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Arbitragem Internacional

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ARBITRAGEM: CONCEITO E HISTÓRIA
Evolução histórica
FASE DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS
Autotutela, guerra contra todos (devolver na mesma moeda).
Arbitramento facultativo: entendimento que violência não resolve conflito e reconhecimento da necessidade de um terceiro. 
Arbitramento obrigatório: Estado obriga. 
Jurisdição Estatal: o Estado resolve os conflitos.
GRÉCIA – NÃO EXISTE JUÍZO ESTATAL
Cláusula compromissária
ROMA – ARBITRAGEM PRIVADA (SE TORNA OBRIGATÓRIA EM ALGUNS CASOS)
IDADE MÉDIA – PRÁTICA ARBITRAL DA IGREJA – PAPA É MEDIADOR. ARBITRAGEM COMERCIAL É MAIS EFICIENTE E MAIS RÁPIDA.
IDADE MODERNA – TRATADO DE VESTFÁLIA – SURGIU NA GUERRA DOS 100 ANOS – OCORRE A SEPARAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO. O PODER ESTATAL PREVALECE
RGV FRANCESA: ARBITRAGEM ENTRE PARTICULARES. O ÁRBITRO É ALGUÉM NEUTRO. 
SÉC XX – ARBITRAGEM ENTRE ESTADOS É FORTALECIDA. SURGEM CONVENÇÕES INTERNACIONAIS. O PROTOCOLO DE GENEBRA RECONHECE A CLAUSULA ARBITRAL EM 1923. 
ARBITRAGEM NO BRASIL
Extingue a necessidade de homologação judicial, o que significa que não precisa mais que um juiz diga que a decisão é verdadeira. 
Equipara o árbitro ao Juiz Togado. 
Art. 17 e 18 reconhece que o árbitro tem o mesmo poder do juiz. 
Arbitragem é uma sentença que não cabe recurso. 
ARBITRAGEM E MEIOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS
Meios de autocomposição – ajudam solucionar as partes no conflito. 
Meios de heterocomposição – soluciona conflitos via atuação de terceiro dotado de poder para impo, por sentença, a norma aplicável ao caso. 
Jurisdição estatal: Estado diz o direito
Arbitragem: meio privado e alternativo. 
CONCEITO DE ARBITRAGEM
Meio que visa solucionar pacificamente conflitos.
Privado
Por meio de terceiros
Formula uma sentença obrigatória
Não exige homologação
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Resulta de negocio jurídico
Pública, privada ou mista
É obrigatória ou facultativa quando as partes entram em consenso
Decisão obriga as partes
ARBITRAGEM E JURISDIÇÃO
Jurisdição: dizer o direito – poder conferido a alguém imparcial
Arbitragem: natureza jurídica jurisdicional – instrumento de pacificação social
Árbitro: exerce jurisdição porque aplica o direito ao caso concreto
Vantagens da arbitragem: 
Cláusula arbitral: segurança
Especialização: conhecimento e rapidez
Não cabe recurso
Partes autônomas para selecionar árbitro
Tudo que é discutido é sigiloso
Empresas e Estados preferem arbitragem pois é eficaz e não formal. 
A arbitragem é um mecanismo de solução de litígios de forma pacifica, onde as partes decidem submeter um conflito a um especialista. 
Celeridade
Simplicidade
Menos ritualizado
Pouco formalista
Diferenças: interna e internacional (pública e privada)
Conflito de leis relativo ao: 
Efeito temporal (plano interno)
Efeito espaço-temporal (plano internacional)
Outro problema: homologação e execução da sentença podem ocorrer em diferentes sedes, envolvendo mais de um sistema jurídico. 
ARBITRAGEM INTERNA
Lei aplicável e procedimento arbitral coincidem (menor complexidade).
Uso de fontes e procedimentos parecidos.
Legislação comum
Princípios comuns de direito
Direito Internacional: tratados, usos e costumes. 
DIFERENÇAS ENTRE AS ARBITRAGENS
QUANTO AOS PERSONAGENS
ARBITRAGEM PÚBLICA INTERNACIONAL
Autor e réu: Estados e organizações internacionais
Pressuposto central: igualdade formal entre Estados
Atuam dentro de um quadro que constroem, estabelecendo regras de direito pelo seu assentimento, expresso em tratados ou implícito nas práticas adotadas. 
