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protese sobre implante Capitulo5

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IMPLANTE
PRÓTESE SOBRE
O quarto capítulo do curso
Prótese Sobreimplante abordou, na edição
passada, o “Tratamento protético sobreimplante
no desdentado total na atualidade”.
No quinto capítulo da série, apresentado
nesta edição, os autores tratam da
“Estética com implantes na região anterior”
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INTRODUÇÃO
O resultado estético nos implantes osseointegrados
é verificado pela gama de recursos cirúrgicos e protéticos
que a Odontologia nos oferece reproduzindo a estrutura
dentária perdida de uma forma mais agradável e harmo-
niosa nos sorrisos dos pacientes. Com esta previsibilidade
e o domínio de materiais e técnicas podemos ter controle
dos resultados finais.
A estética em implantes na região anterior é um gran-
de desafio, e influenciado por um conjunto de fatores que
se inicia no planejamento dos casos clínicos com previsibi-
lidade mais controlada. As estruturas que estão em íntimo
relacionamento com a mucosa periimplantar, posição do
implante, tipo de sorriso, topografia óssea do espaço edên-
tulo, dentes remanescentes adjacentes, antagonista, ante-
cipado conhecimento do tipo de restauração acima de tudo
a saúde das estruturas que circundam o dente que será re-
posto sobre o implante e são fatores de extrema importân-
cia para o sucesso das restaurações protéticas (Bahat, Daf-
tary1, 1995).
Além destes fatores o sorriso pode estar na zona de
risco estético que é onde os pacientes acreditam ser har-
mônico e depende não só da qualidade da reconstrução
dental, mas da quantidade e do tipo de tecido gengival que
aparece no sorriso. A linha do sorriso define a faixa de gen-
giva que ficará à mostra e a estética vermelha compreende
a observação das condições de todo o tecido gengival ex-
posto e sugere a partir daí modificações desse tecido a se-
rem planejadas para se atingir a estética máxima.
Um sorriso alto, onde fica aparente a altura total dos
dentes superiores e uma faixa do tecido gengival repre-
senta uma situação problemática para obtenção da estéti-
ca no setor anterior e até posterior com implantes (Figura
1). A perda de um elemento dental promove remodelação
fisiológica dos tecido ósseo e gengival. Um sorriso consi-
derado médio, onde está à mostra grande parte ou a tota-
lidade dos dentes superiores e parte da papila interdental,
é uma situação ainda de difícil reconstrução estética nos
casos com envolvimento de vários elementos sobreimplan-
Estética com implantes
na região anterior
Marco Antonio Bottino*
Marcos Koiti Itinoche**
Leonardo Buso***
Renata Faria****
tes (Figura 2). Uma situação mais favorável encontra-se
em um sorriso considerado baixo, onde a área cervical dos
dentes não é evidenciada (Figura 3).
Outro fator a ser considerado são os lábios. Quanto
mais curto for o lábio superior e mais alta a linha do sorriso,
maior a exposição dos dentes superiores e do tecido gengi-
val. Esta situação, quando encontrada torna-se uma solu-
ção estética mais delicada.
O objetivo do trabalho protético é a realização de uma
restauração biologicamente aceitável e esteticamente agra-
dável. Devemos procurar, desta forma, a estabilização e a
* Professor adjunto da Disciplina de Prótese Parcial Fixa da Faculdade de Odontologia de São José dos Campos - Unesp; Professor titular em Prótese Dentária
da Universidade Paulista - Unip.
** Mestre e doutor em Prótese pela Faculdade de Odontologia de São José dos Campos - Unesp; Professor adjunto I da Disciplina de Prótese Dental da Unip.
*** Mestre e doutor em Prótese pela Faculdade de Odontologia de São José dos Campos - Unesp.
**** Mestre e doutoranda em Prótese pela Faculdade de Odontologia de São José dos Campos - Unesp; Professora assistente da Disciplina de Prótese Dental
da Unip.
