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HEPATITES VIRAIS

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HEPATITES VIRAIS
ESTRUTURA E FUNÇÃO HUMANA
PROF. PABLO OLIVEIRA
NUTRIÇÃO 
MR02
Anatomia
● 2º maior órgão do corpo
● Maior glândula do corpo
● Região superior direita do abdómen (hipocôndrio 
direito)
● Totalmente recoberto pelo peritônio
● Peso médio 1,5kg
Figura 1: mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/figado.htm
Anatomia
Figura 2: slideshare.net/psicologiaisecensa/sistema-digestrio-21217197
Hilo hepático
Figura 3: mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/figado.htm
Histologia do fígado
Formação
• Células hepáticas, onde seu conjunto é nomeado de lóbulos hepáticos onde 
também é encontrado células de Kupffer e Ito.
• Células de Kupffer agem como macrófagos.
• Ito armazena vitaminas lipossolúveis.
• Os lóbulos hepáticos são limitados nos ângulos pelo TRATO PORTAL e tecido 
conjuntivo.
• Trato portal ou espaço porta é o conjunto da artéria, veia e o canal biliar.
• Nos lóbulos hepáticos ocorre todo o metabolismo, a filtração.
• Sinusóides são o conjunto de capilares, onde realiza a troca de substâncias das 
células hepáticas e o sangue que circula dentro.
• Formação da bile pelo fígado
• Veia hepática central onde leva o sangue totalmente filtrado
• A principal excreção exócrina do fígado é a bile, a qual é transportada para a 
vesícula biliar, pelos ductos biliares ou hepáticos, direito e esquerdo, os quais se 
unem para formar o ducto hepático comum .Os ductos biliares deixam o fígado 
por via do hilo e seus ramos menores intra-hepáticos são observados associados 
aos ramos da veia porta e da artéria hepática.
Etiologia 
● As Hepatites Virais são doenças provocadas por diferentes agentes etiológicos, 
com tropismo primário pelo fígado, que apresentam características 
epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas.
● Os agentes etiológicos mais relevantes do ponto de vista clínico e 
epidemiológico são designados por letras do alfabeto (vírus A, vírus B, vírus C, 
vírus D e vírus E).
● Existem alguns outros vírus que também podem causar hepatite (ex: TTV, 
vírus G, SEV-V). 
Etiologia
Epidemiologia
● As hepatites virais são um importante problema de saúde pública, 
apresentando distribuição universal e magnitude que varia de região para 
região. 
● Para o Brasil, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) estima que 
ocorram 130 casos novos/ano por 100 mil habitantes e que mais de 90% da 
população maior de 20 anos tenha tido exposição ao vírus. 
● Em regiões que apresentam melhores condições de saneamento, estudos têm 
demonstrado um acúmulo de suscetíveis em adultos jovens acima desta idade.
Epidemiologia
Fatores de risco
● Consumo de água e alimentos contaminados;
● Sexo desprotegido;
● Compartilhar agulhas para uso de drogas injetáveis;
● Uso de material cirúrgico contaminado e não-descartável;
● Compartilhar lâminas (cuidado em sessões de depilação ou tatuagem, 
manicure e barbearia);
● Compartilhar escova de dentes;
● Não usar material de proteção individual ao lidar com produtos biológicos;
● Uso abusivo de álcool e medicamentos;
● Não receber as vacinas contra as hepatites A e B se houver indicação.
Fatores de risco
Apesar de todos estarem vulneráveis à contrair Hepatites Virais, algumas 
populações apresentam uma exposição maior e um risco aumentado em relação à 
população geral: 
● Pessoas com doenças sexualmente transmissíveis (DST);
● Militares, Policiais e Profissionais do sistema carcerário;
● Coletores de lixo hospitalar e domiciliar; 
● Comunicantes sexuais de portadores de hepatite B e C;
● Manicures, pedicures e podólogos; 
● Populações indígenas; 
● Profissionais do sexo; 
● Usuários de drogas ilícitas
Fisiopatologia
1. O VÍRUS ULTRAPASSA AS BARREIRAS DO TRATO GASTRO INTESTINAL 
2. CAI NA CIRCULAÇÃO E NO FÍGADO INTERAGINDO COM RECEPTORES DE 
SUPERFÍCIES E INSERE SEU GENOMA
3. GENOMA ENTRA NOS HEPATÓCITOS E PRECISA DE UM FATOR DE INICIAÇÃO 
DE PROTEÍNAS
4. A PROTEÍNA É PROCESSADA PELO HEPATÓCITOS E VIRALIZA 
5. CÉLULAS DO SISTEMA IMUNOLÓGICOS DESENCADEIAM UMA RESPOSTA DE 
COMBATE AO VÍRUS
Hepatite A
OS MESMOS EVENTOS OCORREM COM 
A HEPATITE TIPO E
Fisiopatologia
1. O VÍRUS FAZEM CÓPIAS DE SI PRÓPRIO
2. FAZEM CÓPIAS COM A AJUDA DA CÉLULA HOSPEDEIRA
3. TEM O DNA NO CENTRO DA CÉLULA ENVELOPADA COM UMA CÁPSULA DUPLA DE 
PROTEÍNA, LIPÍDIOS E AÇÚCARES
4. ENTRA NA CÉLULA DO FÍGADO, VAI AO NÚCLEO E ‘’ROUBA’’ O MAQUINÁRIO 
CELULAR
5. TRADUZ O DNA EM RNA, NOVAMENTE EM DNA, FORMA O NÚCLEO DE OUTRA 
PARTÍCULA VIRAL
 
