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Condições Uroginecologicas

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Condições Uroginecológicas 
Sistema Urinário
O aparelho urinário consiste em um conjunto de órgãos responsáveis pela manutenção dos níveis adequados de água e excreção de substâncias inúteis, perigosas ou até mesmo em excesso no organismo.
Rins: suas funções são: eliminar substâncias tóxicas provenientes da atividade metabólica, regular o PH do sangue, produção de alguns hormônios, eliminar o excesso de água do organismo e produção de urina.
Ureter: percorre por diante da parede posterior do abdômen penetrando em seguida na cavidade pélvica.
Bexiga: órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa que está situada na parte inferior do abdômen.
 Nos homens situa-se diretamente anterior ao reto 
 Nas mulheres frente da vagina e abaixo do útero.
Uretra: Tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo sendo diferente entre os dois sexos na mulher é curta 3,8 cm no homem mede cerca de 20 cm.
Urina: líquido transparente o amarelado, formado nos rins e que transporta produtos residuais do metabolismo até o exterior do organismo
Sistema reprodutor feminino
É o sistema responsável pela produção dos gametas femininos (ovócitos ou óvulos), pela produção de hormônios sexuais femininos (estrógeno e progesterona) e pela nutrição e acomodação do feto até seu nascimento. É formado pelos seguintes órgãos: ovários, tubas uterinas, útero, vagina e vulva.
Sistema reprodutor masculino
Formado por órgãos internos e externos. Passam por um lento amadurecimento concluindo-se na puberdade, ou seja, quando as células sexuais ficam disponíveis para originar outro ser. Responsável pela produção dos gametas masculinos (espermatozóides). Os órgãos que compõem esse sistema são: testículos, epidídimo, canais deferentes, vesícula seminal, próstata, uretra e pênis.
Assoalho Pélvico 
Articula-se com o sacro e com o fêmur, 
Proteção de órgãos pélvicos, 
Sustentação e transmissão de peso
As doenças ou disfunções do assoalho pélvico representam um sinal da falência ou insuficiência do assoalho pélvico, um conceito relativamente moderno que vem sendo cada vez mais utilizado.
Destacam-se: 
 Incontinência urinária
 Incontinência fecal
 Obstrução à evacuação
Prolapsos de órgãos pélvicos 
Incidência
A prevalência da incontinência urinária auto-reportada é de cerca de 35% entre as mulheres;
A maior prevalência ocorre entre mulheres acima dos 70 anos;
Nos EUA, estima-se que uma em cada cinco mulheres serão operadas ao menos uma vez por problemas do assoalho pélvico;
Estima-se que ocorram cerca de 300 mil cirurgias por ano devido ao conjunto de problemas;
Cerca de 44% das mulheres multíparas mães de gêmeos apresentam alguma lesão do esfíncter anal
Origem do Problema
A maioria das causas é desconhecida. As lesões traumáticas da pelve, como em um acidente, e as complicações do parto vaginal podem contribuir para esta condição. Idade, diabetes e doenças neurológicas também.
Fatores de risco
Sexo feminino;
Multiparidade ou parto vaginal instrumental;
Má assistência obstétrica;
Idade;
Constipação Intestinal;
Diabetes;
Tabagismo;
Doença pulmonar obstrutiva crônica;
Obesidade
Incontinência 
Urinária 
A medida que o sistema urinario envelhece, os rins reduzem seu peso, tamanho, perde nefrons e diminuem a filtração glomerular. O ureter aumenta sua contratilidade que está associado a uma expansão de sua camada muscular.
A bexiga, orgão responsavel pelo armazenamento e pela expulsão da urina, sofre com o envelhecimento, alterações proprias do orgão e extravesicais, podendo exteriorizar-se clinicamente causando, repercussões que limita no campo social, psíquico e profissional.
Havera um desequilibrio no arranjo entre os musculos estriados (voluntarios) e liso (autonômico), controlado pela ação simpatica e parassimpatica responsavel respectivamente pelo armazenamento vesical e a expulsão da urina.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
TIPOS
Esforço
Urgência
Mista
Sobrefluxo
Perda involuntária da urina.
É considerada uma das mais importantes síndromes geriátricas, acomete homens e mulheres.
ESFORÇO
CAUSAS:
Multiplos partos
Obesidade
Cirurgia da prostata
Perdas involuntárias da urina ao fazer algum esforço como tossir, rir, espirrar ou levantar objetos pesados.