Figura 1
Linha do sorriso.
Figura 2
Linha média
do sorriso.
Figura 3
Linha baixa
do sorriso.
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preservação dos tecidos moles com correto contorno da res-
tauração facilitando a remoção do biofilme.
AVALIAÇÃO DO ESPAÇO PROTÉTICO
Os fatores a serem avaliados com relação ao espaço
edêntulo em área para instalação de implante são: distân-
cia mesiolingual, altura e forma do espaço protético, volu-
me ósseo (vertical e horizontal), quantidade e qualidade do
tecido gengival. Devemos observar no contorno interproxi-
mal se a presença da crista óssea é convexa ou plana; e o
relacionamento proximal entre os dentes. A presença da
papila mesial e distal é um fator determinante para obten-
ção da estética.
a. Posição do implante
A harmonia do sorriso pode ser comprometida pelo ina-
dequado posicionamento tridimensional dos implantes
nos arcos dentais. Desde o advento dos implantes os-
seointegrados tem-se aprendido muito sobre a impor-
tância do posicionamento correto da fixação. Este não
só facilita a confecção da prótese e reproduz melhor re-
sultado estético para o paciente como, também, permi-
te melhor direcionamento das forças axiais transmiti-
das aos implantes. É, também, considerado fundamen-
tal para manter a estabilidade em longo prazo e, ainda,
manter saudáveis os tecidos de suporte. Com relação à
estética, o melhor resultado é dado quando o perfil de
emergência transversal da restauração do implante con-
diz com a do dente adjacente. Assumindo que as di-
mensões do tecido mole sejam adequadas, o resultado
estético torna-se, então, quase que totalmente depen-
dente da posição do implante.
O posicionamento envolve o plano ápico-oclusal, me-
siodistal e vestíbulo-lingual. No sentido ápico-oclusal,
a posição do implante deve estar 2 mm a 3 mm abaixo
da junção amelo-cementária do dente adjacente (Figu-
ra 4). No sentido mesiodistal, a centralização é impor-
tantíssima para proporcionar dimensões das papilas in-
terdentais e, também, para se evitar a proximidade do
implante com a raiz do dente adjacente. Com relação ao
sentido vestíbulo-lingual, o limite vestibular da plata-
forma do implante deve se localizar a 1 mm para lingual
do ponto de emergência da coroa. Se o implante estiver
posicionado muito distante da vestibular irá resultar em
uma coroa volumosa na face vestibular sendo desfavo-
rável para a estética e, também, para a higienização. A
situação contrária, com o implante muito próximo da
vestibular, é difícil se corrigir proteticamente, mesmo
com a utilização de pilares angulados (London17, 2001).
Os componentes intermediários na sua maioria nos for-
necem um bom resultado estético. O ideal seria que sem-
pre pudéssemos dispor de um componente que tenha a
forma da raiz do dente a ser substituído.
b. Seleção do implante
Para a seleção do implante quanto a sua forma e diâme-
tro, as dimensões do espaço lateral e o tamanho da raiz
e a sua anatomia devem ser avaliados para um corres-
pondente diâmetro do implante permitindo assim uma
emergência mais natural favorecendo a estética da res-
tauração.
c. Posição mesiodistal
Um implante de diâmetro 4,1 mm na sua plataforma
necessita 7 mm entre dois dentes adjacentes (Figura 5).
A posição mesiodistal do implante depende da largura
coronária e cervical dos dentes laterais, da proximida-
de das raízes e da presença ou não de diastema. Quan-
do há a finalidade de desenvolver ou manter a integri-
dade da papila interdental a distância de 2 mm do ní-
vel cervical do implante é sugerido entre o implante e
o dente adjacente (Figura 6). Entretanto, quando a re-
lação da distância entre implante e dente for reduzida,
a altura do osso proximal acarretará em redução da al-
tura de papila interdental. Esta distância aumenta para
3 mm no mínimo entre dois implantes (Tarnow et al28,
2000), Figura 7.
