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NNÍÍVEIS DE TRATAMENTO:VEIS DE TRATAMENTO: PRELIMINAR PRELIMINAR PRELIMINAR TRATAMENTO DE RESTRATAMENTO DE RESÍÍDUOS E DUOS E IMPACTOS AMBIENTAISIMPACTOS AMBIENTAIS CONTECONTEÚÚDODO •• ClassificaClassificaçção dos Processo de ão dos Processo de Tratamento quanto ao nTratamento quanto ao níível de vel de remoremoççãoão •• Tratamento PreliminarTratamento Preliminar: : gradeamentogradeamento e caixa de areiae caixa de areia Referência � Jordão & Pessoa. Tratamento de esgotos domésticos.2011 Cap 8 Níveis do Tratamento dos Esgotos Tratamento preliminar Tratamento primário Tratamento terciário ou pós- tratamento Tratamento secundário http://site.sabesp.com.br/uploads/file/flash/ete_barueri_liquido.swf Estação de tratamento de esgoto FASE LÍQUIDA Exemplo: Sistemas de lodos ativados lodos Exemplo 2. Filtro biológico Etapas de Tratamento Preliminar, Alternativas • Gradeamento • Peneiras (estáticas e móveis) • Remoção de areia Tratamento preliminar 11 Finalidades da remoFinalidades da remoçção de são de sóólidos grosseiros:lidos grosseiros: • proteger as unidades subsequentes; • proteger as bombas , tubulações e outros equipamentos; • proteger os corpos receptores. Finalidades da remoção de areia • evitar abrasão nas bombas e tubulações; • evitar obstrução em tubulações; • facilitar o transporte do líquido. • proteger as unidades subsequentes; • proteger as bombas , tubulações e outros equipamentos; • proteger os corpos receptores. • evitar abrasão nas bombas e tubulações; • evitar obstrução em tubulações; • facilitar o transporte do líquido. GRADEAMENTO E CAIXA DE AREIA • Gradeamento.constituído por dispositivos de retenção e remoção • Etapas de Tratamento Preliminar, Alternativas Proteção de dispositivos de transportes dos esgotos, como moto-bomba, tubulações, etc. e dispositivos do tratamento de esgoto, como raspadores, aeradores, dentre outros Dispositivos de retenDispositivos de retenççãoão � Barras de ferro ou aço dispostas paralelamente, verticais ou inclinadas - permite fluxo normal esgoto projetada para reter o material a ser removido com baixa perda de carga. Espaçamento entre barras: -grosseiras --------------4,0 a 10cm -médias ----------------- 2,0 a 4,0cm -finas---------------------1,0 a 2,0cm -ultrafinas ou peneiras---3 a 10 mm SEÇÃO TRANSVERSAL DAS BARRAS -GROSSEIRA-------- 0,95 X 5,00 0,95 X 6,35 1,27 X 3,81 1,27 X 5,0 CM _______________________________________________ -MÉDIA 0,79 X 5,0 0,95 X 3,81 0,95 X 5,00 __________________________________________________________ FINA 0,64 X 3,81 0,79 X 3,81 0,95 X 3,81 Grade Grosseira Grade Média ETE Suzano ETE Suzano Gradeamento (Remoção de Sólidos Grosseiros) TRATAMENTO PRELIMINAR grade para resíduos grosseiros Grade para resíduos grosseiros ETE Onça � Dimensão das barras -robusta – impactos e esforços devido procedimentos operacionais e acúmulos de materiais retidos, agravados com variações de desníveis do líquido à montante e à jusante Dispositivos de retenDispositivos de retenççãoão Inclinação das grades � Instaladas verticalmente ou inclinadas. � As grades grosseiras são normalmente de limpeza manual e inclinadas mas podem ser instaladas na vertical, desde que sejam dotadas de mecanismo de limpeza. � grades médias e finas de limpeza manual: - inclinações com a horizontal de 45°a 60º . Mecanizadas, inclinadas ou verticais (60 