Acontece quando os músculos do assoalho pélvico e o esfíncter urinário estão fracos sendo por isso comum em idosos.
URGÊNCIA
Também chamada de bexiga hiperativa.
A idade avançada é um dos principais fatores de riscos para uma hiperatividade do musculo detrusor.
Mal funcionamento do músculo detrusor, que não relaxa adequadamente durante a fase de enchimento da bexiga. A bexiga apresenta súbitas contrações , causando urgência para urinar.
SOBREFLUXO
Ocorre por obstruções a saida da urina, fazendo com que a bexiga permaneça constantemente cheia. É mais comum em homens.
MISTA
Características de esforço e urgência ou seja, um esfíncter incompetente associado a uma bexiga que contrai involuntariamente. 
É o tipo mais comum.
Independente da causa o mecanismo inicial é sempre o mesmo:
Hiperatividade da bexiga
Hipoatividade da bexiga
Obstrução a passagem da urina
Esfincter urinário incompetente 
O paciente pode apresentar mais de um destes mecanismos ao mesmo tempo .
COMO EVITAR
A incontinência urinária nem sempre é evitável.  No entanto, para ajudar a diminuir o risco:
Mantenha um peso saudável
Pratique os exercícios do assoalho pélvico
Evite irritantes da bexiga, como cafeína, álcool e alimentos ácidos.
Coma mais fibras, o que pode prevenir constipação, causa de incontinência urinária.
Não fume, ou procure ajuda para parar de fumar.
Eliminar alimentos que estimulam o musculo detrusor:
Cafeina
Alcool
Alimentos ricos em potassio
TRATAMENTO
Medicamentos : anticolinergicos
Cirurgico: aumenta a capacidade da bexiga, remorção cirurgica da bexiga.
Eletroestimulação trabalha com a contratação da musculatura do assoalho pélvico a partir da estimulação das fibras musculares e também do nervo pudendo.
Exercicios de kegel ajudam o paciente a conseguir segurar a bexiga por mais tempo.
Sua taxa de sucesso é de 55 à 75%
PROLAPSO GENITAL 
O QUE É ?
Define-se como prolapso genital o deslocamento das vísceras pélvicas no sentido caudal, em direção ao hiato genital. O prolapso genital decorre do desequilíbrio entre as forças encarregados de manter os órgãos pélvicos em sua posição normal e aquelas que tendem a impedi-los para fora da pelve.
Gonçalves JG et al., 1997
É doença comum que pode afetar intensamente a qualidade de vida das pacientes, causando impacto psicológico, social e financeiro.
 RODRIGUES et al., 2009
FISOPATOLOGIA 
Enfraquecimento das estruturas de sustentação, disfunção neuromuscular ou ambos.
Geralmente o diafragma pélvico assume a forma de um “prato raso”, com hiato do levantador localizado na inclinação anterior do “prato”. Posteriores ao reto, os músculos paralelos do diafragma pélvico juntam-se a linha média para formar placa dos levantadores. Essa porção do diafragma pélvico atua como uma espécie de trampolim, suportando e absorvendo súbitos aumentos na pressão intra-abdominal.
 
 Fatores de risco
Histerectomia, outras cirurgias pélvicas e prévias
Predisposição Genética e Étnica 
Aumento Crônico da Pressão
 Intra- Abdominal 
(Ex: Obesidade)
Alteração do colágeno, da elastina e do músculo liso da vagina
Idade, estado hormonal, gravidez, o parto
Fatores Obstétricos 
Prolapso da parede anterior da vagina/BEXIGA:
 Uretrocele e Cistocele 
Prolapso da parede posterior da vagina/RETO: 
Retocele
Prolapso do segmento apical da vagina /ÚTERO: 
 Prolapso uterino 
Prolapso do segmento apical da vagina /INTESTINO: Enterocele
Classificação 
Graus de Prolapso
 Grau 1(leve): ligeira descida no interior da vagina.
 Grau 2 (moderado): a descida chega à entrada da vagina.
 Grau 3 (grave): o prolapso ultrapassa a entrada da vagina, a mulher toca ou nota perfeitamente o caroço ao caminhar, especialmentequando faz esforços.
 Grau 4 (total): o órgão (bexiga, útero ou reto) está completamente de fora, mesmo em repouso.
SINTOMATOLOGIA 
As mulheres com prolapso genital tem vários sintomas que geralmente são atribuídos aos compartimentos anatômicos envolvidos.
