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�PAGE \* MERGEFORMAT�16�
ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPDAGOGIA
O AUTISMO E A APRENDIZAGEM ESCOLAR�
Lúcia Josefa Siqueira dos Santos� 
Teina Nascimento Lopes�
RESUMO 
Este artigo se propõe a discutir as dificuldades no processo de aprendizagem escolar do aluno autista e algumas sugestões para que o professor melhor possa trabalhar com esta criança especial. Partiu-se do pressuposto de que o educador pouco conhece sobre o autismo e o impacto causado por esta anomalia no processo de aprendizagem. Tem como objetivo discutir as dificuldades da criança autista no cotidiano escolar, sabemos que hoje cada dia recebemos alunos com alguma deficiência e nós educadores muitas vezes não estamos aptos a trabalhar com os mesmos. Diante dessa dificuldade acredito que quando recebemos na nossa sala de aula alunos com deficiências temos que nos redobrar de conhecimentos para de fato tentar ajudar e auxiliar essa criança. Ao levar a criança autista para a sala de aula, muitos professores não sabem como lidar com esse tipo de criança, desconhecendo os vários tipos desse transtorno. A formação docente perpassa por várias áreas do conhecimento e a educação especial é extremamente importante no currículo de um futuro educador já que ele terá experiências com diversos alunos em sala de aula, até mesmo alunos com necessidades especiais como os autistas, por isso é preciso conhecer este aluno, sua construção sócio histórica e o mais importante saber métodos de ensino para o ingresso educacional destes alunos. Essas expressões que são comuns para pessoas sem o transtorno, para pessoas com autismo são difíceis de serem construídas, devido à dificuldade de demonstrar sentimentos. Ao se falar de autismo, os estudos realizados por Leo Kenner e Hans Asperger foram os primeiros na pesquisa sobre o assunto e puderam identificar também que este transtorno é mais comum em meninos, devido a fatores genéticos, embora não exista um único gene que determina o autismo. Então partimos das seguintes questões: Como o professor deve trabalhar com a criança autista? Qual é o maior desafio ao receber um aluno com determinada deficiência? Portanto nesse trabalho trataremos de alguns assuntos relacionado a nossa prática enquanto educador. 
PALAVRAS-CHAVE: Autismo. Escola. Aprendizagem.
ABSTRACT 
This article proposes to discuss the difficulties in the autistic student learning process and some suggestions so that the best teacher can work with this special child. It was assumed that the educator knows little about autism and the impact of this anomaly on the learning process. It aims to discuss the difficulties of the autistic child in the daily school, we know that today we receive students with a disability and we are often not able to work with them. Faced with this difficulty I believe that when we receive students with disabilities in our classroom we have to redouble our knowledge to actually try to help and help this child. By bringing the autistic child into the classroom, many teachers do not know how to deal with this type of child, unaware of the various types of this disorder. Teacher training runs through several areas of knowledge and special education is extremely important in the curriculum of a future educator since he will have experiences with various students in the classroom, even students with special needs such as autistics, so it is necessary to know this student, its socio-historical construction and the most important to know teaching methods for the educational entrance of these students. These expressions that are common to people without the disorder, for people with autism are difficult to build due to the difficulty of showing feelings. When talking about autism, the studies conducted by Leo Kenner and Hans Asperger were the first in the research on the subject and could also identify that this disorder is more common in boys due to genetic factors, although there is no single gene that determines the autism. So we start with the following questions: How should the teacher work with the autistic child? What is the biggest challenge when receiving a student with a specific disability? Therefore in this work we will deal with some issues related to our practice of educator.
 
KEYWORDS: Autism. School. Learning
INTRODUÇÃO 
O autismo é classificado pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais-DSM-IV1 como um transtorno invasivo do desenvolvimento (TID), sendo que, para a Classificação dos transtornos mentais e de comportamento da CID-10 os indivíduos afetados pelo TID apresentam "anormalidades qualitativas nas interações sociais recíprocas e em padrões de comunicação e apresentam um repertório de interesses e atividades restritos, estereotipado e repetitivo"..
