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1 SMS - Riscos 2014 01 01 PDF

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1
SMS – SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE
Parte 1: - Conceitos 
- Identificação e Priorização de Riscos 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
INSTRUTOR
José Geraldo Pacheco
Departamento de Engenharia Química da UFPE
Doutorado em Engenharia Química pela COPPE/UFRJ 
Pós-Doutorado no Materials Science & Engineeering Department -
University of Florida, EUA. 
Engenheiro de Segurança e Especialista em Higiene Ocupacional.
Trabalhou 05 anos na Braskem Petroquímica, em Camaçari, BA.
Realiza pesquisa em processos com reação química com foco em 
Tecnologias Mais Limpas.
QUESTÕES
1- Você almoça em casa e vai de carro?
2- Quantos copos descartáveis você usou hoje?
3- Uma torneira pingando gasta quanto de água por ano?
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
1 xicara/10 min, 1L/h, 24L/dia, 9000L/ano
4- Quantas vezes a Av. Rio Branco ou Cd. da Boa Vista é varrida 
por dia? 6 vezes, custo de limpeza nas cidades: 40%
5- Hábito:deixar cair solvente no chão ou ralo
1 Galão de solvente contamina 1 MM Litros de água
6- Hábito: jogar óleo de fritura no ralo ou lixo
1 L de óleo contamina 1 MM Litros de água
7- Como um trabalhador limpa as maõs sujas de graxa?
a) Estopa, b) Solvente (pele, pulmão, sangue, SNC), solvente + 
ruído = PAIR, c) Água e sabão, d) Não sujar, usar luva.
8- Um trabalhador faz reparo no telhado sem usar cinto de 
segurança?
Hábitos pessoais
a) Fumar: até 50 doenças (infarto miocardio, enfizema 
pulmonar)
b) Atividade física regular: Evita infarto miocardio, 
derrame cerebral, diabetes
Maior produtividade
Menos doença, recuperação mais rápida.
c) Alimentação balanceada
d) Beber água
e) Dormir bem, mínimo de 7 h/dia
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
Hábitos pessoais
“Tudo o que fazemos tem uma conseqüência. 
É preciso que estejamos atentos todo o tempo, 
pensando nas conseqüências do que estamos 
causando ao ambiente, aos colegas de trabalho, 
aos nossos familiares, aos nossos vizinhos e a 
nós mesmos, em decorrência de nossas 
atividades.”
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
Conscientização
Mudança de paradigmas
Novos hábitos Pró-Ativos: Prevenção
Impactos da atividade de limpar mãos sujas de graxa com solvente e estopa
Curto Prazo
Alta Energia
Longo Prazo
Baixa Energia
Produto fora de especificação -Produto com má qualidade
-Retrabalho; - Perda de clientes e 
de credibilidade
QUALIDADE
Acidentes (danos pessoais/ 
materiais); Incidentes
Explosão, incêndio; Vazamento 
de solvente com intoxicação 
aguda e contato com a pele
- Perda de produção e de 
equipamentos; aumento de custos 
de manutenção e produto
-Trabalhadores incapacitados
- Perda mão de obra qualificada
SEGURANÇA
-Acidentes: vazamentos com 
contaminação do solo e lençol 
freático; rios
- Liberação de VOCs no ar
- Poluição crônica, VOCs formam 
smog e Ozônio, efeito estufa
-Danos a plantas e animais
- Impacto ambiental hospitalar
MEIO 
AMBIENTE
Acidentes com doenças
Ex. CCl3 (ilegal, hepatotoxico, 
parada cardíaca)
- Doenças: dermatoses de contato 
com solventes
- Leucopenia
SAÚDE E 
HIGIENE
-Vazamento com danos à 
vizinhança
- Trabalhadores acidentados
-Família afetada por trabalhador 
doente ou incapacitado
- Solo e ar contaminado atinge 
vizinhança
RESPONSA-
BILIDADE 
SOCIAL
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
MEDIDAS DE CONTROLE
Controle na Fonte:
- Usar luvas evita sujar mãos e elimina limpeza das mãos (é controle no 
trabalhador em relação à evitar a graxa)
- Limpar com água e sabão e tratar efluente
- Usar toalha lavável e reusável
- Treinamento para evitar sujar, alertar riscos, conscientizar
Controle Fim de Tubo:
- Ventilação local exaustora para remover vapores
- Tratamento de resíduos (estopa, graxa+solvente) e efluentes aquosos 
contaminados
Controle no Meio:
- Ventilação geral - Armazenamento Adequado
- Extintor de incêndio - Descarte adequado de resíduo
Controle no Trabalhador:
- Máscara contra vapores, Treinamento
Atividade de limpar mãos sujas de graxa com solvente e estopa
2
Relação QSMS-RS 
Um trabalhador estava muito resfriado e foi trabalhar. Perdeu a 
atenção e bateu um caminhão de solvente, causando um acidente. 
A gasolina vazou e atingiu o solo e um rio.
Pessoas pegaram gasolina para vender.
Pessoas passaram mau e adoeceram.
O vapor de gasolina encontrou uma faísca, causando uma explosão.
Muitas mortes e lesões permanentes.
A água e solo poluídos causaram doenças na população.
A entrega da carga atrasou, parando a produção de uma fábrica.
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
SMS – SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E 
SAÚDE
OBJETIVO
Capacitar profissionais
para Identificar e Controlar Riscos a Segurança, 
Higiene, Saúde e Meio Ambiente e se adequar
às exigências legais e contratuais para Prestação de 
Serviços em Engenharia e Química, com ênfase 
na mudança de paradigmas e no comportamento 
pró-ativo.
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
1- Lava-jato de autos, Riscos de Acidentes:
Mecânicos: cortes, queda em piso escoreegadio,
Químico: explosão e incêndio, intoxicação aguda com produtos de limpeza, 
inalação de gases em alta concentração e deficiência de O2 
Físicos: queimaduras em contato com superficies ou líquidos quentes, choque 
elétrico
Ergonômico: levantamento de peso com postura inadequada
Biológico: intoxicação biológica com alimento contaminado
2- Frentista de posto de gasolina
Mecânicos: atropelamento, queda em piso escorregadio, 
Químico: explosão e incêndio, contato com a pele e inalação de vapores em alta 
concentração por vazamento de gasolina 
Físicos: choque elétrico
Ergonômico: levantamento de peso com postura inadequada
Biológico: dengue
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
Atividades - Exemplo 
1- RISCOS EM CASA
Físicos: Choque elétrico, queimadura com calor
Mecânicos: Desabamento da casa, Queda em isso escorregadio, Queda em 
escada, Queda de altura em janelas sem tela de proteção
Biológicos: Atacado por insetos ou animais peçonhentos, Disposição inadequada 
de lixo 
Químicos: Contato ou ingestão de Produtos Químicos, Vazamento de Gás com 
explosão
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
Atividades - Exemplo 
Estimativa de Acidentes: OIT, No mundo
270 Milhões de acidentes, (2000.000 mortes)
(5400 homens e mulheres não retornam ao lar por dia)
Industrias perigosas:
Químicas, siderúrgicas e mineração
Maior incidência de mortes: Construção civil
SEGURANÇA E SAÚDE
Acidentes no Brasil
491 000 Acidentes Registrados no Brasil em 2005
(4 acidentes / minuto)
2.708 mortes (10 mortos / dia)
7 % de crescimento (em relação a 2004)
39 % entre 20 e 29 anos
80 % Acidentes Típicos
14 % Acidentes de Trajeto
6 % Doenças Profissionais e do Trabalho
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
MEIO AMBIENTE e Segurança
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
1976, Jun. 10, 12:30h, Seveso, Itália
Madrugada, nuvem tóxica de TCDD (2,3,7,8 –
tetraclorodibenzeno-dioxina), Aviso às 
autoridades: meio-dia. 