a 90°) � Grades ultrafinas (ou peneiras): sempre mecanizadas (70 e 85°) � As inclinações, de 70 a 85% apresentam maior rendimento do que as grades verticais porque a inclinação evita que o material se desprenda facilmente do rastelo Dispositivos de remoção � Material retido – removido rapidamente – evitar represamento do esgoto no canal a montante � Pode ser manual ou mecanizada (rastelo mecanizado) � Manual ---ancinho Limpeza manual Mecanizadas Profundidade do canal > que 2m ou vazões > 50L/s Automação para vazões > 200L/s. Dispositivos de remoDispositivos de remoççãoão Pode ser controlada automaticamente por temporizador (timer) ou por flutuadores Grade Mecanizada – ETE Piçarrão (Campinas/SP) TRATAMENTO PRELIMINAR Grades Finas Mecanizadas DISPOSITIVOS DE REMOÇÃO E QUANTIDADE DE MATERIAL RETIDO Ancinhos (Rastelo) Mecânicos Manuais Espaçamento (cm) 2,0 2,5 3,0 4,0 Quantidade (L/m3) 0,038 0,023 0,012 0,009 Condicionamento do material retido Lavagem Secagem Adição de substâncias químicas Funcionamento das grades � Condicionados à passagem dos esgotos através dos espaços livres entre as barras, ou seja à velocidade de passagem e à perda de carga localizada ocasionada pelo acúmulo do material. A) Velocidade de passagem entre as barrasA) Velocidade de passagem entre as barras � Não deve ser muito elevada-não arrastar o material previamente retido nem muito baixa – não permitir acúmulo de material de sedimentação. � Recomenda-se velocidade mínima de 0,60m/s e máxima de 1m/s para a vazão máxima de projeto. � De acordo com a norma brasileira: igual ou inferior a 1,20m/s B) Perda de cargaB) Perda de carga � Admite-se, para efeito da manutenção da velocidade e perfil hidráulico, a obstrução de até 50% da lâmina d’água no canal da grade, nas unidades de limpeza manual. � Valores mínimos indicados: � Grade de limpeza manual: 0,15m � Grade limpeza mecanizada: 0,10m Dimensionamento Sequência de procedimentos: � Seleção do tipo de grade: � Dimensionamento do canal da grade e � Avaliação da perda de cargas local Dimensionamento Seleção do tipo de grade: definido em função dos seguintes fatores: � localização; � vazão afluente e � eficiência da grade localização � Área necessária para a instalação da unidade e para a circulação requerida (operações de remoção e transporte do material retido e operações de manutenção da grade) � Dimensões do canal da grade, em largura e profundidade � Levar em conta o manuseio do material gradeado, como possível fonte de gases mal odorantes e tóxicos � Atualmente, prefere-se manter apenas grade grosseira a montante de elevatórias e as de menor espaçamento – médias, finas e ultrafinas –a jusante das bombas---- Maior facilidade operacional e manutenção, canais com pouca profundidade e em cotas mais elevadas na ETE Vazão afluente � Definirá módulos de implantação e a quantidade de grades a serem instaladas por módulo. � De acordo com o tipo de grades, haverá uma limitação de sua largura e profundidade, portanto do tipo e número mais adequado de grades para cada módulo. � Definição mecanismo para limpeza – função da profundidade do canal afluente e quantidade de sólidos no esgoto. � Para profundidades acima de 3 metros – grades com limpeza mecanizada Eficiência da grade � Sendo: � E = eficiência da grade � a = espaçamento entre barras � t= espessura das barras E = a/a+t Dimensionamento do canal afluente à grade � A