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Trabalho Geografia Conflitos

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EE Levi Carneiro
Felipe da Silva Oliveira
Geografia dos Conflitos
São Paulo
2019
EUROPA
IRA e ETA são dois grupos terroristas europeus que reivindicam o domínio de diferentes territórios do continente. Trataremos abaixo sobre cada um deles.
IRA
Mapa da região
Localização geográfica
A Irlanda, situada a oeste da Grã-Bretanha, é uma ilha relativamente extensa para os padrões europeus (84.200 km2, enquanto a Grã-Bretanha possui 244.200 km2). Seus antigos habitantes eram de etnia celta como os gauleses (habitantes da Gália – França atual), os bretões (habitantes da Britânia – atual Inglaterra), os galeses (habitantes do País de Gales) e os escoceses. Em 1956, surgiu na Irlanda do Norte o IRA (Irish Republican Army ou Exército Republicano Irlandês) – organização terrorista cujo objetivo é promover a anexação da Irlanda do Norte ao Eire (seu nome céltico original); conhecida também por República do Norte.
Causa dos Conflitos
O Exército Republicano Irlandês, mais conhecido como IRA é um grupo paramilitar católico que intenciona que a Irlanda do Norte se separe do Reino Unido e seja reanexada à República da Irlanda. Os conflitos na região do norte da Irlanda se dão desde o século XII, quando o rei da Inglaterra Henrique II conquistou a ilha da Irlanda. Assim, o Estado que era oficialmente católico passou a ser dominado pelos ingleses, cuja maior parte da população é protestante.
Todo o contexto conflituoso se agravou ainda mais quando foi instalada uma política de colonização na qual as terras da população católica foram distribuídas aos protestantes, em especial, no território do norte da Irlanda. Além de terem suas terras confiscadas, a população católica era discriminada pelos protestantes e submetida a leis de segregação, sendo, por exemplo, obrigada a viver nos bairros mais precários da região, que são separados por muros e arames farpados.
A divisão territorial da Irlanda e a desigualdade religiosa foram causas de inúmeros conflitos na região. A minoria católica reivindicava a reunificação e a independência do país, enquanto a maioria protestante lutava para que a região permanecesse sob o domínio da coroa inglesa.
ETA
Mapa da região
Localização geográfica
Situada no continente Europeu, Comunidade Autónoma do País é uma das 17 comunidades autônomas da Espanha e tem nacionalidade histórica reconhecida pela Constituição Espanhola. Está situada no nordeste da Espanha e sudoeste da França.
Causa dos Conflitos
Mais conhecida como ETA (em basca, Euzkadi Ta Azkatasuna), a organização Pátria Basca e Liberdade é um grupo separatista que defende a criação de um Estado basco independente. O País Basco é uma região que abrange uma parte da Navarra, situada no extremo norte da Espanha, e a região que foi nomeada pelo grupo como Euskadi, situada no extremo norte da França.
O grupo foi criado em 1959 por membros do partido nacionalista Basco. O lema do ETA é Bietan jarrai, que quer dizer “seguir nas duas”, em outras palavras, usar de medidas políticas e militares para lutar pela independência da região basca. O ETA também protestava contra a ditadura do general Francisco Franco, da Espanha, que proibia qualquer demonstração de nacionalismo basco. Inicialmente, a ideia central do ETA era propagar os princípios e a cultura do povo basco como meio de alcançar seus objetivos. Entretanto, durante a ditadura franquista, o grupo foi coagido e impedido de manifestar seus ideais políticos, o que o fez optar pela luta armada. Dessa forma, o ETA passou a ser considerado como um grupo terrorista.
A partir de 1975, com a morte do ditador Franco, as demandas bascas passaram a ser tratadas com um pouco mais de liberdade, e quatro anos depois, a Constituição espanhola declarou a região como uma província autônoma, com parlamento, polícia e governo próprio. Ainda assim, o ETA continuou lançando mão de ofensivas armadas, pois exigiam a total independência do País Basco, com a criação do seu Estado. Então, continuaram a provocar atentados que levaram mais de 800 pessoas à morte durante décadas de confrontos. Apenas no fim da década de 1990, o ETA teve que admitir um cessar-fogo, sendo forçado por diversos protestos populares contra o terrorismo. Em outubro de 2011, o grupo já enfraquecido anunciou o encerramento definitivo de todas as suas ações militares.