Centenas de intoxicações. Comunidade 
Européia: Diretiva Seveso
1984, Dez. 03, 2:00h- Bophal – Índia
Union Carbide. Nuvem do defensivo 
isocianato de metila. 3.800 mortes
Fortalecimento da FDA (Food and Drug 
Administration)e da EPA (Environment 
Protection Agency)
1986, Abr. 26 Acidente nuclear Chernobil
http://www.cetesb.sp.gov.br/emergencia/riscos/acidentes/mexico.asp
3
MEIO AMBIENTE
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
1982, Nov. 19, 5:30h: Cidade do México
PEMEX: Base de distribuição de GLP 
Explosão de uma série de BLEVEs
1974, Jun. 01, 17:00h: Flixborough
Nypro Caprolactama. Explosão por 
vazamento 30 t ciclohexano em linha 
temporária para esvaziar reator.
28 Mortos
1984, Fev. 24, 22:30h: Vila Socó
Vazamento de 700 mil L gasolina de duto
Explosão 2h após coleta 
2011, Mar. 10. Acidente Nuclear Fukushima, 
Japão, após Tsunami
MEIO AMBIENTE
Petrobras 2000: vazamentos de oleodutos na 
Baía de Guanabara e no Paraná
Programa de Excelência em Gestão 
Ambiental e Segurança Operacional 
(Pégaso). 
R$ 8 bilhões. Atomação de dutovias. 
Redução e tratamento de efluentes, resíduos 
e emissões.
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
Fonte: Nakiri, O. H. Acidentes Ampliados. http://www.irb.gov.br/revista/294/artigotec-oswaldo-nakiri.htm 01/03/2007
http://www2.petrobras.com.br/portugues/ads/ads_MeioAmbiente.html
POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO 
AMBIENTE E SAÚDE
1. Educar, capacitar e comprometer
• Trabalhadores, Fornecedores, Comunidades, Interessados
2. Registrar e Considerar Desempenho em SMS
3. Promoção da saúde, Proteção do ser humano e Meio Ambiente
Identificação, monitoramento e controle de riscos
4. Assegurar a sustentabilidade econômica, ambiental e social de
projetos, empreendimentos e produtos ao longo do seu ciclo de vida
5. Considerar a ecoeficiência das operações e produtos
minimizando os impactos
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
http://www2.petrobras.com.br/portugues/ads/ads_MeioAmbiente.html
15 DIRETRIZES DE SMS DA PETROBRAS
1. Liderança e Responsabilidade (de todos) *
2. Conformidade Legal: seguir as leis e normas * 
3. Avaliação e Gestão de Riscos *
4. Novos Empreendimentos: devem ser sustentáveis
5. Operação e Manutenção: foco na prevenção
6. Gestão de Mudanças
7. Aquisição de Bens e Serviços: exigir critérios de QSMS dos fornecedores 
*
8. Capacitação, Educação e Conscientização *
9. Gestão de Informações
10. Comunicação *
11. Contingência: planos de contingência e treinamento
12. Relacionamento com a Comunidade
13. Análise de Acidentes e Incidentes
14. Gestão de Produtos: mínimo impacto negativo do produto
15. Processo de Melhoria Contínua *
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
15 DIRETRIZES DE SMS DA PETROBRAS
1. Liderança e Responsabilidade
- Promoção da Política de SMS e Máximo Comprometimento
- Responsabilização de cada unidade pelo seu desempenho em SMS e 
das empresas contratadas
- Integração de SMS às suas metas de produção e rentabilidade
- Promoção da qualidade de vida da força de trabalho dentro e fora 
da empresa
2. Conformidade Legal
- Permanente atendimento à legislação
- Acompanhamento das mudanças na legislação 
- Cordialidade e colaboração com os órgãos competentes
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
3. Avaliação e Gestão de Riscos
- Identificação e avaliação sistemática de riscos: frequência e 
consequências.
- Priorização e controle dos riscos 
- Avaliação periódica de riscos
- Gestão de Riscos
4. Novos Empreendimentos
- Padrões de excelência: projeto, construção, operação e desativação
- Assegurar a conformidade dos novos empreendimentos com 
especificação do projeto
- Considerar impactos sociais, econômicos e ambientais
- Incorporar conceito de sustentabilidade: Mecanismos de 
Desenvolvimento Limpo, Otimizar uso de água, energia e 
materiais.
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
4
5. Operação e Manutenção
Práticas operacionais seguras que reduzam os riscos de acidentes.
Verificação e atualização sistemáticas de todos procedimentos operacionais.
Mecanismos rápido de identificação e correção de não-conformidades.
Inspeção e manutenção para segurança e integridade das instalações, de modo a 
assegurar sua confiabilidade.
Identificação e monitoramento de impactos à saúde e ao meio ambiente e redução de 
seus efeitos.
Preservem a saúde do trabalhador, diagnóstico precoce, atendimento imediato, 
interrupção de exposição, limitação de dano e reabilitação.
6. Gestão de Mudanças
- Avaliar e controlar riscos inerentes a mudanças, do planejamento à 
incorporação ao processo.
- Formalização de mudança, descrição, documentação e divulgação.
- Garantia de que as mudanças atendam às exigências legais e aos 
procedimentos estabelecidos e a integridade.
- Identificação de novas necessidades decorrentes das mudanças, como 
capacitação da força de trabalho, intensificação de treinamentos e revisão 
de procedimentos e planos de contingência.
7. Aquisição de Bens e Serviços
· Inclusão, na contratação, de exigências específicas de SMS, verificação de 
seu cumprimento durante todas as etapas.
· Garantia de que materiais e produtos a serem adquiridos atendam às 
exigências estabelecidas de SMS.
· Avaliação de desempenho em SMS de contratados, correção de não 
conformidades, melhores práticas em SMS.