Figura 4
Esquema da
posição ápico-oclusal
do implante.
Figura 6
Esquema da
distância mínima
entre implante e dente.
Figura 5Esquema da
distância mínima
entre dois dentes.
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GUIA CIRÚRGICO
A reabilitação dentária, através de implantes osseo-
integrados, envolve a combinação entre as fases cirúrgica e
protética, muitas vezes realizadas por diferentes profissio-
nais. No plano de tratamento ideal é fundamental a comu-
nicação entre o cirurgião e o protesista e muito importante
que ambos conheçam as limitações dos procedimentos ci-
rúrgicos e protéticos. Dentro do planejamento prévio ao
procedimento cirúrgico é importante determinar a posição
da restauração final para que se faça um trabalho no senti-
do contrário, ou seja, o planejamento reverso, determinan-
do a posição do implante através da forma final da prótese
(Higginbottom, Wilson13, 1996). Portanto, torna-se indispen-
sável a confecção de um guia que tenha como finalidade
direcionar adequadamente as perfurações durante o ato ci-
rúrgico. Para a confecção deste guia é importante a obten-
ção de modelos de estudos articulados e o enceramento dos
dentes a serem substituídos, onde se deve criar não somen-
te o contorno do dente mas, também, o contorno gengival
necessário para realizar o planejamento cirúrgico adequa-
do, auxiliado pelos exames radiográfico e tomográfico.
Vários tipos de guias cirúrgicos foram desenvolvidos
frente à necessidade da colocação mais precisa de implan-
tes, no intuito de melhorar o posicionamento e a angulação
dos implantes (Higginbottom, Wilson13, 1996; Mizrahi et al21,
1998; Walker, Hansen31, 1999; Becker, Kaiser2, 2000; Parel,
Funk24, 1991; Quinlan et al25, 1998; Cehreli, Sahin5, 2000;
Cehreli et al4, 2002). Esses dispositivos auxiliam no diag-
nóstico e plano de tratamento por meio de marcadores ra-
diopacos instalados no guia, nas regiões planejadas onde
serão fixados os implantes. Dentre os marcadores radiopa-
cos incorporados nos guias, para a utilização nos exames
radiográficos e tomografias, os tubos metálicos são os mais
utilizados (Higginbottom, Wilson13, 1996; Mizrahi et al21,
1998; Becker, kaiser2, 2000; Faria et al12, 2003). Os tubos tam-
bém orientam a cirurgia, a direção de perfuração das bro-
cas, o que facilita muito o ato cirúrgico, representando, por-
tanto, uma grande vantagem em relação a outros tipos de
Figura 7
Esquema da
distância mínima
entre dois implantes.
Figura 8
Vista frontal com
ausência do 21.
Aparelho ortodôntico
instalado para o
fechamento do
espaço mesiodistal.
Figura 9
Vista do pilar
de cicatrização
após a instalação
do implante.
Figura 10
Reabertura com
a instalação
imediata da
restauração
temporária.
Figura 11
Posicionamento do
pilar de Zircônia Es-
tético - Conexão Sis-
tema de Prótese.
Figura 12
Verificação da distân-
cia mesiodistal maior
do 21 em relação ao 11.
Figura 13
Redução na superfície
distal da restauração
temporária do 21.
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marcadores radiográficos como a mistura de sulfato de bá-
rio com resina acrílica e pinos metálicos. A possibilidade de
se utilizar o mesmo dispositivo em exames para diagnósti-
co, como radiografias e tomografias, e no ato cirúrgico para
a instalação de implante, representa uma grande vantagem,
comparando-se àqueles que se prestam para apenas uma
finalidade (Faria et al12, 2003).
No momento também dispomos do programa No-
bel Guide, em que a partir de tomografias e imagens tri-
dimensionais confecciona-se um guia, que tem a possi-
bilidade de uma excelente previsibilidade não só para o
ato cirúrgico como também para realização da prótese, e
que tem o objetivo de ser instalada imediatamente após a
cirurgia. A cirurgia é menos invasiva pela precisão promo-
vida pelo guia cirúrgico/protético.
