Buscar

PROCESSO CIVIL I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROCESSO CIVIL I - D
FONTES DO PROCESSO CIVIL
Fontes imediatas ou próprias: leis, costumes e princípios; 
Fontes mediatas ou impróprias: doutrina, jurisprudência;
PRINCÍPIOS
Devido processo Legal: o processo deverá obedecer às normas estipuladas em lei, assim assegurando o exercício de direito de acesso ao PJ. 
Livre acesso à justiça: assegura o direito à proteção judicial a todos. O judiciário deve apreciar todos os pedidos que lhe forem formulados; 
Isonomia ou Igualdade das partes: tratamento igualitário entre os litigantes, pois “todos são iguais perante a lei’’.
Contraditório: ciência bilateral dos atos e termos processuais e a possibilidade de contrariá-los com alegação e prova.
Ampla Defesa: direito de alegar e provar o que alega, e tem o direito de não se defender. Optando pela defesa, o faz com plena liberdade, produzindo as provas da maneira mais ampla possíveis, dentro da lei. 
Inadmissão da Prova Ilícita: Não se admite provas ilícitas, a não ser que sejam obtidas por meio judicial (grampo telefônico). E dependendo do caso o juiz decidirá se a aceita ou não.
Publicidade dos Atos Processuais: mecanismo de controle das decisões, pois a sociedade tem o direito de conhecer o processo para fiscalizar as ações dos juízes e tribunais. 
Restringe-se quando exigir o interesse publico e nas causas que dizem respeito a filiação, separação, alimentos e guarda de menores; e quando a integridade física ou moral de uma das partes for ameaçada; 
Juiz Natural: é aquele cuja competência é apurada de acordo com as regras da lei, evitando o favorecimento de alguma das partes.
Motivação das Decisões Judiciais: todos os julgamentos do judiciário terão de ser fundamentados, sob pena de nulidade (indispensável para a fiscalização) – art. 93, IX, CF.
Duplo Grau de Jurisdição: toda sentença ou decisão judicial está sujeita a um reexame por instância superior, visando prevenir decisões injustas ou até erros.
Duração Razoável do Processo: dirigido aos legisladores, administração e juízes os quais devem encaminhar para que o processo tenha uma solução mais rápida. Relativa a duração do processo, a média é de 3 anos; 
Imparcialidade do Juiz: o juiz não deve ter interesse pessoal nem financeiro no litígio em que julgar. De ofício poderá declarar-se suspeito (amigo, sócio), ou impedido (familiar de uma das partes); 
Impulso Oficial: o processo apenas começa por iniciativa da parte, e se desenvolve por impulso oficial, onde o juiz conduz o processo até sua extinção independentemente da vontade das partes.
Preclusão art. 473 CPC: perda da faculdade de operar um ato processual, as decisões não suscitadas no prazo legal ou as já suscitadas e apreciadas, não poderão ser reapreciadas; 
Temporal: se um ato não for praticado no ato previsto, não poderá mais ser praticado.
Lógica: impede a pratica de um ato incompatível com outro já realizado.
Consumativa: impede a pratica de um ato já exercitado e consumado.
Prejuízo: não há ato nulo sem prejuízo. O ato nulo que não prejudicar a parte, não se repetirá, nem se lhe suprirá a falta – art. 249, CPC.
Ônus da Prova: compete ao autor a prova do fato constitutivo do direito e ao réu a prova do fato extintivo ou modificativo do direito. 
Boa-Fé Processual: todos os sujeitos do processo devem manter uma conduta ética adequada, de acordo com os deveres de verdade, moralidade e probidade em todas as fases do procedimento. Em caso de violação, possibilita a aplicação de litigância de má-fé.
 Adstrição do Juiz ao Pedido da Parte: o Juiz deve julgar nos limites do pedido feito na petição inicial. Não podendo ser nem mais (ultra petita), nem menos (citra petita) e nem fora (extra petita). 
Princípio da Sucumbência: quem vai a juízo desassistido do direito (vencido no sentido amplo), responde tanto pelas custas processuais quanto pelos honorários advocatícios daquele que for merecedor da tutela (vencedor em sentido amplo).
Honorários de Sucumbência: art. 20 CPC;
Sentença ilíquida: quando o valor de um dano não pode ser determinado. Só após o trânsito em julgado é que o valor será determinado;
JURISDIÇÃO
O poder e dever do Estado em solucionar os conflitos, invocando-os para si.
