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ATPS - Teorias do Letramento

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FACULDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS-INGLÊS
TEORIAS DO LETRAMENTO
DAIEL GODOI DE SOUZA RA: 753460
FABIANA DA SILVA MORAES RA: 730954
GILMAR DOS SANTOS SILVA RA: 694201
STAEL SOUZA VIEIRA RA:129951
RAIMUNDA DE MARIA VASCONCELOS RA: 7305549
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Teorias do Letramento”, sob orientação do professor-tutor presencial EAD: Luciana dos Santos Silva.
TAGUATINGA-DF,
06 de Outubro de 2014.
SUMÁRIO
introdução	2
O QUE É LETRAMENTO?	3
A ESCRITA É UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA E POSSUI EM ASPECTO HISTÓRICO SOCIOCULTURAL.	.4
LER E ESCREVER É APRENDER A CODIFICAR E A DECODIFICAR?....................5
SITUAÇÕES DO COTIDIANO EM QUE O LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO SÃO EMPREGADOS DE MENEIRA SIGNIFICATIVA....................................................6
CONCLUSÃO...........................................................................................................................8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................9
FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA
INTRODUÇÃO
Neste trabalho iremos aprofundar mais sobre o uso alfabetizamento e Letramento na sala de aula e na sociedade, abordaremos mais um assunto que é bastante discutido por linguistas, também buscar interpretar o uso correto da língua sociocultural de uma sociedade, que acerca uma vasta manifestação de diferentes dialetos. Também iremos ver a aprendizagem do código, como leitura e escrita.
 
O que é Letramento?
Letramento é o saber ler e escrever, é o estar em contato com o mundo letrado, estar em contato com as práticas de ensino. Na sociedade, estamos em constante aprendizado, desde criança, aprendemos algo novo, algo que, contenha um fator específico. Hoje para irmos ao supermercado, à panificadora, ao barzinho de esquina, temos um objetivo, e é esse objetivo que nos leva a querer saber. A sociedade é uma enorme escola, nela a pessoa busca informações sobre seu aprendizado constante.
De acordo com Magda Soares, Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e a escrever dentro de um contexto onde a leitura e a escrita tenham sentido e façam parte da vida do aluno. Com isso não basta olharmos somente o lado funcional de ler e escrever, a alfabetização vai muito, além disso. Isso ocorre geralmente quando uma pessoa é alfabetizada, mas não sabe fazer uso da leitura e da escrita. Para fazer o uso correto do letramento, a pessoa deve buscar fazer o uso de bons hábitos como ler jornais, freqüentar livrarias, bibliotecas dentre várias outra práticas, para com isso, efetivar o uso da leitura e apropriar-se com o sistema da escrita.
Podemos observar no livro Alfabetização e Letramento, de Magda Soares. Uma ênfase que a autora coloca, quando fala que diz respeito à possibilidade de uma pessoa ser alfabetizada e não ser letrada e vice-versa. Também faz uma colocação quando se diz que não adianta se preocupar com a alfabetização e esquecer-se do Letramento. Na parte desse contexto, ela explica que, muitas escolas hoje, ensinam o aluno a ter contato com a leitura, e escrever normalmente, porém, não dão suporte para que o aluno como base de estudo continue nesse caminho, ela fala sobre o tema mais aberto e, explica que quando o aluno aprende a ler e escrever ele está sendo alfabetizado, mas sem o uso contínuo dessa prática alguns não conseguem ao menos preencher um formulário.
 Aprender uma língua não é somente aprender as palavras, mas também os seus significados culturais, e, com eles, os modos pelos quais as pessoas do seu meio sociocultural entendem, interpretam e representam a realidade. Isso é o significado de letramento, estar em constante convivência com práticas relacionadas à leitura e escrita.
O letramento na sociedade e bastante centralizado no meio de observar alguns fatos não tão importantes como, só entender a necessidade básica da criança. No geral o governo coloca a preocupação somente voltada à alfabetização e esquece que, o principal é o contexto social em que o aluno está sendo inserido. “De que adianta alfabetizar se os alunos não têm dinheiro para comprar um livro ou uma revista?” Depois de ter aprendido o código, o aluno deve entender a usá-lo. Assim, o ideal é que a escola juntamente com governo e sociedade, esteja sempre atenta a esses pequenos detalhes, e com isso não fique somente em atender as necessidades de aprender os códigos, mas compreendê-los. 
“... Aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se é, antes de mais nada, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação mecânica de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade”. Paulo Freire
As palavras de Paulo Freire resume o texto em que, aborda o assunto sobre a temática de Letramento, que é a capacidade de entender o contexto do mundo das palavras no seu sentido mais amplo, o sentido onde a literatura e gramática estão em constante comunhão na aprendizagem. Embora haja uma constante capacidade de entender o assunto, a pessoa deve saber o sentido central que o autor quer passar no texto, ou seja, observar entrelinhas a temática do texto.