Figura 14
Aspecto da movimen-
tação ortodôntica
aproximando o 22 ao
21, estabelecendo a
mesma distância me-
siodistal entre os in-
cisivos centrais.
Figura 15
Radiografia inicial.
Figura 16
Aspecto clínico evi-
denciando fístula
vestibular no incisivo
central direito.
Figura 17
Extrusão dental sem
fibrotomia. Redução
da borda incisal após
pequenas extrusões.
Figura 18
Vista frontal do con-
torno da mucosa pe-
riimplantar antes da
reabertura.
Figura 19
Resultado estético
final.
Figura 20
Vista frontal com au-
sência dos incisivos la-
terais com implantes
instalados na região.
Figura 21
Região do incisivo
lateral direito com
arquitetura da muco-
sa periimplantar con-
dicionada pela res-
tauração temporária.
Figura 22
Condicionamento
gengival realizado na
região do incisivo
lateral esquerdo.
Figura 23
Vista frontal dos pila-
res Procera Zircônia
personalizados.
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MANIPULAÇÃO DE TECIDOS MOLES E FORMAÇÃO DE PAPILAS
INTERPROXIMAIS
A perda da papila gengival é um problema freqüente
associado à reabilitação com implantes, podendo afetar tam-
bém a fonética. O restabelecimento do volume tecidual, do
contorno e da arquitetura da mucosa periimplantar, pode
necessitar várias técnicas de acréscimo ósseo e/ou tecidual.
De maneira geral, se a discrepância do rebordo alveolar es-
tiver em torno de 3 mm ou menos, somente o acréscimo de
tecido gengival é suficiente para se obter um bom resultado
estético (Yildirim et al32, 1997). Algumas pesquisas clínicas
se direcionaram para a realização de diferentes procedimen-
tos cirúrgicos para a restauração da crista alveolar e a mani-
pulação tecidual em restaurações sobreimplantes (Palacci23,
1995; Jemt14, 1997, 1999; Jemt, Lekholm16, 2003). A maioria
das técnicas tem mostrado bons resultados estéticos para
as margens de tecido mole.
A manipulação tecidual inclui o manejo dos tecidos
moles na fixação do implante, na instalação do pilar e em
casos que requerem enxerto gengival. Na cirurgia para a
instalação do implante, deve-se tomar cuidado com os pro-
cedimentos de incisão e o rebatimento do retalho, a fim de
se evitar a ocorrência de posterior retração gengival nos
dentes adjacentes. No segundo estágio cirúrgico pode-se,
Figura 24
Prova estética e
funcional dos copings
em In-Ceram
Alumina (Vita).
Figura 25
Resultado estético
final com coroas em
In-Ceram Alumina.
Figura 26
Sorriso harmônico
do caso concluído.
Figura 27
Caso inicial condicio-
nando o tecido gengi-
val com restaurações
temporárias na região
da ausência do incisi-
vo lateral direito.
Figura 28
Vista incisal dos den-
tes preparados e ins-
talação de Pilar In-
Ceram Zircônia Wil-
cos na região do inci-
sivo central esquerdo.
Figura 29
Modelo de trabalho
com infra-estruturas
de Zircônio estabiliza-
do por Ítrio
(YZ - Vita) fresados
pelo sistema Cerec
In-Lab e sinterizados
em forno.
Figura 30
Pilar cerâmico perso-
nalizado com cerâmi-
ca VM7 (Vita).
Figura 31
Vista frontal da prova
funcional da infra-es-
trutura cerâmica.
Figura 32
Prótese parcial fixa
totalmente cerâmica
concluída.
Figura 33
Coroas totais
totalmente cerâmicas
cimentadas.
Figura 34
Harmonia estética pro-
porcionadas pelas res-
taurações cerâmicas.
