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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS CURSO DE DIREITO Direito Processual Civil III – Profa. Évelyn Questionário de Revisão para a Prova (2ª N-1) Consideram-se títulos executivos judiciais: I - a sentença condenatória proferida no processo civil que reconheça a existência da obrigação de pagar quantia. II - a sentença penal condenatória com trânsito em julgado. III - a sentença arbitral e a sentença homologatória de transação ou de conciliação. IV - o formal e a certidão de partilha. a) todos os itens são incorretos. b) todos os itens são corretos. c) somente os itens I e II estão corretos. d) somente o item IV está incorreto. 02. Marque a única opção correta - É título executivo judicial: a) a sentença penal condenatória transitada em julgado. b) o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública ou pelos advogados dos transatores. c) a sentença estrangeira homologada pelo Ministério das Relações Exteriores. d) a homologação da escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor. 03. É título executivo extrajudicial, exceto: a) o formal de partilha. b) o contrato de hipoteca. c) o instrumento particular, assinado pelo devedor e por duas testemunhas. d) o crédito decorrente de foro e laudêmio. 04. Como deverá ser feito o pedido caso a obrigação inadimplida, constante no título, seja de natureza alternativa? R:. se a escolha recair ao credor, caberá este já indicar na petição o modo como deve ser cumprida a obrigação; do contrário, caberá ao exeqüente, nos termos do art. 571, CPC, fazer pedido alternativo, requerendo a citação do devedor para que este opte pelo modo como cumprirá a obrigação num prazo de 10 dias. 05. Toda petição executiva, seja inicial ou interlocutória (do cumprimento de sentença), conterá um valor de causa? Explique. R:. Não, apenas na petição inicial, a qual inaugura processo de execução; já na petição interlocutória do cumprimento de sentença não há que se atribuir valor à causa, uma vez que tal execução ocorre nos mesmos autos onde a sentença exeqüenda foi proferida, a cuja causa já foi atribuído um valor no inicio. 06. O executado deverá ser citado ou intimado na petição executiva? Explique. R:. Depende. Na petição inicial, deverá ser citado pois que se trata de processo novo; enquanto que, na petição interlocutória de cumprimento de sentença, deverá se requerer a intimação do executado, o qual já foi citado no início do processo, onde o referido título se formou. 07. Além do pedido principal de citação ou intimação (para cumprimento da obrigação), qual(is) outro(s) requerimento(s) que o exequente deverá e/ou poderá fazer em sua petição executiva? R:. Penhora on line; intimação dos credores com garantia real sobre os bens sobre os quais recairá a penhora; medidas cautelares etc. 08. Ainda sobre a petição executiva, marque (V) para a assertiva verdadeira e (F) para a falsa: (F) A liquidação de sentença ilíquida far-se-á sempre mediante ação própria, entre o processo de conhecimento e de execução, a qual findará mediante sentença, passível de recurso de apelação. (V) Ocorrerá inadimplência do devedor e, por conseqüência, o título tornar-se-á exigível, se a dívida, consistindo em obrigação sobre a qual penda condição, termo ou encargo, provar o credor que as mesmas foram satisfeitas. (F) Pode o credor promover a execução independentemente se adimpliu a contraprestação que lhe cabe, da qual depende a satisfação da prestação do devedor. (F) Se o devedor, intimado, não indicar, em 5 dias, quais são, onde se encontram e os respectivos valores dos bens sujeitos à penhora, não se sujeitará a qualquer conseqüência processual, já que tal dever pertence exclusivamente ao credor. (V) A alienação de bens gravados em ônus real será ineficaz caso o exeqüente não requerer, na petição inicial, a intimação dos respectivos credores. (V) Estando a petição inicial incompleta, ou não achar acompanhada dos documentos indispensáveis à propositura da ação, como o original do título executivo, deverá o juiz indeferi-la imediatamente. (F) A propositura da ação, deferida pelo juiz, não interrompe a prescrição. 09. A respeito da Responsabilidade Patrimonial na Execução, marque (V) para a assertiva verdadeira e (F) para a falsa: (F) O devedor responde, para o cumprimento de suas obrigações, apenas com seus bens presentes. (F) O espólio responde pelas dívidas do falecido antes e depois da partilha, respondendo também cada herdeiro com seus bens particulares. (V) O fiador, que pagar a dívida, pode executar o afiançado, nos mesmos autos do processo, sub-rogando-se nos direitos do credor original. (V) O credor poderá promover a execução em face tanto do devedor, reconhecido como tal no título executivo, quanto contra o fiador, responsável pela dívida. (V) Os bens particulares dos sócios não respondem pelas dívidas da sociedade senão nos casos previstos em lei, como, por exemplo, a aplicação da desconsideração da personalidade jurídica. (F) Ficam sujeitos à execução os bens do cônjuge se a dívida foi contraída a bem da família, salvo no regime de separação total de bens (independe do regime – o artigo 652 fala em bens próprios, o que denota os bens de cada cônjuge do regime de separação total) (V) Se o devedor alienar ou onerar bens quando, contra ele, já corria demanda capaz de reduzi-lo à insolvência, tal comportamento configura fraude à execução e é considerado ato atentatório à dignidade da justiça. (V) Segundo a jurisprudência do STJ, considera-se fraude à execução a alienação ou oneração realizada a partir da citação do executado, reputando-as, a partir de então, ineficazes, termo inicial este que pode ser antecipado pelo credor para o momento da propositura da ação, quando o mesmo averbar em Cartório de Registro de Imóveis a certidão comprobatória de ajuizamento da ação executiva. (F) O credor, que estiver, por direito de retenção, na posse de coisa pertencente ao devedor, poderá promover a execução sobre qualquer outro bem deste. 10. Quanto à Defesa do Executado, marque (V) para a assertiva verdadeira e (F) para a falsa: NÃO VAI CAIR NA 2ª N1. ( ) Aos embargos do executado não se aplica o prazo em dobro para os litisconsortes que estejam litigando com procuradores distintos. ( ) Quando houver mais de um executado, contar-se-á o prazo para os embargos a partir da juntada nos autos do último mandado citatório, principalmente em se tratando de cônjuges. ( ) O juiz poderá rejeitar liminarmente os embargos apenas quando forem manifestamente protelatórios, ocasião em que imporá ao embargante, em favor do exeqüente, uma multa não superior a 50% do valor da execução. ( ) Os embargos à execução serão oferecidos no prazo de 15 dias, contados da data da intimação do auto de penhora e avaliação. ( ) Na execução por carta, os embargos à execução serão oferecidos apenas no juízo deprecante, ainda que a alegação seja de vícios ou defeitos da penhora, avaliação ou alienação dos bens. ( ) É possível ao executado alegar, nos embargos à execução, qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento. ( ) Quando o excesso de execução for fundamento dos embargos, o embargante deverá declarar na petição inicial o valor que entende correto, sob pena de sua rejeição liminar. ( ) Contra a decisão que julgar, no todo ou em parte, improcedentes os embargos à execução cabe o recurso de apelação no duplo efeito (devolutivo e suspensivo).
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