área útil – Au na seção da grade, representada pela área livre entre as barras, é limitada pelo nível d’água e corresponde à velocidade de passagem (v) e à vazão de projeto – (Q) � Au = Q/v � seção S do canal junto à grade: S = Au/E = Au x [(a+t)/a] Dimensionamento do canal afluente à grade Dimensionamento do canal afluente à grade A largura do canal afluente à grade poderá ser aumentada para atender a velocidade de passagem entre as barras, resultando uma velocidade de aproximação vo na seção imediatamente antes da grade, menor que a velocidade v fixada para projeto, tal que: VO = Q/S Determinação da perda de carga na grade � Hf = (v2 – vo2)/1,43 x g Sendo: hf = perda de carga,m v = velocidadedo fluxo através das barras, m/s Vo = velocidade imediatamente a montante da grade, m/s g = aceleração da gravidade, 9,8m/s2 Recomendações da ABNT � O dimensionamento das grades de barras deverá ser em função da vazão máxima afluente a cada unidade � Em elevatórias de pequeno porte – até 50L/s, com profundidades do canal menor que 4m, que não necessite de limpeza contínua optar por grades de limpeza manual. � Em EE médias, entre 50 e 500L/s ou com profundidades maiores ou com elevado teor de sólidos optar por instalar grades com remoção mecânica. ETE SANTA MARIA a Exercícios de aplicação � Projetar uma grade mecanizada para as seguintes condições: 1. Esgoto afluente � Vazão média = 0,30m3/s � Coeficiente de pico = 1,95 � Profundidade da lâmina d’água determinada pelas condições do conduto afluente= 0,70m 2. Grade � Mecanizada � Inclinação= 70° � Espaçamento entre barras, a = 12mm � Barras retangulares = 6,4 x 38,1 mm 3. Condições de escoamento na grade � Vmax = 1,20 a 1,40 m/s � Vmed = 0,60 a 1,00m/s Solução a) Vazão máxima de projeto: Q =1,95 x 0,30 = 0,585 m3/s � b)Área útil na seção da grade, Au: Au = Qmax/v max Au = 0,585/1,20 = 0,487m2 c) Eficiência da grade E = a/a+t 12/12+6,4=0,650 d) Seção no local da grade S = Au/E S=0,487/0,650 = 0,75m2 e) Largura da grade: L = S/h = 0,75/0,7 = 1,07m Fixado Largura L= 1,00m f) Revisão dos cálculos para a largura L = 1,00m •L = 1,00m •h = 0,70m •S = 1,00 x 0,70 = 0,70m2 •E= 0,65 •Au = 0,65 x 0,7 = 0,46m2 � Vmax = Qmax/Au = 0,585/0,46 = 1,29 m/s � Vmed = Qmed/Au = 0,300/0,46 = 0,65m/s g) Cálculos para o canal afluente à grade (admitir a mesma seção no trecho afluente e na seção da grade): � Largura = 1,0 m � Velocidade de aproximação vo para a vazão máxima: Vo = Qmax/S = 0,585/0,70x 1,00 = 0,84 m/s � Velocidade de aproximação vo para a vazão média � Vo = Qmed/S = = 0,30/ 0,7 x 1,00 = 0,43 m/s h) Número de barras Nb e de espaçamentos Ne da grade: Ne = Nb + 1 (Ne x a) + (Nb x t) = L [(Nb + 1) x a]+(Nb x t) = L [(Nb + 1) x 12 + (Nb x 6,4) = 1000 mm Nb = 54 barras de 6,4 x 38,1 mm Ne = 55 espaçamentos de 12 mm i) Perda de carga na grade (limpa pelo rastelo acionado) � Para Q max: hf = (v2 – vo2)/1,43 x g hf = 1,292 – 0,842/1,43 x 9,81 hf = 0,07m � A norma recomenda adotar a perda mínima de 0,10m nas grades mecanizadas e 0,15m nas de limpeza manual. � no caso de limpeza manual, a perda seria calculada com a situação de grade suja, uma vez que as limpezas não são seguidas como ocorre com as grades mecanizadas, nesse caso se adotaria a seção de escoamento na grade suja igual à metade da área útil SISTEMA DE GRADEAMENTO •Detalhes Construtivos PNB-569 e PNB-570 •Outros dispositivos de remoção de sólidos