Segundo Gadia et al., a expressão autismo foi utilizada primeiramente por Bleuer, em 1911, "para designar a perda do contato com a realidade, o que acarretava uma grande dificuldade ou impossibilidade de comunicação". Em 1943, Kanner designou comportamentos associados ao de Bleuer como Distúrbio Autístico do Contato Afetivo e, Asperger, em 1944, usou a expressão Psicopatia Autística. Asperger conceituava o Autismo Infantil como a existência de uma distorção do modelo familiar interferindo no desenvolvimento psicoafetivo da criança em decorrência do "caráter altamente intelectual dos pais destas crianças", embora o autor tenha também assinalado a existência de fatores biológicos. Marques & Dixe afirmam que a não compreensão do autismo, durante muito tempo, ocasionou "diagnósticos equivocados, intervenções duvidosas e pais frustrados", ressaltando a dedicação dos pais na luta pela melhoria das opções educativas e desenvolvimento de intervenções adequadas às necessidades de seus filhos, estando estes pais em constante desafio e preocupações. Nosso País caminha com grandes dificuldades em direção ao atendimento de nossos um milhão de autistas. Seguimos uma postura assistencialista, típica de países do Terceiro Mundo. (BORALLI, 2007)
Sabemos que muitas vezes as famílias não aceitam o problema do filho e isso dificulta muito o processo de construção da aprendizagem, pois essas crianças necessitam de atendimento especial um novo olhar para de fato poderem construir a sua própria história. Na verdade nós educadores não podemos nos fechar a essa realidade e sim tentar ajudar as famílias e juntos buscarmos alternativas que possam contribuir com a nossa prática. Dessa forma, as primeiras investigações sobre autismo e família visavam descrever características comuns entre famílias com filhos autistas, com objetivo de mapear as interações familiares que agiam negativamente na afetividade e que pudessem promover a incapacidade relacional. De acordo com BORALLI (2007), existe uma total desatenção para com a formação adequada de profissionais das áreas de Medicina, Psicologia, Pedagogia, Fonoaudiologia, dentre outras. 
A preocupação envolvia o estudo das principais características dos genitores, avaliados como afetivamente frios e dotados intelectualmente. Em estudos mais recentes, os pais deixaram de ser vistos dessa forma, tornando-se cuidadores que criam e se relacionam de maneira específica com seus filhos...Buscando compreender melhor as particularidades e diferenças existentes numa família que contempla um filho autista, o estudo de fundamentação teórica sistêmica de Sprovieri & Assumpção Júnior comparou 15 famílias com uma criança autista, 15 famílias com um filho portador de Síndrome de Down e 15 famílias com filhos assintomáticos, por meio da aplicação da Entrevista Familiar Estruturada. Os autores concluíram que o primeiro grupo de famílias se mostrou significativamente dificultadora da saúde mental dos seus membros quando comparadas às famílias com crianças assintomáticas. Discorrem que a característica do autismo expõe os pais a um luto permanente da criança saudável que acompanha todas as fases do desenvolvimento. Também acrescentam que a vida social e os recursos de comunicaçãorestritos nas famílias com a criança autista podem favorecer o ressentimento e raiva, a punição, a rejeição e isolamento da mesma no interior da própria família. Esta pesquisa foi constituída a partir de livros, artigos, monografias e relatos de experiências para análises, além das discussões na sala de aula e em reuniões com o grupo de professores e equipe gestora. Então temos alguns anseios quanto a prática dos profissionais como lidar com os alunos autistas como se dá esse processo. Quais metodologias de ensino podem auxiliar o processo de aprendizagem para crianças autistas? Tendo em vista que nem todas as metodologias utilizadas na sala de aula favorecem na aprendizagem destas crianças e que há também um fator que impossibilita o uso destas metodologias que é a falta de preparação do professor para atuar numa sala com alunos com deficiência. 
Este trabalho tem como objetivo: abordar o conceito, características e critérios de diagnóstico do autista; demonstrar a possibilidade do autista poder se relacionar com a sociedade e potencial para aprender; levar o conhecimento sobre o autismo ao maior número possível de profissionais envolvidos na educação. 