ASIA
CURDISTÃO
Mapa da região
Localização geográfica
O povo curdo (Kurd, em língua curda) é uma etnia de origem iraniana, nativa do oriente médio, que conta atualmente com uma população de cerca de 20 a 36 milhões de pessoas. Situado no continente Asiático, O Curdistão iraquiano, conhecido localmente como Região do Curdistão ou Curdistão do Sul é uma região federal autônoma do Iraque. Faz fronteira com o Irã a leste, a Turquia a norte, a Síria a oeste e com o resto do Iraque ao sul. A área onde originalmente vivem encontra-se dividida entre quatro países, Turquia, Iraque, Irã e Síria e recebe o nome de Curdistão, com uma área de cerca de 300 mil km².
Causa dos Conflitos
Acredita-se que os curdos tenham uma origem multirracial, incluindo-se em sua composição povos como os medos, armênios, persas e turcos. Conquistam a cidade de Nínive em 612 a.C. e em 550 a.C. são por conquistados pelos persas. No século VII de nossa era, os curdos convertem-se em sua maioria ao islamismo, e seus primeiros principados se formam no século X. Apesar de nunca constituírem um estado independente, mas desfrutaram de relativa autonomia até 1639. Neste ano o Curdistão é repartido entre os impérios Persa (Irã) e Otomano (Turquia).
A partir daí sucessivos arranjos foram realizados em território curdo de acordo com as disputas políticas internacionais. Após a Primeira Guerra Mundial, com o desmembramento do Império Otomano, parte do Curdistão foi integrada ao Iraque e a outra continuou parte da Turquia. Em 1924, com o novo regime turco, a língua, a cultura e as instituições curdas são suprimidas, tendo em vista o seu aniquilamento como cultura e etnia diferenciada. Durante a Segunda Guerra os curdos sob domínio do Irã empreendem uma luta armada pela sua independência, e chegam a criar a efêmera República de Mahabad, em 1946, estado reconhecido pela União Soviética, mas logo revertido ao domínio iraniano. Desde então, movimentos separatistas curdos são constantemente reprimidos com violência nos quatro países que ocupam o território do Curdistão. Atualmente, a liderança mais famosa entre tal povo é Abdullah, Ocalan, líder do Partido Trabalhista do Curdistão, que cumpre uma pena de prisão perpétua na Turquia.
SÍRIA
Mapa da região
Localização geográfica
A Síria, convencionalmente denominada República Árabe da Síria, é uma nação localizada no Oriente Médio, mais especificamente no Sudoeste da Ásia. Damasco é sua cidade mais importante e a capital do país, enquanto Alepo é o segundo município mais significativo. Ela tem fronteiras demarcadas com o Líbano e o Mar Mediterrâneo a oeste, a Jordânia no Sul, Israel a sudoeste, Iraque no Leste e Turquia ao norte. 
Em tempos ancestrais, a Síria ocupava todo o espaço conhecido como Levante, vasta região do Oriente Médio, situada ao sul dos Montes Taurus. Hoje ela engloba os territórios que em dias antigos dava lugar a grandes reinados e impérios.
Causa dos Conflitos
A Guerra na Síria começou em 2011, dentro do contexto da Primavera Árabe quando houve uma série de protestos contra o governo de Bashar al-Assad (1965). A guerra afetou em cheio a população civil estimada em mais de 24 milhões de pessoas nos primeiros cinco anos e ainda não terminou. A Guerra na Síria foi deflagrada quando um grupo de cidadãos se indignou com as denúncias de corrupção reveladas pelo WikiLeaks.
Em março de 2011 são realizados protestos ao sul de Derra em favor da democracia. A população revoltou-se contra a prisão de adolescentes que escreveram palavras revolucionárias nas paredes de uma escola.