 OBS.:O HBV PODE DANIFICAR A CÉLULA DO FÍGADO PROLONGADAMENTE.
Hepatite B
OS MESMO EVENTOS COM A HEPATITE 
TIPO D
Fisiopatologia
1. O VÍRUS CHEGA AO SANGUE E LIGA-SE AOS HEPATÓCITOS
2. PENETRA NO INTERIOR E SE REPRODUZ
3. NOVOS VÍRUS FORMADOS NO INTERIOR DOS HEPATÓCITOS RETORNAM PARA 
CORRENTE SANGUÍNEA
4. OS HEPATÓCITOS JÁ INFECTADOS SE ESPALHA PELO FÍGADO 
5. OS HEPATÓCITOS SOAM UM ALARME -> LIBERAM SUBSTÂNCIAS 
(INTERFERÕES) -> OS LINFÓCITOS DESTROEM OS HEPATÓCITOS INFECTADOS 
-> INFLAMAÇÃO
Hepatite C
Alterações anatômicas e 
histológicas das hepatites 
virais
Fibrose Hepática
- Ocorre quando o fígado 
tenta reparar e substituir 
células lesionadas.
- Resposta inflamatória
- Substituição por tecido 
cicatricial (fibroso)
Cirrose
A cirrose é uma doença crônica que 
tem como características a fibrose e a 
formação de nódulos que bloqueiam 
a circulação sanguínea.
A doença faz com que o fígado 
produza tecido cicatricial no lugar das 
células saudáveis, que morrem e 
deixam de desempenhar suas funções 
normais.
Manifestações clínicas, sinais e 
sintomas
As hepatites virais são doenças silenciosas e graves. Geralmente não apresentam 
sintomas. Quando surgem, costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infeção, como a 
hepatite A, por exemplo. Podem evoluir para uma doença crônico quando persiste por 
mais de seis meses, caso da hepatite C.
Sintomas
• Dor na região superior direita da 
barriga;
• Cor amarelada nos olhos ou na pele;
• Fezes amareladas, cinzentas ou 
esbranquiçadas;
• Urina escura;
• Febre baixa constante;
• Dor nas articulações;
• Perda de apetite;
• Enjoos ou tonturas frequentes;
• Cansaço fácil e sem razão aparente;
• Barriga inchada;
Diagnóstico
O diagnóstico das HV’s é baseado na detecção dos marcadores presentes no sangue, soro, 
plasma ou fluido oral da pessoa infectada, por meio de imunoen saios, ou na detecção do 
ácido nucleico viral, empregando técnicas de biologia molecular.
 Imagem: Labnetwork
 
