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MANUAL Giro do Horizonte

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ESCOLA PRÁTICA DE INFANTARIA 
 
 
 
 
 
 
 
TOPOGRAFIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUIA PARA 
O 
GIRO DO HORIZONTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FEVEREIRO DE 2007 
 
ESCOLA PRÁTICA DE INFANTARIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. A publicação “Guia para o Giro do Horizonte”, foi elaborada pelos seguintes 
militares: 
 
− Estudo Técnico: 
 
¾ TEN INF JOÃO CARLOS LOPES POLHO 
 
− Colaboração e Supervisão: 
 
¾ MAJ INF JOAQUIM JOSÉ ESTEVÃO DA SILVA 
 
 
 
 
 Mafra, 07 de Fevereiro de 2007 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESCOLA PRÁTICA DE INFANTARIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. A publicação “Guia para o Giro do Horizonte ” passa a constituir um auxiliar para os cursos a ministrar na EPI 
e destina-se a apoiar as exposições de campo com vista a uma transmissão verbal, clara e concisa, de 
estudos de situação, planos, ordens, etc. 
 
2. A publicação “Guia para o Giro do Horizonte”, e tem por base as seguintes publicações e fontes: 
 
ƒ Manual de Tarefas Críticas, EPI; 
 
ƒ Martins, Maj Inf Carreira (2001/2002), Preparação de Cartas, Gabinete de Táctica de Infantaria, 
Academia Militar; 
 
ƒ (2001/2002), Tema Didáctico de Apoio – O Batalhão de Infantaria na defesa avançada, Aspectos 
Militares do Terreno, Gabinete de Táctica de Infantaria, Academia Militar; 
 
ƒ Giro do Horizonte, Tema Táctico de Apoio ao Ensino, Gabinete de Táctica de Infantaria, 
Academia Militar; 
 
ƒ Paladini, Capitão, (1938), Livro do Observador, Brasil, Casa Editora Henrique Velho; 
 
ƒ Boswell, Jonh, (1980), Manual de Sobrevivência, Traduzido por Castro, Francisco, Mem Martins, 
Publicações Europa América; 
 
ƒ Manual de Topografia, ESE; 
 
ƒ 02/10/2006, http://ant.online.pt/pitagoras.shtml; 
 
ƒ 02/10/2006, www.inepi.com.pt/topografia.asp; 
 
ƒ 02/10/2006, http://enggeografica.fc.ul.pt/documentos/apoio_topografia.pdf. 
 
3. É uma publicação não classificada e não registada. 
 
4. Podem ser feitos extractos desta publicação sem autorização da entidade promulgadora. 
 
5. Todos os comentários, sugestões e possíveis correcções devem ser enviadas à Escola Prática de Infantaria. 
 
 
 
 Aprovo para utilização nos cursos, 
 
 Mafra, 09 de Fevereiro de 2007 
 
 O Comandante 
 
 ______________________ 
 
 ________ 
 
 
Índice 
 
 
1. GENERALIDADES ………………………………………………………………………….. 
2. O TERRENO …………………………………………………………………………………. 
a. Identificação das formas e aspectos característicos do terreno……………………… 
(1) Linha do horizonte...…………………………………………………………………… 
(2) Monte, Montanha e Serra…………………………………………….……………….. 
(3) Colina, morro, cabeço e outeiro……………………………………..…………………
(4) Mamelão…………………………………………………………………….…………… 
(5) Ondulação………………………………………………………………………………. 
(6) Prega ou dobra de terreno……………………………………………………………. 
(7) Crista Topográfica……………………………………………………………………… 
(8) Crista Militar………………………………………………………………………………
(9) Colo………………………………………………………………………………………. 
(10) Desfiladeiro…………………………………………………………………………… 
(11) Garganta …………………………………………………………………………… 
(12) Encosta……………………………………………………………………………….. 
(13) Contra-Encosta……………………………………………………………………….. 
(14) Escarpado. …………………………………………………………………………… 
(15) Vale. ………………………………………………………………………………….. 
(16) Linha de água. ………………………………………………………………………. 
(17) Curso de água. ……………………………………………………………………… 
(18) Planície. …………………………………………………………………………………
(19) Mata. ……………………………………………………………………………….… 
(20) Clareira. …………………………………………………………………………….… 
(21) Orla da mata. ………………………………………………………………………… 
b. Aspectos militares do terreno. …………………………………………………………… 
3. SEQUÊNCIA.………………………………………………………………………………..… 
4. PREPARAÇÃO NO GABINETE..…………………………………………………………… 
a. Preparação das Cartas..…………………………………………………………………… 
(1) Generalidades…………………………………………………………………………. 
(2) Fixar as Cartas..…………………………………………………… ………………….. 
(3) Ligar as Cartas…………………………………………………………………………. 
(4) Iluminar as Cartas……………………………………………………………………… 
(5) Marcar as Cartas………………………………………………………………………. 
b. Marcação de medidas de coordenação para o Giro……………………………………. 
(1) Determinar a localização exacta do PO…………………………………………….. 
(2) Orientação da carta.…………………………………………………………………… 
(3) Delimitar e identificar a zona a tratar.……………………………………………...... 
(4) Dividir a zona em sectores ……………………………………………………….. 
(5) Levantamento e determinação dos pontos a identificar no terreno……………… 
c. Elaboração de transparente auxiliar.…………………..………………………….………
d. Elaboração de tabela de registo auxiliar.………………………………………………… 
5. PREPARAÇÃO NO CAMPO..……………………………………………………………….. 
6. EXPOSIÇÃO…………………………………………………………………………………... 
a. Métodos de identificação de pontos……………………………………………..………. 
b. Exposição…………………………………………………………………………………….
7. TERMINOLOGIA MAIS COMUM……………………………………………………………. 
 
