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Processo Constitucional

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Iniciando havia no bojo constitucional apenas uma declaração de direitos: Bill of rights. É uma declaração. Tem característica declaratória. 
A CF estabelece um elenco, catalogo de direitos individuais. A mera declaração é suficiente para a efetivação desses direitos? “Todos são livres, a todos são garantidos o direito a liberdade”, e então é subtraído o seu direito a liberdade, o que é que você poderia fazer no séc. XIV? Ao lado de cada direito o que tenho que ter?
Se hoje alguém me prender ilegalmente, usar uma correspondente garantia, ou um processo judicial que assegure o gozo pleno daquele direito. De um lado tenho direitos que são declarados, e ao lado de cada direito a correspondente garantia. Que é o processo judicial tem objetivo de assegurar a efetividade dos direitos fundamentais (nacionalidade, direito político, partidos políticos, anuidade eleitoral, ordem econômica e financeira, previdência social, seguridade social, etc.). 
A nossa constituição tem direitos fundamentais e prevê garantias constitucionais. Essa previsão permite afirmar que existe um sistema efetivo de proteção a tais direitos. 
A emenda const. Nº 1 de 69 revogou a CF de 67 e deu nova redação a ela. Ela foi feita por 3 militares, aprovada pelos 3 e existiu e foi aprovada para dar efetividade ao ato constitucional nº 5 de 68, com isso fortalecimento da recepção a liberdade, em um governo exercido por uma ditadura militar. O ponto é, essa emenda nº 1 previa direito a liberdade, igualdade, sindicalização, reunião e previa também habeas corpus e mandado de segurança. Então esta também previa de um lado direitos e de outro as garantias. A garantia de lá, é a mesma que temos hoje?
Basta ter direitos e garantias para que se tenha um sistema efetivo de proteção? O que mais é preciso ter? É preciso um sistema em que as instituições estejam funcionando adequadamente. É preciso que o sistema institucional funcione adequadamente. 
Quais são as instituições que devem funcionar adequadamente? A advocacia funciona livremente, o MP funciona independentemente.
Só que a própria CF de 69 dizia que não cabia HC e MS contra atos emanados da junta militar. Assim a instituição não funciona. 
Ferdinand Lassalle, para ele a constituição é aquela que se pratica cotidianamente, colocada em pratica pela sociedade. 
É preciso levar em conta que a partir da segunda guerra mundial, que importante é estado democrático de direito. Estado de direito apenas, sec. XVIII apenas existia para desconcentração do poder, controlar o abuso do poder. Estabelecer um controle pelas leis.
Determinados direitos dada a importância que tem chegam a se confundir com garantias, como é o caso do DEVIDO PROCESSO LEGAL, ou devido processo judicial. É um direito e também é uma garantia contra o abuso do poder do estado. 
Sistema efetivo de proteção = processos judiciais
As garantias estricto sensu são processos judiciais CUJA FINALIDADE é assegurar o gozo pleno dos direitos constitucionais. Significa nesse contexto que os direitos são declaratórios e as garantias assecuratórias.
As PRINCIPAIS GARANTIAS: 
Habeas corpus. art. 5 Inc. 68. Art. 647 a 667 do CPP;
Mandado de segurança individual e coletivo. Art. 5 Inc. 69 e 70; Lei 12.016/09;
Mandado de injunção. Art. 5 inc. 71; Lei 13.300/16; 
Habeas data. Art. 5 inc. 72. Lei 9.507/97; 
Ação popular. Art. 5 inc. 73. Lei 4.717/65;
Ação civil pública. Lei 7.347/85;
Ação de improbidade administrativa. Lei 8.429/92.
O controle difuso de constitucionalidade. Art. 5 inc. 35;
O controle abstrato de normas: 
ADI por ação – art 102, inc 1; Lei 9868/99;
ADC, idem.