1- COMPREENDENDO O AUTISMO EM SUA COMPOSIÇÃO
Autismo deriva do grego: autos, que significa em si mesmo. A palavra autismo foi usada pela primeira vez em 1943 pelo Dr. Leo Kanner, psiquiatra infantil americano que notou em sua atuação profissional um grupo de crianças que se destacava das demais por duas características básicas: forte resistência a mudanças e incapacidade de se relacionar com pessoas, sempre voltadas para si.
O DSM IV (2002) define o transtorno Autista como a presença de um desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal da interação social e da comunicação e um repertório muito restrito de atividades e interesses. As manifestações do transtorno podem variar muito, dependendo do nível de desenvolvimento e da idade cronológica do indivíduo. 
Até hoje não se sabe exatamente quais são as causas do autismo, mas estudiosos chegaram a algumas conclusões de fatores que podem ser podem ser predeterminantes da anomalia. Santos (2008) destaca alguns deles: rubéola materna, fenilcetonúria não tratada, encefalite, meningite, tuberosclerose, exposição química, desbalanceamento químico durante o desenvolvimento da criança e predisposição genética.
Porém já foi estudado grupo de gestantes de risco no qual nasceu crianças sadias e grupo de gestantes saudáveis onde ocorreu nascimento de crianças autistas. No entanto, permanece sem explicação para as causas do autismo. 
Sobre este último, poderíamos citar a síndrome do “X” frágil. Diante destes vários fatores predisponentes do autismo, estudos e experiências também foram realizadas com mães grávidas que faziam parte de um grupo de risco, ou seja, estavam dentro dos fatores predisponentes para gerarem filhos autistas e mães grávidas plenamente saudáveis, que não compunham fatores 18 predisponentes. Elas eram, portanto, um grupo controle. Ocorre que dentro do grupo de mães de risco, nasceram crianças normais e dentro do grupo controle nasceram crianças autistas. Estes estudos colocam em constante questionamento às causas e os fatores predisponentes do autismo. Já é do conhecimento dos pesquisadores, há muito tempo, que existe uma alta correlação entre determinados parâmetros neurológicos e autismo: déficits cognitivos, crises epiléticas e Q.I. (Quociente de Inteligência) mais elevado em meninos do que em meninas, indicam alguns destes fatores orgânicos. (ASSUNPÇÃO,1997).
1.1 Características comportamentais
Distúrbios do relacionamento: Falta do desenvolvimento de uma relação interpessoal e de contato visual. Tanto o relacionamento com pessoas quanto com objetos inanimados estão alterados. Ausência de sorriso social, desinteresse em participar de jogos e brincadeiras, preferência por permanecer só, etc. Distúrbios da fala e linguagem – comunicação: Caracterizado por enorme atraso, com fixação e paradas ou total mutismo. A ecolalia é comum, sendo associada ao uso inadequado ou reversão do pronome pessoal. 
Quando a fala comunicativa se desenvolve, ela é atonal, arrítmica, sem inflexão e incapaz de comunicar apropriadamente as emoções. Na verdade, a comunicação como um todo está comprometida: linguagem oral comunicativa, linguagem receptiva, linguagem gestual e expressão facial. Distúrbios no ritmo de desenvolvimento: O ritmo mais comum é uma descontinuidade na sequência normal do desenvolvimento. Distúrbios da motilidade: São os maneirismos, complexos e ritualísticos: exame dos dedos, borboleta- “flapping”, caminhar na ponta dos pés, jogar-se para 19 frente e para trás, ninar-se, balançar (acompanhado de rolar ou balançar a cabeça no ar ou no chão ou bater a cabeça contra a parede), rolar ou girar objetos. Distúrbio da percepção: Há falhas na modulação de estímulos com distorções na hierarquia normal, nas preferências dos receptores e uma incapacidade na habilidade de usar estímulos sensoriais para discriminar o que é importante ou não, ou seja, ocorre um erro de seletividade. Há alternância em procurar ou fugir de estímulos. 
