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* * TECTÔNICA DE BACIAS SEDIMENTARES Autores: Raymond V. Ingersoll & Cathy J. Busby Tradutor: Léo Afraneo Hartmann – Professor Titular, Regente de Geotectônica Departamento de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul Tradução livre do Capítulo 1 (págs. 1-51) do livro: Busby, C.J. & Ingersoll, R.V. (eds.) 1995. Tectonics of sedimentary basins. Blackwell Science, London, 579 p. * * Desenho do CD do Condie * * CAPÍTULO 1 Introdução Este capítulo tem três objetivos. Primeiro, serve como uma revisão da tectônica de bacias sedimentares. Segundo, complementa os doze capítulos do livro. Terceiro, destaca as controvérsias e/ou divergências presentes nesses doze capítulos. Os avanços incluem a própria tectônica de placas (e.g., Cox & Hart, 1986) e uma revolução no nosso entendimento de sistemas deposicionais modernos, levando ao avanço nos modelos deposicionais atualísticos Ocorreu o desenvolvimento de modelos petrológicos atualísticos que relacionam a composição de sedimentos, principalmente areia e arenito, a ambientes de tectônica de placas . Como o refinamento dos métodos crono-estratigráficos, a análise da subsidência, a investigação micro-analítica da história termal, o paleomagnetismo, a paleoclimatologia. Teoria, observação e experimentação. Escala microscópica até a escala continental. * * A nossa Tabela 1 relaciona 26 tipos de bacia, porque nós percebemos durante a edição deste livro que algumas bacias não se encaixavam na classificação, e mesmo algumas bacias comuns necessitavam de classificação àparte. Nós não nos desculpamos por “criar mais alguns tipos de bacias”. Isso foi feito pela tectônica de placas; nós só estamos tentanto classificar e portanto entender melhor as bacias sedimentares do mundo. * * Tabela 1. Classificação de bacias (modificado a partir de Dickinson, 1974b, 1976a, e Ingersoll, 1988b) CLASSIFICAÇÃO DE BACIAS Busby & Ingersoll, Capítulo 1. * * Tabela 1. Classificação de bacias * * Tabela 1. Classificação de bacias * * Tabela 1. Classificação de bacias * * Tabela 1. Classificação de bacias * * Tabela 2. Exemplos antigos e modernos de tipos de bacias. Tabela 2. Exemplos antigos e modernos de tipos de bacias. * * Tabela 2. Exemplos antigos e modernos de tipos de bacias. * * Tabela 3. Mecanismos de subsidência. * * Figura 1. Mecanismos de subsidência sugeridos para todos os tipos de bacias sedimentares. * * Figura 2. Tempos de vida típicos de bacias sedimentares versus seu potencial de preservação pós-sedimentar. “Potencial de preservação” refere-se ao intervalo de tempo médio em que as bacias não serão soerguidas e erodidas, ou destruídas tectonicamente durante e após a sedimentação. O preenchimento sedimentar ou vulcânico pode ser preservado na forma de complexos de acresção durante e após a destruição da bacia (isso é verdadeiro de todas as camadas depositadas em crosta oceânica). As bacias com asterisco (margens continentais intra-placa são “preservadas” no sentido de reterem seu embasamento, mas tem boa chance de serem subacrecionadas abaixo ou dentro de cinturões de sutura. São, portanto, de difícil identificação no registro antigo de tais ambientes. * *
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