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Candau (2011) afirma que a partir da primeira metade do século XX, o referencial psicológico, as teorias da aprendizagem, contribuições da psicologia do desenvolvimento e da personalidade, desempenharam grande impacto na formação dos educadores e educadoras. A escola nova abraçou princípios como o da atividade, individualização e flexibilização de espaços e tempos configuraram diferentes projetos e iniciativas, tendo como foco o indivíduo e suas especificidades.
Tais tendências contribuíram significativamente para os processos de ensino-aprendizagem específicos às características peculiares de cada aluno. Entretanto, por focarem exclusivamente nos aspectos individuais de caráter psicoafetivo, têm como base uma concepção de sujeito da aprendizagem muito limitada, não considerando dimensões como a sócio-histórica e cultural.
Fórum 8 
Através da leitura do texto “Diferenças Culturais, Cotidiano Escolar e Práticas Pedagógicas” foi possível entender sobre as diferenças culturais (étnicas, de gênero, orientação sexual, religiosas, entre outras), que se manifestam em todas as suas cores, sons, ritos, saberes, sabores, crenças e outros modos de expressão.
“Diversidade de ritmos, de estilos cognitivos, de modos de aprender e traços de personalidade são considerados componentes dos processos de aprendizagem e a construção de estratégias pedagógicas que os levem em consideração são preocupações presentes entre os educadores e educadoras.” (Candau, 2011, p. 243)
Sendo assim, as diferenças são entendidas como realidades sócio históricas, em processo contínuo de transformação, que se configuram nas relações sociais e estão atravessadas por questões de poder.
Percebe-se que é recorrente uma visão da diferença relacionada com a questão do déficit de aprendizagem, com forte ancoragem em aspectos psicológicos, assim como articulada ao nível socioeconômico dos alunos e alunas. Consequentemente, a diferença é vista como um problema a ser superado.
Referência:
CANDAU, Vera Maria Ferrão. Diferenças culturais, cotidiano escolar e práticas pedagógicas. Currículo sem Fronteiras, v.11, n.2, pp.240-255, Jul/Dez 2011. Disponível em:  http://www.curriculosemfronteiras.org/vol11iss2articles/candau.pdf. Acesso em 28 de maio 2019.

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