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SSF – segundos saybolt furol 1 2,56 4,30 7,40 10,3 13,1 15,7 18,2 20,6 32,1 43,2 54,0 65,0 87,60 110 132 154 176 198 220 440 660 880 1.100 2.200 cSt centistokes 1,00 1,16 1,31 1,58 1,88 2,17 2,45 2,73 3,02 4,48 5,92 7,35 8,79 11,70 14,60 17,50 20,45 23,35 26,30 29,20 58,40 87,60 117,0 146 292 Graus Engler CONVERSÃO DE VISCOSIDADES CINEMÁTICAS A viscosidade cinemática (�) é a relação entre a viscosidade dinâmica (�) e a massa específica (�). As unidades mais usadas são: stoke (St); centistoke (cSt); e SSU: Na lubrificação das bombas da Petrobras é comum utilizar o óleo Mar- brax TR-68, que possui uma viscosidade de 63,9cST a 40o e de 8,64cST a 100oC. A conversão pode ser feita por: P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O Manutenção e Reparo de Bombas5454 Pense e AnotePense e Anote PROBLEMA 28 � (cSt) = � (cP) densidade = 900 0,9 = 1.000 FIGURA 23 � (cSt) = � (cP) � (g/cm3) = � (cP) densidade PRESSÃO DE VAPOR Fase vapor Fase líquida Manômetro Termômetro A viscosidade cinemática é bem mais utilizada no estudo de bombas do que a dinâmica. Podemos converter a viscosidade dinâmica em centistokes para visco- sidade cinemática em centipoise, usando a fórmula: Qual seria a viscosidade em centistokes de um óleo cuja densidade é de 0,9 e a viscosidade dinâmica de 900cP? Pressão de vapor Para cada temperatura de um líquido, existirá uma pressão na qual tere- mos um equilíbrio entre as fases vapor e líquida. Então, dizemos que o líquido se encontra saturado. À pressão exercida nas paredes do recipi- ente pela fase vapor denominamos pressão do vapor deste líquido para esta temperatura. Suponhamos um vaso com um líquido volátil, como GLP ou gasolina. A pressão de vapor é a pressão medida na fase gasosa e é expressa em valores de pressão absoluta. A pressão de vapor aumenta com o aumento de temperatura. Pv = Pman + Patm P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O Manutenção e Reparo de Bombas 5555 Pe ns e e A no te Pe ns e e A no te FIGURA 24 Líquido Curva da pressão de vapor Temperatura (oC) PV1 T1 Vapor Temperatura (oC) Pressão absoluta FIGURA 25 Pressão absoluta (bar) 1. Acetona 2. Álcool etílico 3. Ácido fórmico 4. Amônia 5. Anilina 6. Etano 7. 8. Etileno 9. Etileno glicol 10. Gasolina 11. Benzeno 12. Clorobenzeno 13. Dietil-éter 14. Difenil 15. Downtherm A 16. Ácido Acético 17. Glicerina 18. Isobutano 19. Hexano 20. Querosene 21. Álcool metílico 22. Naftaleno 23. Propano 24. Propileno 25. Tolueno 26. Água CURVA DA PRESSÃO DE VAPOR PRESSÃO DE VAPOR EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA Para uma dada temperatura T1, se a pressão do fluido for superior à pressão de vapor PV1, o fluido estará na fase líquida. Se a pressão for infe- rior, estará na fase vapor. Para uma pressão de vapor PV1, se a temperatura for inferior a T1, o flui- do estará na fase líquida. Se a temperatura for maior, estará na fase vapor. A pressão de vapor é sempre expressa em valores absolutos como, por exemplo, 4,6kg/cm2A. P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O Manutenção e Reparo de Bombas5656 Pense e Anote Pense e Anote PROBLEMA 29 � � = Energia cedida Energia recebida � Qual a pressão de vapor do propano na temperatura de 60oC? Na Figura 25, o propano corresponde à linha 23. Entrando no eixo de tem- peratura com 60oC e seguindo até a linha 23, temos 20barA. Ao nível do mar, se colocarmos uma panela aberta com água no fo- gão e começarmos a aquecê-la, a pressão de vapor subirá com a tempe- ratura da água até atingir a pressão reinante no ambiente que, nesse caso, é a pressão atmosférica (1,033kgf/cm2A). Nesse momento, a água come- çará a vaporizar (ferver). Nessa