· Integração do desempenho de contratados no conjunto de indicadores de 
SMS de cada unidade. 
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
8. Capacitação, Educação e Conscientização
· Comprometimento explícito da gerência com a política e valores de SMS, de 
modo a sensibilizar a força de trabalho para seu cumprimento.
· Implementação, em todos os níveis, de programas de capacitação, educação e 
conscientização em SMS.
· Programas que estimulem a adoção de comportamentos seguros, saudáveis e 
de respeito ao meio ambiente, dentro e fora da empresa.
· Avaliação periódica dos trabalhadores em SMS.
· Mecanismos de melhoria constante da capacitação
9. Gestão de Informações
- Garantir o registro, atualização, armazenamento e recuperação de 
informações em SMS.
Política, valores, objetivos e programas de SMS;
Legislação vigente e ações decorrentes de auditorias;
Indicadores de desempenho;
Informações coletivas de saúde e exposição ocupacional;
Avaliação e gestão de riscos;
Planos de contingência;
Investimentos realizados e seus benefícios.
- Observar o princípio de confidencialidade, preservar informações 
estratégicas da empresa e pessoal do trabalhador.
- Garantir a difusão de melhorias de desempenho em SMS.
- Garantir opiniões, sugestões e esclarecer dúvidas.
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 10. Comunicação
- Manuter canais permanentes de comunicação com: órgãos reguladores, imprensa,
trabalhador e comunidades vizinhas, informar os riscos e medidas para sua redução.
- Garantia de que denúncias, reclamações e sugestões relacionadas a SMS sejam 
registradas, analisadas e esclarecidas.
- Observância dos princípios de hierarquia e competência no que se refere à divulgação 
de informações que possam representar risco para qualquer atividade da empresa.
- Apresentação no Relatório Anual e em outros meios de comunicação de informações 
sobre o desempenho em SMS.
11. Contingência
- Planos de contingência de cada unidade avaliados, revisados e atualizados, integrados 
aos planos de contingência regionais.
- Esclarecimento e treinamento de comunidades expostas a riscos
- Adequação dos planos de contingência às variações de risco identificadas.
- Considerar impactos sociais, econômicos e ambientais decorrentes de acidentes.
- Assegurar divulgação dosplanos de contingência a força de trabalho, órgãos externos, 
comunidades e partes interessadas.
- Treinamentos periódicos simulados com a participação de todos os envolvidos e 
posterior avaliação dos resultados.
12. Relacionamento com a Comunidade
- Avaliação de impactos às comunidades, de SMS, social e econômico, de modo a evitá-
los ou reduzir seus efeitos.
- Avaliação por todo o ciclo de vida das atividades.
- Canais de comunicação com comunidades vizinhas, informar planos de contingência, 
considerando suas opiniões e sugestões.
- Esclarecimento e treinamento das comunidades expostas e estimular seu 
comprometimento com prevenção e contingência.
- Programas de saúde e educação ambiental junto às comunidades vizinhas e ações que 
promovam seu desenvolvimento sustentável.
13. Análise de Acidentes e Incidentes
- Procedimentos de identificação, registro e análise de acidentes e das perdas.
- Identificação e tratamento de não-conformidades.
- Comunicação imediata de acidentes e atuação sobre conseqüências.
- Registro de acidentes no respectivo indicador de desempenho.
- Incorporação das lições extraídas dos acidentes visando à melhoria constante dos 
sistemas de prevenção.
- Acompanhamento das medidas corretivas e/ou preventivas.
- Acidentes graves com investigação externa e da área corporativa de SMS.
14. Gestão de Produtos
- Incorporação a todos os produtos da empresa de valores relacionados a SMS, desde 
a escolha de materiais, produção, embalagem e transporte até seu destino final.
- Fornecimento de informações adequadas e atualizadas sobre esses produtos, de 
forma a permitir sua utilização segura e/ou redução de eventuais riscos.
- Atribuição de prioridade ao desenvolvimento de produtos que atendam da 
melhor forma às exigências de SMS.
15. Processo de Melhoria Contínua
- Atualização periódica da política, diretrizes e metas de SMS e conformidade com o 
Plano Estratégico da empresa.
- Programa corporativo de avaliação da gestão de SMS.
- Planos de ação, com base nos resultados dessas avaliações, visando a prevenção 
e/ou correção de eventuais desvios.
- Aderência às normas internacionais de certificação em SMS e suas respectivas 
atualizações.
- Aperfeiçoamento constante dos indicadores de SMS de modo a torná-los cada vez 
mais precisos e uniformes, com conseqüente incentivo ao cumprimento das 
metas estabelecidas.
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
5
Pirâmide de Bird
6
SEGURANÇA NO TRABALHO
É a ciência que estuda a prevenção de acidentes no 
trabalho, através da eliminação ou do controle dos riscos.
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
HIGIENE OCUPACIONAL OU INDUSTRIAL
Estuda a prevenção de doenças ocupacionais, através da 
eliminação ou do controle dos riscos ocupacionais.
MEIO AMBIENTE
Estuda tudo que nos rodeia: animais, vegetais, o ar, a água, 
o solo e todo o espaço ocupado pelo homem (ruas, 
moradias e empresas)
Perigo, Risco, Desvio, Incidente, Acidente 
Perigo: é uma fonte ou situação que pode causar Dano (a 
materais, máquinas, equipamentos e meio ambiente) ou Lesão 
(a pessoas).
Risco: é um perigo associado a uma probabilidade de 
ocorrência. Risco = Perigo/Grau de Proteção(salvaguarda)
Desvio: ação ou condição fora do padrão
Incidente: evento não não desejado em que não há perda de
qualquer natureza.
Acidente: evento não planejado e não desejado em que há
perda de qualquer natureza.
Acidente com afastamento: quando o trabalhador é afastado
de suas funções por 01 dia ou mais. INSS exige CAT.
Perda: Qualquer tipo de dano às pessoas, ao meio ambiente,
às instalações ou ao processo de produção.
ACIDENTE DO TRABALHO
Conceito: Acidente é um evento indesejado que resulta em lesão pessoal 
ou dano material. Há transferência de grande energia em curto tempo
Tipos de Acidentes: acidente típico e de trajeto 
Incidente: Evento indesejável sem ocorrência de danos materiais ou 
lesões pessoais.
