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PIM V - unip - gestão publica

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UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVA – UNIP INTERATIVA 
PATRICIA RODRIGUES GONÇALVES LIMA 
RA 1876500 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRAS Jabaquara (CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL) 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V (PIM V) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo / SP 
2019 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVA – UNIP INTERATIVA 
PATRICIA RODRIGUES GONÇALVES LIMA 
RA 1876500 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRAS Jabaquara (CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL) 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V (PIM V) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar V 
para obtenção do título de Técnologo 
em Gestão Pública, apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP 
Orientador: Claudio Ditticio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo / SP 
2019 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Este trabalho trata-se do Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM V), referente à 
pesquisa realizada no Primeiro Bimestre do Primeiro Semestre do Curso Superior 
Tecnólogo em Gestão Pública da Universidade Paulista – UNIP, o mesmo foi 
realizado na cidade de São Paulo/SP. Esta pesquisa bibliográfica será sobre o 
CRAS e sua atuação na sociedade, e como as disciplinas de Análise e 
Encaminhamento de Projetos Públicos, a Matemática Financeira e o Sistema de 
Informação no Setor Público, são inserida no cotidiano desta distinta e respeitada 
Instituição. Na disciplina de Análise e Encaminhamento de Projetos Públicos, será 
investigado e analisado a forma de implantação de projetos de interesse social e de 
que forma são elaborados e executados os projetos; Como são controlados os 
planos e o que se espera dos resultados obtidos pelos diferentes projetos da 
entidade. Já na disciplina de Matemática Financeira, irei mostrar as técnicas 
financeiras aplicadas nas operações das atividades da entidade, principalmente no 
que tange ao desenvolvimento de projetos; de forma a dimensionar adequadamente 
os resultados dos projetos. Por fim, irei abordar de forma sucinta a matéria 
de Sistemas de Informação no Setor Público, será investigado e analisado de que 
forma são elaborados os planejamentos operacionais, táticos e estratégicos com o 
uso de TI, bem como são cumpridos os objetivos dos diversos programas 
governamentais federais. Como a entidade fornece dados e informações disponíveis 
na Internet. Ao final da leitura do presente projeto, espero ter sido específica e 
concisa, tentando alcançar a coesão entre as opiniões do autor e do leitor. 
 
Palavras-Chaves: CRAS, disciplinas, projetos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………...1 
2. ANÁLISE E ENCAMINHAMENTO DE PROJETOS PÚBLICOS…..………………2 
2.1 Contextualização de Análise de Projetetos……………………………………….3 
2.2 Elaboração de Projetos………………………………………………………..........4 
2.3 Execução e Acompanhamento ................................... .....................................5 
2.4 A importância da gestão de projetos ................................................................6 
2.5 Comunicação na gestão de projetos ........ .......................................................7 
3. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO SETOR PÚBLICO…………………………….9 
 3.1Uso da internet e de redes de computadores …..…………….. ………………..10 
 3.2 Planejamento Operacional, tático e estratégico …………………………………11 
 3.2.1 Planejamento estratégico … ………………………………………………...11 
 3.2.2 Planejamento tático …………… …..………………………………………..12 
 3.2.3 Planejamento operacional …………………………………………………..12 
4. MATEMÁTICA FINANCEIRA …………………………………………………………13 
 4.1 Regime de juros simples .………………………………………………………….14 
 4.2 Sistema de Amortização …………………………………………………………..14 
 4.3 Os processos financeiros de uma empresa ……………………………………..15 
 4.3.1 Risco x retorno ……………………………………………………………….16 
 4.3.2 Os recursos humanos ……………………………………………………….16 
 4.3. A melhor tomada de decisão para o gestor ………………………………..17 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS …………………………………………………………..18 
6. REFERÊNCIAS …………………………………………………………………………20 
 
 
 
 
 
