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MANEJO SANITÁRIO DE SUÍNOS

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MANEJO SANITÁRIO DE SUÍNOS
Suinocultura 
•Atividades regularmente planejadas e 
A prevenção de doenças na suinocultura deve ser feita baseada em biosseguridade, uso correto de vacinas e, principalmente, através do planejamento de produção que privilegiam o bem-estar animal e evitam os fatores de risco. 
Fatores importantes para biosseguridade:
Cerca verde;
Cerca de isolamento;
Limitar acesso de veículos – caminhões para fora do perímetro da granja;
Banho e ou troca de roupas: uso de roupas descartáveis;
Qualidade da água de bebida;
Qualidade da alimentação;
Destino dos suínos mortos;
Destino adequado do lixo;
Programas de lavagem e desinfecção.
Estabilidade imunológica
O sistema de produção deve ser entendido de forma dinâmica.
Equilíbrio entre os microrganismos e os animais.
Formação de cada grupo:
Cobertura;
Parição;
Desmame;
Terminação.
Quando há ↑ na pressão de infecção ou ↓ na imunidade
Suínos são super-difusores.
Fatores que favorecem o desequilíbrio entre a pressão de infecção e o balanço imunitário: 
Variações na imunidade entre matrizes e leitões ao desmame;
Ampla margem de variação na idade de desmame - variação de idade no grupo superior a 7 dias.
Alto número de animais por sala ou sítio.
O fluxo contínuo de produção com incapacidade de manter “todos dentro – todos fora”. 
Planejamento inadequado de reposição.
O nível de imunidade para várias doenças varia durante todo o tempo;
Há grupos de suínos que são importantes para a manutenção do equilíbrio imunitário;
Marrãs de reposição causam instabilidade do status de saúde dos rebanhos.
QUARENTENA
A prevenção deve ser a principal ferramenta de atuação sanitária.
Doenças entram nos rebanhos de forma: 
1. Direta: Machos e fêmeas de reposição
2. Indireta: Vento, veículos, equipamentos, água, alimentos e outros animais.
A entrada de suínos nas granjas configura um dos maiores riscos da introdução de doenças. Este risco está associado aos variados períodos de incubação para algumas doenças.
Introdução de animais no sistema de produção;
Isolamento - Barreiras mais importantes para a prevenção do surgimento de problemas de ordem sanitária no rebanho.
Auxiliar na segurança sanitária da introdução de animais nas granjas;
QUARENTENA
Realização de exames laboratoriais.
Acompanhamento clínico.
Longe do sistema de produção (mínimo de 500m).
As instalações do quarentenário devem permitir:
Limpeza;
Desinfecção;
Vazio sanitário entre os lotes.
Equipamentos e funcionários exclusivos:
Localização da quarentena afastada das instalações da granja.
Coleta de material para sorologia.
ADAPTAÇÃO SANITÁRIA
Adaptação sanitária pode durar de 30 a 90 dias 
Objetiva expor gradativamente os animais de reposição aos patógenos existentes na granja.
As principais atividades desenvolvidas são: 
Vacinações;
Contato com suínos mais velhos;
MONITORIA SANITÁRIA NA QUARENTENA
Relação direta entre a sanidade da granja receptora e a biosseguridade na doadora;
Fundamental conhecer o status sanitário da granja fonte;
Saúde de rebanhos é um estado dinâmico relacionado.
Pressão de infecção e estabilidade imunológica.
Obrigatória a aquisição de animais de reposição de granjas com certificado GRSC*
Toda granja de suídeos certifica deve ser livre:
Peste suína clássica;
Doença de Aujeszky;
Brucelose;
Tuberculose;
Sarna;
Livre ou controlada para leptospirose.
*Granja de Reprodutores Suídeos Certificada.
Ideal para o equilíbrio imunológico é que os animais sejam sempre comprados na mesma granja.
Status sanitário da granja fornecedora deve ser igual ou superior ao da granja compradora.
Qualidade dos alimentos ofertado aos animais.
Diversos agentes com potencial patogênico podem ser introduzidos nas granjas através dos alimentos - Adquirir insumos somente com origem conhecida - Observar a presença de grãos quebrados, fungados, brotados e carunchados, além da quantidade de impurezas.
MICOTOXINAS
Armazenar em local onde não haja a possibilidade de acesso de insetos e roedores
A água deve ser oriunda de fontes protegidas, armazenada em caixas apropriadas e tratadas com cloro na dose de 2 ppm.
O fornecimento de água deverá ser em bebedouros com vazão adequados à idade animal.
CONTROLE DE VETORES 
Moscas e os ratos assumem importante papel como vetores de doenças no sistema de produção de suínos.
Entre as medidas gerais de controle destacam-se o destino adequado: 
Lixo;
Animais mortos;
Restos de parição e dejetos;
Limpeza e organização da fábrica de ração;
Depósitos de rações e insumos;
Galpões e arredores Roedores;
Criar um ambiente impróprio para proliferação dos mesmos.