Como resposta ao protesto, o governo ordenou às forças de segurança queabrissem fogo contra os manifestantes causando várias mortes. A população revoltou-se contra a repressão e exigiu a renúncia do presidente Bashar al-Assad.
A região do Oriente Médio e Norte da África era sacudida por uma onda de protestos contra o governo que ficaram conhecidas como Primavera Árabe.
Em alguns casos, como o da Líbia, o dirigente máximo do país foi afastado. Entretanto, o presidente sírio respondeu com violência e usou o Exército para se reprimir os manifestantes.
Por sua vez, a oposição começa a se armar e lutar contra as forças de segurança. Brigadas formadas por rebeldes começam a controlar cidades, o campo e as vilas, apoiados por países ocidentais como Estados Unidos, França, Canadá, etc.
FAIXA DE GAZA
Mapa da região
Localização geográfica
Faixa de Gaza é o nome que se dá a uma estreita extensão territorial localizada no Oriente Médio e que faz fronteira com o Egito e Israel. Essa fronteira é separada por cercas em decorrência do conflito entre Israel e Palestina que disputam a posse dessa região.
O nome Faixa de Gaza decorre da principal cidade da região, Gaza.
Extensão territorial: 365 km²
Número de Habitantes: 1,7 milhões
Inicialmente, a cidade de Gaza era dominada pelo Império Otomano, mas com o término da Primeira Guerra Mundial, em 1918, seu domínio passou para a Inglaterra.
A Faixa de Gaza surgiu entre 1948 e 1949, quando a Palestina foi dividida em três partes: Estado de Israel, Cisjordânia e Faixa de Gaza.
Causa dos Conflitos
O território da Faixa de Gaza é extremamente conflituoso, é disputado e ocupado militarmente por outros países. Há um constante clima de tensão na região por causa de correntes conflitos. A região não é oficialmente reconhecida como parte integrante de algum país soberano, a Faixa de Gaza é toda cercada por muralhas nas divisas com Israel e com o Egito. A Autoridade Nacional Palestina, contudo, reivindica a região como território pertencente aos palestinos. O conflito que é histórico e já levou milhares de pessoas - muitas delas civis - à morte, tem como fundo a disputa de território. A Palestina diz que a Faixa de Gaza pertence aos palestinos, enquanto os israelenses afirmam que é o seu o direito de posse da região.
Nessa disputa se inclui também a posse de água do Rio Jordão, além das contradições de ordem religiosa. A iniciativa internacional para promoção da paz entre esses dois povos não tem obtido sucesso.
A inconsistência sobre quem é o verdadeiro dono do território da Faixa de Gaza gerou vários conflitos no local. Além disso, fazem parte do conflito as características religiosas dos habitantes do local, os quais se chocam principalmente com os israelenses. Israel, por sinal, ocupou militarmente a região entre junho de 1967 e agosto de 2005. Hoje ainda, Israel é o responsável pelo controle do espaço aéreo e do acesso marítimo à Faixa de Gaza. No ano de 2007, em junho, um confronto armado envolvendo o Fatah e o Hamas transferiu o controle da Faixa de Gaza para o Hamas.
INGUCHÉTIA
Mapa da região
Localização geográfica 
A República da Inguchétia ou Ingúchia é uma divisão federal da Federação da Rússia (uma república), localizada na região do Cáucaso do Norte. Seus idiomas oficiais são o inguche e o russo, e sua capital é Magas, pequena cidade situada nos arredores sudeste de Nazran, até recentemente capital da república.
É a menor divisão federal da Rússia, com a exceção das três cidades federais; Moscovo, São Petersburgo e Sebastopol. Foi fundada em 4 de junho de 1992, após a República Socialista Soviética Autônoma Checheno-Inguche se dividir em duas outras repúblicas. A Inguchétia é o lar dos inguches, um povo de ascendência vainaque. A Inguchétia fica situada na Ciscaucásia, na vertente norte da cadeia do Cáucaso. De acordo com o recenseamento de 2002, os inguches constituem o grupo mais numeroso, com cerca de 77% da população total, seguidos dos chechenos com 20,4%, russos com 1,2% e turcos 0,2%.