ADI por omissão, 103, art 12 e as. Lei 9868/99;
Arguição de descumprimento de preceito fundamental/ADPF, att 102, parágrafo 1/ lei 9882/99.
Ação direta interventiva. Art. 34 e inc. 7 c/c att. 36. Lei 12.562/92. 
Reclamação constitucional, art. 988 CPC. (Se um juiz ou tribunal não respeitar decisão superior).
Exemplo: 
EM 2015, quando um direito fundamental de uma pessoa era violado, o que uma pessoa poderia fazer? 
Utilizar o CONTROLE DIFUSO, (não existe ação ordinária no controle difuso, pode ser mandado de segurança, HC), tudo aquilo que eu uso (processo judicial) na proteção de direitos fundamentais. 
De modo que é possível uma ação prevista no CPC que tenha a finalidade de proteger direitos fundamentais, e é também estricto sensu, uma ação constitucional. É uma típica ação constitucional porque visa resguardar direitos fundamentais. 
Então, 
O ARLINDO entra com uma ação > no primeiro grau (Dourados) onde alega que o direito fundamental dele foi violado por uma lei. > Ele pede para o Juiz julgar procedente a ação (ação comum para conceder a ordem de HC no MS). 
Neste caso aqui, interessa para o Arlindo que o juiz declare a lei inconstitucional? Não. O juiz nem pode fazê-lo. Só poderá fazê-lo órgão especial de tribunal. A decisão aqui de Dourados vale para quem? Inter partes. 
A sentença pode ser atacada, e a ação pode ir parar em um Tribunal.... Pode ser Tribunal Estadual/Regional/Trabalho/Etc. (TJMS) no TJ quem julga é a TURMA/CAMERA FRACIONARIA, (3 DESEMBARGADORES). 
Verificar se existem precedentes de Tribunal Superior ou de Tribunal do Estado. Em seguida, deve informar o cliente que há precedentes. E o juiz deve fundamentar sua sentença, colocando nela os fundamentos daquele precedente, art. 489 CPC. 
Imagine que o advogado não fez essa pesquisa de precedentes. E entra com a ação. A juíza que recebe a ação, qual é a obrigação em 2018, no controle difuso? Verificar os PRECEDENTES. Se houver precedentes eu devo segui-lo levando em conta os motivos determinantes da sentença do tribunal. 
Se não fundamentar a sentença é NULA. A mera citação do precedente não é fundamentar. A sentença que apenas cita o precedente é nula. O recurso contra sentença, começa com nulidade da sentença, sentença não fundamentada. 
O juiz tem que comprovar na fundamentação que há precedente semelhante aquele caso. 
Imagine quando o Juiz recebe a ação, ele realmente pesquisa e não encontra precedente, então ele julga a ação e a ação vai parar na TURMA FRACIONARIA. Qual o dever que tem agora a TFr? Ao examinar o recurso que veio de dourados? Verificar se tem precedente. Se tiver conclui o julgamento e intima as partes. 
O Supremo em sede de CONTROLE DIFUSO/CONCRETO/SUBJETIVO, declara a lei inconstitucional. Para quem vale a sentença do STF hoje? É ERGA OMNES E VINCULANTE. De modo que, o controle difuso sofreu uma modificação. 
A sentença proferida em um caso concreto, a depender dos motivos determinantes pode valer para todos. 
Pode enfrentar lei federal também. 
Existe HC coletivo? Sim. (A decisão da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal que reconheceu Habeas Corpus coletivo e concedeu a ordem em nome de todas as presas cautelares que estão grávidas ou são mães de crianças).
 = Dados – D.P.F. = I.P. – TJMS/TURMA FRACIONARIA – 03 D. S.V. 10 -> Órgão especial/ 15 D. Mudou.
Aula 2
Reclamação constitucional, art. 988 CPC, que revogou nessa parte a lei 8.038/90, art. 13 e 19.
Novidade, no seguinte sentido...