Assim, certos estímulos o apavoram, como o barulho do liquidificador, ou rasgar papel, enquanto outros sons, que seriam desagradáveis para crianças normais, como o arranhar da unha em um quadro negro ou em uma lixa, são procurados com insistência. Também está relacionado aos distúrbios da percepção, o fato de crianças autistas esfregarem mão e língua nas paredes, terem dificuldades de receber alimentação sólida e de irem de encontro a uma porta ou uma parede. (SCHWARSTZMAN, J.S. e colaboradores, 1995).
 Os Aspergers falam perfeitamente bem, até sem erros. Eles só têm dificuldade de usar a linguagem como meio de contato social. Os obstáculos para a comunicação são sua indisposição ao contato e o foco de interesse restrito. Eles podem discorrer horas sobre dinossauros, relações matemáticas ou determinado período histórico, mas não conseguir cumprimentar os vizinhos. 
Segundo ELIANA R. BORALLI (2007) psicomotriscista e coordenadora da Auma- Associação dos Amigos da Criança Autista, durante um curso realizado pela autora, no autista existe uma alteração nos dozes sentidos. São eles: térmico, tátil, orgânico( capacidade de sentir e defender a vida), equilíbrio, cinestésico (conjunto de movimento do corpo, como um todo), audição, linguagem, “Eu” – (somos únicos e exclusivos), pensamento , visão, paladar e olfato. O autista não sente dor, não tem noção do eu, o “eu” não foi constituído, a criança pode comer em demasia, pode ocorrer uma inversão de temperatura. A mielinização ocorre no autista, mas não ocorre sinapse, por isso a criança tem várias agnosias.
 
 1.2 O Autista no contexto escolar
Sabemos da grande carência de qualificação profissional para o diagnóstico e atendimento à criança autista, a escola padece ao recepcionar este aluno. 
A escola recebe uma criança com dificuldades em se relacionar, seguir regras sociais e se adaptar ao novo ambiente. Esse comportamento é logo confundido com falta de educação e limite. E por falta de conhecimento, alguns profissionais da educação não sabem reconhecer e identificar as características de um autista, principalmente os de alto funcionamento, com grau baixo de comprometimento. Os profissionais da educação não são preparados para lidar com crianças autistas e a escassez de bibliografias apropriadas dificulta o acesso à informação na área. (Santos, 2008, p. 9)
 Santos (2008) afirma que a escola tem um papel importante na investigação diagnóstica, uma vez que é o primeiro lugar de interação social da criança separada de seus familiares. É onde a criança vai ter maior dificuldade em se adaptar às regras sociais, o que é muito difícil para um autista.
Visto que existem diversos tipos de autismo, suas características podem variar de acordo com essa variedade e consequentemente o processo de aprendizagem, então há a necessidade de adequação do trabalho pedagógico para aluno. Como mencionaSantos (2008), os autistas do tipo Aspergers, por exemplo, falam perfeitamente bem, até sem erros; mas eles têm dificuldade de usar a linguagem como meio de contato social, os obstáculos para a comunicação são sua indisposição ao contato e o foco de interesse restrito. "O nível de desenvolvimento da aprendizagem do autista geralmente é lento e gradativo, portanto, caberá ao professor adequar o seu sistema de comunicação a cada aluno." (Santos, 2008, p. 30)
Cabe também ao professor adaptar e preparar os demais os alunos para a melhor inclusão do autista no contexto escolar, pois quanto mais nos apropriarmos dos estudos mais teremos condições de ajudar essas crianças. "É de responsabilidade do professor a atenção especial e a sensibilização dos alunos e dos envolvidos para saberem quem são e como se comportam esses alunos autistas." (Santos, 2008, p.30)
Ana Maria Tarcitano dos Santos (2008) ainda alerta que o autista pode apresentar uma reação violenta ao ser submetido ao excesso de pressão, no entanto se o programa de aprendizagem esta sendo positivo ou se há necessidade de realizar alguma mudança. 