A jurisdição é provocada mediante o direito e ação e será exercida por meio do complexo de atos que é o processo.
Ação Jurisdição Processo
aciona através
FORMAS DE COMPOSIÇÃO DE LITIGIOS
Autocomposição: acordo entre as partes; 
Juízo arbitral: chama-se arbitro a terceira pessoa de confiança das pessoas, chamada para solucionar os conflitos, amigavelmente e imparcialmente do litígio. Não precisa de um advogado. A decisão vincula as partes, obrigando-as. Se estas não cumprirem com o acordado, ambas podem buscar via judicial.
Autotutela: solução de litigio pela imposição da vontade de um dos interessados sobre a vontade do outro. Vedada pelo nosso ordenamento.
Mediação: um terceiro que ouvirá as partes e oferecerá diferentes abordagens e enfoques para o problema, conduzindo-os, fazendo com que estas entrem em acordo. Não precisa ser advogado. 
Tutela jurisdicional: Onde o juiz incumbido do poder do Estado substitui as vontades das partes, para solucionar os conflitos entre estas. 
PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DA JURISDIÇÃO
Principio da investidura: é o ato ou procedimento legal que vincula todo agente público ao Estado, assim os atos processuais praticados por quem não é investido legitimamente são nulos de pleno direito. “Juiz investido de dizer o direito”.
Principio da inafastabilidade: onde o Juiz não pode deixar de sentenciar, mesmo que não encontre uma lei para basear sua decisão, devendo então se basear nos princípios, analogia e os princípios gerais do direito.
Princípio da indelegabilidade da jurisdição: O juiz exerce pessoalmente a função jurisdicional por delegação do Estado e não pode delegá-la a outro.
Princípio da aderência da jurisdição ao território: os juízes exercem jurisdição nos limites territorial que lhes é traçada pelas leis de organização judiciária. 
Por exemplo: o STF tem jurisdição sobre todo o país. O mesmo se dá, nos limites da sua competência, como STJ . O TJE sobre o território de cada Estado, que por sua vez, se divide em circunscrições – comarcas, distritos -, em cada uma delas exercendo jurisdição os respectivos juízes, ou juiz, desde que legitimamente investidos.
Princípio da inércia: a jurisdição é inerte, mas nem por isso deve ser inócua. Ou seja, a jurisdição necessita da ação para dar início a sua movimentação, mas depois disso movimenta-se por impulso oficial.
ESPÉCIES DE JURISDIÇÃO 
 Pelo critério que a exerce 
Especial: Trata-se de uma divisão doutrinária estabelecida segundo regras de competência presentes na constituição federal. Exemplo: Justiça Militar, Justiça Eleitoral, Justiça do Trabalho etc. 
Comum: Também dividida doutrinariamente de acordo com regras constitucionais de competência. Exemplo: Justiças Estaduais Ordinárias e Justiça Federa
 Pela posição hierárquica
 Superior: Exercidas pelos órgãos aos quais cabem recursos contra as proferidas pelos Juízes inferiores (Tribunais de Justiça). 
Inferior: A jurisdição exercida por juízes que ordinariamente conhecem do processo desde o inicio competência originaria, trata-se da Justiça Estadual. 
Ou ainda:
Penal: Aquela que trata de natureza de lides de natureza penal. É exercida pelos juízes estaduais comuns, pela justiça militar estadual, federal, pela justiça federal e pela justiça eleitoral. 
Civil: Aquela que trata de lides de natureza civil, exercida pela justiça estadual, pela federal e pela eleitoral.
JURISDIÇÃO CONTENCIOSA
A parte busca obter uma determinação judicial que obrigue a parte contrária. Em regra, a sentença sempre favorece uma das partes. Pede-se ao juiz que dê uma decisão, solucionando um conflito de interesses. Contenciosa (com lide, com conflito, etc) 
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
A parte busca uma situação que valha para ela mesma, é possível que a sentença beneficie os interessados. Ainda que hajauma questão conflituosa, não é ela posta diretamente em juízo para apreciação judicial. Voluntária (sem briga, sem lide, sem conflito, separação amigável).
É exercida quando o Estado-juiz se limita a homologar a vontade dos interessados, não havendo interesses litigiosos. Não há contraditório, nem possibilidade de contraditório. Em certos casos, o fato de seguir contraditório transforma-se em contenciosa. 