NBR 14280/99 “Acidente do trabalho é a ocorrência imprevista e 
indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do 
trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre risco próximo ou 
remoto dessa lesão" (Cadastro de Acidentes do Trabalho - Procedimento 
e Classificação)
Lei 8213/91 (art. 19): “o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço 
da empresa ...., provocando lesão corporal ou pertubação funcional que 
cause morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da 
capacidade para o trabalho,ou atenção médica para sua recuperação”
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
DOENÇA OCUPACIONAL
Lei 8213/91
Doença Profissional: Desencadeada pelo exercício do trabalho 
peculiar a determinada atividade (Distúrbio Osteo-muscular 
Resultante do Trabalho em digitadores - faringite em professor -
artrose em sedentários)
Doença do trabalho: Adquirida ou desencadeada em função de 
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se 
relacione diretamente (pneumoconiose, silicose, câncer, desde que os 
agentes físicos, químicos ou biológicos estejam presentes no ambiente 
de trabalho).
Doença Profissional ou do Trabalho requer: Nexo Causal
Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP) (Resolução Nº 
1.269 de 15.02.2006)
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
ACIDENTES - CAUSAS
Atos inseguros: causas de acidentes que residem,
predominantemente, no fator humano.
Condições inseguras: refere-se ao ambiente físico de trabalho.
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
DOENÇA OCUPACIONAL
Fatores que Determinam a Ocorrência de Doença (CAUSAS)
• Tipo e característica do agente de risco
• Intensidade ou Concentração do agente de risco 
• Tempo de exposição
• Suscetibilidade do trabalhador 
Efeitos dos Agentes de Risco
• Incômodo, Irritação, Narcose, Dor, Falta de ar 
Danos à Saúde: Doença; Diminuição da Expectativa de Vida; 
Diminuição da Resistência Física; Problemas de Reprodução
ACIDENTES – CAUSAS (conceito moderno)
1) Causas Imediatas: aquelas que causaram diretamente o
acidente, incidente ou desvio, sendo facilmente
identificadas.
Origem: a) Pessoa: não seguir procedimento; não pedir
autorização; não ter atenção
b) Equipamento: não ter proteção que impede o acidente;
não ter equipamentos acessórios (ex.: carrinho)
c) Material: o material ou substância representa perigo
imediato: tóxico, asfixiante, inflamável, escorregadio,
corrosivo, sem resistência
d) Ambiente: apresentar condição visilmente inadequada:
piso escorregadio, peça fora do lugar, piso irregular, com
buraco ou escorregadio, calor, iluminação inadequada,
acesso a áreas de risco
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
7
ACIDENTES – CAUSAS (conceito moderno)
2) Causas Básicas (de origem): aquelas que são originadas
de uma sucessão de falhas que levam às causas imediatas
do acidente, incidente ou desvio.
Origem: a) Pessoa: não ter treinamento; não ter
comunicação eficiente; não planejar antes da atividade;
não fazer análise preliminar de risco
b) Equipamento/processo: não ter projeto adequadao; não
ser seguro; não ser baseado em tecnologia limpa
c) Material: não especificar material de boa qualidade e
resistente; não especificar material seguro
d) Ambiente: apresentar falta de projeto seguro e limpo:
lay-out seguro, conforto térmico, barreiras e sinalização,
sistema de escoamento de líquido, piso anti-derrapante,
área segura de armazenamento
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
Prevenção: Ordem de serviço em 
segurança e saúde 
Objetivo (MTE,2013-NR1) : descrever para cada função
- Atividades da função
-Riscos envolvidos e medidas de controle
- Procedimentos de emergência
- Condições adequadas de trabalho
- Obrigações, proibições e possíveis punições pelo não
cumprimento.
- Treinamento e termo de compromisso assinado
Direito de recusa: se um trabalhador tiver evidências para
acreditar que sua integridade física e de seus colegas de trabalho se
encontre em risco grave e iminente, ele poderá suspender a
realização das atividades e comunicar imediatamente o fato ao seu
supervisor (NR10).
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
Prevenção: Permissão para Trabalho (PT)
Documento interno emitido para realização de um serviço
não rotineiro a ser realizado dentro das instalações da
empresa, como manutenção, reparo, inspeção, construção,
montagem ou desmontagem.
A PT tem o objetivo de informar os riscos existentes em
uma área da empresa e suas formas de prevenção,
incluindo as atividades relacionadas aos serviços que serão
realizados, visando garantir a integridade física das
pessoas equipamentos e instalações.
A PT é emitida por pessoa qualificada e autorizada que
possui conhecimento e responsabilidade sobre a área onde
o serviço será realizado.
A PT possui validade durante o período de trabalho do
requisitante, geralmente até o final do turno ou horário
administrativo de trabalho.
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
TOXICOLOGIA
Definição de toxicologia: estudo dos efeitos de compostos tóxicos e 
venenos sobre os organismos vivos.
Sinergia: quando um agente químico aumenta sua toxidade pela 
combinação com outros agentes, ex., perda auditiva agravada por 
exposição a tolueno
Antagonismo: quando um agente quimico diminui a toxidade de 
outro
Intoxicação Aguda: é a ação resultante da exposição
de curta duração a um agente com concentração elevada ou que pode 
ser absorvida rapidamente pelo organismo.
Intoxicação crônica: ocorre com exposição longa e repetida a um 
agente tóxico. Típica causadora de doença ocupacional.
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
Riscos e tipos efeitos sobre o homem
Solventes: depressor do SNC (HC), Hepatotóxico (CHCl3), Causa 
leucopenia (Aromáticos), câncer (Benzeno, n-Hexano)
Partículas: Pneumoconiose é uma doença crônica que se dá pela 
inalação e deposição de partículas no tecido pulmonar: silicose 
(sílica livre cristalizada), asbestose (amianto)
Metais: Chumbo (saturnismo), Mercurio (hidragismo, “mad hatter”, 
teratogênese). 
Pressão: barotrauma, baropatia
Sobrecarga térmica: desidratação (cansaço e abatimento e debilidade 
física)
Custos de Acidentes e doenças
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Limites de Segurança 
É a intensidade ou concentração do agente de risco que pode provocar 
um dano grave à vida ou à saúde do trabalhador.
Critérios:
Intensidade ou Concentração IPVS - imediatamente perigosa à vida e 
à saúde. Ex. Etanol= 15000 ppm (1,5%); Amônia=400ppm; 
Monóxido de carbono= 1200 ppm; Tolueno (tóxico): IPVS = 2000 
ppm (original), 500 ppm (revisado); Ruido=120 dB(A)
-IDLH = “Immediately Dangerous to Life and Health”
- Limite inferior de explosividade
LEL = “Lower Explosion Limit” (Limite Inferior de Explosividade)
- Limite de deficiência/enriquecimento de oxigênio: concentração < 
19,5% ou >23% (NR33, espaço confinado)
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Limites de Segurança 
OBS.: Deficiência máxima de oxigênio: concentração mínima de O2 
em presença de gases asfixiantes simples é de 12,5% ao nível do mar 
(ppO2< 95 mmHg).
- Concentração mínima de O2 de trabalho: 18% vol.
-Espaço confinado: concentração de oxigênio no ambiente abaixo de 
19,5% ou acima de 23,5% em volume ao nível do mar.