É utilizado no Brasil um método de ensino com o objetivo de atender as necessidades do autista utilizando as melhores abordagens e métodos disponíveis, é o método TEACCH. Este é um grande aliado do educador que busca eficiência e eficácia no processo de aprendizagem de seu aluno autista, pois trabalha com o autista e toda a sociedade que o envolve. "No Brasil é muito utilizado o método de ensino TEACCH, que foi desenvolvido no início de 1970 pelo Dr. Eric Schopler e colaboradores, na Universidade da Carolina do Norte." (Santos, 2008, p.31)
Faz necessário que o educador tenha demasiada paciência e compreensão para com o aluno autista para que ele consiga aprender, pois ela pode apresentar um olhar distante e não atender ao chamado e até mesmo demorar muito para aprender determinada lição. Mas nada disso acontece porque a criança é desinteressada e sim porque o autismo compromete e retarda o processo de aprendizagem, ela precisa de muito elogio, motivação e carinho para desenvolver sua inteligência.
"É importante a continuidade do ensino para uma criança autista, para que se torne menos dependente, mesmo que isto envolva várias tentativas, e ela não consiga aprender. É preciso atender prontamente toda vez que a criança autista solicitar e tentar o diálogo, a interação, Quando ocorrer de chamar uma criança autista e ela não atender, é necessário ir até ela, pegar sua mão e levá-la para fazer o que foi solicitado. Toda vez que a criança conseguir realizar uma tarefa, ou falar uma palavra, ou enfim, mostrar progresso, é prudente reforçar com elogios. Quando se deseja que a criança olhe para o professor, segura-se delicadamente o rosto dela, direcionando-o para o rosto do professor. Pode-se falar com a criança, mesmo que seu olhar esteja distante, tendo como meta um desenvolvimento de uma relação baseada em controle, segurança, confiança e amor." (Santos, 2008, p.31 e 32) 
No Brasil, a principal lei que assegura a inclusão de crianças como necessidades educacionais especiais no espaço escolar, preferencialmente na rede regular de ensino, é a LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), Lei nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. No capítulo V, a LDBEN diz que se entende por educação especial, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. (BRASIL, 1996). Porém, mesmo diante de todas as leis e debates que asseguram essa inclusão, ainda falta muito para que de fato ela aconteça. 
 
1.3 Família e autismo 
Quando uma criança nasce, os pais depositam nela planos, expectativas e sonhos. Como os pais de crianças autistas lidam com essas questões? A maioria das crianças autistas parece perfeitamente normal e são dadas como normais ao nascerem. Os pais vivem bem por, talvez, um ou dois anos, durante os quais, lentamente, torna-se óbvio que seu filho “é diferente”.
Ter um filho com autismo é uma possibilidade jamais sonhada por alguém que pretende ter um filho. O profissional que diagnosticou é considerado o responsável por este diagnóstico e, com isso, culpado. Daí ser alvo da raiva, agressão e sentimento de culpa desses pais. A raiva é a segunda reação frente ao diagnóstico e associada a ela vem a agressão e o sentimento de culpa. A raiva se manifesta de diversas maneiras: desde parar o tratamento com este profissional à revelia, até agredi-lo fisicamente ou com palavras de baixo nível. Além disso, fala-se mal deste profissional e louva-se extremamente um profissional anterior, colocando-o nas alturas. 
O profissional anterior, desatualizado ou desinformado a respeito do problema do filho, nega o diagnóstico, o que por sua vez alivia os pais e os faz elogiar este profissional. Na verdade, os pais buscam o diagnóstico, mas não querem encontrá-lo. Pais e profissionais negam. Parece que o problema está resolvido. O diagnóstico só explode mais tarde. Às vezes, o profissional nega o diagnóstico e os pais não, mas se sentem atraídos pela boa nova e se deixam seduzir: “Afinal, ele é o médico e se ele acha que não...”. Os pais procuram um “milagre”, um caminho que ninguém pensou. 
Quando os pais querem o diagnóstico exato e o profissional nega o problema, é comum mudarem de médico. Nesta fase, entram em uma ciranda, como petecas, de mão em mão, atrás de quem lhes diga o que é que o seu filho tem e o que fazer por ele. É um período difícil e sofrido para os pais e para a criança. Todos os pais de filhos com problemas, passam por sentimentos como: negação, culpa, frustração, medo, impotência, ressentimento, raiva, rejeição, além de fantasias diversas. Ter uma criança deficiente gera um sentimento de culpa muito grande nos pais, mesmo que amem seu filho e tenham feito o melhor por ele. Eles se preocupam sobre o que acontecerá quando não estiverem mais vivos para cuidar dele e também têm que pensar sobre o efeito da presença desta criança sobre seus irmãos normais. 
