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1 Nome dos acadêmicos 2 Nome do Professor tutor externo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Bacharel em Administração (FLX1622) – Seminário Interdisciplinar V – 13/07/19 GESTÃO DE PESSOAS O Capital Humano no Planejamento Organizacional Cláudio Rodrigues Colpes Júnior¹ Thiago Buzatto Storck² RESUMO O presente artigo tem por finalidade comprovar a importância da gestão de pessoas no âmbito das organizações e os benefícios que ela traz tanto ao colaborador quanto à empresa que aplica um modelo atualizado e utiliza das ferramentas mais eficazes para desenvolver essa área que é considerada tão importante na administração de pessoas. Uma organização de sucesso tem sempre uma equipe espetacular de gestão de pessoas, pois é esta área que recruta, desenvolve e avalia os profissionais dentro de uma empresa. Através da análise da evolução que esta área sofreu é possível identificar a grande valia de cultivar o capital humano acima do capital financeiro, a importância de implementar as ferramentas de avaliação de desempenho, de delegar as funções de acordo com as habilidades e o talento nato de cada colaborador, para que numa linha crescente ambas as partes (colaborador e empresa) possam andar lado a lado. Juntando um trabalho de pesquisa bibliográfica com uma pesquisa de campo informal, foi possível relacionar a teoria com a prática e comprovar a verdadeira eficácia no investimento da área de gestão de pessoas, bem como ter dentro da organização profissionais qualificados e em constante atualização, independente do porte da empresa e do número de colaboradores que a mesma possui. Palavras-chave: Gestão de Pessoas. Capital Humano. Avaliação de Desempenho. Colaborador Motivado. 1. INTRODUÇÃO A gestão de pessoas é de extrema importância para o sucesso de uma organização. Durante muitos anos esta área foi vista como um setor que só dá despesa para a empresa sendo que, se visto por outro lado, essa área da gestão representa o início de um processo e não o fim. É nesta prática que se avalia e se desenvolve o colaborador para que assim o mesmo se torne mais qualificado para desempenhar com excelência suas funções de acordo 2 com o que ele mais tem habilidade para exercer, garantindo assim o êxito na produtividade de suas tarefas. O capital humano é a parte mais importante de uma empresa e por isso, a cada dia que passa, a gestão de pessoas está ganhando mais espaço dentro do mundo corporativo. Perante os diversos desafios que a rotina organizacional impõe, administrar pessoas não é uma tarefa tão fácil como parece ser, por isso os profissionais da área devem estar o mais capacitados possíveis e se atualizando a todo o momento sobre como manter o capital humano em estado crescente. Neste artigo será mostrada a importância de ter um profissional capacitado na área de gestão de pessoas e como é feito esse trabalho em equipe na prática e na teoria, como a organização cresce e produz cada vez mais se nela tiver uma equipe engajada e bem selecionada e como um profissional qualificado e desenvolvido se torna a peça chave para uma empresa ser bem sucedida. Será abordado também a evolução da área de gestão de pessoas e seus desafios durante esse árduo processo evolutivo, bem como contribuir no entendimento da importância dessa estratégia de gestão, evidenciando a motivação do funcionário no alcance de melhores resultados de desempenho na organização e traçando as estratégicas para a obtenção dos resultados esperados pela mesma. 2. GESTÃO DE PESSOAS A Gestão de Pessoas considera o ser humano que está inserido em uma organização como o principal ativo dentro dela. Diferente de antes, hoje ambas as partes (empregador e colaborador) buscam juntos um ganho para si, visando em conjunto o alcance de seus objetivos individuais e também os objetivos organizacionais. A Gestão de Pessoas incluiu o colaborador como um parceiro essencial aos negócios da organização, dispostos a investirem dedicação, tempo e os recursos da empresa na medida em que vão obtendo o resultado desejado. Para Chiavenato (2000), essa área da gestão é um departamento extremamente sensível e importante dentro das organizações pois atua de maneira contingencial dependendo de alguns aspectos como a estrutura, a cultura organizacional, os processos e as tecnologias. Chiavenato ainda afirma que cada uma das partes (empresa e colaborador) depende uma da outra e com isso acaba se criando uma interdependência na qual ocorrem benefícios 3 recíprocos, ou seja, sem as organizações não existiriam colaboradores e sem os colaboradores não existiriam as organizações. 