A sentença não faz coisa julgada, podendo ser modificada, sem prejuízo dos efeitos já produzidos, se ocorrerem circunstâncias supervenientes. Contudo, ocorre a preclusão das questões já decididas.
Classificação dos procedimentos de jurisdição 
Seis espécies: 
Receptícios: A atividade judicial limita-se a registrar, documentar ou comunicar manifestações de vontade. Exemplo: notificações, interpelações e protestos. 
Probatórios: A atividade judicial limita-se à produção de prova. Há controvérsia sobre a produção antecipada de provas, se voluntária ou contenciosa, dependendo do processo principal a que sirva. 
Declaratórios: O magistrado limita-se a declarar a existência ou extinção de uma situação jurídica, como no caso da extinção do usufruto (art. 1.112, VI, do CPC).
Constitutivos: São aqueles em que a criação, modificação ou extinção de uma situação jurídica dependem da concorrência da vontade do juiz, por meio de autorizações, homologações, aprovações, etc. Exemplo: emancipação (art. 1.112,I, do CPC); locação de coisa comum (art. 1.112, IV, do CPC); separação consensual (art. 1.120, do CPC).
Executórios: O juiz é demandado a exercer uma atividade prática que modifica o mundo exterior. Exemplo: administração de coisa comum (art. 1.112, IV, do CPC); arrecadação de bens de ausentes (arts. 1.159, do CPC). 
Tutelares: São aqueles em que a proteção de interesses de determinadas pessoas que se encontram em situação de desamparo, como os incapazes, é confiada diretamente ao Poder Judiciário, que pode instaurar procedimentos ex officio. Exemplo: nomeação ou remoção de tutores/curadores (arts. 1.187 e 1.198 do CPC).
ELEMENTOS DA AÇÃO
Partes: autor e réu; 
Pedido: a providência jurisdicional pretendida com a demanda;
Causa de pedir: conjunto de fatos que o requerente apresenta na petição;
PETIÇÃO INICIAL – art. 282 CPC
REQUISITOS
Juiz ou tribunal destinado; Qualificação das partes; Fatos e fundamentos; Pedido e especificações; Valor da causa; Provas; Requerimento à citação do réu;
CONDIÇÕES DA AÇÃO
Ação, portanto, "é o direito ao exercício da atividade jurisdicional (ou o poder de exigir esse exercício). Mediante o exercício da ação, provoca-se a jurisdição, que, por sua vez, exerce-se através daquele complexo de atos que é o processo".
Possibilidade Jurídica do Pedido: É a ausência de vedação expressa em lei ao pleito formulado pelo autor em sua inicial. 
Interesse de Agir: “existe interesse processual quando a parte tem necessidade de ir a juízo para alcançar a tutela pretendida e, ainda, quando essa tutela jurisdicional pode trazer-lhe alguma utilidade do ponto de vista prático”.
necessidade de se ajuizar uma ação; “Necessidade de o Estado excluir de sua apreciação, desde logo, as demandas que não serão capazes de gerar resultados úteis para o seu ajuizador.” 
adequação compreende a capacidade do provimento judicial solicitado para corrigir a situação de direito material trazida pelo autor; quanto a esse aspecto.
Legitimidade da Parte: analisa-se se as partes (autor e réu) são legítimas. Na dúvida, coloca-se o maior número possível de pessoas na relação jurisdicional; 
Legitimidade subjetiva diz respeito à necessidade de saber sobre quem a tutela jurisdicional produzirá seus efeitos;
Legitimidade Ordinária: em nome próprio pleiteando direito próprio; 
Legitimidade Extraordinária: em nome próprio pleiteando direito alheio; 
Substituto processual: alguém, autorizado por lei, atua em juízo como parte, em nome próprio e no seu interesse, na defesa de pretensão alheia. 
“Art. 3º - Para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e legitimidade.” 
“Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: VI - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;
“Art. 4 - O interesse do autor pode limitar-se à declaração: I- da existência ou inexistência de relação jurídica; II- da autenticidade ou falsidade do documento. Parágrafo único. É admissível a ação declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito”.
 Art. 295. A petição inicial será indeferida: III - quando o autor carecer de interesse processual;
CARENCIA DA AÇÃO: falta de uma ou mais condições da ação, falta de caução ou outra prestação preliminar. Pode ocorrer em três momentos:
Ao despachar a inicial, na fase de saneamento, e no momento de proferir a sentença final.