A situação acarreta uma crise para qualquer família e, inevitavelmente, produz problemas emocionais para todos. A esposa e / ou marido passam a projetar um no outro este sentimento de culpa para aliviar a pressão. Os filhos passam a cobrar dos pais, maior atenção em contrapartida à atenção dada ao filho deficiente. Avós, tios e primos se afastam, rejeitando a convivência com um clima tão tenso e sem definição, com o qual não sabem lidar e nem como ajudar. Isto por sua vez, lhes produz sofrimento, insegurança e sensação de impotência. Muitos familiares, na tentativa de ajudar, às vezes acabam produzindo mais pressão. A sociedade, enfim, marginaliza e o preconceito cai como chumbo sobre uma família que já está bastante fragilizada. Autismo não é muito comum e a maioria das pessoas não sabe nada sobre o assunto, levando os pais a se sentirem muito sós e ignorantes a respeito da condição e o que devem realmente fazer. Muitas são as vezes que pais passam por situações difíceis, uma vez que a criança autista parece normal. 
As pessoas, frequentemente, não entendem por que a criança autista grita ou se comporta mal em público e, nesta hora, os pais recebem desaprovação e críticas em vez de simpatia e ajuda. Uma criança com comportamento bastante inapropriado e imprevisível é uma tensão muito maior do que uma criança deficiente, mas que se comporta bem. Noites sem dormir podem se tornar um fardo quase intolerável nos primeiros anos. As crianças precisam de cuidados e isso requer considerável paciência e habilidade por parte dos pais para garantir que os irmãos e irmãs normais recebam a sua parcela de atenção e não fiquem contra ou rejeitem o irmão deficiente. Mães de crianças autistas, frequentemente, sentem que não podem visitar outras mães, porque seu filho é difícil. Muitas são as famílias que optam pelo isolamento em suas próprias casas, com o objetivo de se pouparem de sofrimento. 
Através de pesquisas descobrimos tantos problema que asfamílias passam ou até mesmo criam por inexperiência, falta de entendimento, medo, vergonha, discrença enfim, penso que quando as famílias aceitam o desafio do filho com determinada deficiência encaram o problema buscando alternativas para ajuda-lo nesse momento o problema começa a ser visto de outra forma, quando os pais chegam até a escola e conversam com os professores expondo o problema que o filho tem, que tipo de deficiência, Como trabalhar? O que observar com frequência? O que não pode acontecer com o seu filho? Quando chamar os pais para possíveis dificuldades? São várias perguntas que surgem dos profissionais da educação para a família, mas vejo que quando temos o respaldo da família em nos ajudar as ações ficam menores e vamos aprendendo entre os pares. Os desafios são importantes para nosso crescimento profissional e vejo que problemas como esses nos fazem enxergar e mudar os nossos conceitos enquanto profissional.
Apesar de todo sofrimento emocional, os pais devem encarar e enfrentar o problema como ele é. Devem buscar ajuda profissional especializada, competente, atualizada e séria, além de se informar a respeito, lendo livros, fazendo cursos e trocando informações. O que está em jogo é o tratamento e o futuro de seu filho. Devem, ainda, procurar contato com outros pais para troca de experiências e vivências e, com isso, evitar a repetição de dificuldades, erros ou problemas. As associações como clubes esportivos, religiões, partidos políticos e associações de bairros, são um segmento da sociedade que cresce cada vez mais em busca de espaço para crianças autistas, seus direitos, sua dignidade e sua cidadania. Um trabalho participativo por parte dos pais retira-lhe dos ombros, a sensação de solidão e impotência e lhes dá força para encontrar o caminho ideal. 
2 PROCESSOS METODOLÓGICOS
. 
A qualidade da pesquisa em educação, dá-se mediante a construção e a aplicação no contexto dos estudos, a pesquisa qualitativa é indutiva, isto é o pesquisador desenvolve conceitos, ideias e entendimentos a partir de padrões encontrados nos dados, ao invés de coletar dados para comprovar teorias, hipóteses e modelos preconcebidos [Reneker,1993].