Se um juiz ou tribunal não respeitar decisão de um tribunal superior, qual ação que é cabível? Reclamação Constitucional. 
Na constituição de hoje temos uma regrinha valiosa e está no Art. 5° inc. 35. E representa a Inafastabilidade da jurisdição, que princípio é esse? A lei não afastará da apreciação do judiciário lesão ou ameaça a direito.
De modo que, se eventualmente uma lei, um ato do poder público ameaçar ou violar direito, eu posso com base na CF, ajuizar uma ação perante o juiz competente para recuperar o direito violado ou para afastar a ameaça.
É por isso que esse dispositivo radica o controle SUBJETIVO ou controle DIFUSO. 
Sempre que uma lei ofender direitos fundamentais a pessoa ofendida pode entrar com qualquer ação para afastar aquela lei que ofende seus direitos. Qual juiz vai receber essa ação?
Houve uma reforma recentemente, a Reforma trabalhista. Essa mudança ofende direito de um trabalhador, porque essa mudança viola a CF, o queo trabalhador pode fazer? Sentindo se ameaçado ou lesado por essa reforma, o que ele pode fazer?
Vai ajuizar uma RECLAMAÇÃO/OU MS, perante o Juiz Federal do Trabalho, no 1º grau. Vai alegar que a Emenda/Lei violou seu direito trabalhista. Quem é chamado para se manifestar? Contra quem? A empresa reclamada. 
Aqui começa então o controle difuso, a competência do juiz do trabalho (art. 114, cf.). O que se pede nessa reclamação? 
O autor pede a procedência da ação para o juiz afastar a lei do caso concreto...
Tenho a disposição qualquer tipo de ação que pode ser proposta perante o juiz competente. Em que alego causa de pedir, violação a direito fundamental. E requeiro (pedido) ao juiz de primeiro grau que ele julgue procedente minha ação e afaste a aplicação da lei no meu caso. O juiz não pode declarar a lei inconstitucional. Aqui o direito é subjetivo, eu não quero que a lei viole meus direitos como empregado. Não confundir causa de pedir com pedido. 
O que mais pode ser feito com relação a essa emenda ou essa lei que ofende direitos fundamentais, além do controle difuso? Aqueles que estão no artigo 103. Presidente, senado, câmara, OAB, procuradoria, governador, assembleia, etc. Possa ajuizar uma ADI no STF, para que o Supremo, acolhendo aquele pedido que é objetivo, declare abstratamente aquela emenda/lei inconstitucional e suprima do sistema jurídico, porque a emenda/lei é nula por ser inconstitucional. Ai a decisão vale para todos. (Art. 102 §2º, cf.).
Obs.: S.V. não pode ser alvo de ADI. Mas de R.C. sim.
Imagine > que o Juiz aqui em uma nova ação, resolva não seguir esse precedente: uso Reclamação Constitucional. Afinal, decisão do supremo não foi cumprida por um juiz. A reclamação tem o objetivo de garantir a competência e a autoridade de sentença proferida por um Tribunal. 
Controle difuso ou concreto: quando um ATO DO PODER PÚBLICO ameaçar ou ofender direito fundamental, a pessoa pode ingressar com uma ação perante qualquer juiz alegando como causa de pedir essa ofensa e requerendo a procedência da pretensão o afastamento da lei daquele caso concreto. A matriz está no artigo 5°, inc. XXXV, CF.
Garantias em sentido estrito, são aquelas ações específicas previstas na CF (com exceção da ação civil pública que não está prevista na cf).
Controle difuso
Imagine > uma matéria de competência estadual, no ano de 2014. Entra em vigor uma Lei que ofende direito de uma pessoa, ela poderá entrar com qualquer ação que possibilite o alcance da tutela jurisdicional. 
Perante o Juiz de 1º Grau. A partir dessa afirmação, lembrar o seguinte: quem é juiz constitucional? São todos. Ex.: PEC, aprovação (art. 60, cf.). A PEC não passa pela sanção presidencial. É um quórum qualificado. 
