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Larva Migrans

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Universidade Federal do Vale do São Francisco
Meus resumos medicina – Scheila Maria
LARVA MIGRANS
INTRODUÇÃO, TIPOS E TRANSMISSÃO
Decorre da penetração de larvas que só conseguiriam completar seu ciclo no seu hospedeiro próprio. Sendo assim, as L3 desses ancilostomídeos penetram na pele do ser humano e migram através do tecido subcutâneo durante semanas ou meses e então morrem. À medida que as L3 progridem, deixam atrás de si um rastro sinuoso conhecido popularmente como “BICHO GEOGRÁFICO”.
As síndromes conhecidas são:
- LARVA MIGRANS CUTÂNEA: Causada pela penetração ativa de L3 de A.caninum e A.braziliense pela pele. Também denominada “DERMATITE SERPIGINOSA” e “DERMATITE PRURIGINOSA”, provoca uma lesão eritemopapulosa no local da penetração, acompanhada de inflamação e destruição tecidual das camadas da pele. Raras são as vezes que surgem lesões múltiplas e infecções sistêmicas, como acometimento pulmonar, já que a maioria das lesões se curam espontaneamente. 
- LARVA MIGRANS VISCERAL: Em geral, o homem se infecta ingerindo água ou alimentos contaminados com ovos contendo L3 de A.caninus e Toxocara canis e, menos frequentemente, ingerindo carne ou vísceras do hospedeiro paratênico. O quadro clássico de LMV caracteriza-se por leucocitose, hipereosinofilia sanguínea, hepatomegalia e linfadenite, podendo observar alterações neurológicas (como ataques epileptiformes, meningite e encefalite) e desenvolvimento de abscessos musculares, hepático, pulmonares e renais.
- LARVA MIGRANS OCULAR: A maioria das infecções oculares é unilateral e são vários os aspectos clínicos que podem assumir, sendo a endoftalmia crônica a forma mais comum, geralmente envolvendo a coroide, a retina e o vítreo, determinando a perda da visão em casos graves.
TRATAMENTO
LARVA MIGRANS CUTÂNEA: O tratamento para Larva Migrans Cutânea é de uso tópico ou oral e compreende os seguintes medicamentos: “TIABENDAZOL” (pomada), “ALBENDAZOL” (oral) e “IVERMECTINA”.
LARVA MIGRANS VISCERAL: “ALBENDAZOL”, “TIABENDAZOL”, “MENBENDAZOL” e “IVERMECTINA”.
LARVA MIGRANS OCULAR: O tratamento clínico é o mais usado e baseia-se no uso de “CORTICÓIDES” nas fases iniciais das lesões retinianas.

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