2.1 A EVOLUÇÃO A Gestão de Pessoas passou por um longo processo de modificação ao longo da história. Nos tempos da Segunda Revolução Industrial não havia um controle fixo e tudo acabava sendo realizado através do bom senso por isso os empresários viram a necessidade de aprimorar os métodos que regulamentavam as relações trabalhistas. Com o surgimento da teoria Clássica da Administração e a Teoria da Burocracia iniciou o processo de padronização da gestão de pessoas, passando assim a adquirir uma forma piramidal onde o autoritarismo e o mecanismo eram as características principais desse processo (CALDAS et al, 2015). As organizações passaram a estruturar o departamento de pessoal que passou a implantar normas garantindo o bom funcionamento das empresas. Foi um processo lento devido a forte influência dos antigos administradores que foram bem resistentes às mudanças, pois os mesmos viam os colaboradores como máquinas e por serem máquinas tinham a obrigação de serem padronizadas (COSTA, 2010). A partir desse contexto, surge o conceito de gestão de pessoas, sendo uma área vulnerável e sujeita a instabilidade frente à cultura que se aplica às organizações. O funcionário deixou de ser uma mera engrenagem de máquina e passou a ser o sujeito colaborador, contribuindo com o seu recurso intelectual ao desempenhar sua parte no processo de transformação da empresa. (Silva, 2011) Com o fim da Segunda Guerra Mundial, deram início às transformações que começaram a acontecer de forma mais intensa, surgindo a teoria neoclássica, dando espaço a uma estrutura funcional, mais flexível e propondo uma interação maior entre os setores no intuito de alcançar maior produtividade. Ainda assim o processo continuava lento, de forma rígida e inflexível se baseando na teoria da burocracia. Mesmo com toda essa dificuldade, os processos não foram parados e as organizações implantaram a área de gestão de pessoas, alocando cada colaborador em suas tarefas específicas. A partir disso, as organizações passaram a selecionar profissionais qualificados para cada função, desenvolvendo, avaliando e recrutando o colaborador e principalmente motivando os mesmos. Nesse processo que se tem os melhores profissionais (MELO et al, 2012). 4 2.2 DO CAPITAL FINANCEIRO AO CAPITAL HUMANO Segundo Chiavenato (2000) o capital humano é fundamental para uma organização ser bem sucedida. Com a crescente globalização dos negócios e a gradativa exposição à forte concorrência mundial, a palavra de ordem passou a ser produtividade, qualidade e competitividade. (CHIAVENATO, 2000, p. 11). Por muito tempo as organizações cultuaram em demasia o capital financeiro como seu principal recurso, o que levou diversas organizações a desaparecerem mesmo tendo um nível elevado de capital. Essa instabilidade resultou em constantes mudanças no cenário econômico e cultural das empresas e estão afetando diariamentetodas as áreas das mesmas. Por isso se fez necessário redefinir os profissionais e olhar com mais atenção ao principal recurso das organizações que é o capital humano (SANTOS, 2004). As empresas são construídas de pessoas que muitas vezes não são utilizadas adequadamente e nem motivadas pois as organizações se submetem a uma cultura organizacional bitolada, com chefias desprovidas de inteligência e extremamente burocráticas, vendo as pessoas como máquinas padronizadas. É bem mais barato administrar inteligência, do que tocar a empresa exclusivamente com a força de capital financeiro, que depende da força humana (CHIAVENATO,2000). O capital somente será bem aplicado quando for inteligente bem investido e administrado. Para tanto, administrar pessoas vem antes, durante e depois da administração do capital ou da administração de qualquer outro recurso empresarial, como máquinas, equipamentos, instalações, cliente etc. As empresas bem-sucedidas deram-se conta disso e voltaram-se para seus funcionários como os elementos alavancadores de resultados dentro da organização. (CHIAVENATO, 2000, p2). Através da gestão de pessoas se recruta, desenvolve e avalia toda uma organização por isso foi necessário quebrar antigos monopólios que eram tradicionais dentro das organizações para sobreviver dentro do novo cenário cultural e econômico em que o mundo se encontra. Será um grande desafio para a área de gestão de pessoas, abordar as pessoas como seres humanos, e não como um simples recurso organizacional. (CHIAVENATO, 2000). Pensando nisso, Bolgar (2002) disse que na medida em que as organizações vão mudando devido as constantes pressões e por conta da grande competitividade, será mais frequente e presente os novos papeis do profissional de gestão de pessoas. Bolgar (2002) 5 também afirma que as metas assumidas pela área de gestão de pessoas são mais complexas porque criam valores e trazem resultados para a organização. Os objetivos estratégicos da organização devem estar alinhados de acordo com suas metas. Cada setor possui uma meta a ser cumprida, estimulando assim o crescimento e o fortalecimento dos setores dentro da organização. (VILAS et al, 2009). O seu principal desafio é mudar o pensamento das organizações que insistem em ver a área de recursos humanos como despesas dentro da empresa e não investem no crescimento do capital humano. 