Herniação incluindo sensação de pressão vaginal ou pélvica sensação de enchimento ou desconforto e ou bola saindo da vagina.
Micção prolongada e intermitente
 Desconforto na relação sexual
Incontinência urinária distúrbios da micção e sintomas irritativos do trato geniturinário.
Sintomas relacionados a distúrbios de defecação incluindo a sensação de esvaziamento retal incompleta e necessidade de manipulação digital para facilitar a defecação.
O prolapso genital não ameaça a vida, mas causa um importante impacto social, psicológico e sexual. A procura por ajuda médica é atrasada pela crença que essa condição faz parte da idade, do envelhecimento e das gestações e acaba levando a um isolamento social importante.
DIAGNÓSTICO
Um exame ginecológico de rotina é suficiente para o seu diagnóstico.
É comparada com o número de partos normais por meio do teste Exato de Fisher e com o diagnóstico médico de IU por meio do teste do qui-quadrado de Pearson.
KNORST et al., 2012
TRATAMENTOS
A escolha do tratamento para o POP depende da severidade, dos seus sintomas e da saúde geral da mulher.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
HISTREECTOMIA VAGINAL: Remover o útero através da vagina.
UTEROPEXIA: Ocorre a fixação de ligamentos pélvicos específicos.
COLPOPECTOMIA E COLPOCLEISE: Ocorre remoção cirúrgica da vagina e fechamento do espaço. 
COLPOPEXIA: Ressuspender o ápice vaginal.
TRATAMENTO conservador ou mecânico
É indicado para um grau leve de POP, aquelas que ainda desejam ter mais filhos e aquelas com contraindicação cirúrgica, podendo ser o tratamento da constipação e perda de peso + tratamento fisioterapêutico.
TRATAMENTO fisioterapêutico 
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
BIOFEEDBACK
EXERCÍCIOS DE KEGEL
PRESSÁRIOS
Incontinência intestinal
O que é Incontinência intestinal? Incontinência intestinal ou incontinência anal é a perda involuntária de gases ou fezes pelo ânus, que ocorre em pessoas com desenvolvimento neuropsicomotor igual ou superior a quatro anos de idade.
Causas:
Dano muscular - Lesão no esfíncter anal, pode fazer com que seja difícil segurar adequadamente as fezes no interior do reto, ocasionando perdas.
Dano nos nervos - A lesão dos nervos pélvicos (Nervo pudendo e seus ramos) que detectam a presença das fezes no interior do reto, e controlam o funcionamento adequado do esfíncter anal, também podem causar o sintoma.
Senilidade - Nos idosos há a fraqueza dos músculos anorretais e pélvicos associados a lesão do nervo pudendo (neuropatia), fazendo com que a sensibilidade retal (percepção das fezes no reto) esteja alterada, ocasionando perdas fecais sem que se perceba e também dificuldade na contração do esfíncter anal.
Fisioterapia na incontinência fecal:
Treinamento muscular do assoalho pélvico
Biofeedback
Eletroestimulação
Referências:
MORENO, Adriana L. Fisioterapia em Uroginecologia. Barueri, SP: Manole, 2009.
VARELLA, Drauzio. Incontinencia urinaria, doença e causa. uol, 2011. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/incontinencia-urinaria/#share. Acesso em: 6 maio 2019.
INCONTINÊNCIA urinaria feminina. Sirio Libanes, 2017. Disponível em: https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/nucleo-avancado-urologia/Paginas/incontinencia-urinaria-feminina.aspx. Acesso em: 6 maio 2019.
BORGES, Incontinência urinária no Idoso. Acta Cirúrgica Brasileira, vol 18, n.5, 2003
Beuttenmuller, Contração muscular do assoalho pélvico de mulheres com Incontinência urinária de esforço submetidas a exercícios e eletroterapia, vol 18, n. 3, jul/set 2011
RODRIGUES et al., Fatores de risco para o prolapso genital em uma população brasileira. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.31 no.1 Rio de Janeiro Jan. 2009 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032009000100004
BEZERRA et al.,2004. http://www.apnug.pt/docs/docs/prolapso_dos_orgaos_pelvicos.pdf
CARDOSO, B. Prolapso dos órgãos pélvicos. 2010. Disponível em: http://www.apnug.pt/docs/docs/prolapso_dos_orgaos_pelvicos.pdf. Acesso em: 08, abr. 2018.

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