A escrita é uma construção coletiva e possui um aspecto histórico sociocultural
Ao abordar o tema da escrita, teremos que falar sobre códigos, onde foi citado por Emília Ferrero. Códigos nada mais é do que, pequenos signos que são usados para a elaboração de algo que ajude na compreensão de determinados algarismos, é a forma mais fácil de tentar decodificar algo que pareça ilegível ou ajudar na comunicação de um determinado grupo. De acordo com Ferrero, as línguas de sinais, Braile, o código de ASCII usados no ocidente, são exemplos de sistemas de códigos utilizados por um grupo. Emília Ferrero coloca uma ênfase quando diz que nenhum dos códigos citados por ela no vídeo da descrição da ATPS, (esses também citados neste texto) Não possuem ortografia. Porque são códigos individuais. Diferente do que ocorre com a escrita, que é uma construção coletiva e não individual. De acordo com Emília Ferrero, a escrita vem se transformando há anos por muitos usuários, e passa por uma série de transformações nos sinais gráficos, ela também afirma que esses sinais são aspectos históricos sociais, por passar de geração para outra, e vir sendo construída com a ajuda de estudos em uma determinada sociedade.
No vídeo de Emília Ferrero explica que a língua ou código, não pode ser ambígua, ela carece de ter uma relação estável de um sinal e sua interpretação, para com isso tiveram que inventar o alfabeto fonético internacional, que não circulava entre alguns grupos da população mas, era estudado apenas por especialistas linguistas. Esse código internacional tem somente uma letra para um único som, e em comparação as escrituras antigas isso não acontece. Em outros casos, temos os sons (fonemas), em estudo por diversos linguistas, e neles há um estudo profundo com a escrita de diversos dialetos, para formalizar melhor o idioma entre as diversas regiões do país. 
Ler e escrever é aprender a codificar e a decodificar?
Um assunto que é bem discutido no meio de especialistas em línguas, e esse, o interpretar o uso da leitura e escrita de uma língua. A língua é um código que vem se aperfeiçoando por falantes que tem o mesmo idioma, alguns países usam a forma da escrita de acordo com sua necessidade, em outros casos a grafia de determinado idioma tem sua forma alterada do uso da leitura, como é o caso do Brasil, por exemplo. 
Ao se tratar de logo afirmar essa pergunta devemos colocar em consideração as palavras de Lemle, quando diz que:
Ler e escrever significam o domínio da “mecânica” da língua escrita; nessa perspectiva, alfabetizar significa adquirir a habilidade de codificar a língua oral em língua escrita (escrever) e de decodificara língua escrita em língua oral (ler).
 Lemle, 1984, p. 41
No ponto de vista da autora, é uma simples colocação de suposta veracidade, se não fosse o caso de observarnos a palavras de Emília Ferreiro, quando diz que essa afirmção é falsa. Em um seminário, Emília coloca em questão uso da afirmação “Ler e escrever e aprende a codificar e a decodificar”, ela fala que a lingua é um código sociocultural e tem sua grafia modificada com os usuários de uma língua, e também faça com que a língua sejá modificada de acordo com a necessidade, nessa afirmação de Emília Ferrero, ela coloca suas teorias nas consepções de Piajet, Para ela, propostas que levam as crianças a memorizar fonemas sem refletir sobre o que fazem são um retrocesso.
Embora Emília Ferrero admita que há necessidade de a escola trabalhar com alfabetização, não concorda, como os adeptos do método fônico, com a necessidade de primeiro alfabetizar para depois trabalhar com a escrita em seus diferentes usos, o que é chamado de letramento. Para Magda, "não é preciso primeiro aprender a técnica para depois aprender a usá-la. E isso se fez durante muito tempo na escola: "primeiro, você aprende a ler e a escrever, depois você vai ler aqueles livrinhos lá". Esse é um engano sério, porque as duas aprendizagens se fazem ao mesmo tempo, uma não é pré-requisito da outra".
Ante essas considerações, Ferreiro afirma ter feito uma ― revolução conceitual a respeito da alfabetização, por ter ― mudado o eixo em torno do qual passavam as discussões sobre o tema: dos debates sobre os métodos e os testes utilizados para o ensino da leitura e da escrita para a idéia de que não são os métodos que alfabetizam, nem os testes que auxiliam o processo de alfabetização, mas são as crianças que (re)constroem o conhecimento sobre a língua escrita, por meio de hipóteses que formulam, para compreenderem o funcionamento desse objeto de conhecimento.