2.3 UMA FERRAMENTA FUNDAMENTAL PARA A ORGANIZAÇÃO A área de gestão de pessoas é um processo de planejamento, organização e controle das pessoas dentro de uma organização. Esta área promove a eficiência das pessoas para alcançar os objetivos da empresa e individuais (VILAS et al, 2009). Proposto o desafio, os profissionais de gestão de pessoas foram os primeiros a se reinventar, iniciando os processos de gestão: a provisão de pessoas necessárias; a aplicação de cargos e funções; a manutenção de pessoas trabalhando; o desenvolvimento de pessoas quanto as suas atribuições e funções; e o monitoramento das mesmas. Esses cinco processos estão interligados e são independentes na área de gestão de pessoas. (CHIAVENATO, 2000). De acordo com Bolgar (2002) a gestão de pessoas deve encontrar um ponto de equilíbrio adequado, onde os seus principais papeis dentro de uma organização devem funcionar adequadamente. Bolgar (2002) diz que a gestão de pessoas deve ter tempo, focar em estratégia em longo prazo e operacional em curto prazo, tudo isso simultaneamente, englobando a administração de processos e a de pessoas tradicionais e através dessa perspectiva a gestão de pessoas deve concentrar sua atenção nas metas e resultados da organização, obtendo o sucesso de forma sustentada. 2.4 A VANTAGEM DE MOTIVAR Segundo Pereira (2007) o mundo empresarial exige cada vez mais a necessidade dos trabalhadores estarem motivados no desempenho de suas atividades para que obtenham 6 resultados satisfatórios para a organização. Isso acontece pelo fato de o mundo corporativo estar cada vez mais competitivo e em um contexto geral, exigindo cada vez mais das organizações e colaboradores. Por conta disso, as organizações estão investindo muito na motivação de seus colaboradores e em programas de desempenho em busca de resultados satisfatórios (MARINHO et al, 2014). É fato comprovado de que criar uma atmosfera motivacional tem o grande poder de entusiasmar a equipe, o colaborador se sente satisfeito por fazer parte de um clima organizacional estimulante e isso resulta no sucesso da empresa. A empresa é desafiada a ver o colaborador não somente como um funcionário, mas como pessoas capacitadas de habilidades únicas que possuem o capital intelectual da organização para gerar melhores resultados (CASSOL et al, 2014) A motivação é uma importante ferramenta onde a conquista deve ser diária, pois seu resultado se dá através de como as pessoas são tratadas e vistas dentro da organização (CARVALHO et al, 2013). O que os empregados das melhores buscam é um lugar em que eles sintam uma razão para trabalhar e entendam qual sua real importância na complexa engrenagem dos negócios. Não é simples. Seria muito mais fácil para a área de recursos humanos se a imagem de bom lugar para trabalhar fosse aquele que oferecesse rios de dinheiro. Nesse caso, era só desenhar um pacote de remuneração mais atraente. (Sendin, 2003) O departamento de gestão de pessoas é de extrema importância pois é ele quem vai aplicar as técnicas e traçar as estratégias em todos os setores, elaborando análises comportamentais ou utilizando as que já existem na cultura organizacional da empresa. É esse setor que vai adquirir, usar, reter e avaliar as pessoas que compõem a equipe, reconhecendo o talento de cada um e usando o que têm de melhor, explorando suas habilidades natas, principalmente fazendo com que o mesmo se sinta fazendo parte fundamental dentro da empresa. É importante doutrinar certos valores em cada pessoa, lembrá-los o quão importante é ser humilde, ter respeito e ser solidário, utilizar o feedback para que o mesmo enxergue os prós e contras de sua atuação, aprimorando o que já tem de bom e melhorando o que ainda não está adequado. Nesses pequenos passos, a organização contará com um colaborador motivado dando resultados positivos à empresa que no qual trabalha. 