A PEC é promulgada e entra em vigor, ela viola o meu direito, o que eu posso fazer? Entrar com uma ação no Juiz de 1º Grau. O juiz ira dizer que essa emenda viola a CF, e não se aplica. Por isso todo juiz é JUIZ CONSTITUCIONAL. Porque o juiz de direito de primeiro grau exerce o controle difuso. 
A parte contraria, o réu na contestação tentará demonstrar que a lei não ofende direito, que é constitucional. 
Então, no final colhidas as provas e considerados os fatos, o juiz dá a sentença. Na sentença ele afasta a aplicação da lei porque ele entende que a lei é inconstitucional (neste caso). Aqui a decisão tem eficácia Inter partes, foi exercido o controle concreto/subjetivo. Por enquanto estou a salvo da lei.
Exemplo: lei que cria o tributo, lei inconstitucional. Não vou pagar o tributo: a consequência é inscrição na dívida ativa e execução fiscal. Então, eu DEVO entrar com ação. 
Imagine > publicada hoje uma lei, e nela prevê o período de vacatio legis de 1 ano. Você percebe que viola direito fundamental, o que você faz? Para que serve o direito subjetivo? Para proteger direito fundamental ameaçado ou violado. Se a lei não está em vigor, não está ameaçando nem violando. Controle difuso é SÓ QUANDO A LEI ENTRAR EM VIGOR. (Diferentemente do controle abstrato, pois o controle abstrato leva em conta a lei abstrata.). No controle difuso devo demonstrar que há ameaça ou lesão a direito presentemente. 
Então o juiz vem aqui, examina a causa de pedir, julga procedente a ação, e afasta a aplicação no caso concreto.
Aqui o juiz não declara a lei inconstitucional. Por que? Porque o artigo 97, cf. estabelece o princípio da reserva do plenário. SOMENTE PLENARIO DO TRIBUNAL OU ÓRGÃO ESPECIAL TEM COMPETENCIA PARA DECLARAR UMA LEI INCONSTITUCIONAL NO CONTROLE DIFUSO. O juiz não pode declarar a lei inconstitucional, ele apenas afasta sua aplicação naquele caso concreto.
Imagine > que o réu fique inconformado com a decisão do juiz de Dourados. O que ele pode fazer? Pode recorrer para o TJMS. O recurso chega no TJMS, e o que ocorre? É feito um sorteio eletrônico para distribuir para uma das turmas ou câmaras fracionárias. Cai numa câmera cível, composta por 3 desembargadores. A competência da câmera fracionaria é julgar recurso, (aqui não se confunde com órgão especial) o recurso envolve uma lei supostamente inconstitucional. Então os 3 desembargadores, ouvido o MP, vão examinar a lei inconstitucional. Se eles decidem que a lei viola a constituição (2014) eles podem declarar a lei inconstitucional? Não. Porque somente ÓRGÃO ESPECIAL DE TRIBUNAL TEM ESSA COMPETÊNCIA. 
Então se eles entendem por maioria que seja que a lei realmente é inconstitucional, eles paralisam o julgamento e o controle que era até aqui subjetivo, passa a ser objetivo/abstrato. 
É elaborada uma arguição que é encaminhada ao ÓRGÃO ESPECIAL DO TJMS, COMPOSTO POR 15 DESEMBARGADORES. O órgão especial, nesse caso, dado como exemplo, não tem competência para julgar o recurso. Ele limita-se a examinar se aquela lei contida no recurso viola ou não a constituição, e o exame é ABSTRATO. Então o órgão especial vem, por MAIORIA ABSOLUTA e declara aquela lei inconstitucional, e comunica ao órgão fracionário. 
Para quem que vale a decisão do ÓRGÃO ESPECIAL? (INTER PARTES(2014)) A DECISÃO AQUI VIOLA SOMENTE A TURMA FRACIONARIA, NÃO VINCULA JUIZES OU OUTROS TRIBUNAIS.
