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Ranicultura: criação de rãs em cativeiro

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RANICULTURA
Universidade Federal de Campina Grande
Centro de Educação e Saúde – CES
Unidade Acadêmica de Biologia e Química – UABQ
Disciplina: Zoologia dos Cordados I
Docente: Marisa Apolinário
Discentes: Inaldo Cândido
 Janaina Oliveira
 Ronicley Araújo
 Vanessa Souza
Cuité – PB, 31 de Agosto de 2016
RANICULTURA
O QUE É?
INTRODUÇÃO
Degustar a carne de rã é um hábito tão saudável quanto antigo;
A partir da década de 1970 a ranicultura brasileira teve grande impulso;
No Brasil a ranicultura já começou em ambientes confinados;
O Brasil é apontado como o país que detém as melhores tecnologias de produção de rãs;
Atualmente é possível vislumbrar um soerguimento da ranicultura, com investimentos da iniciativa privada e desmembramento da cadeia produtiva.
 
 
RÃS
A RANICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
O hábito de comer rãs já era citado por Heródoto, em seus escritos, como fina iguaria que os gregos serviam aos nobres em comemorações da mais distinta e elevada sociedade (LIMA, 2004).
Nas migrações europeias do século XIX, italianos, franceses, alemães, suíços, belgas e outros povos difundiram o hábito do consumo da carne de rã como alimento nos Estados Unidos, Canadá, Venezuela, Chile e Argentina. 
A RANICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
A RANICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
No Brasil, este costume não se deve exclusivamente ao imigrante europeu, uma vez que nossos índios já utilizavam os anfíbios em sua alimentação.
A RANICULTURA NO BRASIL
Conforme Lima & Agostinho (1992), o Brasil desenvolveu técnicas para a criação de rãs em cativeiro, garantindo a produção e a comercialização sem a extinção da espécie. 
O Brasil desenvolveu os principais modelos de instalações para criação de rãs, em condições controladas.
Sistema Tradicional de Criação com Tanque Ilha
Sistema Anfigranja
Confinamento
Ranabox
Além dos modelos desenvolvidos no Brasil, os ranicultores passaram a adotar mais recentemente, para a fase de recria, um modelo de tanque denominado alagado ou inundado, desenvolvido em Taiwan e divulgado posteriormente no Brasil (Lima et al., 1999; Lima, 2012).
Apesar da falta de dados, acredita-se que os consumidores de rãs, no Brasil, se encontrem nas camadas de maior renda e melhor nível sociocultural, as quais consomem o produto, classificado como exótico, em restaurantes.
A RANICULTURA NO BRASIL
A RANICULTURA NO BRASIL
Atualmente, pode-se dizer que a rã-touro é a única espécie utilizada pelos ranicultores brasileiros, uma vez que é a melhor rã para a criação intensiva e adapta-se perfeitamente às nossas condições climáticas (FERREIRA, 2004).
NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO DAS RÃS
Insetos atraídos por substratos orgânicos;
Produtos cárneos, minhocas, girinos e peixes vivos;
Utilização de ração, associada a larvas de moscas;
A ração mais utilizada para rãs é a de peixes carnívoros. 
 