 
Principais metodologias utilizadas no 
diagnóstico das HV’s
IMUNOENSAIOS:
As técnicas de imunoensaio são baseadas na detecção do antígeno viral e/ou 
anticorpos específicos.
● imunoglobulinas da classe M (IgM): são as primei ras a aparecer e caracterizam 
uma infecção aguda.
● imunoglobulinas da classe G (IgG): surgem após as IgM e servem como 
marcador de infecção passada (que caracteriza o contato prévio com o vírus) 
ou de resposta vacinal.
Tipos de imunoensaio
ENSAIOS IMUNOENZIMÁTICOS (complexo enzimático)
ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay)
● colorido ou insolúvel
 
ELFA (enzyme-linked fluorescent assay)
● fluorescente
● maior sensibilidade clínica 
 Imagem: Conselho Federal de Medicina
 KIT DE ELISAREAÇÃO ELISA
 imagens: Biomedicina Padrão
 
ENSAIOS LUMINESCENTES Imagem: Emoji Terra
ENSAIO DE QUIMIOLUMINESCENCIA 
● Uso de uma substância lumines cente para detecção da reação antígeno-anticorpo 
e anticorpo-antígeno.
ENSAIO DE ELETROQUIMIOLUMINESCÊNCIA 
● Aplicação de uma corrente elétrica que induz uma emissão quimiolumines cente a 
partir dos complexos imunológicos contendo espécies químicas que reagem entre si 
produzindo luz.
TESTES RÁPIDOS
● Execução simples
● Realizados em até 30 minutos
● Não necessitam de estrutura laboratorial
● Ampliação do acesso ao diagnóstico
Realização: Imagem: Diagnóstico Cremer 
➔ Fluido crevicular gengival, soro, plasma ou sangue total. 
➔ imunocromatografia de fluxo lateral
Área T: Complexo anticorpo-conjugado liga-se aos 
antígenos do agente infeccioso investigado, formando uma 
linha colorida.
Área C:Anticorpos anti-imunoglobulina capturam o 
conjugado não ligado ao anticorpo e o excesso do complexo 
imune, formando outra linha colorida.
Detecção:
➔ HBV: soro, plasma 
ou sangue total
➔ HCV: soro, plasma 
ou fluido crevicular 
gengival
Imagem: Biomedicina Padrão
Fontes
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22168/mod_resource/content/2/HIV%20-%20Manual%20Aula
%206%20%281%29.pdf (Telelab - AIDS.gov)
Manual Técnico para o Diagnóstico das Hepatites Virais / Ministério da Saúde, Secretaria de 
Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids 
e das Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2016.
Principais formas de tratamento
• A hepatite C tem cura em mais de 
90% dos casos quando o tratamento 
é seguido corretamente. As hepatites 
B e D têm tratamento e podem ser 
controladas, evitando a evolução para 
cirrose e câncer.
• A hepatite A é uma doença aguda e 
o tratamento se baseia em dieta e 
repouso. Geralmente melhora em 
algumas semanas e a pessoa adquire 
imunidade, ou seja, não terá uma 
nova infecção. Todas as hepatites 
virais devem ser acompanhadas pelos 
profissionais de saúde, pois as 
infecções podem se agravar. Imagem: MInistério da Saúde
Componentes
● Alexandre Roriz
● Amanda Barbosa
● Caio Barreto
● Emily Moura
● Enzo Pavan
● Ludmila Souza
● Monique Duarte
● Renata Duarte
● Stéfany Voltolini

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