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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FEIRA DE SANTANA
COLEGIADO DE BIOMEDICINA
PROJETO INTEGRADOR EM BIOMEDICINA
PROFESSOR MANOEL CHAGAS
DISCENTES: BRENNA BERTO, ISMAEL REIS, JULIANA MORAES, MILENA ROSSI, MÔNICA ALMEIDA
AS CONSEQUÊNCIAS DA NÃO VACINAÇÃO E O PAPEL DO BIOMÉDICO NO APRIMORAMENTO DAS VACINAS.
FEIRA DE SANTANA
2019
INTRODUÇÃO
A história da vacinação, tem seu início com Edward Jenner, que se formou em Medicina em Londres, retornando logo em seguida a sua cidade natal, onde iniciou os seus experimentos relativos à varíola, na época uma das doenças mais temidas pela humanidade. 
Ao observar que pessoas que ordenhavam vacas não contraíam a varíola, desde que tivessem adquirido a forma animal da doença, Jenner inoculou o exsudato do vírus de vaccínia, em um menino saudável, James Phipps, de oito anos, em 04 de maio de 1796. O menino contraiu a doença de forma branda e logo ficou curado. Em 1º de julho, Jenner inoculou no mesmo menino líquido extraído de uma pústula de varíola humana. James não contraiu a doença, o que significava que estava imune à varíola. (TORTORA, 2017)
A princípio, a experiência não obteve reconhecimento, o reconhecimento em seu país só foi alcançado após médicos de outros países adotarem a vacinação e obterem resultados positivos. A partir de então, Edward Jenner, após 20 anos de estudos e experimentos com a varíola bovina, deu origem aos termos vaccine e vaccination - derivados do termo latino vacca. (LEVI, 2002)
Segundo Tortora (2017), uma vacina é uma suspensão de organismos, ou frações de organismos, usada para induzir imunidade específica. Dois séculos mais tarde, a varíola foi erradicada mundialmente pela vacinação, assim como a peste bovina – uma doença viral de rebanhos bovinos.
O sarampo, a pólio e diversas outras doenças infecciosas também são alvos da erradicação. A inoculação, feita por raspagem da pele, provocava uma resposta imune primária nos receptores. (TORTORA, 2017)
De acordo com Crepe (2009) as vacinas estimulam o organismo para a produção de anticorpos dirigida, especificamente, contra o agente infeccioso ou contra seus produtos tóxicos; além disso, desencadeiam uma resposta imune específica mediada por linfócitos, bem como tem por objetivo formar células de memória, as quais serão responsáveis por desencadear uma resposta imune de forma rápida e intensa nos contatos futuros.
No Brasil, o PNI – Programa Nacional de Imunizações, já tem mais de 30 anos, o mesmo foi criado e é gerenciado pelo Ministério da Saúde e tem como finalidade erradicar ou manter sobre controle todas as doenças que podem ser erradicadas ou controladas com o uso de vacinas, recomendadas pela OMS, que são oferecidas gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) e beneficiam todas as faixas etárias, seguindo um calendário nacional de vacinação. (BRASIL, 2014)
O acesso ao saneamento básico e as vacinas, são o meio mais efetivo de se reduzir e prevenir doenças infecciosas. Um dos maiores triunfos da ciência foi a imunização em larga escala da população contra as doenças infecciosas, contribuindo desta forma com alguns dos mais notáveis progressos na saúde, com as imunizações milhões de mortes são prevenidas, crianças são salvas da incapacitação e muito dinheiro deixa de ser gasto no tratamento das 26 doenças preveníveis com o uso de vacinas. (CREPE, 2009)
Crepe (2009) ainda afirma que a vacinação acarreta uma série de benefícios, muitas vezes, não levados em conta por aqueles que não se sensibilizam pelo valor em termos econômicos que as vacinas representam, tais como: diminuem o número de hospitalizações e a necessidade de tratamentos médicos caros, aumentam a produtividade, previnem os efeitos em longo prazo das doenças e reduzem a incidência de incapacitação permanente. 
Aliado a isso, consideram-se os valores humanos e sociais advindos dos benefícios em longo e médio prazo, ao se reduzir a mortandade, seja ela infantil, de jovens, adultos ou idosos. Todos, portanto devem ser orientados a entender melhor e valorizar a importância de fazer uso das vacinas. (CREPE, 2009)
Contudo, apesar do impacto na redução de casos e mortes pelas doenças imunopreveníveis, movimentos anti-vacina são cada vez mais constantes e persuasivos. Esses movimentos utilizam estratégias como distorção e divulgação de informações falsas que, alegando uma base científica, questionam a eficácia e segurança de diversas vacinas. Em sua maioria, tais relatos relacionam vacinas, como a tríplice viral, adjuvantes e o conservante timerosal com a ocorrência de autismo em crianças. 
Busca-se uma associação temporal, principalmente pelo fato de a doença ser diagnosticada no período posterior à aplicação da maioria das vacinas do calendário infantil, sem necessariamente haver uma relação causal. Outro exemplo de associação temporal sem base causal recentemente divulgada na mídia foi a ocorrência de casos de paralisia temporária após a imunização com a vacina contra o vírus papiloma humano (HPV).