De uma forma geral, os métodos qualitativos são menos estruturados, proporcionam um relacionamento mais longo e flexível entre o pesquisador e os entrevistados, e lidam com informações mais subjetivas, amplas e com maior riqueza de detalhes do que os métodos quantitativos [Dias, 1999]. · Os métodos qualitativos geralmente empregam procedimentos interpretativos, pressupostos relativistas e representação verbal dos dados, em contraposição à representação numérica [Sutton, 1993]. ·
A pesquisa qualitativa é geralmente associada à pesquisa exploratória interpretativa, enquanto a pesquisa quantitativa é associada a estudos positivistas confirmatórios [Wildemuth, 1993]. 
Neste estudo demos especial destaque à contextualização do problema por meio do diálogo e articulação com estudos já realizados anteriormente, no entanto, a pesquisa se caracteriza em estudos coleta de dados, uma perda de tempo em busca de dados em excesso e dificuldades de interpretação perpassam o campo da pesquisa. 
Flick, von Kardorff e Steinke (2000), apresentam quatro bases teóricas: a) a realidade social é vista como construção e atribuição social de significados; b) a ênfase no caráter processual e na reflexão; c) as condições “objetivas”5 de vida tornam-se relevantes por meio de significados subjetivos; d) o caráter comunicativo da realidade social permite que o refazer do processo de construção das realidades sociais torne-se ponto de partida da pesquisa. Subsequentemente, estes autores “traduzem” estas bases teóricas em 12 características da pesquisa qualitativa. Mayring (2002), por outro lado, apresenta 13 alicerces da pesquisa qualitativa. Agregando estes dois conjuntos, chegamos a cinco grupos de atributos da pesquisa qualitativa: a) características gerais; b) coleta de dados; c) objeto de estudo; d) interpretação dos resultados; e) generalização. 
2.1 Analisando os Dados 
Diante dos dados e estudos bibliográficos também realizamos um diagnóstico com duas professoras da rede Estadual de Pedra Preta da Escola Estadual Ivonne Tramarim de Oliveira, as mesmas são pedagogas há mais de quatro anos, professoras contratadas. As professoras podem contribuir para a reflexão do tema abordado em estudo. 
Usamos a técnica de coleta de dados de áudio-gravação. Expliquei para as professoras que seria uma pesquisa sobre O autismo e a aprendizagem. Então partimos das seguintes questões: Como o professor deve trabalhar com a criança autista? Qual é o maior desafio ao receber um aluno com determinada deficiência? Qual seria a maior dificuldade de se trabalhar com os alunos autistas? Tive esse diálogo na hora atividade das professoras que a equipe gestora se faz presente e aceitou o desafio, pois me permitiu fazer a coletas de dados com as professoras. Fiz o agendamento fora do horário de aula e participei no recreio durante cinco dias para ver como seria a participação dessas crianças no processo interação com as outras. 
Segundo o sujeito 
As atividades das crianças autistas são diferenciadas? 
Primeira professora: Sim na minha sala de aula trabalho com eles de forma diferenciada, pois assim que a mãe da criança se matriculou na primeira semana a mãe esteve na escola e passou para a coordenação e para mim como ela era acompanhada na escola anterior. Fiz várias perguntas para a família da criança para que de fato eu pudesse contribuir. 
Segunda professora: Sim. Até mesmo porque quando a criança iniciou na unidade escolar a coordenação fez uma entrevista com a mãe e ela nos passou o acompanhamento que era feito com a criança. Ela é bem agitada então preciso passar atividades que a chame atenção e que realmente sejam direcionadas. 
Através das respostas e observações feitas na escola percebi que as duas professoras tem buscado atividades na internet, fizeram um curso para auxiliá-las mas as mesmas disseram que foi um grande desafio, que no início pensaram em desistir, mas foram buscando alternativas e a equipe gestora segundo elas o ajudaram muito. 
2- As brincadeiras das crianças também são diferenciadas ou não? Como elas participam das aulas de Educação Física? 