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se necessário, realizar correções no tecido e, também, en-
xertos gengivais. Dentre as áreas doadoras de tecido con-
juntivos, seguras e de fácil acesso, estão a tuberosidade e a
área palatina.
Alguns aspectos são previsíveis antes da extração e
antes da instalação de um implante com relação à altura e
ao contorno da papila, Sabe-se que dentre os fatores que
determinam a altura da papila estão a altura óssea inter-
proximal e o nível ósseo do dente adjacente (Tarnow et al28,
2000). Isto explica a maior facilidade, para os clínicos, em se
obter estética gengival emimplantes instalados entre dois
dentes em relação a implantes adjacentes (Tarnow et al29,
2003). Como regra geral, uma distância de 5 mm entre a
crista óssea e o ponto de contato proximal resulta em um
completo preenchimento do espaço da ameia com papila
(Tarnow et al30, 1992).
Existem técnicas para a manipulação de papilas que
não incluem intervenções cirúrgicas. Essas alterações são
obtidas apenas pela mudança da anatomia cervical das res-
taurações temporárias. Apesar dos procedimentos cirúrgi-
cos terem uma função importante na manipulação dos te-
cidos moles, a modelagem do tecido guia a cicatrização te-
cidual e, assim, se obtém o contorno desejado da restaura-
ção temporária. (Neale, Chee22, 1994; Stein, Nevins27, 1996;
Chee, Donovan, 19986; Jemt15, 1999; Macintosh, Suther-
land18, 2004).
A duração desse procedimento inclui algumas variá-
veis, como a espessura do tecido, a extensão da loja cirúrgi-
ca e a higiene oral (Donitza10, 2000).
Os implantes imediatos, ou seja, aqueles instalados
imediatamente após a extração do elemento dental e que
recebem, também, carga imediata com a colocação de uma
restauração temporária ou definitiva, possuem um poten-
cial de manutenção da morfologia do tecido gengival, po-
dendo promover um resultado estético mais favorável (Chee,
Donovan6, 1998).
CONSIDERAÇÃO PARA MANIPULAÇÃO DO TECIDO ÓSSEO
A reabilitação na região anterior com implantes é pla-
nejada a partir da prótese numa posição favoravelmente
estética e não pela quantidade de osso disponível. A insta-
lação de implantes na região anterior da maxila, após a per-
da do elemento dental, é muito crítica. Normalmente, a face
vestibular do rebordo alveolar é perdida ou remodelada
numa maior extensão, comparando-se com face palatina,
pois, nessa região, a espessura óssea que recobre o dente
natural é bem mais fina.
Na ausência do elemento dental ocorre um processo
de reabsorção das estruturas que circundam este elemento
ocasionando uma perda progressiva e irreversível do pro-
cesso alveolar remanescente, que é acompanhada pelo te-
cido mole. Esta alteração representa um problema de difícil
reconstrução cirúrgica e protética dos tecidos perdidos.
Existem várias técnicas cirúrgicas que visam a recons-
trução do tecido ósseo reabsorvido: enxertos ósseos autó-
genos, substitutos ósseos alógenos, xenógenos e aloplásti-
cos; regeneração óssea guiada, distração osteogênica, fato-
res de crescimento e combinações destas técnicas.
Como a largura, a altura do rebordo ósseo disponível
são fatores muito importantes para a seleção, instalação, lon-
gevidade e estética de implantes é fundamental a utilização,
quando necessário, das técnicas de manipulação do tecido.
Como já foi dito, a restauração final deve orientar a posição
do implante, independentemente da quantidade de osso dis-
ponível e somente quando a dimensão e a posição do dente
forem determinadas é que o cirurgião poderá considerar o
contorno do tecido mole e do osso. Assim, pode-se determi-
nar qual o procedimento ou técnica mais adequada para o
restabelecimento dos tecidos duros e moles perdidos.