Ler e escrever são atividades iniciadas antes do processo de alfabetização, que continuam sendo desenvolvidas durante todo o ensino formal. Desde os primeiros contatos com o mundo letrado, o ser humano passa a fazer hipóteses sobre leitura e escrita, que serão confirmadas ou não em experiências futuras de letramento.
As pessoas aprendem, não apenas a ler e a escrever, mas  qualquer coisa: interagindo com o objeto de conhecimento. Em uma determinada situação, há alguns equívocos em partes, não se pode ignorar ou a menosprezar a especificidade de técnica da escrita. Ninguém aprende a ler e a escrever se não aprender relações entre fonemas e grafemas para codificar e para decodificar. Isso é uma parte específica do processo de aprender a ler e a escrever. Linguisticamente, ler e escrever é aprender a codificar e a decodificar".
Situações do cotidiano em que o Letramento e a Alfabetização são empregados de meneira significativa
Em diferentes situações em que o Letramento é empregado no cotidiano, visando a utilização do uso funcional da escrita, destaca-se as seguintes situações: Em primeiro lugar, propicia instrumentos para que os indivíduos enfrentem demandas específicas do sistema urbano moderno (movimentação na cidade grande, manejo de documentos e instituições burocráticas, trabalho em empregos de organizações complexas, etc.), pois podem ler os nomes de ônibus e ruas, fazer testes de admissão a empregos, lidar com relógio de ponto, preencher formulários, entre outros.
Em segundo lugar, o uso da leitura e da escrita refere-se à possibilidade das pessoas, efetivamente, lerem e escreverem qualquer coisa que queiram, isto é, de realmente exercerem o potencial letrado que possuem e de usufruírem desse instrumento adquirido.
O domínio da língua padrão, conforme Possenti (2000, p.40), consiste, em especial, na aquisição de determinado grau de domínio da escrita e da leitura, isto é, que o aluno consiga escrever sem, traumas, diferentes tipos de textos e ler produtivamente também textos variados. É o que hoje determina, o nível de letramento que, de acordo com Soares (2001, p.23), significa a habilidade do sujeito saber fazer uso competente dos diferentes tipos de materiais escritos, compreendê-los e extrair informações para poder viver em uma sociedade que valoriza a informação.
A escola deve discutir as convenções sociais da escrita, assim como as questões políticas, e levar o aluno a entender como a língua funciona na sociedade, explicando que o dialeto da sua comunidade é tão bom como o dialeto de prestígio. Mas que dependendo da situação em que é usado um ou o outro, ou seja, a forma de falar, de acordo com o lugar e o status do ouvinte numa sociedade capitalista, acarreta conseqüências políticas, econômicos e sociais. Assim, se o aluno deseja participar de uma sociedade letrada é preciso dominar a linguagem padrão, pois é com ela que ele será avaliado tanto na escola como fora dela, nas diferentes esferas sociais. E é de fundamental importância, nesse contexto, ensinar a língua padrão como umas das formas de acesso das classes populares a um saber que está sobre o domínio da classe favorecida. Portanto, é tirar o privilégio, o domínio de um grupo sobre o outro. 
Baseado nos objetivos prepostos estabelecidos, estruturou-se a pesquisa em base qualitativa e em caráter exploratório, tendo como referência a análise teórico-prática. A nossa pesquisa teve como fundamentação metodológica em Magda Soares (2014). Os dados contidos foram coletados em uma escola pública distrital, situada na cidade de Planaltina-DF. Tal observação restringiu-se apenas a sala de aula e questionário confeccionado por integrantes do grupo; observados alunos do 3° ano do ensino fundamental.
CONCLUSÃO
Conclui-se que o alfabetizador/professor deve ter um bom conhecimento teórico, que norteie a sua condução das práticas de alfabetização em sala de aula, pois, com a busca de novos paradigmas educacionais, várias tendências influenciam as práticas pedagógicas dos professores.
A alfabetização muda de acordo com as épocas, as culturas, a chegada das tecnologias e demais inovações, tornando-se por isso, necessário que o professor esteja aberto às mudanças que ocorrem em seu tempo. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALFABETIZAÇÃO e Letramento. Disponível em:	 <http://www.youtube.com/watch?v=um6TNGjPT2A>. Acesso em: 29 Outubro 2014.
EMÍLIA Ferreiro. Disponível em:	 <http://www.youtube.com/watch?v=ImQa0t_qVm4&feature=related>. Acesso em: 29 Outubro 2014.
LEITE, Sérgio A. S. (Org.). Alfabetização e Letramento – Contribuições para as práticas pedagógicas. Campinas, SP: komed: Art Escrita, 2001.
LETRAMENTO. Disponível em:	 <http//www.youtube.com/watch?v=K8RHXK0eTQQ>. Acesso em: 29 Outubro.
SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento / Magda Soares. 6.ed. 6ª reimpresão. – São Paulo: contexto, 2014.
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FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA

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