-Exemplos:
• Ruído: > 120 dB(A) (decibéis)
•Monóxido de carbono: 1200 ppm
• Tolueno (tóxico):
IPVS = 2000 ppm (original), 500 ppm (revisado)
LEL = 1,1 vol% = 11.000 ppm
• Metano (asfixiante simples): IPVS = 10%IPVS = 5000 ppm; LEL 
= 5 vol% = 50.000 ppm; Concentração de O2 ≥ 19,5 vol.%
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REF. http://www.cdc.gov/Niosh/idlh/108883.html
REF. www1.agric.gov.ab.ca/$department/deptdocs.nsf/all/agdex9038/$file/729-2.pdf?OpenElement
Limite de Exposição Ocupacional (ou Limite de Exposição)
É a intensidade ou concentração do agente de risco na qual a 
maioria dos trabalhadores possa estar exposta repetidamente, durante 
toda sua vida laboral, sem sofrer danos à saúde.
NR 15: Limite de Tolerância (LT) : 8h/ dia, 44 h / semana
ACGIH: TLV (“Threshold Limit Value”): 8h/ dia, 40 h/ semana Este 
valor é TWA (time weighted average) (média ponderada no tempo)
São válidos para: - Trabalhadores Adultos e Saudáveis
- Sob acompanhamento médico periódico
Exemplos: Ruído: 85 dB(A) (decibéis)
Monóxido de carbono: 25 ppm
Tolueno: TLV = 50 ppm (ACGIH)
Metano: TLV = não definido ou 1000 ppm (Niosh)
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http://www.cdc.gov/Niosh/idlh/108883.html
Limite de Exposição Ocupacional
Limite de tolerância valor teto (LT-VT) corresponde à concentração 
máxima para um determinado agente químico presente no ambiente de 
trabalho, e que não pode ser ultrapassado em momento algum da 
jornada de trabalho.
Limite Ambiental
Intensidade que não causa risco às pessoas ou meio ambiente
Exemplos: Ruído (NBR10151): residencial 60 dB(A) (dia), 55 dB(A) 
(noite); industrial 70 dB(A)
Monóxido de carbono:8,8ppm (Europa), 30ppm(CONAMA, 1990 )
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Exemplos de limites: Ruído Monóxido de carbono
de Segurança (IPVS): 120 dB(A) 1200 ppm
de Segurança (Explosiv): ---- 12,5%
Ocupacional: 85 dB(A) 25 ppm
Ambiental: residencial 60 dB(A) 8,8 ppm (Europa)
RESPONSABILIDADE LEGAL
• Constituição Federal; Convenções da OIT 
• Leis trabalhistas (CLT Lei 6.514) e Normas 
Regulamentadoras
• Leis da Previdência
• Leis do Ministério da Saúde e da ANVISA
• Leis Municipais (ex. vistoria incêndio e estabelecimento)
• Leis Estaduais (ex. coleta seletiva, Lei Estadual nº 13.047 , Lei Estadual nº 13.047 , 
de 26 de junho de 2006de 26 de junho de 2006)
• Leis ambientais: CONAMA
• Normas Administrativas do Órgão de Classe (ex. CREA)
• Normas Administrativas da Empresa ou do Órgão Público
•Codigo Civil
•Codigo Penal
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LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
• Constituição Federal: Cap. II (Dos Direitos Sociais), art. 
6º e 7º, segurança e saúde dos trabalhadores.
• Leis, Códigos, Decretos, Medidas Provisórias, 
Resoluções, Portarias, Instruções Normativas (IN), 
Normas, Convenções
• Convenções da OIT - Organização Internacional do 
Trabalho, quando promulgadas por Decretos Presidenciais. 
• Consolidação das Leis do Trabalho - CLT (Lei 6.514, de 
22 de dezembro de 1977), Cap. V, Segurança e Medicina 
do Trabalho.
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LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
Normas Regulamentadoras - NR (Ministério do Trabalho, 
Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978), Segurança e 
Saúde do Trabalho. Complementado por Leis, Decretos, 
Portarias e Instruções Normativas, Normas Técnicas da 
Fundacentro, Acordos das Comissões Tripartites Paritárias 
Permanentes. 
Normas Regulamentadoras Rurais - NRR (Ministério do 
Trabalho, Portaria nº 3.067, de 12 de abril de 1988), 
Segurança e Higiene do TrabalhoRural.
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LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL
Lei No. 8.213 de 24/7/91, Decreto No. 3.048, de 1999
• Acidente do Trabalho, Doença Profissional, Doença do Trabalho, 
CAT
• CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho): Comunicado à 
Previdência Social até 48h após o acidente
• Atitudes ilegais: Sub-notificação ou não registro de acidentes (em 
especial os casos leves); terceirização dos riscos (trabalhadores 
terceirizados)
• Benefícios da Previdência: Auxílio Doença (Previdenciário, 
Acidentário), Estabilidade, Auxílio Acidente, Aposentadoria 
(Especial, Invalidez)
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LEGISLAÇÃO MINISTÉRIO DA SAÚDE
MINISTÉRIO DA SAÚDE: Constituição Federal de 1988- Sistema 
Único de Saúde (SUS), Lei Orgânica da Saúde - Lei Nº. 8.080, de 1990
Saúde do trabalhador: Ações de vigilância epidemiológica; Vigilância 
sanitária; Promoção e proteção da saúde; Recuperação e Reabilitação
Norma Operacional de Saúde do Trabalhador
(Port. no. 3.008 de 1998) Orientação para Estados e Municípios
Cabe aos Municípios
Manter uma unidade referência em saúde do trabalhador
Atender ao acidentado e ao suspeito ou portador de doença
ocupacional
Realizar ações de vigilância nos ambientes de trabalho
Sistematização e análise de dados
Cabe aos Estados
Capacitação e Controle da qualidade das ações do município 
Sistematização e análise de dados
Elaboração do perfil epidemiológico da saúde dos trabalhadores
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LEGISLAÇÃO MINISTÉRIO DO MEIO 
AMBIENTE E CONAMA
Resíduos: Toda empresa deve elaborar seu inventário de resíduos. 
Tipos de Resíduos: Resíduos sólidos e pastosos; Efluentes líquidos 
aquosos ou oleosos; Emissões atmosféricas.
Norma ABNT 10.004 classifica os resíduos sólidos quanto aos riscos 
potenciais ao meio ambiente e à saúde pública: 
- perigosos: substâncias inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos ou 
patogênicos;
- inertes: não possuem constituintes solubilizados a concentrações 
superiores aos padrões de potabilidade da água;
- não inertes: substâncias não enquadradas na classe
dos perigosos ou na classe dos inertes.