ESTÉTICA EM PRÓTESE SOBREIMPLANTES
A obtenção da estética em prótese suportada por
implantes está diretamente relacionada à seleção e à insta-
lação cirúrgica adequada da fixação. Por este motivo o ci-
rurgião e o protesista deverão trabalhar juntos no planeja-
mento do caso.
Di Sario9 (2003) indica um método onde se obtém es-
tética máxima em prótese suportada por implante, que con-
siste de seis passos: determinação da inclinação mesiodistal
do implante; largura vestíbulo-lingual da crista alveolar; de-
terminação da posição do implante; fabricação do guia cirúr-
gico e radiográfico; instalação cirúrgica do implante seguida
pela colocação imediata da coroa temporária e da qualidade
da restauração temporária. O conceito básico do planejamen-
to e que deve ser executado dentro dos mesmos princípios
de uma prótese fixa convencional. Devemos determinar a
melhor opção de posicionamento do implante antes de sua
instalação e o procedimento protético torna-se mais previsí-
vel. Davarpanah et al8 (2001) concorda que o planejamento
fornece uma precisa avaliação de parâmetros como volume
ósseo, tecidos moles, anatomia, componentes cirúrgicos e
protéticos que são cruciais para a restauração estética do im-
plante. Para este autor os três estágios para se conseguir um
perfil de emergência são: seleção do implante, seleção do pi-
lar cicatrizador e da coroa temporária.
Segundo Cranham, Konikoff7 (2001) em se tratando
de estética, as dificuldades em se criar uma restauração que
mimetize o tamanho, forma e cor dos dentes adjacentes são
grandes. Sugere um protocolo para o sucesso estético no
tratamento com implantes que consiste de quatro fases dis-
tintas: a manutenção do comprimento da coroa estética, do
contorno da papila, da dimensão de emergência correta e
duplicação da translucidez e cor dos dentes adjacentes. O
comprimento estético da coroa pode ser definido como a
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distância da incisal à gengiva marginal livre; quando se tra-
balha com pacientes com linha do sorriso alta esta distân-
cia é bastante crítica. No caso de uma extração, esta deverá
ser atraumática com a instalação imediata do implante, cuja
largura deverá ser maior do que o alvéolo cirúrgico, com o
objetivo de obliterá-lo; e este seria o primeiro passo para a
preservação do comprimento estético da coroa. Deve ficar
explícito que a seleção de uma situação favorável para a rea-
lização da exodontia, instalação de fixação e imediato esta-
belecimento da função deve ser analisada criteriosamente.
Salientamos que neste caso, os exames minuciosos (clínico,
radiográfico e tomográfico) são imprescindíveis. A vanta-
gem desta opção técnica é o conforto do paciente pós-ci-
rúrgico, pelo fato de não ter de esperar o período de con-
solidação da osseointegração para ter o seu dente. Desta
forma, ele estará socialmente ativo e integrado, sem a ne-
cessidade de utilizar uma prótese temporária.
A expansão dos tecidos moles através do uso de
componentes protéticos de largo diâmetro é viável no de-
senvolvimento do contorno e perfil de emergência na res-
tauração final. Jemt15 (1999) observou os resultados da ci-
catrização tecidual pela análise do volume da papila inter-
dental. Comparou a utilização de coroas temporárias em
resina com pilares de cicatrização, no segundo estágio ci-
rúrgico, antes da coroa final. Observou que o uso de coro-
as temporárias propicia a obtenção do contorno de tecido
mais rápido do que os pilares cicatrizadores.
Quando a angulação dos implantes não for ideal é
possível ainda obter uma restauração adequada com a uti-
lização de componentes protéticos cuidadosamente sele-
cionados e, para tanto, deverá existir uma cooperação en-
tre o protesista e o técnico de laboratório.
INTEGRAÇÃO ORTO/IMPLANTE
A inter-relação ortodontia e implante têm sido aplica-
do na Odontologia de várias maneiras. O auxílio da ortodon-
tia por meio da movimentação dentária favorecer a instalação
de implantes numa posição mais adequada propiciando esté-
tica e função. Outra maneira é o auxílio da implantodontia
como recurso de ancoragem para os tratamentos ortodônti-
cos. A ancoragem ortodôntica pode ser realizada com implan-
tes convencionais ou mesmo com miniimplantes.