A turma fracionaria, ouvido o órgão especial, vai manter a decisão. A sentença é mantida. 
Depois que o órgão especial declarar aquela lei inconstitucional, SOMENTE AI a turma fracionaria pode afastar a lei do caso concreto. Antes não pode fazer. Por conta da sumula vinculante n. 10.
Somente após ouvir o órgão especial do TJ, a turma fracionária pode afastar a lei da aplicação do caso concreto. Súmula Vinculante 10. 
Quando a turma fracionária não encaminha a arguição para órgão especial? Artigo 948 e 949 CPC.
Se o juiz disse em 1 grau que a lei é inconstitucional, se a turma rejeitar a arguição, significa dizer que é constitucional, não irá encaminhar para o órgão especial. E também quando já houver pronunciamento do STF ou da turma fracionária no mesmo sentido. 
2014, antes do CPC.
Aqui em 2014, recebe um recurso. No recurso há uma lei que o juiz reconheceu como inconstitucional. Se a turma fracionária entender que a lei é constitucional, a questão não vai para o órgão especial. Também não vai, quando o órgão fracionário verificar o órgão especial, e ver que já há pronunciamento deles em relação àquela matéria, ou do STF, também. Aqui temos uma decisão de segundo grau, em que a turma fracionaria ouviu órgão especial, mantendo decisão de dourados. 
Daí o próximo passo pode ser recurso extraordinário ao STF. (102, III, a). Então o STF vem, (a competência para examinar no CONTROLE DIFUSO a lei, é do PLENÁRIO(STF não tem órgão especial, tem turma fracionaria)). 5 em uma turma, e 5 em outra. 
Então é marcada uma sessão de julgamento no STF > 11 ministros > examinar a lei contida aqui no recurso extraordinário > Da 9x2 e o Supremo declara a lei é inconstitucional. Essa lei ainda que continue no sistema jurídico (pois o supremo NÃO PODE NO CONTROLE DIFUSO RETIRA-LA), ela não vai se aplicar mais, afinal, declarada formalmente em um caso concreto que a lei é inconstitucional, está correto isso? Não. Em 2014,não, a vinculatividade era facultativa. O juiz pode julgar diferente, em razão do modelo de civil law.
Art. 926 CPC. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência, esta é a coerência e integridade, os tribunais devem dizer o mesmo sobre aquela matéria. Nasce aqui os precedentes que devem ser vinculantes.
Art. 489 CPC. Elementos fundamentais da sentença, relatório, fundamentos, etc. Parágrafo primeiro... O juiz hoje quando recebe uma ação nova tem que examinar se existe precedente. Propósito de garantir a segurança jurídica.
Então o juiz HOJE. Quando recebe uma ação nova, com base no CPC, tem que examinar se existe precedente.
Ex.: União estável > o casal possuía 2 filhos e ele possuía um bem particular > a filha vem e alega para a mãe postiça, que ela não tem direito aquele bem particular > então há uma ação ajuizada onde se discute quem é herdeiro naquela ação. Na união estável, levando em conta a lei, artigo 1790. Como se dá a divisão entre companheiro e companheira? 
Então a filha vem na ação, a fazenda do meu pai, que ganhou de herança, minha mãe não tem direito, porque isso está na lei. O juiz do caso, HOJE. Lembrar do RE, e dizer que este artigo é inconstitucional, e aplica-se para a hipótese o artigo 1.829. 
Outra situação > imagine que a mãe traz no ventre um feto anencefálo > não consegue fazer o aborto. Ela vai entrar com uma ação aqui em dourados, para que o juiz autorize ela a fazer o aborto. O juiz vai ouvir o MP? Não, porque há uma norma do STF autorizando o aborto nesse tipo de gestação. ADPF 54, que é vinculante. 
