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RESUMO TEORIA DO PROCESSO - PARTE 1- PROF ROBERTO - UNDB - 2015-1

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RESUMO DA DISCIPLINA DE TEORIA DO PROCESSO MINISTRADA PELO PROFESSOR ROBERTO ALMEIDA DA UNDB - (2015-1) – PARTE 1
MÓDULO I
Sociedade e tutela jurídica 
Sociedade e Direito
Harmonizar e pacificar relações
Solucionar conflitos
Descrever determinadas formas de conduta
Formas de controle social
Conflito
Interesse
Pretensão
Lide – Quando há resistência (pretensão qualificada pela resistência). Não é apenas uma pretensão qualificada pela resistência, mas também deduzida em juízo. De acordo com CARNELUTI – É qualquer conflito em sociedade. LIEBMAN – Conflito que é levado ao poder judiciário.
Método de Solução da Autotutela à Jurisdição.
Há uma coexistência entre eles, porque todos podem ser usados já que são previstos e nenhum anula o outro, todos podem ser eficientes.
Autotutela – A solução se da a partir da imposição da vontade de umas das partes a outra. Método parcial em que as duas partes resolvem o conflito.
Autocomposição –As partes cedem no todo ou em partes os seus interesses. Forma amigável/parcial de resolução de conflito. Uma ou ambas as partes seguem a pretensão. Pode ser por: Desistência,Submissão – Se submetem a pretensão, ou Transação – Uns dos meios de solução: 2 partes abrem mão.
Arbitragem – As partes buscam um 3º imparcial no conflito.
Jurisdição – Resolução de conflitos, levando o mesmo ao conhecimento do Estado que irá impor suas decisões. (difere-se da Arbitragem por ter técnica de solução imperativa de conflitos.).
Acesso à justiça
Acesso a justiça não significa a mera admissão no processo ou a possibilidade de ingressar em juízo, mas para que haja o efetivo acesso a justiça, é necessário que o maior número de pessoas seja admitidos a demandar e a defender-se adequadamente sendo condenado as restrições quanto a determinadas causas (pequeno valor ou interesses difusos).
MÓDULO II – INTRODUÇÃO A TEORIA DO PROCESSO E AO DIREITO PROCESSUAL CIVIL
 Conceito de Direito Processual
Resumidamente, o Processo Civil é uma técnica imperativa de resolução de conflitos
Direito Material e Direito Processual
Material: São normas jurídicas que atribuem as pessoas, bens e utilidades.
Direito Processual: É um conjunto de normas que estruturam o processo e o exercício da atividade jurisdicional. Ou ainda, “ramo da ciência jurídica que estuda e regulamenta o exercício, pelo Estado da função Jurisdicional.” (Câmara, 2014) “Conjunto de princípios e normas destinados a reger a solução de conflitos mediante o exercício do poder estatal.” (DINAMARCO, 2013)
Relação entre Processo e Direito Material: Intrumentalidade
Existindo então uma relação de instrumentalidade, porque o direito processual tem que ser estruturado para concretizar e resguarda-se na jurisdição. O direito material se resguarda sobre um bem, já que, o mesmo, dita as regras de um processo.
Formal: quando formalmente o processo está estruturado com suas garantias.
2.3 Evolução Histórica do Direito Processual
Fase Imanentista (praxismo)
O direito material e o direito processual não eram separados, só havia o material.
O processo era mero conjunto de formalidade para atuação prática do direito material.
Praxismo – Preocupação apenas com a prática, viam no processo mera seqüência de atos e formalidades.
O processo não era estudado de forma cientifica.
Fase do Processualismo
O direito processual conquista sua autonomia cientifica.
Surge o problema de que os estudos sobre as categorias processuais e o processo acontecem de modo exacerbado e dissociados do direito material, acontecendo então um distanciamento da concretização do direito.
Fase Instrumentalismo
O direito processual e material são autônomos
Houve estudos para efetivar o processo e garantir a efetivação do direito material.
O processo passa a funcionar como instrumentalização de valores sociais e de justiça. “Passa a ser encarado como instrumento de que serve o Estado a fim de alcançar seus escopos sociais, jurídicos e políticos
Fase Neoprocessualismo
Propõe uma releitura das categorias processuais a luz de novas premissas – técnicas premissas do Estado Constitucional
Novos contornos da atividade jurisdicional ( Fortalecimento do sistema de precedentes judiciais...) O processo deve ser todo aplicado tendo como fundamento a Constituição.