pressão, a temperatura da água será de 100oC. A temperatura não ultrapassará esse valor por mais que aumen- temos a chama do fogão. Isso porque a pressão que está reinando sobre a panela, no caso, a pressão atmosférica, não se modificará. Caso quei- ramos cozinhar mais rapidamente o alimento, teremos de aumentar a temperatura da água, e isso só será possível se aumentarmos a pressão no interior da panela, ou seja, fazendo com que a pressão de vapor au- mente. Este é o princípio da panela de pressão, a qual possui uma válvu- la de segurança, que só permite o escape dos vapores da água após atin- gir uma certa pressão. Para cozinhar com água a 150ºC, a pressão da panela teria de ser de aproximadamente 5barA (ver valor aproximado na Figura 25 – curva 26 – o valor correto é de 4,76barA), ou seja, cerca de 4barM. Para cozinhar com 200oC, seria necessário 15,55barA. Essas pressões correspondem às pres- sões de vapor da água para as temperaturas citadas. Alguns líquidos, como o propano, possuem a pressão de vapor na tem- peratura ambiente superior à pressão atmosférica. Por isso, se colocarmos propano num vaso aberto, ele irá vaporizar-se. Quando estamos bombeando, precisamos que o líquido esteja sem- pre numa pressão acima da pressão de vapor para evitar que haja vapori- zação no interior da bomba, fenômeno que é conhecido como cavitação e que veremos com mais detalhes na parte em que falaremos de bombas. Rendimento Rendimento de uma máquina é a relação entre as energias recebidas e cedidas por essa máquina. No caso de uma bomba, a energia é recebida através do eixo de acionamento. A energia é cedida ao líquido pelo impe- lidor, sob a forma de pressão e de velocidade. P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O Manutenção e Reparo de Bombas 5757 Pe ns e e A no te Pe ns e e A no te PROBLEMA 30 1 Vazão na seção 2 = v2 x A2Vazão na seção 1 = v1 x A1 v1 x A1 = v2 x A2 FIGURA 26 2 Q1 Q1 = Q2 = V1 x A1 = V2 x A2 v1 = v2 x A2 A1 v1 = v2 x D2 D1 ( ) 2 a ESCOAMENTO DE UM LÍQUIDO NUMA TUBULAÇÃO Q2 Qual seria o rendimento de uma bomba cujo motor entrega 40hp no eixo e a bomba cede ao líquido 20hp? Nesse caso, a bomba estaria transformando em calor, por atrito e por outras ineficiências, metade da energia recebida. Equação da continuidade Considerando um fluido como incompressível, pelo esquema da Figura 26, podemos afirmar que, desde que não tenhamos nenhuma saída ou entrada de líquido entre as seções 1 e 2, a vazão Q 1 na seção 1 é igual à vazão Q 2 na seção 2. Como a vazão é o produto da velocidade pela área, teremos: Como as vazões são iguais nas duas seções, teremos: = 0,50 ou 50% 20 40 Energia cedida Energia recebida� = = P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O Manutenção e Reparo de Bombas5858 Pense e Anote Pense e Anote Área interna do tubo 4"shd 40’→→→→→ A2 = 82,1cm 2 6"sch 40’→→→→→ A1= 186,4cm 2 v1 = v2 x A2 A1 = 3 x 82,1 186,4 = 1,32m/s onde: v1 = Velocidade média de escoamento na seção 1. v2 = Velocidade média de escoamento na seção 2. D1 = Diâmetro interno da tubulação na seção 1. D2 = Diâmetro interno da tubulação na seção 2. Dobrando a área de uma seção da tubulação, a velocidade média cairá para a metade. Se do- brarmos o diâmetro, a área aumenta quatro ve- zes e a velocidade média cairá para 1/4. Temos uma velocidade média de escoamento de 3m/s numa tubulação de 4"sch 40. Qual será a velocidade de escoamento num outro trecho da linha com tubo de 6"sch 40? Da tabela de tubos (ver Tabela 18) tiramos: Teorema de Bernouille Um fluido escoando numa tubulação possui três formas de energia: Energia potencial ou de altura. Energia de pressão. Energia de velocidade ou cinética. A energia potencial é a que temos quando