 
 
 
 
Pág. 
 
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17 
18 
18 
18 
21 
 
 
ANEXOS: 
A – EXEMPLO DE GIRO DO HORIZONTE COM TABELA DE REGISTO AUXILIAR 
 
GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
 
1. GENERALIDADES 
 
a. A identificação do terreno, vulgarmente designada por “ Giro do 
Horizonte “, é um método prático que serve de apoio às exposições. 
 
b. A identificação do terreno garantida pelo giro do horizonte tem como 
finalidades: 
• O estudo do terreno do ponto de vista militar 
• A exposição dos aspectos principais dos estudos de situação 
efectuados 
 
c. A identificação do terreno a que nos estamos a referir trata-se de 
estabelecer a relação entre a toponímia constante na carta topográfica e 
os acidentes existentes no terreno 
 
d. Pode assumir um carácter mais ou menos formal atendendo às 
circunstâncias. Nesta publicação iremos abordar o giro do horizonte no 
seu aspecto mais formal. No entanto os procedimentos que aqui vão ser 
apresentados teriam, forçosamente, de assumir um outro cariz se o giro 
do horizonte decorresse em campanha e em terreno passível de estar 
sob observação do In. 
 
e. A responsabilidade de execução e condução do giro do horizonte é do 
Oficial de Informações (em unidades de escalão batalhão ou superior) 
embora tenha o contributo de outros Oficiais do EM 
 
 
2. O TERRENO 
 
O conhecimento da nomenclatura do terreno é indispensável para a 
compreensão das ordens e para o relacionamento entre combatentes e 
unidades. Neste âmbito, assumem interesse especial, as formas e aspectos 
característicos do terreno que a seguir se mencionam e caracterizam. 
 
a. Identificação das formas e aspectos característicos do terreno 
 
(1) Linha do horizonte 
Linha limite da observação e na qual o céu e a terra parecem 
tocar-se ou confundir-se. 
 
 
1 / 22 
GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
(2) Monte, Montanha e Serra 
 
Elevações sucessivamente maiores e mais complexas no seu aspecto 
topográfico. 
Monte é uma elevação isolada com altura superior a 400 m. 
Montanha é um monte de grandeza considerável. 
Serra é uma sucessão de montes 
 
 
 
(3) Colina, morro, cabeço e outeiro 
 
Elevações cujo relevo pouco excede os 250 m 
 
 
 
(4) Mamelão 
 
Elevação entre 100 a 150 m de altura 
 
(5) Ondulação 
 
Elevação alongada e de pequeno porte 
 
(6) Prega ou dobra de terreno 
 
Elevação pequena atrás da qual as tropas se podem abrigar. 
 
 
 
2 / 22 
GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
(7) Crista Topográfica 
 
Linha que une os pontos de cota mais alta da elevação 
 
(8) Crista Militar 
 
Linha de mudança de declive que permite a um observador examinar 
todo o terreno que lhe fica abaixo, sem que haja qualquer espaço 
morto. 
 
 
(9) ColoAbaixamento da linha de crista ou linha de cumeada num conjunto de 
elevações. 
 
 
 
(10) Desfiladeiro 
 
Colo extenso e estreito. 
 
 
 
 
 
 
3 / 22 
GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
(11) Garganta 
 
Desfiladeiro profundo muito estreito e entre vertentes. 
 
 
 
(12) Encosta 
 
Vertente voltada ao inimigo. 
 
(13) Contra-Encosta 
 
Vertente que fica do lado oposto à encosta. Está protegida das 
vistas terrestres e dos fogos das armas de tiro tenso do inimigo. 
 
 
 
(14) Escarpado 
 
Encosta talhada a pique 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 / 22 
GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
(15) Vale 
 
Espaço compreendido entre duas cadeias de alturas. 
 
 
 
(16) Linha de água 
 
Cava do terreno para onde as águas se encaminham quando 
chove. 
 
 
(17) Curso de água 
 
Linha de água por onde corre água permanentemente. 
 