1º aspecto: constitucionalização do processo
2º aspecto: primazia dos princípios processuais
 Teoria do Processo na atualidade
Tradição Jurídica brasileira: common law x civil law
Civil Law: Romano-germanico, com poderes tripartidos e e juiz também, possuindo função criativa, serve para limiotar os poderes do juiz, pois eles usam em beneficio próprio, e há vasto corpo legislativoe valorização do direito escrito.
Commom Law: Anglo saxão, apego as tradições sem vasto corpo legislativioe com o juiz como criador do direito.
MÓDULO III – Lei Processual Civil
Fontes
A) Formais: São aquelas que possuem observância obrigatória, ou seja, possuem força vinculante, (caráter obrigatório), são as responsáveis pela criação do direito positivo. Lei no sentido amplo/normas jurídicas. Ex: Constituição Federal/88; Lei ordinária federal (Código de Processo Civil); Lei Estadual (24, XI, CF) – compete ao Estado legislar sobre procedimentos de apoio ao processo, Tratados Internacionais, Regimes Internos dos Tribunais (função jurisdicional, dispõem sobre a organização e funcionamento dos Tribunais, TJ/MA possui regimento interno).
B) Materiais: Não são de observância obrigatória, não tem força vinculante, servem para revelar o sentido das fontes formais são eles: Princípios Gerais de Direito: normas que mesmo não estando escritas, estão presentes no ordenamento jurídico. Costumes: Condutas reiteradas que geram a sensação de obrigatoriedade, diferencia-se aqui o costume do hábito, uma vez que o costume gera a sensação de obrigatoriedade, o hábito não gera essa sensação. Contra Legem (contra lei); Secundum Legem (segundo a lei, SERVE COMO FONTE DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL); Praeter Legem (prévio a lei); Doutrina: conjunto de lições que ajudam a esclarecer, interpretar o DPC. (há controvérsias), “a própria doutrina diverge quanto a ter ou não a qualidade de fonte material, porém sua utilização comum por cientistas jurídicos, em suas fundamentações afirmativas, mostra a necessidade de se incluir a doutrina entre as fontes de direito material” (CÂMARA, 2014); Jurisprudência: decisões reiteradas dos tribunais (súmulas).
 
 Interpretação da Lei Processual.
 “Interpretar a lei é fixar o seu significado e limitar o seu alcance, ou seja, tem por finalidade não só descobrir o que a lei quer dizer, mas ainda precisar em que casos a lei se aplica e em quais não.” (CÂMARA, 2014).
Literal ou Gramatical: como o próprio nome indica, permite a interpretação da norma através da verificação do sentido literal das palavras e frases;
Lógico sistemático: interpreta-se a norma inserindo-a em um sistema lógico, o qual não admite contradições ou paradoxos, o ordenamento jurídico.
Histórico: nesse método exige que se analisem as normas que regulavam o mesmo instituto antes da vigência da atual, cujo significado se quer fixar. Além disso devem ser analisados textos anteriores da mesma lei, se esta eventualmente sofreu alguma reforma, bem como os textos do anteprojeto e do projeto de lei que foram elaborados e que deram origem a lei alvo de atividade interpretativa.
Comparativo: utilização, para fins de interpretação, dos subsídios de Direito Comparado, buscando-se nas lições da doutrina estrangeira e nas normas contidas nos ordenamentos jurídicos positivos de outros países fundamentos para se descobrir o verdadeiro significado da lei nacional.
Teleológico: método imposto ao interprete pelo art. 5º da LINDB. Ao interpretar a norma jurídica, o interprete deve sempre ter em vista os fins sociais a que a lei se destina, assim como o bem comum.
 Integração
Fenômeno que não se confunde com o da Interpretação. Integração é à atividade de suprir lacunas, sendo certo que ao juiz não é dado eximir-se de julgar alegando a existênciade lacunas na lei (art. 126 do CPC). Cabe ao magistrado para suprir eventuais lacunas, utilizar-se dos costumes, princípios gerais do direito e analogia.
Aplicação
Eficácia da Lei Processual no espaço:
A correta aplicação da lei processual exige o exato conhecimento de sua eficácia espacial, em outros termos, é preciso verificar em que limites territoriais se aplica a lei processual brasileira. O art. 1º do CPC afirma que: “a jurisdição civil, contenciosa e voluntária, é exercida pelos juízes, em todo o território nacional”.