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LEI ESTADUAL E PAPEL SÓCIO-AMBIENTAL
• Lei Estadual nº 13.047 , de 26 de junho de 2006
http://www.cprh.pe.gov.br/ctudo-secoes-sub.asp?idsecao=108&idlegislacao=528 
Condomínios residenciais e comerciais, estabelecimentos comerciais 
e industriais e órgãos públicos
Coleta separada e Campanhas internas de coleta seletiva 
Lixo Orgânico e Lixo Seco Reciclável
Lixo Especial: PILHAS, BATERIAS, LÂMPADAS fluorescentes, 
couro, latas de tinta, venenos e solventes, Pneus órgão 
municipal responsável 
Celebrar contratos com associações de catadores de resíduos 
recicláveis
Penalidades: Advertência; multa de 500 UPFs-PE 
Ação individual: levar reciclados para Bompreço ou catador de reciclado
Ação de condomínio: contrato com Emlurb (PCR), Trap. Emaús ou 
Associação
www.igrejanova.jor.br 
www2.uol.com.brsciamnoticiasimgewaste
Computador, Som, TV, 
Eletrodoméstico, Móveis Trapeiros de Emaus Trapeiros de Emaus 
de Recifede Recife
81 345181 3451--22472247
Prefeitura do Prefeitura do 
Recife: EMLURBRecife: EMLURB
81 308181 3081--06060606
Supermercados Bompreço Supermercados Bompreço 
Central de ReciclaveisCentral de Reciclaveis
8181--3378 49603378 4960
Óleo de FrituraPapel
Plástico
Vidro
Metal
Ecocelpe, João BarrosEcocelpe, João Barros
8181--34263426--70657065
PAPEL SÓCIO-AMBIENTAL RESPONSABILIDADE LEGAL: CÓDIGO CIVIL
Artigo 186: “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, 
negligência ou imprudência, violar direito, ou causar dano a 
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
Artigo 186: “Também comete ato ilícito o titular de um 
direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites 
impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou 
pelos bons costumes.”
Responsabilidade Civil, Artigo 927: “Aquele que, por ato ilícito 
(art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”
“Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de 
culpa ...”
Responsabilidade Civil Geralmente é da Empresa
Artigo 949: “no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor 
indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros 
cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo 
que o ofendido prove haver sofrido”
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RESPONSABILIDADE LEGAL: CÓDIGO PENAL
Artigo 121: Dos Crimes Contra a Vida “Quando o acidente 
decorre de culpa grave, caracterizado em 
processo criminal, o causador do evento fica sujeito:
1º - se resulta morte do trabalhador
§ 3º - detenção de 1 a 3 anos.
§ 4º - aumento da pena de um terço se o crime foi 
resultante de inobservância de regra técnica de 
profissão.”
Artigo 129: Das Lesões Corporais
”Se resulta em lesão corporal de natureza incapacidade 
permanente para o trabalho:
§ 2º - Reclusão de 2 a 8 anos.
§ 7º - aumento de um terço da pena se o crime foi resultante 
de inobservância de regra técnica de profissão."
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Artigo 132: “Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo 
direto e iminente.” PENA: detenção, de três meses a um ano, 
se o fato não constitui crime mais grave.
OS CRIMES
CULPOSO: resultante de um ato de imprudência, negligência 
ou imperícia do agente.
DOLOSO: aquele em que o elemento subjetivo é o dolo, isto 
é, em que o agente quis diretamente o resultado ilícito ou 
assumiu o risco de produzi-lo.
MODALIDADES DA CULPA Artigo 18:
IMPRUDÊNCIA: É atitude em que o agente atua com precipitação, 
sem cautela. Exemplo: dirigir em velocidade incompatível com o local 
e as condições da estrada ou do tempo; dirigir com sono.
NEGLIGÊNCIA: é inércia psíquica, a indiferença do agente que não 
toma cautela exigível por displicência. 
Exemplo: Dirigir sem revisar freios ou com pneus gastos; Não colocar 
avisos junto a valetas abertas; Não deixar freado o automóvel quando 
estacionado; Deixar substância tóxica ao alcance de crianças.
CÓDIGO PENAL, Artigo 18:
IMPERÍCIA: é a incapacidade, a falta de conhecimentos técnicos no 
exercício da profissão. O agente não considera o que sabe ou o que 
deve saber. 
Exemplo: dirigir um automóvel sem saber; fazer uma cirurgia sem o 
conhecimento necessário. 
A imperícia pressupõe a qualidade de habilitação. 
No caso de dirigir sem habilitação é imprudência.
Estas modalidades podem coexistir no mesmo fato. Ocorre negligência 
e imprudência ao dirigir com pneus gastos e em alta velocidade.
A RESPONSABILIDADE PENAL É IMPUTADA AO INDIVÍDUO:
Gerente Geral
Responsável Técnico
Engenheiro de Segurança
Trabalhador
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PAPEL DAS INSTITUIÇÕES NA 
SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO
Vídeo: Quem é quem
• Fundacentro
• Sindicato dos trabalhadores
• Papel do trabalhador
• Sindicato dos empregadores
• Superintendência regional do trabalho (antiga delegacia 
regional do trabalho – DRT)
• Previdência social
• Procurador da Previdência social
• Ministério público do trabalho
• Ministério público estadual
• Ministério público federal
• Comissão tripartite paritária permanente- CTPP
• Centro de saúde do trabalhador municipal e estadual
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TIPOS DE PERIGOS E RISCOSPERIGOS E RISCOS DE 
ACIDENTES
Origem: 
MECÂNICOS
FÍSICOS
QUÍMICOS
BIOLÓGICOS
ERGONÔMICOS e FATORES 
PSICOSSOCIAIS
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PERIGOS E RISCOS DE 
DOENÇAS
Origem:
MECÂNICOS
FÍSICOS
QUÍMICOS
BIOLÓGICOS
ERGONÔMICOS e FATORES 
PSICOSSOCIAIS
ACIDENTES FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS
RISCOS DE ACIDENTES
São aqueles que podem provocar um acidente ou seja 
uma transferência de energia intensa e aguda, podendo 
provocar danos ao trabalhador ou danos materiais.
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Origem Mecânica:
Atingido por de objeto 
em movimento
 Queda, cargas içadas, 
telhas, Movimentação de 
cargas
REF. MATERIAL TREINAMENTO - PETROBRAS - TA SUAPE
 Queda de Altura
 Andaimes
 Desmoronamento de 
Terra em Obra
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RISCOS DE ACIDENTES
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Origem Mecânica
 PISO DESNIVELADO SEM SINALIZAÇÃO
 PISO ESCORREGADIO
 ARRANJO FISICO INADEQUADO
 PARTÍCULAS VOLANTES
 QUEDA DENTRO DE SILOS
 CORTE NO MANUSEIO DE FERRAMENTAS/FACAS
 ROMPIMENTO DE SISTEMAS PRESSURIZADOS:
- LÍQUIDO OU GÁS
- VASOS, REATORES, CALDEIRAS, TUBULAÇÃO 
- PRODUTOS INERTES, INFLAMÁVEIS,
CORROSIVOS OU EXPLOSIVOS
 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO
 FERRAMENTAS INADEQUADAS OU COM DEFEITO
RISCOS DE ACIDENTES
Origem Física
 Choque elétrico (aterramento inadequado, fio exposto, 
subestações elétricas) 
 Prevenção em eletricidade:dij., terra, dr, pára-raios
 Exposição è temperaturas extremas (Queimadura em 
superfícies e líquidos quentes ou frios), Acidentes causados 
por exposição ao calor ou frio intenso. 
