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DIREITO ADMINISTRATIVO

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DIREITO ADMINISTRATIVO
Introdução ao Direito
Prof.ª M.sc. Gabriela de Cássia Moreira Abreu
SERVIDOR PÚBLICO
É integrante da administração pública.
Sujeito às regras constitucionais (arts. 37 a 43 da CF).
Art. 37, CRFB/88: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...).
DIVISÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
União, Estados, DF e Municípios.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
Autarquias (INSS), Fundações Públicas (Fund. Oswaldo Cruz), Agências Reguladoras (ANTT) e Executivas (Inmetro), Empresas Públicas (CEF) e Sociedades de Economia Mista (BB), Concessionárias (Rodonorte) e permissionárias de serviço público (Viação Campos Gerais).
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
L - LEGALIDADE
I - IMPESSOALIDADE
M - MORALIDADE
P - PUBLICIDADE
E - EFICIÊNCIA
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
OBEDIÊNCIA À LEI
Prevê que o administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum e deles não podendo se afastar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se à responsabilização disciplinar, civil e criminal, conforme o caso.
Na sua concepção originária esse princípio vinculou-se à separação de poderes e ao conjunto de ideias que historicamente significaram oposição às práticas do período absolutista.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
LEGALIDADE RESTRITA OU STRICTU SENSU
A legalidade cria um sentido de garantia, certeza jurídica e limitação do poder.
O administrador só pode fazer o que é previsto e permitido pela lei, uma vez que administrar é prover aos interesses públicos, assim caracterizados em lei, fazendo-o na conformidade dos meios e formas nela estabelecidos ou particularizados segundo suas disposições.
Contraponto:
O particular (administrado) poderá fazer tudo o que a lei não proíbe (legalidade extensiva ou “lato sensu”).
Art. 5º, II, da CF: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
A Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas. Nem favoritismo nem perseguições são toleráveis. (Celso Antônio Bandeira de Mello)
É a consagração da igualdade entre as pessoas e o reconhecimento das desigualdades, quando necessário.
Art. 5º, caput, CF: “todos são iguais perante a lei”
Busca-se impedir que fatores pessoais, subjetivos sejam os verdadeiros motivadores das atividades praticadas na administração pública.
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
Os atos praticados pelos agentes públicos deverão ser imputados à Administração, ou seja, as realizações governamentais não são do funcionário ou da autoridade, mas da entidade pública.
Art. 37, § 1° da CF/88 veda o uso de símbolos ou imagens que de alguma forma possam identificar o administrador público na prática dos atos administrativos.
Exemplos: ordem de precatórios; concursos; licitações
PRINCÍPIO DA MORALIDADE
“Administração e seus agentes têm de atuar na conformidade de princípios éticos.”
Abrangem: lealdade, boa-fé, probidade, honestidade.
Estes conceitos são trazidos para a Administração pública exatamente como se espera sua interpretação frente à sociedade.
Exemplos de imoralidade na Administração Pública: uso de bens/servidores no interesse particular; atos que causem prejuízo ao erário – exemplo: contratação de bens ou serviços por valor superior ao do mercado; enriquecimento ilícito; fraude em concursos; corrupção; nepotismo.
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Dever atribuído à administração pública de manter plena transparência de todos os seus comportamentos, inclusive de fornecer informações que possua (em seu banco de dados, por exemplo).
Art. 5º, XXXIII, CF:
“Todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade.”
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
EXCEÇÕES:
O princípio da publicidade não é absoluto. Certos atos devem permanecer em sigilo para:
1. preservar a intimidade, a imagem, a honra, das pessoas (ex. divórcio, alimentos, adoção).
2. segurança da sociedade ou do Estado (operações estratégicas das forças armadas, atos de defesa do território nacional, etc... – Lei 12.527/2011)
3. Inquérito Policial (atos de investigação)
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Editais de licitação, contratos, etc...
Publicação em diários oficiais
Certidão negativa
Editais de concurso público
Orçamento público
Portal da transparência
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
Inserido na CF pela EC nº 19/98 - Reforma Administrativa.
A atividade administrativa deve ser célere, organizada e com qualidade.
A eficiência deve contrapor-se à lentidão, ao descaso, à negligência, à omissão.
Exemplo: O Plano Nacional de Saúde estabelece como principal objetivo da Saúde Pública no Brasil:
“Promover o cumprimento do direito constitucional à saúde, visando a redução do risco de agravos e o acesso universal e igualitário às ações para a sua promoção, proteção e recuperação, assegurando a eqüidade na atenção, aprimorando os mecanismos de financiamento, diminuindo as desigualdades regionais e provendo serviços de qualidade, oportunos e humanizados”.
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
EXEMPLOS:
Economia de despesas em geral (energia elétrica, recursos materiais,
telefones, etc).
Atendimento ao cidadão na medida exata de suas necessidades (aquilo que ele precisa).
Com qualidade (o que ele precisa, feito da melhor forma).
Oportunamente (o que ele precisa, da melhor forma, e em tempo hábil a atender aos anseios da população).

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