grosseiros � Grades de barras curvas � Peneiras estáticas � Peneiras de tambor rotativo Grades TRATAMENTO PRELIMINAR � Peneiras (grades ultra finas) Pequenas aberturas – de 0,25 a 10mm – remoção de sólidos muito finos ou fibrosos Etapas de Pré-Tratamento, Alternativas • Peneiras . Sistemas que podem ser classificadas , em função do tipo de remoção do material retido: Estáticas ou móveis –Peneiras Estáticas. . Não requerem energia e não possuem peças móveis •São mais simples, apresentando baixo custo de operação e manutenção, e eficiência menor. •Deposição de camada fina de sólidos que exige remoção constante. •Espaçamento entre barras - de 0,25 a 2,50 mm Etapas de Pré-Tratamento, Alternativas Peneira Estática ETE Pq. Novo Mundo Peneiras (Remoção de Sólidos Finos ou Fibrosos) Peneira Estática Sólidos Retidos Efluente Afluente Peneiras móveis � - Operação contínua com pouca obstrução dos crivos. � - Maior capacidade de remoção de partículas finas. � - Encontra maior aplicação aos sólidos finos não decantáveis (flotáveis por natureza): fibras, cabelos, sementes, filtros de cigarro, preservativos, tampas e fragmentos de plásticos. Etapas de Pré-Tratamento, Alternativas • Peneiras Móveis. – Cilindros (tambores) Rotativas. � Em função do sentido do fluxo afluente, são classificadas em: � De fluxo tangencial e � De fluxo axial Os dois modelos recolhem o efluente líquido em canaletas localizadas abaixo do cilindro de barras com aberturas entre 0,25 a 2,50m. Etapas de Pré-Tratamento, Alternativas – Cilindros (tambores) Rotativas de fluxo tangencial ou externo. • O afluente é carregado na parte superior do tambor. A fração líquida atravessa os crivos, depositando-se na sua parte inferior. A fração sólida adere à superfície, sendo retirada por uma lâmina de raspagem. � Fluxo axial (contra shear) ou interno com tambor rotativo: admissão do líquido internamente no sentido do eixo de rotação do cilindro, e à remoção do material retido Efluente líquido Peneira de tambor rotativo Peneira de tambor rotativo � Peneira móvel de fluxo frontal (tipo escalar ou escada) - conjunto de barras com espaçamento reduzido, de 0,6 a 10,0 mm, que se deslocam continuamente alçadas por uma roda guia, ao longo da seção do canal em que são instaladas Peneiras móveis de fluxo frontal Remoção de areia Remoção de areia Remoção de areia manual e mecanizada, por sedimentação; Tal remoção é necessária para: evitar desgaste nos equipamentos e tubulações; evitar o assoreamento da unidade que pode comprometer sua vida útil; eliminar ou reduzir a possibilidade de entupimentos em tubulações, tanques, orifícios; facilitar o transporte líquido; Etapas de Tratamento Preliminar Desarenador em canal Desarenador mecanizado � Caixas de areia: Remoção de areia através de sedimentação, sem que haja remoção conjunta de sólidos orgânicos. � As caixas de areia podem ser: � do tipo canal com velocidade constante controlada por Calha Parshall � seção quadrada em planta, com remoção mecanizada de lodo ou caixa de areia aerada Tipos de caixas de areia Classificação em função das características: � De acordo com a forma: prismática, cilíndrica � De acordo com a separação sólida-líquida: por gravidade (natural e aerada), por centrifugação (vórtex e centrífuga) � De acordo com a remoção: manual, ciclone separador, e mecanizada (raspador, bombas centrífugas, parafuso, air lift, caçambas transportadoras; � De acordo com o fundo: plano, inclinado, e cônico Grade e Caixa de Areia Dispositivos de remoção � A remoção manual exige a paralisação da unidade de retenção, de modo que, com a drenagem do líquido retido na câmara, a areia possa ser facilmente removida. – neste caso o projetista deve incluir dispositivos necessários ao isolamento da unidade.