REPRODUÇÃO, MELHORAMENTO E SANIDADE
A rã touro apresenta reprodução bissexual, do tipo ovulípara, com desova total. Aqui no Brasil a rã atinge a maturidade sexual com um ano ou menos de vida e pode apresentar duas ou mais desovas por ano.
REPRODUÇÃO, MELHORAMENTO E SANIDADE
Sendo a reprodução o ponto inicial do ciclo de produção e uma das fases mais emblemáticas da cadeia produtiva, o aprimoramento das instalações, a adoção de técnicas de controle das condições ambientais e indução à reprodução, permitirão aos ranicultores, programar as desovas de acordo com as necessidades do ranário. 
IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL
A carne de rã é recomendada por médicos e nutricionistas, pois sua taxa de gordura é de 3%.
RÃ-TOURO
UTILIZAÇÃO NA CULINÁRIA
Da rã nada é desperdiçado, tudo se aproveita, embora muitos produtores só comercializem as coxas, que são as partes mais apreciadas.
UTILIZAÇÃO NA CULINÁRIA
Fígado: usado na fabricação de patê, de delicioso sabor;
UTILIZAÇÃO NAS INDÚSTRIAS
Intestino: utilizado como linha cirúrgica interna;
Pele curtida: usada na confecção de roupas e artesanato;
UTILIZAÇÃO NAS INDÚSTRIAS
Gordura visceral: fabricação de cremes para a indústria cosmética;
UTILIZAÇÃO NA CULINÁRIA
As patas, a cabeça e outras partes consideradas inaptas são descartadas.
A TECNOLOGIA NA RANICULTURA
A especialização de criadores em fases determinadas do desenvolvimento é uma tendência crescente, mesmo no caso de pequenos animais, como ocorre na ranicultura e piscicultura.
As rãs vivem sua fase inicial de vida primeiro como girinos, a seguir desenvolvem as pernas, os braços e perdem a cauda no processo de metamorfose, transformando-se em imagos, nome que se deve ao fato de, nesta fase, já terem a imagem que manterão na vida adulta (LIMA e AGOSTINHO, 1995).
A TECNOLOGIA NA RANICULTURA
Alguns cuidados especiais são indispensáveis à sobrevivência e desenvolvimento do animal criado em cativeiro ou em regime de confinamento.
ESTUDAR RANICULTURA: há muita literatura à disposição sobre o tema, em livros e revistas especializadas, bem como vídeos e bons cursos;
VISITAR RANÁRIOS: discutir as experiências acumuladas, tanto as positivas como, sobretudo, as negativas, com criadores que tenham pelo menos três anos de vivência com a atividade;
ESTAGIAR EM RANÁRIOS: uma só visita não basta; é preciso conviver com a criação e com o sistema adotado antes de iniciar qualquer investimento;
ESCOLHER O SISTEMA DE CRIAÇÃO: deve-se escolher o sistema que garanta ao animal e ao seu criador a satisfação de todas as suas necessidades.
PARTICULARIDADES DO NEGÓCIO
É importante que o futuro criador verifique se não há nenhum impedimento legal para a criação, como leis, decretos, portarias, regulamentos ou normas federais, estaduais ou municipais que proíbam, no local, a instalação desse tipo de estabelecimento de exploração pecuária.
PERFIL DO CONSUMIDOR TÍPICO
Os consumidores típicos do produto (a carne de rã) são indivíduos que buscam um alimento diferente e exótico, saboroso, de fácil e versátil preparação, muito nutritivo e saudável.
Embora a produção de carne de rã no Brasil esteja distante de alcançar a dos Estados Unidos ou a da França, acreditar em seu sucesso é um fator estimulante para chegar próximo do mercado mundial.
O Brasil apresenta aproximadamente 600 ranários implantados, 15 indústrias de abate e processamento, 6 associações estaduais de ranicultores e 4 cooperativas (FERREIRA, 2004).
DIFICULDADES ENCONTRADAS
A redução do número de ranários de cerca de 2.000 na década de 1980 (Lima & Agostinho, 1989), para 600 na década de 1990 (Lima et al., 1999) e 100 nos dias atuais (Cardozo Junior, 2014);
Suspensão das exportações de rãs vivas na década de 1990, fato atribuído a problemas de ordem sanitária e agravados pela perda de competitividade, dado a supervalorização da moeda a partir do Plano Real;
Limitações do mercado interno, por falta de consolidação dos canais de comercialização, pelos agentes da cadeia produtiva (Lima, 2012);
Os avanços lentos em nutrição, reprodução e genética, a desorganização do setor e pouco investimento e ações por parte do poder público. 
DIFICULDADES ENCONTRADAS
Devido aos poucos recursos disponíveis por parte do produtor/consumidor, para a coleta de dados, mesmo este mercado sendo muito potencializado internamente, alguns criadores de rã realizam uma mesa redonda para trocarem informações e promoverem parcerias entre si por acreditarem que, com isso, fazem seu produto deslanchar no mercado e estimam a demanda existente no País.
QUALIDADE PARA COMPETIR
Segundo Davis (1988), por meio da qualidade as receitas podem ser incrementadas por melhores vendas e por preços mais altos no mercado, ao mesmo tempo em que os custos podem ser reduzidos, pela melhor eficiência, produtividade e uso de capital.
Conforme Garvin (1987), o produto tem que abordar oito elementos diferentes: desempenho, características, confiabilidade, durabilidade,conformidade, serviço, estética e qualidade percebida.
A ranicultura mostra-se aberta a novas oportunidades para atender aos mercados nacional e internacional, pois sua comercialização é favorável em todos os processos produtivos, podendo expandir ainda mais o seu consumo.
QUALIDADE PARA COMPETIR
CONCLUSÃO
A ranicultura constitui uma nova oportunidade para ser explorada como agronegócio;
A criação e comercialização da carne de rã pode ser uma forma de ampliar o nicho agrário do País;
O Brasil tem sido referência na produção de rã-touro em condições controladas;
A ranicultura vislumbra melhores dias, com a integração da cadeia produtiva, diversificação de produtos e abertura do mercado nacional e internacional.
REFERÊNCIAS
http://www.ceo.udesc.br/arquivos/id_submenu/285/caderno_udesc_095.pdf
 Acessado em 24/08/2016.
ftp://ftp.sp.gov.br/ftppesca/ranicultura.pdf
 Acessado em 24/08/2016.
http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v11_n1/10_karen.pdf
 Acessado em 24/08/2016.
http://www.uece.br/cienciaanimal/dmdocuments/palestra14_p173_186.pdf
 Acessado em 24/08/2016.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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