 
 
(18) Planície 
 
Grande extensão de terreno c/ baixa altitude 
 
 
5 / 22 
GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
(19) Mata 
 
Zona arborizada com árvores de alto porte 
 
(20) Clareira 
 
Porção de terreno com vegetação escassa ou mesmo sem 
vegetação, localizada no interior de uma zona arborizada 
 
 
 
(21) Orla da mata 
 
Linha que delimita uma mata 
 
 
 
 
b. Aspectos militares do terreno 
 
(1) O terreno exerceu, desde sempre, uma influencia determinante nas 
operações. O terreno é estudado para se determinar a sua influência 
nas modalidades gerais de acção que podem ser adoptadas quer 
pelas forças amigas, quer pelo inimigo. 
(2) A análise do terreno debruça-se sobre terreno importante para a 
operação e passa pela determinação de pontos de referência para 
utilizar no trabalho, quer de gabinete, quer de campo. 
(3) Os pontos de referência levantados servirão para o subsequente 
estudo dos aspectos militares do terreno, observação e campos de 
tiro, cobertos e abrigos, obstáculos, pontos importantes e eixos de 
aproximação (OCOPE). 
6 / 22 
GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
(4) O estudo do terreno pode igualmente ser baseado, ou não, no estudo 
táctico da área de operações, segundo os seguintes factores de 
análise: 
 
Relevo e hidrografia 
A 
Vegetação 
 I 
Natureza do solo 
Alterações resultantes da acção do homem 
 
 
3. SEQUÊNCIA 
 
O Giro do Horizonte decorre em diversas fases que culminam na exposição 
do mesmo. Essas fases são: 
 
• Preparação no gabinete 
• Preparação no campo 
• Exposição no campo 
 
 
4. PREPARAÇÃO NO GABINETE 
 
A preparação em gabinete, não querendo obviamente dizer que se não 
houver um gabinete não se prepare o giro, pressupõe uma fase de 
planeamento do giro do horizonte. 
 
 
 
 
 
7 / 22 
GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
a. Preparação das Cartas 
 
(1) Generalidades 
 
(1) As cartas topográficas são um elemento de trabalho constante 
para qualquer oficial com funções de Comando e Estado Maior. 
(2) A sua utilização em boas condições exige uma preparação prévia, 
que consiste em: 
1. Fixar as cartas numa prancheta, se for o caso de se poder 
trabalhar sobre ela, ou ligar as diferentes folhas a utilizar, no 
caso contrário; 
2. Iluminar as cartas, na zona que interessa; 
3. Marcar as cartas ou um plástico transparente colocado por 
cima. 
 
(2) Fixar as Cartas 
 
(a) Antes de mais há que verificar, no conjunto das cartas que foram 
indicadas para o trabalho, qual a zona de terreno que interessa 
realmente estudar para a resolução do problema, a fim de colocar 
essa zona na melhor posição sobre a prancheta. 
(b) Deve ter-se o cuidado de deixar à vista, em baixo ou em cima e à 
direita ou à esquerda, os números indicativos das coordenadas, 
se as cartas as tiverem. Se, deste modo, o conjunto das cartas 
ficar com dimensões muito superiores às da zona onde interessa 
trabalhar, deverão dobrar-se os excedentes, de forma a ocupar 
menos espaço na prancheta. Neste caso haverá que transcrever, 
para os limites da parte das cartas que ficar a vista, os referidos 
números das coordenadas. É vantajoso que num canto da 
prancheta, sobre um papel, se desenhe um pequeno esquema de 
conjunto das cartas utilizadas, com os respectivos números. 
(c) Se houver necessidade de trabalhar com cartas pouco 
conhecidas, é vantajoso também deixar à vista a legenda de uma 
das folhas utilizadas. 
(d) Se houver necessidade de trabalhar simultaneamente com dois 
ou mais conjuntos de cartas de escalas diferentes, convém 
colocar sobre cada conjunto, de forma bem visível, a indicação da 
respectiva escala. 
 
(3) Ligar as Cartas 
 
(a) Quando não for possível trabalhar sobre uma prancheta, o que 
normalmente sucederá quando se tiver que ir ao terreno, haverá 
que ligar as diferentes folhas do conjunto de cartas a utilizar. 
(b) Isso deve fazer-se, de preferência, com fita gomada, a qual nunca 
deverá ser colocada sobre a parte impressa das cartas mas sim 
sobre as suas margens. Para, posteriormente, separar as cartas a 
fita deve ser cortada e nunca arrancada. 
(c) Depois de ligar as diferentes folhas, o conjunto deve ser dobrado 
de forma a reduzir as suas dimensões somente a um pouco mais 
8 / 22 
GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
que as da zona de terreno que interessa ao problema a estudar. 
Tal com se indicou anteriormente, deve deixar-se à vista ou 
transcrever para as margens das cartas a utilizar os números 
indicativos das coordenadas, se as cartas as tiverem. 
(d) Se houver necessidade de ir ao terreno, as cartas, depois de 
ligadas e convenientemente dobradas (e depois de iluminadas), 
deverão ser introduzidas num porta-cartas ou envolvidas num 
plástico transparente. 
 
(4) Iluminar as Cartas 
 
(a) “Iluminar” as cartas consiste em fazer ressaltar, a cores, os 
acidentes do terreno que interessarem ao problema a tratar, 
facilitando assim a leitura das cartas e o estudo do terreno por 
elas representado. 
(b) Na maior parte dos casos, o que mais interessa salientar são a 
hidrografia e o relevo. As linhas de água são avivadas a lápis 
azul. Quanto ao relevo, poderá proceder-se de varias maneiras e 
que a seguir se indicam: 
 
1. Assinalando, com lápis de giz muito macios, as cristas a 
amarelo ou alaranjado e os pontos mais dominantes a 
castanho, e esbatendo depois com um esfuminho a “pintura” 
feita. 
2. Colorido com lápis macios, segundo uma sequência 
harmónica de cores, as sucessivas faixas de terreno entre 
curvas de nível de determinadas cotas. Por exemplo: Amarelo 
para a faixa entre 150 e 250 m; alaranjado para 250 a 350 m; 
castanho claro para 350 a 450 m, etc. 
3. Colorindo, segundo um critério semelhante ao anterior, 
somente uma pequena margem junto à curva de nível inferior 
de cada faixa escolhida e as elevações mais destacadas. 
 
