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Direito Processual Penal II (2) - Ok

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Plano de Aula: TEORIA GERAL DA PROVA II
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041
Título
TEORIA GERAL DA PROVA II
Número de Semana de Aula
2 
Tema
Provas em espécie
Objetivos
Após o estudo dos conceitos gerais que norteiam a utilização da prova, nesta semana passa-se ao estudo dos meios de prova. O aluno deverá compreender e distinguir os meios indicados no CPP e em outras leis, principalmente:
a) o interrogatório e sua natureza jurídica; a constitucionalidade do interrogatório por videoconferência;
b) compreender o procedimento das perícias como instrumento de solução da lide;
c) a validade, legitimidade e procedimento utilizado para colheita da prova testemunhal bem como a necessidade de eventuais acareações.
Estrutura do Conteúdo
Meios de Prova
2.1 O interrogatório. O direito ao silêncio. A chamada de co-réu. Confissão.
2.2 Prova Pericial. O exame do corpo do delito. Conceito. Exame de corpo de delito direto e indireto. Laudo complementar. Peritos oficiais e peritos particulares. Exames grafotécnicos.
2.3 Declarações do Ofendido. Valor probatório. Acareação. Prova documental.
2.4 Prova Testemunhal. Classificação. Características. Dever de depor. Isenção e proibição. Número legal (nos procedimentos – ordinário, sumário, sumaríssimo, júri). Sistema de inquirição. Reconhecimento de pessoa e de coisa. Reconhecimento judicial e extrajudicial. 
Aplicação Prática Teórica
(Exame de Ordem) O juiz criminal responsável pelo processamento de determinada ação penal instaurada para a apuração de crime contra o patrimônio, cometido em janeiro de 2010, determinou a realização de importante perícia por apenas um perito oficial, tendo sido a prova pericial fundamental para justificar a condenação do réu. 
 
Considerando essa situação hipotética, esclareça, com a devida fundamentação legal, a viabilidade jurídica de se alegar eventual nulidade em favor do réu, em razão de a perícia ter sido realizada por apenas um perito.
 
Resposta:
Não há nulidade no caso em epigrafe, pois com o advento da Lei nº 11690/2008, que alterou o art 159 CPP, a inovação legislativa dispensou a antiga exigência de dois peritos no mínimo para a produção do laudo pericial, pois com a alteração, basta agora que a pericia seja realizada por perito oficial. 
Tendo sido a expressão empregada no singular, resta clara a intenção do legislador de se contentar, de agora em diante, com a perícia realizada por apenas um perito. Nesse contexto, passa a ser regra o que era exceção. A sumula 361 do STF deixou de ser aplicada.
Exercício Suplementar
(Ministério Público – BA/2010) À luz do Código de Processo Penal, deve-se afirmar que:
a) A prova testemunhal não pode suprir a falta do exame de corpo de delito, ainda que tenham desaparecidos os vestígios do crime;
b) A confissão será indivisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do Juiz de Direito, fundado no exame das provas em conjunto;
c) O ofendido não deve ser comunicado da sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem;
d) As pessoas proibidas de depor em razão da profissão, poderão fazê-lo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho; neste caso, porém, não deverão prestar compromisso legal;
e) Todas as afirmativas estão incorretas. 
R: E

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