(unidade extra de caixa de areia ou por meio de tubulações de desvio “by pass” � Observação: para unidade não patenteada Caixa de areia da ETE de São Lourenço da Serra/SP (SABESP) operação de dois canais desarenadores pela manobra de comportas Remoção mecânica � Dispositivos transportadores de areia, que removem continuamente a areia acumulada em depósitos especificamente projetados � . Remoção mecânica � Transportadores mais comuns: esteiras, caçambas, raspadores, air lift, bombas especiais, sistema clamshell movido por um sistema mecanizado acionado ao longo de um sistema de monovias. caixa de areia de seção quadrada em planta, com dispositivo de remoção mecanizada da areia retida. Caixa de areia mecanizada em operação - Desarenadoras com raspagem de fundo. � O emprego de caixas de areia após as EE tem tido grande aceitação no projetos atuais Localização da caixa de areia Fluxograma da ETE Jundiaí Caixa de areia prismática retangular por gravidade 1. Funcionamento Condicionado ao comportamento do esgoto ao longo dacâmara de sedimentação. O trajeto das partículas de areia é condicionado por dois tipos de velocidades induzidas aos sólidos carreados, ou seja: � velocidade de sedimentação no caso da partícula de areia de menor diâmetro (0,2mm) e menor densidade (2,65) que se deseja remover, foi avaliada em 0,02 m/s L v1 v2h � Velocidade crítica do fluxo longitudinal do esgoto ao longo da caixa de areia, a partir da qual ocorre arraste das partículas que se deseja reter, ou daquelas já sedimentadas, suscetíveis à influência dessas velocidades Estudos científicos mostraram a existência de uma força trativa crítica que provoca o arraste, função das dimensões e da densidade da partícula de areia e da velocidade crítica do escoamento VELOCIDADE CRÍTICA DAS PARTÍCULAS DE AREIA Diâmetro das partículas Velocidade crítica 0,1 0,16 0,2 0,23 0,4 0,32 Na prática, a caixa de areia remove partículas com diâmetros mínimo de 0,2mm Nas caixas de areia convencionais: velocidade do fluxo de escoamento em torno de 0,30m/s Velocidades em torno de 0,15m/s causarão a sedimentação de matéria orgânica, provocando odores desagradáveis ETE SANTA MARIA DIMENSIONAMENTO H 1 V1h V2s L tVL h.= tVH S .= L HVV hS . = smV s /02,0= smVh /3,0= HL .15= Prática de Projeto HL .5,22= � Largura da caixa de areia conhecendo-se os valores: Q = vazão dos esgotos, m3/s; h = altura d’água (m) e v1 = velocidade do fluxo (m/s) Q = S.v = b.h.v Sendo b = largura do canal para secção retangular (S) b= Q/v.h Indicação da norma a) Seção transversal deve ser tal que a velocidade de escoamento esteja na faixa de 0,20 a 0,40 m/s b) No fundo e ao longo do canal deve ser previsto espaço para a acumulação do material sedimentado, com seção transversal mínima de 0,20m de largura, no caso de limpeza manual a largura mínima deve ser de 0,30m c) Uma seção de controle deverá ser prevista a jusante do desarenador, com o objetivo de manter o mais possível constante a velocidade do escoamento. Controle da velocidade � Dificuldade projeto e operação