Tanto inguches como chechenos são de tradição muçulmana sunita.
Causa dos Conflitos
Os inguches viveram nas montanhas entre os séculos XVI–XVII, quando alguns deles começaram a descer para a planície. Na época do Reino Dzurdzukêtia (correspondente aos territórios atuais da Chechênia e Inguchétia), a região foi invadida pelo Império Mongol. A resistência aos mongóis tornou-se tema de contos folclóricos para inguches e chechenos. Em 1770 foi selado um acordo entre a Inguchétia e o Império Russo para que a Inguchétia fizesse parte do império, protegendo-se de invasores. Em 1810, o Império Russo anexa a Inguchétia. Os russos construíram fortificações na região e mudaram-se um grande número de inguches para a base militar em Nazran. O mandato russo foi repressivo, devido à resistência desenvolvida entre os inguches, culminando com a revolta de Nazran em 1858. Os inguches foram, no entanto, menos bélicos em enfrentar os russos que o povo checheno, pelo que a sua presença na rebelião Shamil em meados do século XIX, na qual vários povos do Cáucaso levantaram-se contra o domínio russo, era inferior aos dos últimos.
Durante a Revolução Russa de 1917 e a subsequente guerra civil, ocorreram combates no território da Inguchétia entre tropas bolcheviques do Exército Vermelho e as anti-soviéticas do Exército Branco. Em 1920, o poder soviético foi estabelecido no território da Inguchétia, e em 1924 criou-se o oblast (então visto como distrito), dentro do Inguchétia Autónoma na Rússia Soviética, com a cidade de Vladikavkaz (atualmente na Ossétia do Norte-Alânia) como seu centro administrativo. Em 1934, a Chechênia e a Inguchétia foram unidas para formar o Oblast Autónomo checheno-inguche, tornando-se república autónoma em 1936. Em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, Stalin acusou os inguches de colaborar com os nazistas, por isso foram deportados para a Ásia Central, naquilo que posteriormente foi chamado de Operação Lentilha em referência às numerosas plantações de lentinha existentes no Cazaquistão, para onde foram deportados. A deportação tornou-se um ponto crítico na história da região, que até hoje causa danos e se repercute no desenvolvimento dos eventos. Durante a Segunda Guerra, Hitler tentou tomar o petróleo em Baku, Azerbaijão, mas suas tropas foram detidas exatamente na Inguchétia durante a Operação Defensiva Mozdok-Malgobek.
CAXEMIRA
Mapa da região
Localização geográfica 
A Caxemira (ou “Kashmir”) é uma região montanhosa ao norte da Índia e do Paquistão e que possuía na época da independência da Índia (1947) uma posição vantajosa considerando-se que ficava bem próxima da região do Tadjiquistão, então parte da União Soviética. Localizada no norte do subcontinente indiano a Caxemira também engloba as regiões de Jammu e Ladakh fazendo fronteira com a China a nordeste. Atualmente a região da Caxemira se divide em quatro áreas diferentes: os Territórios do Norte e a Caxemira Livre, pertencentes ao Paquistão, a região de Jammu e Caxemira pertencentes à Índia e a região de Aksai Chin sob ocupação chinesa.
Causa dos Conflitos
Os conflitos pela região da Caxemira, ou a questão da Caxemira, se iniciaram no final da colonização britânica, em 1947 logo após a II Guerra, quando todo o subcontinente indiano que até então era dominado pela Inglaterra, foi dividido em dois países, a Índia e o Paquistão.
A divisão se deu através da união das regiões de maioria muçulmana constituindo o Paquistão e das regiões de maioria hindu constituindo a Índia.
Desde 1989, a área indiana da Caxemira vem sofrendo atentados terroristas por parte dos militantes muçulmanos e políticas de segurança opressivas do exército indiano. Por vezes, militantes islâmicos paquistaneses têm atravessado a fronteira para lutar contra o controle indiano na região.  Estima-se que cerca de 600.000 soldados indianos operam na região da Caxemira para reprimir as insurgências. O governo do Paquistão afirma que os rebeldes são nativos da Caxemira e que são forçados à rebelião por conta de políticas repressivas da Índia e da corrupção do sistemaindiano. A economia instável da Caxemira, com altos níveis de desemprego, contribui para tornar a região ainda mais vulnerável às crises sociais.  Os paquistaneses também acusam o exército indiano de recorrer à tortura, estupro e assassinato, no intuito de suprimir o direito do povo da Caxemira para determinar o seu próprio futuro político, como através de um plebiscito.