(c) A primeira maneira de proceder indicada é a mais simples e 
rápida: só exige dois lápis para o revelo, não obriga ao cuidado 
de seguir rigorosamente as curvas de nível e só uma parte das 
cartas é colorida. Não permite, porém, dar uma ideia completa da 
configuração do terreno, pelo menos numa área grande, pois só 
estabelece contraste entre pontos dominantes, cristas e linhas de 
água e não indica, portanto, as altitudes relativas. A segunda 
permite salientar o relevo com bastante mais exactidão, mas é 
muito mais trabalhosa. A última é uma simplificação da anterior e 
tem, portanto, características intermédias. 
(d) Em certos casos poderá haver interesse em iluminar outros 
acidentes do terreno, tais como: estradas (a avivar a lápis 
vermelho); Zonas densamente arborizadas (tracejadas a verde); 
escarpados ou grandes declives (tracejados a castanho); Certos 
pontos críticos das vias de comunicação, como pontes, 
passagens de nível, estrangulamentos (por um circulo envolvendo 
o local) e troços em mauestado (tracejado por cima); etc. 
9 / 22 
GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
(e) A iluminação das cartas deve ser feita levemente, sem exageros 
de colorido, em especial no que diz respeito a hidrografia e ao 
relevo; doutro modo, poderá conduzir a uma apreciação errada do 
terreno. Alem disso, deve permitir que todos os sinais, cotas e 
designações impressas nas cartas possam continuar a ser vistas 
sem dificuldade. 
(f) Quando se empregarem lápis de giz, poderá evitar-se que a 
iluminação feita suje os transparentes e os plásticos a colocar 
sobre as cartas, e as mãos de quem tem de trabalhar com elas, 
pulverizando-a com laca. 
 
(5) Marcar as Cartas 
 
(a) Marcar as cartas consiste em transportar para estas certos dados 
do problema em estudo, susceptíveis de representação gráfica e, 
em regra, constantes de um ou mais transparentes: limites, 
objectivos, dispositivos das nossas forças e do inimigo, etc. Isso 
deve fazer-se, não nas próprias cartas, mas num plástico a 
colocar sobre elas. 
(b) Esse plástico deve ter dimensões suficientes para cobrir 
completamente as cartas a utilizar e ser previamente colocado 
sobre estas, solidamente preso à prancheta pela sua margem 
superior. Em seguida, coloca-se sobre as cartas e por debaixo do 
plástico o transparente a copiar, ajustando rigorosamente as 
respectivas referências de posição (cruzamentos de 
coordenadas, povoações, etc.). 
(c) Quando se preveja a necessidade de trabalhar sobre o plástico, 
que é o mais normal, convém garantir que certas indicações não 
corram o risco de serem apagadas. Para isso: ou se desenham 
essas indicações nas costas do plástico, isto é, na face deste 
voltada para as cartas; ou se utilizam dois plásticos, o segundo 
cobrindo aquele onde se desenharam as referidas indicações. 
Para se desenhar nas costas do plástico, procede-se primeiro 
como anteriormente se mencionou, tendo o cuidado de desenhar 
naquele 3 ou 4 referências de posição. Em seguida coloca-se o 
plástico às avessas numa mesa ou estirador, de preferência 
sobre papel claro, e decalca-se para a outra face o que se 
desenhou na primeira. Finalmente, torna-se a colocar o plástico 
sobre as cartas, ajustando bem as referências de posição e 
apagam-se os dados inicialmente desenhados. 
(d) Para se apagarem os sinais feitos sobre o plástico deve usar-se 
um pequeno trapo ou papel macio, embebido em “Benzovac”, 
gasolina ou álcool. 
(e) Na marcação das cartas devem respeitar-se rigorosamente os 
sinais gráficos convencionais regulamentados e as cores 
estabelecidas para o efeito. 
(f) O que se disse nas alíneas anteriores aplica-se, duma maneira 
geral, ao plástico que envolve cartas preparadas para ir ao 
terreno ou a um porta-cartas. Deve haver o máximo de cuidado, 
quando se utilizam as cartas no terreno, em verificar 
10 / 22 
GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
frequentemente se as referências de posição marcadas no 
plástico estão coincidentes com as das cartas. 
(g) As “marcas” especiais, com cabeças de cor e dimensões 
diversas, podem também ser usadas na marcação das cartas. Há 
que ter em atenção, porém, que essas “ marcas”, uma vez 
colocadas, não permitem que o plástico que cobre as cartas seja 
levantado. 
 
b. Marcação de medidas de coordenação para o Giro 
 
Com vista a facilitar quer o trabalho de campo quer a exposição, o 
trabalho de gabinete deve seguir a sequência. Sendo assim efectuar: 
 
1º Marcação do local do posto de observação (PO); 
 
2º Orientação da carta; 
 
3º Delimitação e identificação da zona do terreno a tratar; 
 
4º Divisão dessa zona em sectores, se necessário; 
 
5º Identificação dos pontos/acidentes do terreno, na zona referida, 
sector a sector, às longas, médias e curtas distâncias, no sentido 
dos ponteiros do relógio. 
 