Eficácia da Lei Processual no tempo:
Muito mais complexo do que definir a eficácia da lei processual no espaço, é resolver a questão de sua aplicação no tempo. Afinal, sempre que uma lei processual entra em vigor, ela certamente encontra uma série de processos pendentes, e é preciso saber se – e como – a nova lei se aplica aos processos instaurados sob a égide da lei processual anterior.
Sobre o tema, há certa polêmica na doutrina. Há quem sustente que o processo deve ser sempre regido pela lei vigente na data de sua instauração. É, porém, amplamente dominante a chamada teoria dos atos processuais isolados.
MÓDULO IV – Princípios e Garantias do Direito Processual Civil
4.1 Princípios e garantias constitucionais
Como qualquer outra ciência, também o Direito Processual está sujeito a princípios norteadores de todo o desenvolvimento da disciplina. Servem como orientação segura para a interpretação dos institutos que integram o campo de atuação da ciência sendo que os principais princípios processuais encontram-se consagrados na Constituição da República.
4.1.2 Contraditório (CF Art. 5º inciso LV) “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.
Não há processo justo que não se realize em contraditório. É a garantia de participação dos processos das duas ou mais partes envolvidas, seja do autor ou do réu.
Binômio: informação/ reação (aspecto formal)
As partes devem ter o poder de influenciar na decisão do magistrado. (aspecto material)
Garantia da não surpresa (CPC art. 7º): assegura paridade entre as partes e deixar que as partes se manifetem.
(CPC art. 7º): oportunizar as partes a cerca de determinadas circunstâncias.
Em caso de urgência, se tiver pedido de liminar o juiz poderá dar uma sentença sem ouvir a parte contrária no primeiro momento, ele poderá ouvir posteriormente.
4.1.3 Ampla defesa: Princípio englobado pelo contraditório, quando o contraditório se concretiza.
4.1.4 Princípio da publicidade
Todos os atos processuais são públicos;
Protege as partes dos atos secretos do Estado Juiz;
Possibilitar a opinião pública a realização do controle da atividade jurisdicional;
Para as partes a publicidade deverá ser ampla e irrestrita;
Como regra a publicidade em seu aspecto externo é ampla, mas pode ser restringido por exemplo no art. 5º, VX, se a intimidade das partes ou se o juiz declarar segredo de justiça.
4.1.5 Princípio da motivação das decisões (CF. art. 93, IX) 
Trata-se de regra constitucional responsável por afirmar que toda decisão judicial será motivada sob pena de nulidade. A fundamentação das decisões judiciais, é exigida pelo ordenamento jurídico brasileiro por dois motivos, primeiro para proteger o interesse das partes e segundo para defender um interesse público.
O juiz possui independência funcional, tem liberdade para decidir o processo do jeito que ele achar melhor dentro dos limites da lei, de acordo com o principio do livre convencimento, porém ele precisa motivar o seu convencimento.
A partir do momento que as partes sabem o motivo que levou o juiz a decidir as questões da maneira como decidiu, ela poderá tanto ter de se convencer, caso seja prejudicada, bem como poderá assim dessa forma, interpor adequadamente seus recursos. Bem como, é a partir do momento da motivação de suas decisões que a sociedade verifica se o juiz prolator da decisão era ou não imparcial, pois é a partir do correto exercício de suas funções que será verificada a legitimidade do juiz, realizando-se assim o controle difuso da legitimidade da atuação dos magistrados.
Cabe-se frisar também aqui que decisões mal fundamentadas, bem como as decisões apenas aparentemente fundamentadas, incorrem no vicio contido no art. 93, IX da CF, devendo ser a decisão anulada. Seria decisões com o teor aproximado a: “ ausentes os pressupostos, indefiro”; “ presentes os requisitos, defiro”; “indefiro por falta de amparo legal”, a respeito disso, Calmon de Passos diz: “Há certas decisões tão manifestamente prevaricadoras que autorizam a prisão em flagrante”.
Ter conhecimento da motivação, permite a aprte prejudicada, utilizar-se do princípio do contraditório.
O juiz não precisa fundamentar a motivação de todos os argumentos, o juiz fundamenta o que é essencial e desconsidera o que é periférico.
4.1.6 Princípio da duração razoável do processo (art. 5º, LXXVIII da CF) “atodos, no âmbito judicial, e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”.
Processo com uma duração razoável, é, aquele processo que não tem nenhum prolongamento indevido, processo com duração razoável, é aquele que não tenha dilações indevidas.