ÁFRICA
ANGOLA
Mapa da região
Localização geográfica 
Angola ou República de Angola é um país africano localizado na costa ocidental da África, por isso é banhado pelo oceano Atlântico, ela é uma ex-colônia portuguesa, e está localizada no continente africano e possui extensão territorial de 1.246.700 quilômetros quadrados.
A Angola limita-se com a República Democrática do Congo (ao norte e a leste), Zâmbia (a leste), Namíbia (ao sul), além de ser banhado pelo oceano Atlântico. Foi colônia portuguesa, obtendo a independência no dia 11 de novembro de 1975 após muitos anos de guerra. A população é de aproximadamente 18,5 milhões de habitantes, sendo que a maior parte desta reside em áreas urbanas (57%).
Causa dos Conflitos
A guerra civil angolana existe há mais de trinta anos e permanece em um impasse. Sua origem e sua evolução estão intimamente ligadas com o passado colonial de angola. Além da necessidade de recorrer à violência contra a opressão colonial, os três principais movimentos de libertação que nas décadas de sessenta e início da década de setenta lutaram pela independência do país - MPLA, FNLA e UNITA, - também rivalizavam entre si na disputa interna pelo poder. Tais rivalidades eram um reflexo das clivagens sociais, étnicas e ideológicas produzidas em grande parte pelo regime colonial. Um outro fator determinante para a posterior evolução do conflito foi a intervenção externa. O conflito em Angola, principalmente a partir de 1975, tornou0se um caso clássico da Guerra Fria; cada movimento de libertação procurou apoios externos. A adesão da ex-URSS ao MPLA contrapunha-se ao apoio dos Estados unidos e em menor grau, da china, ao FNLA e, posteriormente, à UNITA. Um aspecto interessante é que no contexto desse conflito, além da presença dos dois atores principais do mundo bipolar, dois outros atores 'coadjuvantes" da Guerra Fria também tomaram parte no conflito: cuba e África do Sul, cada um com seus próprios interesses. Cuba, que estaria a buscar prestígio e representatividade como líder do Terceiro Mundo e África do Sul, que buscava estabelecer um cordão sanitário em torno de sua fronteira para isolar-se das influências inspiradas pelos movimentos de natureza marxistas.
RUANDA
Mapa da região
Localização geográfica 
A República do Ruanda é um pequeno país localizado à África Central, com um território de 26.338 km², um pouco maior que o estado de Alagoas. Atualmente, Ruanda possui uma população de cerca de 10.700.000 indivíduos. A capital e principal cidade do país é Kigali, que conta com um décimo da população total. Os limites de Ruanda são Uganda ao norte, a República Democrática do Congo a oeste, Tanzânia a leste e Burundi ao sul. As línguas oficiais são o francês, o inglês, adotado recentemente e o kinyarwanda, falada por quase todos os ruandeses. Cerca de 96,9% dos habitantes deste país africano professam a religião católica, com 1,3% de muçulmanos e 0,1% de adeptos de religiões tradicionais locais.
Causa dos Conflitos
Os líderes hutus passam a ser incentivados pelos militares belgas, e provocam uma revolta popular em novembro de 1959, resultando na queda da monarquia tutsi. A Assembléia Geral da ONU determina a resolução da tutela belga e independência total para Ruanda e Burundi efetiva a 01 de julho de 1962. Gregoire Kayibanda, líder do PARMEHUTU (Partido do Movimento de Emancipação Hutu), torna-se o primeiro presidente eleito, promovendo uma ideologia Hutu supremacista, e uma série de anti-tutsi "pogroms", provocando a fuga de Tutsis.