caixa areia: manter a velocidade desejada com a variação da vazão. Utiliza-se, então, uma seção de controle no final da caixa de areia, que faça com que a altura da lâmina d’água varie de acordo com a vazão, mantendo aproximadamente constante a velocidade do fluxo na câmara de sedimentação. � Seções mais utilizadas: - vertedores tipo sutro - calhas tipo Parshall - calhas tipo Palmer Bowlus Controle da velocidade por Calha Parshall � É possível garantir vel. cte de fluxo na câmara de sedimentação da caixa de areia instalada à montante da calha Parshall – se a seção da caixa for corretamente dimensionada e construída Controle da velocidade através de calha Parshall Para se manter a mesma velocidade na caixa de areia tipo canal com velocidade constante controlada por calha Parshall, para Qmín e Qmáx, tem-se: ZH ZH Q Q máx mín máx mín − − = . .' . H Y HJ HM Z Vantagens deste dispositivo: � Autolimpeza, devido velocidade do fluxo submetido a regime crítico de escoamento: � Perda de carga desprezível: � Capacidade de manter proximamente ctes as velocidades de escoamento: e � É um excelente medidor de vazões Calhas Parshall CALHA PARSHALL K – diferença da cota do fundo de montante e jusante � Expressão de Azevedo Netto Q = 2,2Wh3/2 A correlação entre Q e h são válidas para escoamento em descarga livre ETE SANTA MARIA ETE SANTA MARIA Exemplo � Para uma vazão média de 200L/s, considerando uma vazão mínima de 100L/s e uma vazão máxima de 360 L/s, adotar uma calha Parshall para medir vazão e verificar a altura correspondente no ponto de medição Solução: Escolher a calha apropriada para faixa de vazão W=0,305 para faixa de 3,11 e 455,6L/s De acordo com Azevedo Netto - Q = 2,2Wh3/2 h = [Q/(2,2.W)]2/3 - para a vazão média tem-se: h = [0,200/2,2 x 0,305)]2/3 = 0,446m Controle da velocidade � Dimensiona-se a caixa de areia retangular com seção trapezoidal, e instala-se uma calha Parshall imediatamente à jusante do desarenador, e fazendo com que o fundo da calha (no início da seção convergente) se situe a uma distância z abaixo do fundo da caixa de areia. � Assim variações de vazão correspondem variações proporcionais de altura d’água, mantendo praticamente inalterada a velocidade de escoamento � Q = S.v = [b(h-z)].v Qmin/Qmax = hmin – z/hmax-z Z = (Qmax.hmin – Qmin.hmax)/Qmax - Qmin Continuação exercício anterior Determinar as dimensões da caixa de areia, o rebaixo z entre a calha e o desarenador, e verificar as velocidades correspondentes nas diversas vazões. � Altura das lâminas de água no Parshall: Q = 2,2Wh3/2 h = [Q/(2,2.W)]2/3 Para as vazões min. , max e média as alturas da lâmina serão: -Qmin = 0,100m3/s -----hmin = 0,28m -Qmáx = 0,360 m3/s ----hmax = 0,66m e -Qmed = 0,200m3/s -----hmed = 0,44m � O rebaixo será Z = (Qmax.hmin – Qmin.hmax)/Qmax – Qmin Z= (0,36*0,28) – (0,10*0,66)/(0,36 – 0,10) Z = 0,13m � Para a caixa de areia de seção retangular, com largura b em que se deseja manter a velocidade de escoamento v no entorno de 0,30m/s (nunca superior a 0,40m/s): � b= Q/v.h b = Qmed/(hmed – z).v b = 0,20/ (0,44 – 0,13)0,3 = 2,15m Comprimento: L = 22,5(hmed – z) = 6,97m = 7m � As velocidades podem ser verificadas para a situação de vazão máxima e mínima: V max = Qmax/ b (hmax – z) V max= 0,36/2,15(0,66 – 0,13) = 0,32 m/s Vmin = Qmin/b(hmin – z) Vmin = 0,10/2,15(0,28 – 0,0,13) = 0,31m/s
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