Primeira professora: As brincadeiras das crianças não são diferenciadas eu tento ver e observar o que ela gosta, mas nas aulas de educação física ela não é de brincar de bola, correr, brincar de corda, a maioria das vezes pega um brinquedo e fica isolada em um espaço. 
Segunda professora: Todas as brincadeiras são direcionadas, mas não limito nenhuma para a criança autista, eu deixo com que ela escolha as suas brincadeiras é até uma forma que eu tenho de observar para conversar com a família que está sempre presente querendo um relatório da sua socialização. A criança da minha sala gosta muito de desenhos, adora assistir vídeo, nas aulas de educação física não gosta de correr mas gosta muito de música, de dançar e tem poucas amizades procura ficar um pouco distante a maioria das vezes repetindo os movimentos. 
Na minha observação vejo que a família da segunda criança é bem participativa escola, sempre está pedindo contribuição e relatório das atividades, e estando observando as duas crianças em salas diferentes idades diferentes percebo que as mesmas se envolvem pouco com os outros coleguinhas, as professoras até tentam mas há uma certa distância deles. As atividades que eles gostam é desenho, dança, passeio fora da escola, são muito observadoras e as vezes fingem não escutar o que as pessoas dizem. Sendo que na verdade observam muito e ouvem também, é deles manter essa distância no início eles precisam ser sentir confiança nas pessoas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
É evidente que tais métodos de intervenção não solucionam os déficits, mas vem para somar com todos os trabalhos já desenvolvidos nesta área, visando à melhora da qualidade de vida da criança autista. Consideramos o autismo como sendouma síndrome intrigante, porque nos desafia quanto ao conhecimento sobre a natureza humana. Pesquisar o autismo é recusar uma só forma de ver o mundo, aquela que nos foi mostrada desde a infância. É pensar de várias maneiras a compreensão da vida e seus limites, se assim houver, não perdendo a ética e compromisso de educadores que somos, mas quebrando paradigmas pré-estabelecidos, passando a ver o outro com tamanha capacidade empática.
A partir da pesquisa bibliográfica observei os estudos ficou clara a necessidade de realizar mais pesquisas relacionadas ao tema autismo e inclusão e aprendizagem, ainda é grande a falta e preparo dos professores e da população em geral para lidar com essas crianças. É preciso que os professores sejam capacitados para atender à crescente população de crianças com autismo e infelizmente ainda é grande o número de pessoas que enxergam esses indivíduos de forma errônea e acabam não realizando a inclusão da melhor forma possível a esses alunos. Mas em todas as pesquisas estudadas é preciso promover experiências de socialização atividades diárias, tornando-as o mais independente possível. 
Pode-se afirmar através da pesquisa bibliográficas, que apesar de o autismo apresentar um empecilho para o relacionamento social e para processo de aprendizagem é possível que o autista se torne uma pessoa que sabe conviver perfeitamente em sociedade e evoluir como qualquer outro que é "normal" ou muito mais quando se descobre sua potencialidade. 
Existem muitas possibilidades que podem ser feitas pelo próprio autista. A principal é acreditar que ele tem potencial para aprender. Essas crianças necessitam de instruções claras e precisas e o programa deve ser essencialmente funcional, ligado diretamente a elas. É preciso saber que ele enxerga o mundo de uma forma diferente, mas vive no nosso próprio mundo. Mesmo com uma bibliografia escassa e, muitas vezes, a ansiedade da família, o profissional pode a cada dia desenvolver um trabalho em sala de aula, a fim de não privar a criança da escola e do convívio social. Simples práticas diárias podem fazer a diferença. Como se viu ao longo do que foi abordado, a parceria entre família – escola – profissional competente é de fundamental importância para o progresso de uma criança autista. 
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� Artigo acadêmico apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso - TCC à Faculdade Albert Einstein – FALBE como requisito para o título de Especialista. Brasília-DF, 2018.
� Acadêmica do curso de Pedagogia da Faculdade Albert Einstein – FALBE.
� Professora da Faculdade Albert Einstein, orientadora deste trabalho. Mestre em Educação, Licenciada em Letras – UFMT e Pedagogia – FALBE.

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