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Tem como objetivo o referido PIM V, apresentar ao leitor, pesquisas qualitativas 
junto ao CRAS (Centro de Referência à Assistência Social), pesquisas estas 
realizadas através de materiais de estudo oferecido pela entidade, entre outras 
fontes, como livros, entrevistas. Desta feita foram realizados estudos e pesquisas 
observando em sua estrutura questões voltadas a Análise e Encaminhamento de 
projetos Públicos, Sistema de Informação no Setor Público e Matemática Financeira, 
onde este projeto tem como ojetivo proporcionar de maneira prática, os 
conhecimentos teóricos adquiridos colaborando no processo de aprendizagem. 
Através deste projeto, venho apresentar o CRAS Jabaquara (Centro de 
Referência de Assitência Social, está localizado na Rua dos Jornalistas, n° 48 – 
Jabaquara – São Paulo/SP. Seu quadro funcional é composto por 01 coordenadora, 
01 pedagoga, 02 assistentes sociais, estes são funcionários concursados e 02 
assistentes adminitrativos e 03 auxiliares administrativos, estes são de uma empresa 
terceirizada que presta serviço à Prefeitura de São Paulo. 
É uma instituição com boa estrutura física, dispondo de bom espaço para 
realização das atividades desenvolvidas, bem como para atuação de seus 
responsáveis no atendimento dos seus usuários. 
É uma unidade pública estatal descentralizada da Política Nacional de 
Assistência Social criados em 2004 com o objetivo de prevenir a ocorrência de 
situações de vulnerabilidades e riscos sociais nos territórios de sua abrangência, por 
meio do desenvolvimento de potencialidades, do fortalecimento de vínculos 
familiares e comunitários, e da ampliação do acesso aos direitos de cidadania. 
O conceito de vulnerabilidade social está relacionado as pessoas em situações 
de pobreza extrema, exclusão social, desnutrição, condições precárias de moradia e 
saneamento, desemprego e abandono familiar. 
A partir da Constituição Federal de 1988 a assistência social passou a ser direito 
do cidadão e dever do Estado, mas ao longo dos anos o gasto com as políticas 
sociais tem sido cada vez menor. 
2 
 
As políticas sociais estão subordinadas a política econômica o que interfere 
nos serviços públicos que são prestados a população, o que reflete também nas 
condições de trabalho dos profissionais que trabalham na área social como é o caso 
dos assistentes sociais que trabalham no CRAS. 
No CRAS Jabaquara, ao longo da pesquisa constatou-se que são muitos os 
desafios para a atuação profissional dos assistentes sociais, a falta de recursos 
materiais e humanos, a má gestão municipal ou federal, são alguns dos obstáculos 
enfrentados por esses profissionais no seu cotidiano de trabalho. 
No CRAS a presença dos assistentes sociais é fundamental e sua 
intervenção profissional é de grande importância para a instituição, mas 
principalmente para a vida dos usuários, pois através do seu exercício profissional 
esses profissionais buscam a garantia dos direitos dos usuários. 
Toda a pesquisa foi realizada utilizando-se de recursos como entrevistas, 
pesquisas de campo, tentando assim harmonizar e otimizar o funcionamento de 
qualquer empresa e que serve para qualquer segmento. 
 
2. ANÁLISE E ENCAMINHAMENTO DE PROJETOS PÚBLICOS 
Os projetos públicos tem como objetivo fornecer bens e serviços que possam 
aumentar o bem estar da sociedade. Para dar suporte à tomada de decisões 
gorvenamentais, o método de análise custo-benefício é o que cumpre melhor as 
exigências, embora se utilize de técnicasde avaliação de projetos privados para 
atribuir a todos os efeitos de um determinado projeto. 
No CRAS, identifiquei a importância da elaboração e implantação dos projetos, 
como os curso de oficinas (são ações de capacitação), pois são unificadas as regras 
para a oferta qualificada do serviço de convivência e fortalecimento de vinculo, que 
visa equalizar/uniformizar a oferta, de acordo com a demanda local, garantindo 
serviços continuados e potencializando a inclusão dos usuários identificados nas 
situações prioritárias de vulnerabilidade. 
O projeto é realizado através de diversas ações que buscam o resgate da 
cidadania e a valorização da convivência familiar e comunitária. O público alvo 
3 
 