ARBITRAGEM PRIVADA INTERNACIONAL
Autor e réu: pessoas físicas e jurídicas de direito privado
Espécie:
Doméstica: sujeita apenas a uma esfera de soberania – atuação sob a mesma legislação
Internacional: em razão de algum elemento de conexão, pode estar sujeita à atuação de mais de um sistema jurídico.
Brasil: se estiver fora do Brasil é internacional
QUEM PODE TER ACESSO À ARBITRAGEM?
Critério personal (pessoa)
Materiae (direito e patrimônio)
ELEMENTOS DE CONEXÃO
Pessoal (subjetivo): sujeitos da relação jurídica (pessoas que participam)
Real (objetivo): objeto ou fatos da relação jurídica (coisas que participam) – lei do local onde esta situada a coisa
Relativo a atos ilícitos
Volitivo: manifestação de vontade
Formal ou relativo aos atos e negócios jurídicos
QUANTO AO DIREITO APLICÁVEL
ARBITRAGEM PÚBLICA INTERNACIONAL
Aplicação de regras do DIP e constitucional dos países envolvidos
Regras do DIP fundamentam os laudos
Fontes primárias: convenções internacionais, costumes, princípios gerais de direito
Fontes secundárias: doutrina e jurisprudência
Cada Estado deve organizar seu direito interno a fim de utilizar a arbitragem.
ARBITRAGENS PRIVADAS (INTERNAS OU INTERNACIONAIS)
Fontes múltiplas e variadas: DIP, direito privado, usos e costumes, princípios de direitos comuns.
Fontes principais: regras do direito interno de cada país
NATUREZA DA ARBITRAGEM
Privadas domésticas: fonte de direito são do país
Privadas internacionais: diversidade de fontes.
CONCEITO CENTRAL: LEI APLICÁVEL
Designada pela regra do conflito de leis, que varia conforme o sistema jurídico. 
Os participantes definem a lei que será seguida, desde que não viole os bons costumes e a ordem pública
SEMELHANÇAS ENTRE AS ARBITRAGENS
Diferenças: personagens e fontes de direito 
Semelhanças: estrutura e procedimentos
A ESTRUTURA
Toda arbitragem contém intervenção de um terceiro
Ponto de partida é o contrato/tratado
Princípios como igualdade das partes, direito de defesa devem ser respeitados
Árbitro com função jurisdicional interpreta a lei e aplica aos fatos
PROCEDIMENTO
Cláusula arbitral
Cheia: regula o procedimento
Simples: somente a promessa de serem arbitrados os litígios entre as partes
EFEITOS DA ARBITRAGEM NA ORDEM JURÍDICA
PÚBLICA INTERNACIONAL
Dois aspectos
Legitimidade da instauração da arbitragem e do laudo arbitral – o arbitro é competente? A matéria pode ir para arbitragem?
Execução do laudo
Contrato deve ser válido, lícito
Licitude decorre de três aspectos: 
1.  objeto da arbitragem (arbitrabilidade objetiva): de acordo com a lei brasileira de arbitragem, apenas direitos disponíveis podem ser objeto de arbitragem. 

2.  Exame da capacidade jurídica das pessoas que irão firmar a convenção arbitral (arbitrabilidade subjetiva) -> pessoa deve ter personalidade. 
3. Constituição do tribunal arbitral: foi constituído de forma regular? Juizes são isentos e independentes? 
Execução do laudo nas arbitragens privadas
Espontânea
Forçada: imediata ou sujeita a homologação. 