Segundo APS (2012), apesar da notória relevância na erradicação ou controle de diversas doenças infectocontagiosas, as vacinas estão frequentemente relacionadas a questionamentos e críticas sobre efeitos adversos. Também já estiveram envolvidas em alguns eventos trágicos da indústria farmacêutica. Em virtude de tais eventos, esforços foram investidos para garantir maior segurança na fabricação e uso de vacinas e solucionaram definitivamente tais problemas.
APS (2012) ainda afirma que as vacinas são rigorosamente testadas e monitoradas pelos seus fabricantes e pelos sistemas de saúde dos países onde são aplicadas. O licenciamento e a comercialização de vacinas ocorrem após aprovação de órgãos reguladores específicos e estudos clínicos cuidadosos, caros e demorados - ensaios de fase I, II e III -, com voluntários credenciados. A fase IV ocorre somente após a aprovação da comercialização do produto e tem como objetivo principal detectar eventos adversos não registrados nas fases anteriores, os chamados eventos adversos pós-vacinação – EAPV.
A OMS recomendou a vigilância de EAPV a partir de 1991, e foi estruturado o Sistema Nacional de Vigilância dos Eventos Adversos Pós-Vacinação (VEAPV) no Brasil em 1992. Além disso, o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), diretamente articulado com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, garante a qualidade dos imunobiológicos distribuídos, cujas taxas de rejeição são inferiores a 1% (APS, 2012).
OBJETIVOS
Esse trabalho tem como objetivo esclarecer os profissionais de saúde sobre o impacto da hesitação e recusa vacinal, bem como as suas causas e consequências. Além de, se fazer compreender as atribuições do biomédico no cenário de produções de vacinas em âmbito nacional e tratando-se do biomédico, um profissional da área da saúde, reiterar o seu papel integrador e influenciador na área da saúde pública.
JUSTIFICATIVA
Sabe-se que a população deve sempre estar bem informada quanto aos benefícios da vacinação e que os profissionais da saúde devem assumir o papel de divulgar informações verídicas e com respaldo científico sobre o tema, como compromisso ético e profissional junto à sociedade. Todavia os movimentos reacionários emergentes nesta atual conjuntura visam incentivar que os programas de imunização sejam interrompidos.
Sendo assim reforçar a perspectiva de prevenção é imprescindível para que não venha a desencadear pânico levando à queda das coberturas de vacinação e subsequentes surtos dessas doenças infecciosas. Uma atitude que vem se popularizando ultimamente é que muitas pessoas têm deixado de comparecer aos postos de saúde para atualizar a carteira de vacinação, e de levar os filhos no tempo correto de aplicação das vacinas, devido ao fato de que tem se aumentado o receio das pessoas quanto à seguridade das vacinas.
Segundo o Ministério da Saúde (2014), se não fosse a vacina, o Brasil não teria enfrentado um dos maiores desafios de sua saúde pública. Atéa erradicação, da poliomielite entre 1968 e 1989 foram cerca de 26.827 casos registrados. Com a diminuição dos riscos de transmissão de algumas doenças, as pessoas passam a se preocupar mais com notícias equivocadas do que com a importância da vacinação isso faz com que a população não tenha um olhar tão importante para este momento. Por isso, é fundamental que a população tome consciência de que é preciso acompanhar as campanhas e ir regularmente às unidades de saúde para a vacinação.
REFERÊNCIAS 
APS, L. R. D. M. M. et al. Eventos adversos de vacinas e as consequências da não vacinação: uma análise crítica. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 52, n. 40, p. 1-13, dez./12. 04. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsp/v52/pt_0034-8910-rsp-S1518-87872018052000384.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2019.
TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L.. Microbiologia: 12 edição. 12 ed. Porto Alegre- RS: Artmed, 2017. 962 p.
CONSELHO REGIONAL DE BIOMEDICINA 3ª REGIÃO. A importância da vacinação. Disponível em: <https://www.crbm3.gov.br/a-importancia-da-vacinacao>. Acesso em: 20 abr. 2019.
REVISTA DO BIOMÉDICO. Biomédica chefia controle de qualidade no butantan. Disponível em: <https://crbm1.gov.br/bio69/carreira1.asp>. Acesso em: 30 mar. 2019. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós vacinação. 3.ed. Brasília (DF); 2014 [citado 20 nov 2017]. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_epidemiologica_eventoe_adversos_pos_vacinacao.pdf>. Acesso em: 21 abr. 2019.
COUTO, Marcia Thereza; BARBIERI, Carolina Luisa Alves. Cuidar e (não) vacinar no contexto de famílias de alta renda e escolaridade em São Paulo, SP, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, São Paulo, v. 20, n. 1, p. 105-114, jan. 2012. Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/csc/2015.v20n1/105-114/pt/>. Acesso em: 20 abr. 2019. 
LEVI, Guido Carlos; Esper Georges Kallás. VARÍOLA, SUA PREVENÇÃO VACINAL E AMEAÇA COMO AGENTE DE BIOTERRORISMO. Revista da Associação Médica Brasileira, São Paulo, v. 48, n. 4, p. 357-362, dez. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302002000400045&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 21 abr. 2019.
CHARLES ALBERTO CREPE. Introduzindo a imunologia: vacinas. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1816-6.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2019.

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