(1) Determinar a localização exacta do PO 
 
O passo inicial é definir a localização do PO devendo registar-se a 
sua designação toponímica bem como as suas coordenadas. 
O local para PO deve permitir, preferencialmente, poder observar 
todo o terreno que se quer identificar devendo ter-se em atenção à 
segurança que o local proporciona, itinerários de acesso e/ou 
retirada, etc. 
 
 
11 / 22 
GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
 
(2) Orientação da carta 
 
Para posterior orientação da carta procurar determinar um acidente 
bem destacável na carta, visível no terreno e suficientemente 
afastado para definir a direcção de um dos pontos cardeais. Se não 
houver nenhum ponto de referência nas direcções cardeais, a 
orientação será feita por outra direcção, com base noutros pontos 
bem destacáveis. Para tirar dúvidas sobre se algum destes pontos 
será visível do PO poderá proceder-se à elaboração de um perfil do 
terreno. 
 
 
No transparente auxiliar, a partir do centro do triângulo, símbolo do 
PO, traça-se uma seta que une este ao acidente topográfico 
escolhido para definir a direcção cardeal escolhida. Uma opção 
sempre boa é escolher um edifício e traçar a direcção cardeal por 
uma esquina do mesmo. 
 
(3) Delimitar e identificar a zona a tratar 
 
Seguidamente identificar um conjunto de pontos que permitam 
identificar que área do terreno, em relação ao PO, se vai identificar. 
Por regra a área a tratar no giro do horizonte coincidirá com a área 
de interesse. Referenciar pontos destacáveis do terreno que 
permitam definir os limites da zona (de preferência às longas 
distancias). 
12 / 22 
GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
 
 
A área a tratar poderá ser em 360º relativamente à posição do PO. 
 
 
 
Ou poderá ser apenas uma parte do terreno devendo-se identificar 
os pontos que a definem. 
 
(4) Dividir a zona em sectores 
 
Planeia-se então uma divisão do terreno a tratar em sectores a partir 
do PO, que não deverão ter mais de 120º e menos de 45º. Os limites 
entre sectores deverão ser bem referenciáveis. 
Relativamente à divisão em sectores de uma área em 360º à volta do 
PO, não nos devemos cingir a apenas 3 sectores uma vez que, 
dificilmente se conseguirá cumprir a regra de cada um deles ter 
exactamente 120º. 
13 / 22 
GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
 
 
Vemos aqui uma forma da divisão em sectores da área a tratar, 
neste caso em 360º relativamente à posição do PO. 
Verifica-se que, quer a referência aos pontos, quer a referência aos 
sectores se encontram voltadas para o centro. O motivo desta 
disposição resulta da necessidade de, mais tarde durante a 
exposição, não se dever mexer na carta depois desta estar 
devidamente orientada. Neste caso é o militar que faz o giro que se 
desloca em redor da carta e sempre voltado para a parcela de 
terreno a descrever. 
 
(5) Levantamento e determinação dos pontos a identificar no terreno 
 
(a) Por último levantam-se os pontos a identificar no terreno e que 
terão de ser os necessários para todas as exposições. 
(b) Nesta fase deverá reflectir-se sobre qual a finalidade do giro do 
horizonte. Se a finalidade for apenas familiarizar as pessoas com 
o terreno dever-se-á escolher um conjunto de pontos que consiga 
atingir tal Obj. 
(c) No caso do escalão em causa ter Estado-Maior (EM), o giro do 
horizonte é normalmente seguido de exposições pelos restantes 
Oficiais do EM. Neste caso deverá haver uma coordenação prévia 
com os restantes oficiais do EM que deverão participar indicando 
ao OfInfo todos os pontos do terreno irão referir nas suas 
exposições para que este os inclua no seu giro do horizonte e os 
localize no terreno. De um modo geral serão os necessários para 
identificar/definir: Limites, LP/LC; Linha de Partida/Linha de 
Contacto/Orla Avançada da Zona de Resistência; Pontos 
Importantes; Eixos de Aproximação; Linhas de Observação; 
Localização do Dispositivo Inimigo; Linhas de Água; Cursos de 
Água; Estradas; Cobertura Vegetal; Obstáculos; Possíveis 
Localizações dasNT; Medidas de Coordenação; Localização da 
Reserva; etc. 
14 / 22 
GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
(d) Como referência deve ter-se em atenção que a exposição do giro 
do horizonte não deve ultrapassar os 15 minutos e como tal o 
número de pontos a levantar deve situar-se entre os 30 e 40. 
(e) Após o levantamento de todos os pontos necessários deverá 
determinar-se o azimute magnético e distância do PO para cada 
um desses pontos (a unidade de medida em gabinete deve ser a 
da Bússola a utilizar, normalmente milésimos). Este trabalho 
permitirá identificar posteriormente, de forma mais fácil no campo, 
os diversos pontos levantados. 
 
c. Elaboração de transparente auxiliar 
 
Para apoio do Giro do Horizonte deve ser preparado um transparente 
auxiliar. Este deve ser preparado e utilizado utilizando a seguinte 
metodologia: 
 