 Balanço de energia no trabalhador.
 Exposição à radiação ionizante intensa (fonte radioativa 
em hospitais, gamagrafia)
 Exposição à radiação não ionizante intensa: ultravioleta, 
radiofrquência
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RISCOS DE ACIDENTES
Origem Química
 EXPLOSÃO E INCÊNDIO
 QUEIMADURA QUÍMICA: ÁCIDOS, BASES
 MANUSEIO DE PRODUTOS QUÍMICOS: SOLVENETS 
ORGÂNICOS NA PELE
 ARMAZENAMENTO INADEQUADO: DERRAMAMENTO 
DE PRODUTOS QUÍMICOS
 Inalação de gases, vapores ou poeiras em excesso
 Diferença entre gases e vapores
 ESPAÇO CONFINADO (ATMOSFERA INADEQUADA)
 Densidade de gases/vapores proporcional à MMolecular
 Projeto adequado de casa de gases
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RISCOS DE ACIDENTES
Origem Ergonômica
 Levantar Peso com Postura Inadequada (sem cinto de 
postura)
 Monotonia e Repetividade
Imposição de Ritmos Excessivos de Produtividade
Trabalho em Turno e Noturno
Pressões Psicosociais
Origem Biológica
Animais peçonhentos
Mamíeros: cachorro, rato 
Animais marinhos: tubarão, água viva
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RISCOS DE DOENÇAS
São aqueles que podem provocar doenças ocupacionais ao 
longo da vida laboral do trabalhador. Geralmente atinge o 
trabalhador de forma lenta e a doença aparece ao longo 
dos anos.
Um acidente pode provocar doença como consequência do 
dano inicialmente causado ao trabalhador de forma aguda.
AGENTES DE RISCOS FÍSICOS
RUIDOS E VIBRAÇÕES
(MÁQUINAS, ESCOAMENTO DE GÁS, COMPRESSORES, 
MANUTENÇÃO)
TEMPERATURAS EXTREMAS 
(CALOR / FRIO)
(FORNOS, QUEIMADORES, CALDEIRAS, FRIGORÍFICOS)
UMIDADES EXTREMAS (ALTA E BAIXA UMIDADE)
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AGENTES DE RISCOS FÍSICOS
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
(MANUTENÇÃO: SOLDA, ULTRASOM)
RADIAÇÃO IONIZANTE: (INSPEÇÃO E 
MANUTENÇÃO: GAMA-GRAFIA, RAIOS-X)
AGENTES DE RISCOS QUÍMICOS
Substâncias Sólidas e Liquidas
Contato direto ou ingestão
GASES
GASES INERTES (CH4, N2): ASFIXIANTE SIMPLES 
CONCENTRACAO DE OXIGENIO > 19,5% A 1 atm
 GASES TÓXICOS: CO É ASFIXIANTE QUIMICO
IRRITANTES: (HCl,NH3)
Gás pode alcançar concentração máxima de 100%, matando 
por asfixia
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AGENTES DE RISCOS QUÍMICOS
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VAPORES
LÍQUIDOS NA FASE GASOSA
Hidrocarbonetos: BENZENO, TOLUENO, ÁLCOOL
A concentração máxima de vapor na atmosfera é a 
concentração de saturação que depende da 
temperatura ambiente.
Exemplo: Benzeno a 25 oC
Concentração Máxima: 0,419 kg/m3 = 131000 ppm
= 13 % vol.
NÉVOAS
GOTÍCULAS DE LÍQUIDO 
Via RUPTURA MECANICA (>0,5 micron):
spray marinho
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POEIRAS
ORIGEM MECÂNICA (0,5 - 200 micra) : 
MANUSEIO DE PÓS, ESMERIL, JATEAMENTO, 
PINTURA, POLUIÇÃO “INDOOR”
PÓ DE MADEIRA; PÓLENS
NEBLINAS (ORIGEM TÉRMICA)
GOTÍCULAS DE LÍQUIDO CONDENSADAS (<0,5 micron) : ÁCIDO 
NÍTRICO, CLORIDRICO, VAPOR D’ÁGUA
Neblina acida Vapor de agua condensado
FUMOS
ORIGEM TÉRMICA (VAPOR 
SOLIDIFICADO) (0,001 - 0,5 mícron) :
SOLDA, FUNDIÇÃO
AGENTES DE RISCOS QUÍMICOS
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FUMAÇA
ORIGEM TÉRMICA (<0,1micron) :
PARTÍCULAS DA COMBUSTÃO 
IMCOMPLETA, FULIGEM 
RISCOS ERGONÔMICOS (NR 17)
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
1) POSTURA INADEQUADA
2) ESFORÇO FÍSICO INTENSO
3) MONOTONIA E REPETIVIDADE
4) IMPOSIÇÃO DE RITMOS EXCESSIVOS DE 
PRODUTIVIDADE
5) TRABALHO EM TURNO E NOTURNO
6) PRESSÕES PSICOSOCIAIS
7) EQUIPAMENTOS INADEQUADOS
8) ARRANJO FÍSICO INADEQUADO
9) EQUIPAMENTOS DEFEITUOSOS
10) ILUMINAÇÃO INADEQUADA
11) CONFORTO TÉRMICO INADEQUADO
12) CONFORTO DE RUÍDO INADEQUADO
RISCOS BIOLÓGICOS 
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VÍRUS: Ex,: Gripe, Rubéola , Hepatites virais, AIDS, Herpes, 
HPV,, Dengue 
www.lincx.com.br
BACTÉRIAS E BACILOS: Bacilo Clostridium botulinum: 
intoxicação alimentar; Leptospira: leptospirosis que infecta a 
animais selvagens e ratos
FUNGOS
PARASITAS: protozoários
PRODUÇÃO DE METAIS
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
ALUMÍNIO, AÇO, COBRE, FERRO-MANGANÊS
PROCESSOS
1. MANUSEIO DO MINÉRIO
2. FUNDIÇÃO / COQUERIA
PROCESSOS DE PREPARAÇÃO DE METAIS
1. JATEAMENTO; 2. ESMERILHAMENTO
3. POLIMENTO: POEIRA: METAIS, SÍLICA
4. LIMPEZA ÁCIDA E ALCALINA: Riscos: NÉVOAS ÁCIDAS E 
ALCALINAS , GASES: NOx
5- SOLDAGEM: fumos, NOx, O3
6- DESENGRAXAMENTO:a vapor ou a frio solventes 
hidrocarbonetos clorados. RISCOS: VAPORES TÓXICOS; 
NÉVOAS ALCALINAS