prioritário dos projetos que são implantados ou elaborados, são integrantes do 
Programa Bolsa Família (PBF), Benefício de Prestação Continuada (BPC), ou 
encaminhados pela rede sócio-assistencial do município, entre outros. 
2.1 Contextualização de análise de projeto 
Um projeto é representado por um conjunto de atividades visando à obtenção 
de um resultado predefinido. O término de um projeto é alcançado quando os 
objetivos tiverem sido atingidos ou quando se concluir que esses objetivos não serão 
ou não poderão ser atingidos e o projeto for encerrado, ou quando o mesmo não for 
mais necessário. 
Os impactos sociais, econômicos e ambientais podem ter tempos superiores 
ao próprio tempo do projeto, que é o caso dos projetos, motivo deste trabalho. 
Cada projeto cria um produto, serviço ou resultado exclusivo. Embora elementos 
repetitivos possam estar presentes em algumas entregas de projeto, essa repetição 
não muda a singularidade fundamental do trabalho do projeto. 
A pessoa que tem por competência de seu desenvolvimento é o gerente de 
projetos, responsabilidade esta que cabe à coordenadora do CRAS, no qual ela tem 
o objetivo de desenvolver o produto ou serviço esperado dentro do prazo, custos e 
nível de qualidade desejada. Identifica-se que o gerenciamento de projetos é a 
aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do 
projeto a fim de atender aos seus requisitos. 
Conforme entrevistas, percebi que os seus subordinados tem boa feição à 
mesma, da qual foram citadas caracterísiticas que se esperam de um bom gerente 
de projetos como: 
Liderança; 
Motivação; 
Comunicação; 
Gerenciamento dos conflitos. 
O papel do gestor é de suma importância. É ele que acompanha o projeto 
desde a concepção até a entrega final. Deve ter uma visão prospectiva das 
necessidades a serem atendidas. Entender a complexidade e singularidade dos 
4 
 
projetos a serem implantados. Conduzir a captação dos recursos necessários e 
articular os relacionamentos. Ter capacitação para aplicar as ferramentas 
adequadas ao gerenciamento de projetos sociais, com eficiência, eficácia e 
efetividade. Conferindo legitimidade e visibilidade a partir da divulgação das ações e 
dos resultados do trabalho. Garantindo total transparência das ações e do emprego 
dos recursos. Criar meios de sustentação das ações, conferindo abrangência e 
continuidade. Concretizando os objetivos traçados, saindo da informalidade e 
intervindo na realidade de forma efetiva, transformando-a. Inspirando outras 
iniciativas que possam disseminar os efeitos dos projetos. 
2.2 Elaboração de projetos 
Um projeto social é um plano ou um esforço solidário que tem como objetivo 
melhorar um ou mais aspectos de uma sociedade. Estas iniciativas potenciam a 
cidadania e consciência social dos indivíduos, envolvendo-os na construção de um 
futuro melhor. 
No CRAS encontra-se diferentes caminhos para elaboração de projetos, cujos 
valores estejam relacionados aos princípios democráticos populares. Então qual 
será o primeiro passo para iniciar a elaboração de um projeto? 
Tendo como pressuposto de que um projeto deve responder às necessidades 
reais de um grupo de destinatários baseando-se em uma análise situacional. É 
importante avançar na percepção de que um projeto em suas fases compõe um ciclo 
completo. 
Destaco quatro fases que são levantadas no CRAS: 
1) A identificação – levantamento dos problemas ou desafios a serem 
trabalhados. 
2) A negociação e formulação – negociação com os envolvidos, sobre as 
prioridades face aos problemas identificados; levantamento dos objetivos 
gerais e específicos; estratégias de trabalho; planificação da obtenção dos 
recursos e meios; atividades e avaliação. 
5 
 
3) A execução e acompanhamento – elaboração de cronograma de ação, 
indicação dos responsáveis em cada uma das atividades; orçamento 
detalhado. Execução, plano de acompanhamento da execução, avaliações 
periódicas para realinhamento das ações e para composição da avaliação 
final. 
4) Encerramento do projeto – Atividades de avaliação final com a participação 
de todas e todos os envolvidos, compilação dos registros obtidos no 
transcorrer do projeto e a sistematização das novas aprendizagens obtidas 
durante a experiência. 
2.3 Execução e acompanhamento 
Uma vez socializado e aprovado o projeto, as linhas de ação, objetivos e 
principais atividades, já se encontra em execução, é o momento de elaboração 
de cronograma de ação, indicação dos responsáveis em cada uma das 
atividades; orçamento detalhado. 
Faz parte também desta fase o plano de acompanhamento da execução, 
avaliações periódicas, para realinhamento das ações, e para composição da 
avaliação final. 
Para confecção do cronograma o quadro contem todas as atividades e seus 
detalhes para que não haja surpresas desagradáveis com o cumprimento dos 
prazos, principalmente nos projetos que contenham duas ou mais linhas de 
ações, com objetivos diversos. 
O acompanhamento da execução do projeto prevê atividades distintas, cada 
uma com sua importância, pois é o conjunto de todas as atividades que compõe 
a possibilidade do projeto ser bem sucedido, e dos objetivos serem alcançados. 
Como se trata de uma instituição de pequeno porte, as equipes para 
acompamento destes projetos são pequenas, porém o mais importante é que os 
papéis sejam definidos e pactuados para que nenhuma área da execução fique 
descoberta. Com isso, todas as tarefas são executadas de forma adequada pela 
entidade. 
6 
 