(1) Localizar no centro do Transparente o PO e inscrever, a maiúsculas, 
a sua designação e coordenadas; 
 
(2) Colocar o Transparente sobre a Carta; 
 
(3) Inscrever no transparente: 
 
¾ A direcção que permite Orientar a Carta e o ponto que, com o PO, 
a define; 
¾ Os limites da zona de terreno a tratarem; 
¾ Os limites dos sectores em que se dividiu a zona de terreno; 
¾ Os pontos a identificar no terreno; 
 
(4) Utilizar um código de cores para referenciar os pontos localizados às 
distâncias: 
 
¾ Longas - mais dos 3000m 
¾ Médias - entre os 3000 e os 600m 
¾ Curtas - desde os 600m ao PO 
 
(5) Identificar os pontos no transparente de forma visível e perceptível, 
pelo que as inscrições deverão ser em maiúsculas e viradas para o 
centro (PO). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
 
(6) Exemplos de Transparente Auxiliar 
 
 
 
 
 
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GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
d. Elaboração de tabela de registo auxiliar 
 
(1) A fim de evitar sobrecarregar o transparente auxiliar com informação 
relativa a cada um dos pontos de referência (cota, distância ao PO, 
Azimute magnético, descrição, etc) poder-se-á elaborar uma tabela 
registo desses dados e devidamente organizados por sectores, 
distâncias, etc. 
(2) Anexo A – Exemplo de Giro do Horizonte com Tabela de Registo 
Auxiliar 
 
 
5. PREPARAÇÃO NO CAMPO 
 
 
 
a. Deve seguir os mesmos passos da exposição: 
 
¾ Localização do posto de observação 
¾ Orientar a carta 
¾ Identificação da zona a tratar 
¾ Divisão da zona em sectores (se necessário) 
¾ Identificação dos pontos do terreno na referida zona, sector a sector 
e dentro de cada sector, às longas, médias e curtas distancias ( no 
sentido dos ponteiros do relógio) 
 
b. Deverá seguir os mesmos passos da Exposição e o material necessário 
será: Carta; Bússola; Binóculos; Canetas/Lápis adequados; Régua; 
Transferidor; Escalímetro; e os elementos preparados no Gabinete. 
 
c. Precisar a localização do PO (nome e coordenadas, até ao Hm, se 
necessário). 
 
d. Verificar a direcção escolhida para orientar a carta. 
 
e. Verificar a direcção dos pontos que definem a zona e a direcção ou 
acidente do terreno que define os limites dos sectores 
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GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
 
f. Estabelecer pontos de referência, que permitam referenciar os pontos 
necessários mas não visíveis e coordenar com os restantes oficiais de 
estado maior essas referências. 
 
g. Actualizar o Transparente do Giro. 
 
 
6. EXPOSIÇÃO 
 
Antes de iniciar o giro do horizonte convém referir, a quem o vai ouvir, qual 
o melhor local a ocupar por: 
• Uma questão de ocupar uma posição que garanta a melhor 
observação: 
• (em termos escolares) Existirem outros EM no local que também irão 
expor. 
 
 
a. Métodos de identificação de pontos 
 
¾ Directamente 
¾ Por posição relativa a um ponto de referência 
¾ Por descrição sucessiva do terreno 
 
b. Exposição 
 
¾ Indicar o local onde se deve posicionar quem assiste ao giro. 
 
¾ Localizar o PO, assegurando-se de que toda a gente o localizou: 
Encontramo-nos na região de CALDELAS ∆ com as 
coordenadas (MD456789). Visto? 
 
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GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
¾ Indicar a direcção que permite orientar as cartas e no terreno os 
pontos que a definem. Após ter decorrido o tempo suficiente para 
que quem assista à exposição tenha localizado na carta o local onde 
se encontra indicar a direcção que permite orientar as cartas 
assegurando-se que mais uma vez toda a gente identificou a referida 
direcção: 
Para poderem orientar as vossas cartas vou passar a definir a 
direcção N/S/E/W. Tal direcção é materializada pela posição 
onde nos encontramos e a QUINTA DO OLIVAL que é a 
povoação que podemos observar nesta direcção (apontar) a 
500m onde se destaca uma torre de cor amarela com telhado 
cor de laranja. Visto? 
¾ Identificar a zona de terreno e os sectores em que se dividiu, por 
pontos de referência bem visíveis 
A região do terreno a identificar neste giro do horizonte é 
limitada a OESTE pela posição onde nos encontramos e o 
CASAL DA OLIVEIRA que é a casa no topo daquela colina nesta 
direcção a 400m com 2 árvores do lado esquerdo e uma antena 
parabólica do lado direito. Visto? 
É limitada a ESTE pela posição onde nos encontramos e pelo 
PICO DO AREEIRO que é a elevação que podemos observar 
nesta direcção sobre a linha do horizonte onde se destacam 2 
antenas. Visto? 
 
Nesta zona vamos considerar 2 sectores. 
O 1º sector é delimitado à esquerda pelo CASAL DA OLIVEIRA 
anteriormente definido e à direita pelo cemitério de 
FIGUEIRINHAS que podemos observar 4 dedos à direita do 
aglomerado de casas que observamos nesta direcção a 600m. 
Visto? 
O 2º sector é definido à esquerda pelo cemitério de 
FIGUEIRINHAS e à direita pelo PICO DO AREEIRO também já 
identificado. Visto? 
 