Eliminar os resíduos e acondicionar bem a ração e os ingredientes;
Utilização de armadilhas e ratoeiras;
Raticidas;
A desratização deve ser repetida a cada 6 meses.
Insetos 
Controle de moscas:
Controle integrado;
Medidas mecânicas direcionadas ao destino e tratamentos de dejetos;
Controle químico ou biológico que eliminam o inseto em alguma fase do seu ciclo de vida;
DESTINO ADEQUADO DO MATERIAL ORGÂNICO 
Compostagem
Ação de bactérias termofílicas aeróbias sobre componentes orgânicos + misturados a componentes ricos em carbono.
Fossa anaeróbica
Problemas de operações e odor forte.
Incineração 
Sanitariamente adequado, mas com alto custo ambiental e custo financeiro elevado para suinocultura.
Biodigestor
Ecologicamente correto.
PROGRAMA DE LIMPEZA, DESINFECÇÃO E VACINAL
Sistema de manejo todos dentro - todos fora
Formação de grupos de animais que são todos transferidos de uma instalação para outra dentro da granja ao mesmo tempo;
Faz-se a limpeza e desinfecção completa ao mesmo tempo das instalações;
Quebra-se dessa forma o ciclo de transmissão da flora microbiana dos animais mais velhos para os mais novos.
LIMPEZA E DESINFECÇÃO
Passo a passo:
Lavar com água sobre pressão removendo toda a sujidade mais pesada;
Desmontar partes moveis (grades, comedouros, bebedouros, etc);
Preparar e aplicar detergente;
Aguardar uma hora;
Enxaguar com água sob pressão;
Montar (grades, comedouros, bebedouros, etc);
Deixar secar;
Preparar e aplicar desinfetante respeitando a diluição e a quantidade de calda/m de superfície;
Vazio sanitário;
Segunda desinfecção (aplicar o desinfetante h antes do alojamento).
Principais falhas no processo de limpeza de desinfecção na suinocultura:
Remoção incompleta dos dejetos antes dos procedimentos de limpeza;
Mão-de-obra desqualificada ou que não foi treinada adequadamente;
Uso inadequado dos produtos devido a falta de orientação;
Lavagem insuficiente com quantidade e pressão de água inadequadas;
Falta de desinfecção de paredes e teto;
Falta de limpeza e desinfecção nas áreas externas da granja;
Limpeza inadequada dos silos, sem retirada dos restos de ração;
Falta de limpeza e desinfecção dos veículos que circulam pela propriedade;
Desinfecção inadequada de roupas e utensílios dos colaboradores;
Quantidade de solução desinfetante insuficiente para uma determinada área;
Mistura de vários desinfetantes (com inseticidas ou com detergentes);
Uso de desinfetante inadequado para o controle de uma doença específica;
Diluição incorreta do desinfetante a ser usado;
Tempo de vazio sanitário insuficiente.
Programa de vacinação 
A vacinação constitui o método mais eficaz para a prevenção das doenças infecciosas nos humanos e animais;
Principais características de um bom programa vacinal:
 Ter custos compatíveis com os prejuízos;
Utilizar vacinas de fácil aplicação, boa proteção e total inocuidade;
Não produzir doenças e evitar portadores;
Reduzir ou evitar perdas econômicas;
Prevenir a disseminação dos agentes.
Cuidados para uma vacinação efetiva 
Conservar as vacinas em geladeira, com temperatura entre 2°C a 8 °C;
Não congelar as vacinas;
Usar uma caixa de isopor com gelo, para manter os frascos de vacinas refrigerados entre o trajeto geladeira até a granja;
Usar uma agulha para retirar a vacina do frasco e outra para aplicar a vacina nos animais;
Usar agulhas adequadaspara cada tipo de animal e para cada via de aplicação;
Desinfetar as tampas dos frascos contendo sobras de vacina e retorná-los imediatamente para a geladeira após o uso;
Aplicar as vacinas de acordo com a recomendação do fabricante em relação à dosagem, idade do animal, fase do ciclo produtivo e via de aplicação.
Calendário de vacinação:
	DOENÇAS
	MARRÃS
	PORCAS
	LEITÕES
	REPRODUTORES/RUFIÕES
	Parvovirose/ Leptospirose/ Erisipela
	1ª dose: 180 dias de vida 2ª dose: 15 dias antes da
	12 dias após o parto
	
	1ª dose: 7 dias após a chegada na granja Reforço: semestral
	Rinite
	1ªdose: 7 dias após a chegada 2ª dose: 15 dias após a 1ª dose
	84 a 90 dias de gestação
	
	1ª dose: 7 dias após a chegada na granja Reforço: semestral
	E.coli/ Clostriduim perfrigens/
	1ª dose: 70 a 76 dias de gestação 2ª dose: 84 a 90 dias de gestação
	84 a 90 dias de gestação
	
	
	Mycoplasma/ Circovirose
	15 dias após a entrada na granja
	
	1ª dose: desmame 2ª dose: 15 dias após a 1ª dose
	1ª dose: 15 após a entrada na granja Reforço: semetral
•Instalação separada por 28 a 40 dias. 
•Distância da instalaçãomínimo de 500m 
•Separada por barreira física vegetal
•Instalação separada por 28 a 40 dias. 
•Distância da instalaçãomínimo de 500m 
•Separada por barreira física vegeta
A entrada de suínos nas granjas aumenta

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