Muitas vezes a ortodontia se depara com uma grande
dificuldade que é a falta de ancoragem ou perda de ancora-
gem pelo princípio de ação e de reação nos movimentos or-
todônticos ficando impossibilitado de se realizar as devidas
movimentações pela ausência de uma ancoragem rígida17.
Para obter bons resultados clínicos de forma menos
invasiva, a Ortodontia assume papel importante no plane-
jamento e elaboração de tratamentos que visam a otimiza-
ção da estética. A extrusãoortodôntica induzida, também
denominada erupção forçada, consiste em tratamento não
cirúrgico que tem como objetivo o ganho de estrutura ós-
sea e também sugerida para diminuir defeitos ósseos oca-
sionados pela extração convencional (Salama, Salama26,
1993). Este procedimento também pode ser aplicado para
assegurar melhores condições periodontais nos casos em
que há necessidade de recuperação do espaço biológico,
redução da profundidade de bolsa, alteração na arquitetura
dos tecidos duros e moles no periodonto e aumento de co-
roa clínica (Brown3, 1973). O princípio básico que rege a
extrusão induzida está determinado pela osteofisiologia
onde a tensão aplicada no ligamento periodontal promove
um alongamento de suas fibras induzindo os osteoblastos
a produzir novo tecido ósseo na área do alvéolo onde exis-
tem os feixes de inserção periodontal. A utilização dessa
técnica tem sido preconizada para melhorar a topografia
tridimensional do sítio receptor do implante como etapa
anterior a extração (Mantzikos19,1998), permitindo melhor
inserção do implante, além de oferecer condições estéticas
favoráveis para a confecção da prótese sobre o implante
osseointegrado (Mayanard, Wilson20, 1995).
COMPONENTES PROTÉTICOS UTILIZADOS SOBREIMPLANTES
O desenvolvimento de componentes protéticos para
implantes tem contribuído muito para construção de coroas
estéticas. A seleção do componente protético depende dire-
tamente do tipo de implante ao qual está conectado, se com
hexágono externo, interno ou sistema Cone Morse. Temos a
possibilidade de escolhermos componentes que acompa-
nham o perfil de emergência criado pelos cicatrizadores ou
pelas coroas temporárias ou ainda utilizarmos abutments an-
gulados e personalizados que corrijam as inclinações.
Para próteses unitárias temos intermediários (abut-
ments) de titânio, com hexágono externo ao qual se parafu-
sa um cilindro de ouro, que quando sobrefundido (ligas
áuricas), transforma-se em um coping para coroa metaloce-
râmica como o componente CeraOne. Alguns componen-
tes podem ser personalizados ou preparados e os mesmos
podem ser de titânio, alumina ou zircônia. Estes estão dis-
poníveis com linhas de terminação definidas (com chan-
frado), como por exemplo, o Tiadapt (Nobel Biocare), o Prep-
tite post (3i implants innovations), Celay (Vita), Pilar em
titânio (Conexão), Procera personalizado em cerâmicas ou
em titânio, entre outros.
O abutment cônico em titânio está indicado para pró-
teses unitárias e múltiplas parafusadas para região anterior
e posterior. Um pilar universal (Multi-unit, Nobel Biocare)
também foi desenvolvido para próteses múltiplas parafu-
sadas, porém com a eliminação do hexágono interno do
pilar que simplifica o procedimento de instalação e o ma-
nuseio do abutment.
Quando necessitamos corrigir a angulação do implan-
tes previamente instalados podemos lançar mão dos abut-
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ment ou munhões angulados que podem ser em titânio ou
zircônia e podem limitar o uso das próteses parafusadas.