7 2.5 A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Para Vieira (1996) desenvolver e avaliar um colaborador não é uma tarefa fácil, fazendo com que o setor de gestão de pessoas tenha um árduo trabalho para pôr essas ações em prática, olhando sempre o colaborador como um grande aliado da organização e tendo um olhar mais apurado para o capital intelectual que a empresa possui. Dentre as diversas formas de analisar e desenvolver um colaborador, a qualidade de vida é uma das maneiras mais famosas para motivar, avaliar e desenvolver um membro de uma organização (JORGE et al, 2013). Algumas técnicas como a ginástica laboral, a realização de Sipat, o plano de carreira, investimento na educação e remuneração adequada, são fundamentais e muito eficazes no processo de qualidade de vida, podendo amenizar o estresse sofrido pelo trabalho e desenvolver o colaborador na prática. É necessário avaliar a empresa como um todo, pois todos os setores devem estar com o mesmo objetivo visto que se possuírem objetivos divergentes será necessário analisar e direcionar, para evitar fragmentação na estrutura interna da organização (VILAS et al, 2009). Segundo Brandão (2001), existem diversas ferramentas a serem observadas na hora de avaliar o desempenho de um colaborador e até mesmo de um líder – o famoso CHA(conhecimento, habilidade e atitude); a Avaliação 360°; e a Avaliação Bilateral – mesmo sendo métodos de avaliação utilizados desde a época de Taylor. A Avaliação 360° é uma das mais utilizadas pelo fato de ser mais completa e precisa na gestão estratégica de pessoas. Ela é realizada através de um questionário que descreve os comportamentos e competências que são essenciais para uma organização que tem a intenção de facilitar o alcance dos objetivos estratégicos da empresa, dando o direcionamento ao funcionário com relação nas competências solicitadas. Segundo Periard (2012) o resultado final da Avaliação 360º obtém as informações necessárias para identificar as oportunidades de melhorias no desempenho do colaborador, oferecendo informações para elaboração de um plano de ação para melhorias individuais e da organização. O colaborador terá acesso aos resultados finais, porém não saberá quem o avaliou utilizando assim o feedback recebido na avaliação para lhe dar o direcionamento para o desenvolvimento profissional. Implementar essas ações de melhorias individuais e coletivas fortalece a equipe, os colaboradores trabalham melhor e a organização ganha pessoas capacitadas com excelentes desempenhos. 8 3. MATERIAIS E MÉTODOS No intuito de compreender e comprovar a importância do profissional da área de gestão de pessoas na valorização do capital humano visando o sucesso de uma organização, foi realizada uma pesquisa bibliográfica por meio da literatura, de principais artigos científicos publicados sobre o tema, pesquisas online e transcrições textuais de autores renomados sobre o tema Gestão de Pessoas e todas as ferramentas que fazem essa área ser tão importante dentro das organizações. Para comparar a teoria com a prática do cotidiano, foi feita de maneira informal uma pesquisa de campo baseada em uma entrevista com três colaboradores de distintas empresas, respectivamente de pequeno, médio e grande porte. Foi aplicado um questionário de avaliação de desempenho a fim de identificar o modelo de gestão praticado pelas organizações em questão. Com o conhecimento teórico adquirido no processo de pesquisa e analisando o resultado do questionário aplicado, foi possível comprovar a importância da área de gestão de pessoas dentro de uma empresa e inclusive sugerir algumas inovações para cada uma das organizações entrevistadas. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO De acordo com o tema abordado no artigo a pesquisa foi elaborada com base nos autores citados no referencial, relacionando os critérios de motivação, desenvolvimento profissional, qualidade de vida no trabalho e avaliação por desempenho, podendo comparar o conhecimento teórico com a prática na dinâmica informal aplicada aos três colaboradores de distintas empresas. Foi preferencialmente escolhido empresas de pequeno, médio e grande porte para comparar a relação do modelo de gestão aplicado conforme o número de funcionários, identificando que a empresa de grande porte, sem sombra de dúvidas, tem o modelo de gestão de pessoas mais bem elaborado e praticado. Isso acontece porque a empresa de grande porte tem um setor exclusivo da área de gestão de pessoas, com planejamentos semanais e mensais para a avaliação de desempenho e métodos de fidelização e crescimento do capital humano. Esta conclusão não pode ser generalizada para todos os casos pois também existe muitas 9 empresas de pequeno porte que mesmo tendo um número pequeno de colaboradores, preservam e cultivam o capital humano e enxergam com prioridade a gestão de pessoas na sua cultura organizacional. Exclusivamente nessa pesquisa, foi