¾ Identificar os pontos de cada sector, por faixas, às longas, médias e 
curtas distâncias, no sentido do movimento dos ponteiros do relógio. 
Para a audiência não se perder, o método estabelecido para 
identificar pontos segue a sequência sector a sector começando pelo 
1º sector. Dentro de cada sector a identificação dos pontos é feita 
das longas para as curtas distâncias. 
 
¾ Em cada faixa, correspondente a uma distância, a identificação é 
feita da esquerda para a direita. 
 
¾ Só se passará para o sector seguinte depois de ter identificado todos 
os pontos do sector anterior. 
 
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GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
 
¾ A figura anterior pretende ilustrar a sequência de identificação de 
pontos em cada faixa dentro de um sector. Seguir-se-ia a ordem 
alfabética. Note-se que dentro da mesma faixa uma técnica é voltar à 
esquerda para identificar linhas sucessivas de pontos. Não obstante 
poderá utilizar-se como referência pontos já identificados na linha de 
pontos anterior (caso ponto A para identificar ponto D). 
No 1º sector e ás longas distâncias vemos a região de ..., já 
identificada, seguindo a linha do horizonte para ....,vê-se uma 
mata densa e escura, na sua orla aparece um terreno castanho 
claro e a linha de festo começa a descer. Visto? 
Imediatamente após a linha de água avista-se um terreno recém 
lavrado com árvores dispersas onde se vê um marco geodésico 
que é o lameiras, continuando para ... 
 
 
¾ Seguir o mesmo critério para as médias e curtas distâncias. 
 
¾ Ir referenciando o terreno, descrevendo-o e salientando os pontos a 
referenciar. 
 
¾ Voltar aos limites do sector quando mudar de distância. 
 
¾ Descrever o terreno de acordo com a terminologia militar. 
 
¾ Levar a audiência a um ponto por descrição sucessiva das formas do 
terreno 
No 1º sector e às longas distâncias vemos o CASAL DA 
OLIVEIRA já identificado, continuando na linha do horizonte 
podemos identificar imediatamente à direita uma área 
arborizada após a qual o terrenosobe e desce. No topo dessa 
elevação podemos vislumbrar um ponto branco que é o delta 
SRª PRANTO. Visto? 
 
 
 
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GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
¾ Empregar o método do relógio para pontos dificilmente visíveis 
Descendo do delta SRª PRANTO e seguindo a linha de água 
nessa encosta observamos que ela bifurca junto de um 
conjunto de 3 árvores; tomando essas 3 árvores como 
referência, pelas 4 horas e a 200m (3 dedos) observamos um 
conjunto de 2 casas, uma delas com o telhado em ruínas.Visto? 
É a região de Qtª da CAPARICA. 
 
¾ Empregar a localização directa para pontos facilmente visíveis 
Voltando à esquerda deste sector e às médias distâncias 
podemos observar nesta direcção a cerca de 1000m uma capela 
com uma torre no cimo da qual existe um ninho provavelmente 
de uma cegonha. Visto? É a CAPELA DOS DESESPERADOS. 
 
¾ Proceder de igual forma para o resto deste sector e posteriormente 
para as curtas distâncias. 
 
¾ Passar para o sector seguinte. 
Passando para o segundo sector e às longas distâncias… 
 
¾ Será conveniente, quando adequado ir fazendo referências entre o 
que é o terreno e o que se pode ver na carta para que, quem assiste 
ao giro do horizonte vá fazendo o paralelismo. 
… é a CAPELA DOS DESESPERADOS que na vossa carta não 
se encontra representada 
 
¾ Ou 
que na vossa carta se encontra imediatamente a Oeste da 
povoação de LIMADO que não é visível no terreno. 
 
 
7. TERMINOLOGIA MAIS COMUM 
 
• TERGO ou CRISTA 
• LINHA DE CUMEADA, LINHA DE FESTO ou LINHA DE SEPARAÇÃO DE 
ÁGUAS 
• VERTENTE ou ENCOSTA 
• ESPORÃO 
• VALE 
• FUNDO CHATO 
o Cultivados 
- CAMPINAS 
- VÁRZEAS 
- VEIGAS 
- PRADOS 
o Incultos 
- CHARNECAS 
- ARNEIROS 
- GÂNDARAS 
o Alagadiços 
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GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
- LEZÍRIAS 
- LAMEIROS 
o Alagados 
- PÂNTANOS 
- ATOLEIROS 
- BREJOS 
• FUNDO CÔNCAVO 
• FUNDO RAVINOSO 
o BARRANCOS 
o GARGANTAS 
o RAVINAS 
o CÓRREGOS 
• TALVEGUE ou LINHA DE REUNIÃO DE ÁGUAS 
• MARGENS ou FLANCOS 
• LINHA DE AGUA 
• ELEVAÇÕES 
• PLANÍCIES 
• CUME ou TOPO 
• FALDA ou ABA 
• BASE ou SOPÉ 
• COLINAS 
• MORROS 
• CABEÇOS 
• OUTEIROS 
• MONTES 
• MONTANHAS 
• DEPRESSÕES 
• CÔVADOS 
• CRATERAS 
• LAGOS 
• LAGOAS 
• COLO / QUEBRADA / PORTELA / DESFILADEIRO 
 
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Anexo A (Exemplo de Giro do Horizonte com Tabela de Registo Auxiliar) ao Guia para 
o Giro de Horizonte 
 
GIRO DO HORIZONTE 
APRESENTAÇÃO 
 
1. LOCALIZAÇÃO 
 
 
2. DIVISÃO DO TERRENO EM SECTORES 
 
A descrição da zona vai ser feita em 180º (360º) pelo que esta foi dividida em 2 ( 4) 
sectores, que vou passar a identificar, e de seguida passarei á identificação dos 
pontos notáveis do terreno que cada um contém. 
 