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PREPARAÇÃO DE METAIS
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7- PINTURA: RISCOS VAPORES, PARTÍCULAS
USINAGEM DE METAIS: TORNO, FRESADORA, LIMADORA
RISCOS: FÍSICOS: RUÍDO, CALOR
ERGONÔMICOS E BIOLÓGICOS
ACIDENTES:PARTÍCULAS VOLANTES; CORTES
QUEDA DE OBJETOS; ELETRICIDADE
QUEDA DE ALTURA
USINAGEM DE METAIS RISCOS QUÍMICOS
1-POEIRAS: METAIS (COBALTO), E DE ESMERIL
2-NÉVOAS DE ÓLEOS E FLUIDOS DE USINAGEM:
emulsionadores, inibidores de corrosão, biocidas, anti-
espumantes, aditivos para água, álcois, éteres, surfactantes
3-VAPORES DE SOLVENTES
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SOLDAGEM:ARCO ELÉTRICO, TIG/MIG, MAÇARICO
RISCOS FÍSICOS: RUÍDO, CALOR, CHAMA, RADIAÇÃO 
NÃO IONIZANTE (INFRAVEMELHO, ULTRAVIOLETA)
ERGONÔMICOS E BIOLOGICOS
ACIDENTES: PARTÍCULAS VOLANTES,CORTES, 
QUEDA DE OBJETOS, QUEDA DE ALTURA, 
ELETRICIDADE, EXPLOSÃO E INCÊNDIO: ACETILENO 
E O2 RISCOS QUÍMICOS
1- POEIRAS: METAIS E ESMERIL; 2- FUMO METÁLICO
3- GASES: FLUORETOS, OZÔNIO, NO2, CO, 
DECOMPOSIÇÃO DE HIDROCARBONETOS 
CLORADOS
4- FUMAÇA DA QUEIMA DE FUXOS DE SOLDA 
(RESINAS)
CIMENTO e CONSTRUÇÃO
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
PROCESSO
ESCAVAÇÃO E FUNDAÇÃO: Sílica, acidentes, ruído de impacto
ESTRUTURAS DE AÇO: acidentes, ruído
SOLDA: fumos, radiação UV, calor
PREPARO CONCRETO (CIMENTO, AREIA, BRITA): sílica, 
poeira, alergia, contato pele
PINTURA: partículas, vapores de solventes
ESMERILHAMENTO: sílica, poeira, ruído
ELETRICIDADE: acidente
MONTAGEM: queda altura, queda de objetos, ruído
MARCENARIA: pó de madeira, ruído, mutilação
RISCOS ERGONÔMICOS EM TODAS ETAPAS
PETRÓLEO E PETROQUÍMICA
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PROCESSOS
PREPARAÇÃO DA CARGA
REAÇÃO QUÍMICA
SEPARAÇÃO: (DESTILAÇÃO, FILTRAÇÃO, EXTRAÇÃO)
EXTRUSÃO DE POLÍMEROS
EQUIPAMENTOS
Válvulas ; Flanges ; Tubulações ; Bombas ; Compressores
Reatores ; Colunas de destilação ; Fornos ; Extrusoras de 
polímeros
PETRÓLEO E PETROQUÍMICA
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
RISCOS QUÍMICOS
1- GASES: HCl, AMONIA, H2S, NOx
2- VAPORES ORGÂNICOS: 
HIDROCARBONETOS: BENZENO, 
AROMÁTICOS; ÁLCOOIS; ÉTERES; 
ALDEÍDOS; CETONAS
FÍSICOS: RUÍDO, CALOR, RADIAÇÃO NÃO 
IONIZANTE (INFRAVEMELHO, 
ULTRAVIOLETA)
ERGONÔMICOS E BIOLOGICOS
ACIDENTES: PARTÍCULAS VOLANTES, 
CORTES, QUEDA DE OBJETOS, QUEDA DE 
ALTURA, ELETRICIDADE, EXPLOSÃO E 
INCÊNDIO
BATERIAS CHUMBO - ÁCIDO
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
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Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
BIODIESEL E AGROINDÚSTRIA
1 - Colheita
2 - Descasque
3 - Cozimento Semente
4 - Esmagamento Semente
5 - Fabricação do 
Biodiesel
Priorização dos Perigos e Riscos
= Frequencia de Exposição vs. Consequencia
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
Intensidade Descrição
1 Exposição Mínima Contato mínimo com o agente
2 Exposição Baixa Contato não frequente com o agente a
Baixas concentrações ou intensidade
3 Exposição Moderada Contato frequente com o agente a
Baixas concentrações ou intensidade; ou
Contato não frequente com o agente a
Altas concentrações ou intensidade ou
4 Exposição Alta Contato frequente com o agente a
Altas concentrações ou intensidade
5 Exposição Muito Alta Contato frequente com o agente a
MuitoAltas concentrações ou intensidade
Frequencia de Exposição ao Perigo/Agente de Risco
Consequencias e Efeitos Potenciais dos 
Perigos/ Agentes de Risco
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
Intens. Descrição
1 Muito
Baixa
Efeito à saúde/ vida reversível e de pouca
preocupação, nenhum efeito desconhecido
2 Baixa Efeito à saúde/ vida reversível, porém
preocupante
3Media Efeito à saúde/ vida reversível, porém severo
4 Alta Efeito à saúde/ vida irreversível e preocupante
5 Muito 
Alta
Efeito à saúde/ vida irreversível que causam risco
de vida ou incapacitação permanente
Grau de Exposição vs. Consequência à Vida/ Saúde
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
5 Prioridade
Baixa (2)
Prioridade
Media (3)
Prioridade
Alta (4)
Muito alta
(5)
Prioridade
Muito alta
(5)
4 Baixa (2) Media (3) Media (3) Alta (4) Muito alta
3 Baixa (2) Baixa (2) Media (3) Media (3) Alta (4)
2 Muito
Baixa (1)
Baixa (2) Baixa (2) Media (3) Media (3)
1 MBaixa (1) MBaixa (1) Baixa (2) Baixa (2) Baixa (2)
1 2 3 4 5
Frequência/ Grau de Exposição
Ef
ei
to
 à 
Vi
da
/ S
aú
de
5 Muito Alta 4 Alta 3 Média 2 Baixa 1 Muito Baixa
Prioridade do Perigo/ Risco:

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