Reforço que, quanto maior a proximidade dos executores e coordenadores do 
projeto com o público envolvido, maior serão as chances dos objetivos serem 
alcançados e mais sólido o conhecimento gerado pela experiência. 
2.4 A importância da gestão de projetos 
O planejamento envolve assim um conjunto de prioridades e de tomada de 
decisões a partir de determinada realidade tida como problemática, tendo em vista 
uma realidade desejada. Ele busca orientar um trabalho que não se restringe à 
improvisação, antecipa resultados, reduz incertezas, riscos, partindo sempre de 
determinadas intencionalidades, não se constituindo apenas em um processo 
técnico-administrativo, mas também ético- político, envolvendo tomada de decisões. 
Nesse sentido destaco a importância da participação da população neste processo, 
socializando poder de decisão no direcionamento das políticas públicas.Porém, 
ainda a maioria das organizações sociais atende e ajuda pessoas, grupos e 
comunidades, sem definir o resultado esperado da ação, sua abrangência e sua 
continuidade. 
Certamente, essas ações são pontuadas por pontos positivos, como criatividade, 
capacidade de trabalhar no improviso e compromisso com as causas sociais. 
Entretanto, muitas dificuldades são vivenciadas, resultado da falta ou ineficácia do 
planejamento e da falta de gestores qualificados e preparados. 
Estas dificuldades e ineficiências levam à desperdícios de recursos e ações 
ineficazes, caracterizando o gerenciamento de projetos sociais como amadores. O 
novo contexto, portanto, impõe mudanças também no gerenciamento deprojetos 
sociais. 
Os projetos devem ser concebidos frente as necessidades das comunidades, 
onde a complexidade é fruto de um crescente agravamento dos problemas sociais, 
devido a diversidade cultural, a crescente desigualdade econômica e de 
oportunidades. 
Um projeto, independentemente se é comercial ou social, se caracteriza por um 
esforço temporário controlado por pessoas e com recursos limitados que entrega 
produtos e/ou serviços exclusivos. 
7 
 
Todo projeto desenvolve-se através de um ciclo, definido pela concepção inicial, 
seguido pelo planejamento, execução, monitoramento e controle, culminando no 
encerramento. 
O sucesso do projeto social começa a ser delineado na sua concepção. Parte do 
histórico da organização, definindo com clareza qual problema quer enfrentar, que 
necessidades serão atingidas, que mudanças precisam ser implantadas e quais 
relações estão envolvidas. A partir deste diagnóstico, o sentido do projeto fica 
explicitado e um cenário é determinado. Assim, é feita a elaboração da justificativa 
que embasará a importância e a necessidade da implementação do projeto social 
idealizado. Deve ser confeccionado um roteiro bem redigido, inteligente e preciso 
onde serão apresentados os objetivos gerais e específicos, as ações, as metas, os 
prazos, as verbas e os equipamentos necessários para atingir os resultados 
almejados. Resultados que devem ser explicitados qualitativa e quantitativamente. 
Momento de apresentar e defender o projeto social aos potenciais apoiadores e 
financiadores, objetivando captar os recursos necessário para sua implementação e 
execução. As parcerias que são estabelecidas, a partir de interesses comuns e fins 
específicos, viabilizam a obtenção dos recursos tanto financeiros, quanto humanos e 
logísticos necessários para gerir os projetos sociais. 
2.4 Comunicação na gestão de projetos 
Quais habilidades são consideradas essenciais para um gestor de projetos? 
Liderança? Comprometimento? Conhecimento técnico? Proatividade? Sem dúvida, 
todas essas características são importantes, mas, embora frequentemene colocada 
em segundo plano, a habilidade de se comunicar permeia o projeto do início ao fim. 
O fato é que comunicar-se bem é mais complexo do que se imagina, até mesmo 
para profissionais que ocupam cargos de liderança. Isso porque uma boa 
comunicação não é apenas “conversar” ou “saber falar bem”: é ouvir 
constantemente, trocar ideias, perceber sinais não-verbais, transmitir mensagens 
claras e assertivas, adequar a linguagem aos diferentes receptores, interpretar o que 
está explícito e implícito. Comunicar-se bem é se fazer entender – algo mais 
complexo do que parece, pois envolve codificação e decodificação das mensagens, 
que são afetadas por filtros pessoais e percepções. 
8 
 