FONTES JURÍDICAS DA ARBITRAGEM
Tratados internacionais
Fontes estatais
Leis
Usos e costumes
Princípios gerais de direito
Jurisprudência e doutrina
CLÁUSULA ARBITRAL
OBRIGATORIEDADE DA ARBITRAGEM (PRIVADO)
Meio alternativo – ninguém se obriga a submeter
Só é adotada quando ambas as partes concordam
Para ter autonomia é necessário:
Capacidade civil de contratar
Direitos patrimoniais
Autonomia da vontade das partes
Surge obrigação de fazer
Mas o poder judiciário pode atuar na arbitragem
Execução da clausula arbitral vazia
Condução coercitiva de testemunhas
Execução da sentença arbitral
ESPÉCIES DE CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM
Conceito: expressão da vontade das partes interessadas, manifestada para socorrer a arbitragem
Ambas excluem jurisdição estatal
Cláusula arbitral (compromissória)
No próprio contrato, documento anexo
Leva futuros e eventuais controvérsias a solução arbitral
Genérico: resolve todas as divergências
Compromisso arbitral
Pacto entre as partes que diante de um conflito já existente, se obrigam à arbitragem
Espécies de compromisso:
Judicial: partes encerram o procedimento
Extrajudicial: firmado depois do conflito
ESPÉCIES DE CLÁUSULA ARBITRAL
Cheia – qualquer parte pode iniciar o procedimento a partir do surgimento do conflito, não é necessário compromisso
Formas de instituição
Estabelece todas as condições
Delimita as regras de entidade especializada
Vazia (patológica)Partes somente se obrigam a submeter a arbitragem
Prevê arbitragem, mas não sua forma, nem regras
Surgimento de conflitos: 
- Necessidade do compromisso arbitral posterior, com todos os requisitos de arbitragem (Art. 10) 
PORÉM: partes não chegam a um acordo para firmar o compromisso (obrigatório), cabendo execução especifica da clausula arbitral. 
CONDIÇÕES OBRIGATÓRIAS DO COMPROMISSO ARBITRAL E DA CLÁUSULA
Qualificação das partes
Qualificação dos árbitros 
Identificação das entidades especializadas
A motivação que será objeto da arbitragem
Local da sentença proferida – há necessidade de homologação
Idioma da arbitragem
Se faltarem requisitos – compromisso anulado
CONDIÇÕES FACULTATIVAS
Local da arbitragem
Autorização para que o arbitro julgue por equidade
Prazo para a sentença
Indicação da lei aplicada à arbitragem
Honorários
AUTONOMIA DA CLÁUSULA ARBITRAL
Autonomia em relação ao contrato
Nulidade contratual não implica nulidade da clausula
Árbitro decide sobre a existência e eficácia da cláusula
EXECUÇÕES ESPECÍFICAS DA CLÁUSULA ARBITRAL
Cláusula arbitral vazia foi firmada
Obrigatoriedade da solução arbitral
Desacordo das partes sobre a forma de instituição e desenvolvimento
Uma das partes não quer mais arbitragem
CONSEQUÊNCIA
Dependem de decisão judicial para estabelecer as condições do compromisso
Juiz com amplos poderes.
ÁRBITROS E PROCEDIMENTO ARBITRAL
OS ÁRBITROS
Escolhidos pelos litigantes
Competência: pessoa capaz (natural ou jurídica) com confiança das partes
Função: produzir sentenças sem recursos
OBRIGAÇÕES DO ÁRBITRO
Imparcialidade
Independência
Competência
Diligência
Discrição
Dever de julgar
CRITÉRIOS DE NOMEAÇÃO
Acordo entre as partes (cláusula ou compromisso)
Terceiro – escolhido (pelas partes, pelos árbitros ou poder judiciário)
Entidade especializada
Sem pacto
PROCEDIMENTO ARBITRAL
Processo via qual o Estado ou árbitro exercem sua função jurisdicional
Autonomia
REGRAS E PRINCÍPIOS
Partes podem disciplinar o procedimento como entenderem
Contraditório: reação contrária
Igualdade de oportunidade: produzir provas e indicar advogados
Imparcialidade: distância
Livre convencimento do árbitro
INSTITUIÇÃO DA ARBITRAGEM
Tentativa de conciliação homologação 
O PROCESSO: DIREITO APLICÁVEL
Arbitragem: rejeição da função jurisdicional do PJ, que não tem autonomia para impor o procedimento
A SEDE DA ARBITRAGEM
Deve ser capaz de administrar disputas entre leis
Desnacionalização
LEI APLICÁVEL AO PROCEDIMENTO 
Lei do local da arbitragem
Leu de um outro estado desde que permitido
Regras das câmaras internacionais
LEI APLICÁVEL A MATÉRIA (DIREITO MATERIAL)
Não precisa ter conexão com o local da arbitragem
Mas é viável ter regras compatíveis com o local da arbitragem, afim de não coincidirem com normas de ordem pública
Seja o que escolherem, obrigatoriamente as partes devem respeitar:
A constituição do juízo arbitral
Os princípios gerais de direito 
Processo legal: contraditório, prova
Sentença: partes devem cumprir (boa fé)
A INSTITUIÇÃO PROCESSUAL
Árbitro de oficio, pode impor a realização de provas
Depoimento de testemunhas pode ser coercitiva
Interrogatório das partes
REGIDO CONTRAPOSTO
Aquele que não foi o primeiro a provocar a arbitragem não está impedido de popular novo pedido, nos limites da convenção de arbitragem. 