Esta decretada, o autor sofrerá sucumbência. 
ELEMENTOS DA AÇÃO
Os elementos da ação não se confundem com as condições da ação. Esses servem para identificar a ação, funcionam como uma espécie de carteira de identidade.
(objetivo) Partes: “Art. 282. A petição inicial indicará: II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu; ” – Quem 
(subjetivo) Causa de pedir: é o fato que dá origem ao ingresso da ação. 
Fundamentos de fato: aqueles acontecimentos concretos ocorridos e que ocasionaram a busca da tutela jurisdicional. Sequência lógica e coerente dos fatos 
Fundamentos jurídicos: direito que o autor quer ver aplicado ao caso concreto.
 “Art. 282. A petição inicial indicará: III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; ” – Porque 
(subjetivo) Pedido: - petição inicial
Pedido imediato: expressa o desejo que o autor tem de obter uma sentença (seja condenatória, declaratória ou constitutiva). 
Pedido mediato: representa o próprio bem da vida buscado pelo autor em face do réu (alimentos, posse, propriedade, despejo, indenização)
 “Art. 282. A petição inicial indicará: IV - o pedido, com as suas especificações; ” – O que se pede 
Art. 282. A petição inicial indicará: 
I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida; (indicar o juízo perante o qual formula a pretensão)
II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; (conter a exposição dos fatos e dos fundamentos jurídicos do pedido, que formam a denominada causa de pedir).
IV - o pedido, com as suas especificações; (é aquilo que se pretende com a instauração da demanda e se extrai a partir da interpretação lógico-sistemática do afirmado na petição inicial, recolhendo todos os requerimentos feitos em seu corpo.)
V - o valor da causa; (Toda causa será atribuído um valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediato).
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; (Permite-se que o autor, na inicial, apenas manifeste a intenção (formule protesto) de produzir provas, por todos os meios em direito permitidos).
VII - o requerimento para a citação do réu.
PROCESSO E PROCEDIMENTO
A jurisdição é exercida pelo juiz e por meio do processo. O processo é o instrumento pelo qual o Estado exerce a jurisdição.
Objeto do processo, portanto, é a pretensão do autor;
A finalidade do processo é a de obter a composição da lide, UMA SENTENÇA DE MÉRITO.
Classificação dos processos
Processo de conhecimento: onde o juiz procura conhecer, ouvindo as partes, examinando suas alegações, sopesando provas, e decidindo através de sentença, dando razão a quem tem.
Processo de execução: onde alguém é levado a juízo para solver uma obrigação que tenha sido imposta por lei ou por uma decisão judicial.
Processo Cautelar: onde se busca antecipadamente direito que pode ser ameaçado, devido à demora da sentença. Medidas do juiz que faram com que o processo tenha êxito.
Procedimento é o rito, o caminho trilhado pelos sujeitos do processo, consiste na forma pela qual a lei determina que tais atos sejam encadeados. 
RITO ESPECIAL:Art. 890, CPC - Lei 9.099/95 - Lei 10.259/2001
RITO COMUM: Procedimento Ordinário (art.274) - Procedimento Sumário (art. 275) 
Relação Jurídica Processual: regula o relacionamento entre as partes e um órgão estatal investido da jurisdição e de todo independente da relação jurídica de direito material existente entre os litigantes (autor - juiz – réu);
Atos processuais: Processo é uma série de atos, tendentes a uma provisão do órgão jurisdicional. É o movimento sujeitos da relação processual, em direção e até a sentença. Assim, no processo, as atividades dos sujeitos da relação processual convertem-se em atos; São atos processuais aqueles que têm importância jurídica para a relação processual, isto é, aqueles atos que têm por efeito a constituição, a conservação, o desenvolvimento, a modificação ou cessação da relação processual; 
DOS ATOS DAS PARTES: Podem ser considerados como atos da parte, os atos processuais praticados:
- Pelo Autor;
- Pelo Réu; 
- Pelos Terceiros Intervenientes;
- Pelo Ministério Público;
Atos postulatórios: aqueles mediante os quais as partes trazem suas teses de direito e de fato ao juízo. Exemplos: petição inicial (art. 282), contestação (art.297) e recursos (art. 496).
Atos probatórios: aqueles destinados a trazer aos autos os elementos para convencimento do julgador, visando a demonstração da veracidade dos fatos alegados pelas partes. Exemplos: prova documental (art. 364/399), testemunhal (art. 400/419), pericial (art.420/439),... 