Para maximizar as chances de ser compreendido e, consequentemente, de 
atingir o que se deseja, o gerente deve investir na comunicação durante o projeto, 
assumindo o papel de um facilitador. Isso significa que ele representa o elo que irá 
transmitir e equalizar as informações entre os diferentes agentes. Para tanto, é 
imprescindível desenvolver habilidades comunicativas de argumentação, mediação 
e administração de conflitos. 
A estrutura de comunicação na gestão de projetos é sustentada por cinco pilares, 
conforme indicado no Guia PMBOK: 
1. Identificar as partes interessadas: conhecer e listar todas as pessoas ou 
organizações que podem ser afetadas pelo projeto e documentar as informações 
relevantes que podem impactar o sucesso do projeto. 
2. Planejar a comunicação: determinar as necessidades de informação dos 
stakeholders e definir uma abordagem de comunicação. 
3. Distribuir as informações: colocar as informações necessárias à disposição das 
partes interessadas no projeto, conforme planejado. 
4. Gerenciar as expectativas das partes interessadas: comunicar e interagir com 
as partes para atender às necessidades e solucionar questões que podem surgir. 
5. Reportar o desempenho: coletar e distribuir informações sobre o desempenho, 
incluindo relatórios de andamento, medições do progresso e previsões. 
Segundo a coordenadora, ela procura ter um diálogo sempre com seus 
subordinados, pois a comunicação ineficaz cria mal-entendidos, gera retrabalho e 
prejuízos, que podem ser refletidos nos relacionamentos, nos custos e prazos do 
projeto. A comunicação eficaz, por outro lado, é responsável por criar elos 
sustentáveis, levar os indivíduos à ação e, assim, atingir resultados desejáveis. 
Investir em comunicação é investir no sucesso do projeto. 
“Uma comunicação eficaz cria uma ponte entre as 
diversas partes interessadas envolvidas no projeto, 
conectando vários ambientes culturais e 
9 
 
organizacionais, diferentes níveis de conhecimento, e 
diversas perspectivas e interesses na execução ou 
nos resultados do projeto. ” 
(Guia PMBOK®, 2008, p.243) 
 
3. SISTEMA DE INFORMAÇÃO NO SETOR PÚBLICO 
A informação para os fins desta pesquisa, pode ser entendida como uma junção 
de dados úteis na solução de problemas ou na tomada de decisões.Num Sistema de 
Informações, a tecnologia é o meio pelo qual os dados saõ transformados e 
organizados, não exclusivamente por meio de ambiente eletrônico, podendo também 
ser manual, como no caso do CRAS em suas visitas rotineiras nas casas dos 
familiares cadastrados, com a utilização de caneta e papel sem perder este atributo. 
Na Era digital e do conhecimento a informatização tem se tornado um ponto 
chave para o desenvolvimento de qualquer instituição. Hoje qualquer empresa, seja 
pública ou privada, deve possuir um setor responsável pelo desenvolvimento e 
manutenção dos equipamentos computadorizados da empresa. A informatização no 
setor público se tornou fundamental, pois atualmente existe a Lei de Acesso a 
Informação (LAI), onde todas as informações referentes às movimentações públicas 
devem ser publicadas na internet. Até os próprios órgãos de fiscalização se utilizam 
dessa ferramenta para intensificação do controle. Com a utilização dos sistemas de 
informação amplia-se o controle interno das empresas. 
De acordo com Albuquerque (2011) o SI (Sistema da Informação) é um tipo 
especializado de sistema formado por um conjunto de componentes, inter-
relacionados, que visam coletar dados e informações, manipulá-los e processá-los 
para, finalmente, dar saída a novos dados e informações. 
No CRAS o processo de contratação de Solução de TI, visa o crescimento e 
desenvolvimento de suas áreas táticas, estratégicas e operacionais, desejando 
também o suporte à atividade principal da instituição, buscando eficiência, redução 
de custos, geração de valor, otimização do tempo e melhorar a qualidade do serviço. 
10 
 