SENTENÇA ARBITRAL
Ato por meio do qual o árbitro/tribunal põe fim ao procedimento por meio de uma decisão do conflito
CARACTERÍSTICAS CENTRAIS
Equiparada à sentença judicial (Art. 18) juiz de fato/direito
Jurisdicionalidade da arbitragem (Art. 22) decisão final produz os mesmos efeitos que uma sentença estatal
Constitui-se em titulo executivo não precisa de homologação
Faz coisa julgada, com eficácia imediata
Prazo: partes estipulam ou 6 meses ou acordo posterior
QUÓRUM
Um árbitro = decisão definitiva
Decisão pela maioria tendência é um consenso
Não havendo consenso sobre alguma questão, prevalece o presidente
COMPONENTES/REQUISITOS DA SENTENÇA (ART. 26)
Relatório: 
Qualificação das partes da arbitragem
Resumo do objeto dos fatos
Existência de um processo legal
Motivação: esclarece os fundamentos da decisão, analisando questões de fato e de direito e se os árbitros julgaram via equidade
Dispositivo: resolução das questões submetidas. Se for além do pedido: ultra petita – reduz. Se for fora do pedido: extra petita - anula
Data e local da sentença: nacional ou estrangeira
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA APÓS ACORDO (ART. 28)
Partes chegam ao acordo sem o árbitro
Árbitro homologa efeito titulo executivo judicial
Só abrange as matérias objeto de arbitragem
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (ESCLARECIMENTOS)
Sentença – fim da atividade arbitral
Sem possibilidade de recurso – obriga as partes
Porem, pode haver embargos de declaração para eventuais omissões, sem modificar o mérito da decisão. 
PARTES
Corrigir erros materiais
Esclarecer obscuridade e contradição
Preencher lacunas emissão 
CUMPRIMENTO DA SENTENÇA
Espontâneo: 15 dias; se não: discredito
Forçado: via execução judicial
CONTROLE ESTATAL DA SENTENÇA ARBITRAL
Validade da sentença: preenche requisitos?
Homologação sentenças estrangeiras
NULIDADE DA SENTENÇA ARBITRAL
Não há recursos via ação rescisória junto ao PJ, sendo nula quando:
For invalido a convenção arbitral
Sem requisitos obrigatórios
Versar sobre direitos indisponíveis
For assinada por incapaz
Emanar de quem não podia ser árbitro
Incapaz, impedido, suspensão
Não possui requisitos do Art. 26
É extra petita fora dos limites da convenção 
Proferidos por corrupção
Proferidos fora do prazo árbitro responde
Desrespeita principais impositivas. Art. 21
RECONHECIMENTO DE SENTENÇAS ARBITRAIS ESTRANGEIRAS
Proferido em outro país, nos termos da convenção 
Convenção de Nova York país que pode afastar a necessidade de homologação (não é exigida)
Porem é uma lei ordinário, abaixo da CF
CF, Art. 105, I: para a sentença produzir efeitos no brasil, precisa ser homologada no STJ
Não precisa ser homologada no pais de origem
2.1) PROCEDIMENTO DE HOMOLOGAÇÃO
a) Petição inicial ao STJ, com valor da causa
b) Original da sentença arbitral ou conta certificada
c) Original da sentença de convenção ou conta certificada
2.2) Rejeição da Homologação
Ausência de requisito do 2.1
Sentença não definitiva
Incompetência do árbitro
Partes na convenção eram incapazes
Convenção de arbitragem não era válida segundo lei à qual as partes se submeteram
Violação do contraditório
Violação da ampla defesa
Sentença extra petita
Procedimentos arbitrais desrespeitados
Objeto do litigio é um direito intransponível
Decisão ofende a ordem pública

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