam a personalidade dos individuo conforme vão se relacionado. 
Começaremos pelo componente nato a todos os individuo, aquele que nos acompanha desde o nascimento, o ID. Ele corresponde aos nossos desejos, vontade e pulsões mais primitivas, formado principalmente pelos instintos e desejos ligados ao prazer. Em suma o ID é regido pelo princípio do prazer. 
Os impulsos do ID englobam nossa necessidade básicas reprimidas, como por exemplo, o instinto sexual, como citado acima. Os impulsos do ID se dão de maneira inconsciente, ou seja, indivíduo não tem consciência desses instintos, devido a repressão dos mesmos. Essa repressão pode ocorrer devido ao meio social em que o indivíduo está inserido, pelo fato de determinada necessidade, desejo ou impulso não ser aceito socialmente, moralmente ou ir contra os valores da sociedade e propriamente do indivíduo eles são reprimidos. É ai que entra a segunda entidade da teoria de Freud: o Ego. 
“Podemos dizer que o Ego é a parte do ID que foi modificada pela influência do mundo externo” (The Ego and the Id 1927 Londres, Hogarth Press e Instituto de Psicanálise, pag 27 .Trad. de Joan Riviere.). Ou seja o Ego surge a partir da interação do indivíduo com a sua realidade, adequando os seus instintos e desejos primitivos (ID) ao ambiente e sociedade em que está inserido. É através do Ego que começamos a pensar sobre a consequência daquilo que fazemos ou os problemas que nossas ações podem nos causar. Sendo assim o Ego é responsável por manter esse equilíbrio, procurando controlar e regular os impulsos do ID. É através desse equilíbrio proporcionado pelo Ego que somo capazes de tomar decisões sem nos basearmos nos nossos instintos. 
“...O ego procura aplicar a influência do mundo externo ao id e às tendências deste, e esforça-se por substituir o princípio de prazer, que reina irrestritamente no id, pelo princípio de realidade. Para o ego, a percepção desempenha o papel que no id cabe ao instinto. O ego representa o que pode ser chamado de razão e senso comum, em contraste com o id, que contém as paixões.” (The Ego and the Id 1927 Londres, Hogarth Press e Instituto de Psicanálise, 88 págs. Trad. de Joan Riviere.)
Já o Superego se desenvolve a partir do Ego e se encontra no âmbito da moral, representa os valores morais e culturais do indivíduo, ele atua como uma espécie de conselheiro do Ego a respeito do que é moralmente aceito ou não, de acordo com os princípios que foram adquiridos pela a pessoa ao longo da sua vida e do resultado da socialização do indivíduo. Sendo assim o Superego começa a se desenvolver conforme o indivíduo começa a participar ativamente da sociedade, na escola por exemplo, onde se inicia as relações sócias mais intensificadas.
Em resumo os três conceitos tratados fazem parte da psique humana e são respectivamente (Id, Ego e Superego) representantes da impulsividade, racionalidade e moralidade. 
Segundo Freud essas estruturas existem em todas as pessoas, cada uma a sua própria maneira e são fundamentais para o processo mental. Porem acreditava também que essa constante luta entre as três estruturas é geradora de estresse e sofrimento, por muitas vezes sendo causadoras de psicopatologias.

Outros materiais