1º SECTOR
limite Esq Linha definida pela nossa posição e SSSSS ∆ ( 234567)( junto a 
Lapas Grandes ) a 4 Km - 225º 
limite Dir Linha definida pela nossa posição e RRRRR ∆(321321) a 3 Km - 
315º 
 
2º SECTOR
limite Esq Direcção que acabei de referir (limite Dir 1º Sector) 
limite Dir Linha definida pela nossa posição e vvvvvv ∆ (222444) - 3 Km 50º. 
 
3º SECTOR ( OPCIONAL )
limite Esq Direcção que acabei de referir (limite Dir 2º Sector) 
limite Dir Linha definida pela nossa posição e DDDFFF ∆ (555888)- 2,5 Km 
130º. 
 
4º SECTOR ( OPCIONAL )
limite Esq Direcção que acabei de referir (limite Dir 3º Sector) 
limite Dir Linha definida pela direcção Norte anteriormente identificada 
 
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ 
 
 
 
 
Bom Dia meus Senhores. 
Nos minutos que se seguem irei efectuar o Briefing do Giro do Horizonte e para o 
qual me irei apoiar nas Cartas Militares 1/50.000 Folhas 30-I ,30-II, 30-III e 30-IV e 
ainda num transparente auxiliar previamente elaborado. 
Encontramo-nos no ponto de observação designado por XXXXXX ∆, com a cota de 
YYYm e cujas coordenadas são 123123. 
Com a finalidade de orientarem as vossas cartas vou começar por definir a direcção 
NORTE que é materializada pela linha definida entre o ponto onde nos encontramos e 
XYXYXY ∆ (456456) que se enconta a aprox 3 Km – desta posição. VISTO? 
Anexo A ao GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
1º SECTOR 
Longas Distâncias
 
Médias Distâncias 
 
Curtas Distâncias
 
 
2º SECTOR
Longas Distâncias 
 
Descrição Rumo Cota Coordenadas Dist(Km) Obs 
POV CASAL DO AZEITE 325 800395 9 GCC(-) 
∆ OUTEIRO DO SOBRADO 330 136 815895 8 CATMEC 
POV VALE GRANDE 340 160 8343 11 
∆ OUTEIRO DA CABEÇA 348 180 851370 5 CATMEC 1 KM ÀQUEM 
POV BOMBARRAL 350 865480 14 GCC DIV1 KM ÀLEM 
∆ ESTORNADIÇO 13 146 880405 8 CATMEC 
∆ BACALHAU 5KM ALÉM DE ESTORNADIÇO
∆ PERAL 23 138 939451 15 
SERRA TODO O MUNDO 35 260 975491 19 
∆ VINHEIRA 40 155 953444 15 CATMEC (NO) 
∆ ZAMBUGEIRA 5 236 985431 16 
∆ PENEDO DOS OVOS 5 373 911357 5 
SERRA MONTEJUNTO 50 
 
 
 
 
Descrição Rumo Cota Coordenadas Dist (Km) Obs 
RIO SIZANDRO 245 8 
TORRES VEDRAS 245 112 7727 8 
∆ CASAL MEIRINHO 265 152 769319 8,5 
∆ OURAÇA 260 110 808313 5 
∆ LAPAS GRANDES 230 293 831290 4 LIMITE 
POVOAÇÃO DO RAMALHAL 
( Rio Alcabrichel ) 280 90 795339 5 CATMEC 
∆ OUTEIRO DA MINA 290 112 826339 5 PEL MORT
∆ ALTO DOS CAMPELOS 312 141 800372 8 
Descrição Rumo Cota Coordenadas Dist (Km) Obs 
∆ ABRUNHEIRA ( RV) 275 90 825325 2,5 CAT MEC 
∆ LAGOA DOS PEIXES 315 130 836345 3 
Descrição Rumo Cota Coordenadas Dist(Km) Obs 
EN 115 
A / 2 
Anexo A ao GUIA PARA O GIRO DO HORIZONTE 
 
Médias Distâncias 
 
Curtas Distâncias
 
 
3º SECTOR ( OPCIONAL)
Longas Distâncias
 
 
Médias Distâncias 
 
 
Curtas Distâncias 
 
 
4º SECTOR ( OPCIONAL)
Longas Distâncias
 
 
Médias Distâncias 
 
 
Curtas Distâncias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Descrição Rumo Cota Coordenadas Dist(Km) Obs 
EN 115 
Descrição Rumo Cota Coordenadas Dist(Km) Obs 
 
 
A / 3

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