Em 1973, os militares tomam o poder pela força, liderados pelo major-general Juvénal Habyarimana, que dissolveu a Assembleia Nacional, o PARMEHUTU e aboliu toda a atividade política. Ele seria reeleito em 1983 e novamente em 1988. Respondendo a pressão da opinião pública para uma reforma política, o presidente anuncia em julho de 1990 sua intenção de transformar o estado em uma democracia multi-partidária. Em outubro de 1990, exilados tutsis de Ruanda se uniram à Frente Patriótica Ruandesa (FPR) e invadiram o país a partir de sua base em Uganda. A guerra se arrastou por quase dois anos até que um acordo de cessar-fogo foi assinado em 1992. O conflito é reiniciado em abril de 1994, quando o avião que levava o presidente Habyarimana e o presidente do Burundi foi derrubado ao se preparar para aterrar em Kigali, matando ambos. Grupos militares e milícias começam a prender e matar todos os Tutsis e moderados políticos. O caos se espalhou rapidamente a partir de Kigali para todo o país, num genocídio de rapidez sem precedentes, deixando mais de 800 mil tutsis e hutus moderados mortos nas mãos de bandos organizados de milícias, os Interahamwe.
A FPR derrotou o exército ruandês e tomou Kigali, acabando com a guerra a 16 de julho de 1994. Mais de 800.000 indivíduos tinham sido assassinados, outros 2 milhões fugiram, e outro milhão foram deslocados internamente.
REPÚLBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO
Mapa da região
Localização geográfica 
A República Democrática do Congo ou ainda Congo-Kinshasa (nome oficial em francês: République Démocratique du Congo) é um país localizado na África Central, com uma área de 2.334.858 km², um dos maiores países do continente africano, com um tamanho comparável aos estados do Pará e Amazonas juntos. A RDC possui uma população de cerca de 63.655.000 milhões e tem como capital a cidade de Kinshasa. O Congo-Kinshasa tem fronteiras com vários países: o enclave de Cabinda, pertencente a Angola, a República do Congo, além do Oceano Atlântico Oeste, a República Centro-Africana e o Sudão do Sul ao norte; Uganda, Ruanda, Burundi e Tanzânia a leste; Angola e Zâmbia ao sul.
Causa dos Conflitos
Apesar da promessa de democracia, um dos primeiros atos do novo presidente foi a suspensão dos partidos e a proibição de manifestações políticas. As medidas autoritárias e o rompimento de Laurent-Désiré Kabila com Ruanda e Uganda provocaram insatisfação popular, sobretudo dos antigos aliados, os tutsis baniamulenges. Em janeiro de 1998, militares baniamulenges se amotinaram contra o regime. Em fevereiro, o governo prendeu chefes tribais e professores universitários na região de Kivu, leste do país, onde vivem os tutsis. A revolta se alastrou, recebendo o apoio ruandês e ugandense contra Laurent-Désiré Kabila e, em junho, degenerou em guerra civil. Os combates contra o governo ocorreram nos sentidos Norte–Sul e Leste–Oeste, repetindo a trajetória da ofensiva que no ano anterior depusera Mobutu e levou Laurent-Désiré Kabila ao poder.
Enfraquecido, Laurent-Désiré Kabila pediu socorro militar a Angola, Zimbábue e Namíbia para frear o avanço dos tutsis baniamulenges, que já ocupavam grandes áreas do território congolês e ameaçavam invadir Kinshasa. Em 2 de agosto, tropas, tanques, aviões e helicópteros dos três países entraram no Congo e atacaram posições dos rebeldes. Em resposta, Uganda e Ruanda ameaçaram intervir diretamente. A entrada de forças estrangeiras no conflito deteve a revolta militar contra Laurent-Désiré Kabila em menos de duas semanas, mas obrigou o presidente a prometer eleições gerais para 1999. No mesmo ano foi assinado o Acordo de Lusaka, firmando um cessar-fogo. Contudo, ele não foi cumprido e a ONU preparou uma missão de paz no país.
 
IMAGENS
(Atentado atribuído ao grupo ETA)
(Atentado com bomba da IRA)
(Guerra na Síria)

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