identificado que as empresas de pequeno e médio porte praticam um modelo de gestão mais clássico e retrógrado enquanto a empresa de grande porte inova constantemente de acordo com as tendências mundiais desta área. Em relação ao nível de satisfação dos colaboradores, prova-se mais uma vez que manter um modelo de gestão de pessoas atualizado e enfatizar o capital humano é o que traz resultados positivos para uma organização, comprovando também que um colaborador motivado será o reflexo do sucesso da empresa, desde que a mesma pare de pensar no capital financeiro como o seu principal objetivo. As pesquisas comprovam que a implantação e manutenção do processo de avaliação de desempenho é a técnica mais utilizada e com mais eficácia, mesmo que o maior motivo para que o colaborador queira sair da empresa seja uma oferta salarial maior, pois na verdade o que ele quer é se sentir parte da organização e crescer junto a ela. Com base no resultado obtido nas empresas de pequeno e médio porte, foi sugerido que uma avaliação 360° fosse aplicada nos colaboradores para que o gestor identificasse os índices e a partir deles começasse a implantar um modelo de gestão de pessoas atualizado e compatível com a sua organização, para que a partir desta análise ele consiga enxergar o capital humano acima do capital financeiro, criando até mesmo a possibilidade de crescimento de seu negócio pelo simples fato de valorizar o intelecto através da gestão de pessoas. 5. CONCLUSÃO Baseado no trabalho de pesquisa bibliográfica e na pesquisa de campo executada, pode-se comprovar a total eficácia que as organizações obtiveram em seus empreendimentos quando aconteceu a evolução da área de gestão de pessoas, onde o colaborador deixou de ser visto como uma máquina padronizada e passou a ser considerado por suas habilidades natas e por seu desempenho acompanhado de qualificação e treinamento profissional. O setor de gestão de pessoas vive em constante evolução e se atualiza o tempo todo de acordo com as novas tendências do mundo corporativo. Essa atualização vinga na qualidade do processo de contratação do pessoal, no filtro de talentos, no desenvolvimento dos 10 colaboradores e líderes, no cumprimento de suas expectativas financeiras, nos planos de carreira, benefícios, salubridade ambiental e principalmente no reconhecimento do colaborador como profissional que enxerga na empresa onde atua a possibilidade de crescimento. As organizações passaram a investir no setor de gestão de pessoas bem como no profissional que atua nessa área pois conseguiram enxergar a importância em priorizar o capital humano ao capital financeiro pois um colaborador bem motivado, bem treinado e qualificado só tende a trazer resultados positivos que consequentemente irão refletir no lucro almejado. Existem diversas ferramentas que podem ser utilizadas nesse processo de gestão e as mesmas acabam sendo usadas como filtro para remanejar cada colaborador para a sua devida função, ou seja, o colaborador irá desempenhar aquilo que mais tem habilidade para fazer e com isso prova a probabilidade de a tarefa ser executada com excelência. Com um enfoque mais voltado a Avaliação 360°, é possível notar a grande valia que esta ferramenta tem ao ser aplicada nas equipes organizacionais, bem como a utilização do famoso CHA e do plano de carreira que mostrará ao colaborador que ele pode crescer dentro da empresa e alcançar cargos com maiores desafios e autonomias. Conclui-se que gerir a área de pessoas de uma organização é uma tarefa que exige uma atualização constante mas que só trará benefícios à organização que adotar um método eficaz e contemporâneo. A maior riqueza de uma empresa é o capital humano e valorizá-lo é pensar nas pessoas como um todo, criando dinâmicas inclusivas que serão efetivas no planejamento para conquistar resultados extraordinários para o seu empreendimento. 11REFERÊNCIAS BRANDÃO, H. P. Gestão de competências e gestão de desempenho: tecnologias distintas ou instrumentos de um mesmo construto? Revista de Administração de Empresas, v. 41, n. 1, 2001. BOLGAR, P. H. O papel do Profissional de RH. Portal Rh.com.br, Artigo, n. 3374, set. 2002. CALDAS, P. T.; FIRMO, L. A.; AMORIM, B. P.; OURIQUES, R. A. B. Administração de Pessoal ou Gestão de Talentos? Um estudo nas Administrações Públicas do Cariri Paraibano. XVII Semead – Seminários em Administração, nov. 2015. CARVALHO, J. F.; MARTINS, E. P. T.; LÚCIO, L.; PAPANDRÉA, P. J. Qualidade de vida no Trabalho e Fatores Motivacionais dos Colaboradores nas Organizações. Unisepe, n. 07, set. 2013. CASSOL, A.; GONÇALO, C. R.; SANTOS, A. M.; RUAS, R. L. 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