Uma outra possibilidade de escolha é o Ucla (Univer-
sal Castable Long Abutment) que se assenta diretamente so-
bre o implante dispensando, desta forma, o intermediário.
Pode ser encontrado em teflon (calcinável) ou pré-fabrica-
do em liga de ouro (Gold Ucla). Suas principais indicações
se encontram em casos onde a distância interoclusal está
reduzida, quando a colocação do implante foi feita ao nível
gengival, quando houver a necessidade de individualizar o
perfil de emergência do pilar sobre o implante e, ainda, em
próteses parafusadas e cimentadas.
O abutment post ou munhão standart e o abutment post
de duas peças em titânio podem ser individualizados e são
indicados para restaurações unitárias e múltiplas cimentadas.
A estética é bastante favorecida quando utilizamos in-
termediários cerâmicos que podem ser preparados, porém,
com dificuldade devido à estrutura de alumina e zircônio;
sendo assim, o perfil de emergência poder ser de difícil indi-
vidualização. Os intermediários cerâmicos podem receber a
aplicação de porcelana aluminizada para a confecção da co-
roa que se fixará ao implante através de um parafuso de ouro.
Podem ser preparados diretamente na boca ou em um mo-
delo de transferência, pelo técnico de laboratório. Sobre este
pilar preparado poderá ser confeccionada uma coroa total-
mente cerâmica que posteriormente será cimentada. Como
exemplo de pilares cerâmicos temos no mercado o pilar In-
Ceram Alumina (Wilcos), pilar em zircônio (Conexão), pilar
Procera em Zircônio/Ítrio, entre outros.
Os intermediários totalmente cerâmicos podem ser
utilizados quando o implante não é colocado com a pro-
fundidade mínima necessária (2 mm abaixo do contorno
gengival) ou quando o implante não está colocado com a
angulação correta melhorando a estética. Este componente
permite que se prepare intra-sulcularmente, de modo a con-
seguir-se um melhor perfil de emergência quando o titânio
transparece através do colo gengival delgado. Neste caso, a
utilização deste intermediário permite mascarar a colora-
ção escura do metal e adaptar-se de acordo com o nível
tecidual, podendo ser preparado, preferencialmente, no
modelo de trabalho no laboratório.
Com o surgimento dos sistemas CAD/CAM tornou-
se viável a possibilidade de se realizar trabalhos estéticos,
preferencialmente no setor anterior. Estes sistemas podem
personalizar o pilar (Procera, Cerec, entre outros) e a coroa
que irá restabelecer a estética com forma e contorno pro-
porcionando resultado estético final.
Os sistemas mencionados podem personalizar pila-
res a partir de processos computadorizados realizando seus
trabalhos em zircônio e ítrio (YZ). No momento o Procera e
Cerec com Vita Blocks têm condições de realizar trabalhos
no setor posterior.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A obtenção de um bom resultado estético ideal no
setor anterior está na dependência de fatores por nós assi-
nalados.
Certo está que o fundamento básico prende-se ao
plano de tratamento que dará a correta indicação.
Nós que iniciamos há mais de 18 anos a Implanto-
dontia Osseointegrada onde Brånemark e colaboradores
davam grande enfoque aos desdentados totais, assistimos
durante praticamente estas duas décadas todas as mudan-
ças e técnicas até o presente momento. No início tínhamos
apenas e tão-somente o single tooth abutment da Nobelphar-
ma e, durante este período, vários autores, inclusive nós,
desenvolvemos pilares e sistemas (Pilar In-Ceram/Wilcos)
para aprimorar as técnicas.
Os pilares cerâmicos que tinham por objetivo princi-
pal melhorar a estética, nos dias atuais é importante tam-
bém para o comportamento biológico. A aceitação dos te-
cidos periimplantares frente aos materiais cerâmicos é ex-
cepcional. Acreditamos que a Implantodontia Osseointe-
grada caminha a passos largos para se utilizar nos setores
anterior e posterior não só por estética, mas também pela
biocompatibilidade dos pilares cerâmicos.
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