O STF tem 2 turmas fracionárias. Cada qual composta por 5 ministros. No HC 126 292 /2016 o supremo decidiu alterar o significado da presunção de inocência. Hoje se houver condenação em 2ª instância, já pode haver a prisão do condenado. A decisão deveria ser vinculante. Decisão colegiada. 
Decisão colegiada é precedente que deve vincular as turmas fracionárias para uniformizar as decisões. 
Decisão do STF em CONTROLE DIFUSO HOJE É VINCULANTE E ERGA OMNES.
Decisão de órgão especial de tribunal vale para os juízes aos quais estiverem vinculados. 927, inc. V. 
A mera citação de precedente, a sentença será nula. 
Aula 2
ADI
No modelo americano de controle chamado difuso ele é exclusivamente concreto pois somente ocorre num processo judicial. Na primeira constituição republicana era esse controle que existia no Brasil. Sempre em casos concretos.
Como o modelo anterior era muito precário.
A suprema corte americana em um recurso reconhece que um recurso. Tem efeito inter partes, mas a sentença é erga omnes e Vinculante.
Roe x Wade – 1973.
No Brasil até 1965 somente com o controle subjetivo. Neste ano entra em vigor emenda 16. Instala a chama Representação de inconstitucionalidade. E introduziu no Brasil também o controle abstrato de normas. 
O controle passa a ser híbrido, pois duas formas. 
Controle abstrato e Controle subjetivo.
O subjetivo ocorre no caso concreto. No abstrato não tem controvérsia nem litígio, o controle acontece em torno da lei. A lei que é impugnada. Portanto, a competência do STF é originária, conhece e julga.
Na ADI não há autor, não há réu e não há litígio. 
Quem pode propor? Órgão de representação política, econômica. No campo de representação propriamente constitucional: procurador geral da república.
Quem figura no polo passivo da ADI? Aqueles que aprovaram a lei impugnada. Câmara, senado e conforme o caso presidente da república (porque presidente não promulga emenda constitucional) então neste caso não figura no polo passivo.
Aqueles que figuram no polo passivo vão defender a constitucionalidade da lei. Não chamo de contestação, pois não há litígio. Não há prova a ser produzida. 
No final o Supremo vem e vai fazer a sessão de julgamento onde os ministros vão julgar. Pela improcedência ou procedência da ADI. 
Obs.: Em 65 o controle até aqui era somente subjetivo. Emenda n. 16. CF de 1946. A partir daqui o Brasil passa a ter o chamado, controle hibrido. É chamado hibrido, pois passa a ter os dois, controle difuso e abstrato. 
Então, o STF vai marcar uma sessão de julgamento. Lei 9868/99. Art. 22. Para ser aberta a sessão de julgamento necessário a presença de pelo menos 8 ministros (maioria qualificada) 2/3. Art. 23 para procedência ou improcedência da ADI (quórum de maioria absoluta, pelo menos 6). (7xo não é aberta a sessão).
Dentro desse critério, o supremo hoje está com 10 ministros, 1 dele se aposenta. Ocorre uma sessão, os 10 presentes. Da 5x5. A sentença de mérito não tem, pois não alcançou a maioria. 
A ADI é arquivada e volta a militar em favor da lei a mera presunção de que a lei é constitucional. Mas não vincula. Pois para vincular precisa de sentença de mérito.
Art. 102, 2°. Para ter sentença definitiva (porque do STF não tem recurso) de mérito.
Princípio de que todas as leis vigentes são constitucionais pois passaram pelo controle preventivo.
A presunção vai até a decisão da adi pela procedência ou improcedência. 
Se for improcedente a adi haverá uma decisão formal dizendo que a lei é constitucional.
O supremo julga improcedente a adi. Declara FORMALMENTE que a lei é constitucional, decisão de mérito que é vinculante. Obrigada OS DEMAIS juízes e tribunais.
Decisão do STF não vincula o STF.