Atos de disposição: os que visam à facilitação da composição de litígios. Por esses atos as partes dispõem no feito não só de suas faculdades processuais, mas também dos direitos materiais que entendam possuir.
DOS ATOS DO JUIZ: Art. 162. Os atos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. 
§ 1o Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei. 
§ 2o Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente. 
§ 3o São despachos todos os demais atos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte, a cujo respeito à lei não estabelece outra forma. 
§ 4o Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessários.
 Art. 163. Recebe a denominação de acórdão o julgamento proferido pelos tribunais. 
 Art. 165. As sentenças e acórdãos serão proferidos com observância do disposto no art. 458; as demais decisões serão fundamentadas, ainda que de modo conciso.
Processo eletrônico: Atos e termos processuais serão praticados por meio eletrônico, bem assim a tramitação e controle de tramitação dos processos, a comunicação dos atos e a transmissão de peças processuais, garantida essa atividade pela infraestrutura de chaves públicas postas à disposição pela Administração para regulamentar e autenticar o documento eletrônico e garantir a realização de transações eletrônicas seguras. 
Diário eletrônico: Data da publicação considera-se o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilidade das informações referentes aos atos judiciais e administrativos do Diário de Justiça eletrônico. Inteligência da Lei. 11.419/06:
RESPOSTA DO RÉU
Art. 319 CPC – Revelia: ocorre quando o réu não faz a contestação ou a faz fora do prazo; Se houver justificativa, dá-se novo prazo para a contestação. Se os autos do processo estiverem de posse do autor, por exemplo. Se houver mais do que um réu e um contestar, contesta por todos – art. 320, I, CPC; Enquanto um réu não for citado, o prazo não conta. Só começa a contar depois de todos estarem citados – art. 241, II, CPC; 
Regra geral para a contestação – art. 300, CPC: o réu deverá alegar toda a matéria de defesa e indicar dispositivos constitucionais se quiser que sua ação vá adiante (TJ, STJ, STF); Deve-se sempre especificar as provas que pretende produzir; Deve-se impugnar todos os pedidos dos autos, ou estará, automaticamente, concordando com o autor; 
Pedido subsidiário do réu: se o autor pede 20 salários mínimos, o réu poderá, subsidiariamente, solicitar que, caso o juiz o considere culpado, que não passe de 5 salários mínimos; A contestação não poderá ser emendada; Se, na pluralidade de réus, ambos tiverem o mesmo advogado, o prazo de contestação é 15 dias. Se tiverem advogados diferentes, o prazo é o dobro – art. 191 CPC;
Invoca-se preliminar na contestação nas hipóteses do art. 301, CPC: vícios processuais. Havendo uma dessas hipóteses, extingue-se o processo, sem julgamento do mérito: 
Nulidade ou inexistência da citação: quando o réu não é citado, ou se a citação foi feita a outra pessoa;
Incompetência absoluta: questão trabalhista na comarca de T.P.; 
Inépcia da Petição Inicial: quando não tiver os requisitos do art. 282, não obedecer as condições da ação e nos casos previstos no art. 295, Ú, CPC; 
Perempção: na quarta tentativa de entrar com uma ação que já foi extinta nas três primeiras vezes sem julgar o mérito processual; 
Litispendência: quando há 2 ações com as mesmas partes e causa de pedir; Coisa julgada: se, nas lides pendentes, uma delas não transitou em julgado; 
Conexão: quando uma das partes envolvidas entra com uma ação em T.P. e outra em F.W. Mesmas partes e causa de pedir. Ocorre a junção das 2 numa só ação;
Incapacidade de parte, defeito na representação ou falta de autorização: neste caso, o juiz estipulará um prazo para que o problema seja resolvido; 
Convenção de arbitragem: quando as partes já definiram um árbitro para julgar. Deverá ser solicitado, pois o juiz não o faz de ofício; 
Reconvenção: quando o réu ‘’contra-ataca’’, alegando que a vítima é ele, através de uma petição inicial. Deverá ser apresentada no mesmo ato da contestação (ou mesmo dia), desde que esteja no prazo – art. 299, CPC;
Exceção: contesta a suspeição, competência; Incidentes processuais: impugnação da AJG, valor da causa, reconvenção e exceção;

Outros materiais