O que vai dizer o tempo que o processo deve demorar vai ser a complexidade do processo; o interesse ou comportamento das partes; o comportamento do órgão julgador; o processo só precisa durar o tempo necessário para que todas as suas questões sejam devidamente resolvidas.
4.1.7 Principio da eficiência
1º Aspecto da administração Judiciaria
2º Aspecto do processo jurisdicional
4.1.8 Princípio da imparcialidade
Relacionado a atividade jurisdicional, por ser um terceiro envolvido, não pode se envolver em nenhuma das causas, ele deve se manter eqüidistante das partes.
4.1.9 Principio da inafastabilidade do controle jurisdicional (art. 5º, XXXV, da CF) “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciario lesão ou ameaça de direito”
Fica assegurado a todo aquele que se sentir lesado ou ameaçado em seus direitos o acesso aos órgãos judiciais, não podendo a lei vedar esse acesso. Portanto, consagra-se aquilo que já se chamou de direito de acesso aos tribunais”.
4.1.9 BOA-FÉ PROCESSUAL
Parece óbvio que um processo, para ser devido, tem de ser leal; um processo desleal não pode ser considerando justo, correto.
O STF já tem decisão afirmando que o princípio em estudo decorre do devido processo legal. No plano infraconstitucional, o CPC possui disposição expressa a respeito, no art. 14, II, CPC.
Todos os sujeitos processuais devem guardar boa-fé ao longo do processo, inclusive o juiz.
4.1.10 Princípio da eficiência
O processo para ser devido, há de ser eficiente. Eficiente é a atuação que promove os fins do processo de modo satisfatório em termos quantitativos e probabilísticos. Ou seja, dos meios a serem empregados para a obtenção dos fins, o órgão jurisdicional deve escolher meios que os promovam de modo minimamente intenso.
4.2 Devido processo e modelos de organização: princípio da cooperação
Ninguém será privado de sua liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.
O Devido Processo Legal é sem sombra de dúvidas o mais importante dos princípios constitucionais do Direito Processual, está consagrado no art. 5º, LIV da Constituição da República, ele é em verdade, causa de todos os demais.
O devido processo legal engloba todas as outras garantias do processo.
Ela é a origem de todas as outras garantias.
Ela é o resultado, pois só existe se for estruturado por todas as outras garantias.
A violação de qualquer garantia irá anular o processo a partir do ponto que foi violado, para que seja dado novamente continuidade.
O principio do devido processo legal é dotado de complexidade, pois são possíveis múltiplas concretizações, ex.: quando se faz valer alguns de seus princípios, estará automaticamente concretizada a DPL.
DPL teve origem em 1915 na magna cartana Inglaterra, com um significado diferente do que é hoje utilizado aqui no Brasil, pois princípios e garantias estão em constante mudança, reflexo dos valores sociais.
Dotado de historicidade, pois muda com o passar do tempo.
DPL Formal: a partir da observância as garantias mínimas do processo.
DPL Material: Processos que geram decisões substancialmente devidos, que estão de acordo com a razoabilidade e proporcionalidade.
DPL Também deverá ser obedecido no âmbito da administração pública – executivo e no legislativo, além do judiciário.
4.2.1 Modelo adversarial
Atribuição de poderes as partes. O modelo adversarial assume a forma de competição ou disputa, desenvolvendo-se como um conflito entre dois adversários diante de um órgão jurisdicional relativamente passivo, cuja principal função é a de decidir. A maior parte da atividade processual é desenvolvida pelas partes.
4.2.3 Modelo inquisitorial
Atribuição de poderes ao juizO modelo inquisitorial organiza-se como uma pesquisa oficial, sendo o órgão jurisdicional o grande protagonista do processo. A maior parte da atividade processual é desenvolvida pelo órgão judicial.
4.2.4 Princípio da Cooperação
Porque há uma diretriz técnica de que ambas as partes juntamente com o órgão jurisdicional cooperam para o desfecho do processo. O principio da cooperação, define o modo como o processo civil deve estruturar-se no direito brasileiro.
O modelo cooperativo parece ser o mais adequado para uma democracia, pois esta em conformidade com o modelo constitucional de processo.
Dever de esclarecimento: onde as decisões devem ser claras e as petições devem ser claras o suficiente para a parte contrária e o juiz possa compreender;
Dever de lealdade: que é o dever de agir com boa fé processual;
Dever de proteção: a parte não pode causar dano a parte adversária;
Dever de prevenção: Que o órgão jurisdicional deverá advertir as partes quando houver o risco de frustração de suas pretensões a partir do manejo equivocado de suas petições.

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