Imagine que na sessão estejam presentes 10 ministros, mas 1 está de licença médica. Na sessão o resultado da 5x5. A SESSÃO É SUSPENSA e aguarda o retorno desse ministro, que irá desempatar. 
Enquanto não encerrada a sessão o ministro pode mudar o voto. 
Joaquim Barbosa, se aposenta em agosto. O outro vai tomar posse só depois de 6 meses. Diferente de licença médica.
Nada impede, que a sessão seja suspensa até a posse do outro ministro. 
Pode consultar a lei na prova.
O supremo 6x5 julga procedente uma adi. Qual o efeito da sentença do STF? A lei 12.000 entra em vigor em 2010. Lá em 2018 o STF declara a lei inconstitucional, maioria absoluta, qual o efeito? Decisão ERGA OMNES E VINCULANTE, VINCULAÇÃO vertical e horizontal, obriga os particulares. 
E a eficácia? A regra é EX-TUNC. AQUI O SUPREMO PRONUNCIA A NULIDADE DA LEI, é retroativa até 2010. E TUDO QUE DECORREU DESSA LEI, É ABRANGIDA PELA NULIDADE. ESSA É A REGRA.
Há exceções. Art. 27. Se a nulidade da lei provocar lesão a um excepcional INTERESSE SOCIAL? Concurso público com base numa lei, entram em exercício em 2010, se a lei é declarada inconstitucional em 2018. A LEI sendo nula. Todos perdem o emprego. O Supremo então faz a modulação (atenuar/mitigar). A forma mais comum. Modulação, maioria qualificada 8 ministros. É a eficácia EX-NUNC, não se fala mais em pronúncia de nulidade. Decisão bifásica. Primeira fase: lei inconstitucional. Segunda fase: modulação. Valerá da sentença publicada no diário oficial, para frente. Será anulação da lei. Não há pronuncia de nulidade.
Lei federal, cria um programa na área da agricultura familiar. Verba a cada 5 anos. Lei de 2010, em 2011 lei declarada inconstitucional. em 2015 libera a primeira parcela. O supremo modula até 2015. Essa é a MODULAÇÃO RETROSPECTIVA. Maioria qualificada, 2/3. Pelo menos 8 votos. Posterior a lei, mas anterior a sentença. 
De acordo com o artigo 18, 4° a criação de um município depende de lei estadual e depende prazo da lei complementar federal. Em 2010 então a adi julgada em 2018 foi julgada procedente. Aqui então, fazer uma MODULAÇÃO PARA O FUTURO. Prazo razoável para o congresso aprovar a lei complementar federal que falta. A decisão aqui foi PROSPECTIVA.
Só há 3 tipos de modulação (ex-nunc, retrospectiva e prospectiva). EX-TUNC não é modular.
Qual o quórum para que eficácia seja EX-TUNC, maioria absoluta (6votos).
Se houver modulação não há pronúncia de nulidade.
O SUPREMO JULGA PROCEDENTE UMA ADI, DECLARA UMA LEI INCONSTITUCIONAL. E comunica o senado para os fins do Art. 52, X, CF. Se a lei é incondicional ele suprime a lei do sistema jurídico. Não tem que comunicar o congresso/senado para suprimir. No controle difuso ele não atua como legislador negativo. No abstrato sim.Se houver modulação, haverá redução de texto. 
Se não houver modulação, haverá redução de texto. 
A redução ocorre em momentos diferentes de acordo com a sentença do STF.
Ex-tunc. O Texto é reduzido desde o começo. 
Ex-nunc. O texto daqui pora frente. 
O Senado pode participar do controle abstrato. (Ele pode propor adi). Mas não é comunicado da decisão.
Quem exerce o controle abstrato no Brasil hoje? 
Se uma lei municipal violar constituição estadual, onde vai ser a ADI? No TJ.
Existe também a adi estadual e distrital. Se uma lei municipal violar constituição estadual, onde vai ser a adi? No tribunal de justiça.
Última aula.
ADPF
A CF de 88 trás a arguição como um outro modelo de controle abstrato de normas. 
Só será possível usar ADPF se não couber outra forma capaz de fazer cessar a lesividade. Tem caráter residual e subsidiário. Se não couber ADI, usar ADPF.
Em que caso não cabe adi? Lei municipal contra constituição federal, não tem adi, mas tem ADPF.
Mas se a lei municipal viola preceito fundamental cabe ADPF. Se viola dispositivo não cabe ADPF.
Caracterizam-se como preceitos fundamentais: artigos 1° à 5°, artigo 12, 14, 17, 34 inc. VII, letras a/f (princípios sensíveis), artigo 60 parágrafo 4° inc. I à VI (cláusulas pétreas), artigo 170, 220, 225, 226, 227, 230. 
O STF definiu que esses artigos são preceitos fundamentais. No caso do aborto quais preceitos foram violados? Art. 5° Direito a vida, autonomia da vontade da mulher, dignidade da pessoa humana.
Ler para a prova: ADPF 3, 13, 17, 33, 54, 72, 442. 
É proposta uma ADPF no STF. Pode propor os mesmos que podem propor adi. A ADPF é distribuída para o relator, o relator recebe a ADPF e vai verificar na primeira fase que trata da admissibilidade, 1, a parte que propôs é legítima, 2, houve violação a preceito fundamental, 3, outro modo para sanar. Caso não haja, será arquivada. Se não transforma em ADI. Princípio da fungibilidade.
Adi só é cabível contra ato normativo do poder público. 
Ex. Resolução x PF. O relator considera a resolução como ato normativo, então recebe a ADPF como Adi.
Entra em vigor uma lei estadual/federal que viola preceito fundamental em 2018. Cabe adi? A ADPF tem caráter residual, se cabe Adi usar adi. 
Só usar ADPF se não couber adi.
Não cabe adi em relação a lei anterior cf de 88; lei revogada; 
99% dos casos usar adi.
Uma cf estadual que viola preceito fundamental, cabe adi.
A única lei orgânica que cabe adi é a do DF.
ADPF é regida por uma lei especial. Só foi usada no Brasil quando a lei entrou em vigor em 99. O supremo entendeu que se tratava de norma de eficácia limitada. Tinha ADPF na CF mas não podia usar pq não tinha lei regulamentadora. 
Nas escolas públicas, o aluno pode entrar nas escolas com qual idade. Quem está decidindo isso é o STF por meio de ADPF. 
Adpf só foi instituída pela CF para proteger preceito fundamental. Antes disso se usava ADI.
Somente Adi e ADpf. Para a prova. 
Adpf tem 2 fases. Na primeira fase verifica-se requisitos de admissibilidade e na segunda o mérito.
Na ADPF também é possível a modulação com base na ordem jurídica e excepcional interesse social. 
Em todas as formas de controle abstrato admite se modulação. O diferencial. 
Pode consultar a lei 9868, e a lei 9882. 
Em 2012 o supremo disse assim: no caso dessa gravidez conforme prevê o código penal é possível fazer o aborto. Qual ação foi usada aqui? Usa ADPF pois o código penal é de 1940. O STF modulou? Sim. Se não modular a norma valeria de 1940. 
Ele revoga a lei, ele não anula, apesar de poder anular. Se houver modulação, haverá redução de texto. 
Lei da imprensa foi revogada pelo STF em uma adpf, qual ADPF? houve modulação? Revogou, a eficácia é a parir da sentença pra frente. 
Se a alteração de de artigo do código penal se der após 88, caberá adi. Lei pós constitucional.
Para abrir. 8 min. Procedência 6 min. Mesma coisa da adi.
Prova com consulta ao vade mecum.
Se adi/adpf for julgada procedente a lei é declarada inconstitucional, se for julgada improcedente a lei declarada inconstitucional. 
Adpf. 442.

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