Pergutado para a coordenadora sobre a importância do SI no setor ela 
respondeu o seguinte: “Todo e qualquer SI é importante para as instituições, seja 
privada ou pública. Com esses sistemas é possível ter mais segurança e garantia 
das informações. Aumenta o controle interno, minimizando os erros. As maiores 
dificuldades na área pública é parte burocrática em relação a aquisição desses 
sistemas (licitação). A gestão nos deixa bastante confortável para fazer as 
solicitações dos equipamentos necessários para o bom funcionamento dos 
sistemas.” Sua avaliação geral sobre o SI atual na administração, ela considera 
razoável, visto que existem problemas de ligação das informações entre os 
sistemas. 
3.1 Uso da internet e de redes de computadores 
Redes de Computadores refere-se a interconexão por meio de um sistema de 
comunicação baseado em transmissões e protocolos de vários computadores com o 
objetivo de trocar informações, além de outros recursos. 
No CRAS a rede tem proporcionado economia, pois através dela, compartilham 
recursos e serviços (Internet) com vários usuários na rede, permitindotambém 
através desse compartilhamento de informações o trabalho em equipe dos 
colaboradores. 
O CRAS adotou o correio eletrônico e a Intranet como principais mídias para a 
comunicação corporativa. Em nível de unidades e equipes de trabalho, o correio 
eletrônico é a principal ferramenta para a distribuição de demandas e informações 
de interresse geral para uma determinada gerência ou unidade. 
Já as mensagens destinadas a todos os colaboradores da instituição, em sua 
maioria, têm caráter informativo em vários âmbitos, tais como lançamentos de novos 
projetos e serviços principalmente para o público externo, oficinas e alterações nos 
manuais normativos. 
3.2 Planejamento operacional, tático e estratégico 
O planejamento é essencial para alcançar o sucesso, pois determina onde a 
empresa quer chegar e como ela fará para executar o seu objetivo. 
11 
 
Para que um planejamento dê certo, é preciso envolver pessoas de vários 
níveis, se comunicar claramente, garantir que todos conheçam os seus objetivos e 
coordenar as atividades da organização para que as coisas aconteçam. Para isso, 
vou explicar sobre os principais níveis de planejamento, que são: estratégico, tático 
e operacional, que se diferenciam no prazo das ações, nos níveis hierárquicos 
envolvidos e como cada planejamento influencia no resultado geral da organização. 
3.2.1 Planejamento Estratégico 
É o começo de tudo, é a visão do futuro da organização, que se estrutura nos 
fatores ambientais externos, e nos fatores internos, onde são definimos os valores, 
visões e missão da organização. 
As decisões tomadas no planejamento estratégico é de responsabilidade da 
alta administração da empresa. Na sua maioria pela Alta Direção, proprietário, CEO, 
presidente ou diretoria, isso depende de como a empresa distingue o nível 
hierárquico dos seus processos. 
As ações são criadas pensando em longo prazo, normalmente feitas para o 
período de 5 a 10 anos, que buscam uma visão ampla da organização sem ações 
muitos detalhadas, pois seria difícil acertar tantos detalhes para um período tão 
longo. 
É importante lembrar que devido as ações de longo prazo, o planejamento 
deve ser revisado e atualizado continuamente, para que as informações sejam mais 
reais e sirvam como fatos e dados para tomadas de decisão. Este passo é essencial 
para que não haja grandes variações entre o que foi planejado e o que foi 
executado. 
3.2.2 Planejamento Tático 
Enquanto o planejamento estratégico se desdobra para toda a organização, o 
planejamento tático tem um envolvimento mais limitado, a nível departamental, 
envolvendo às vezes apenas um processo de ponta a ponta. 
12 
 
O planejamento tático é o responsável por criar metas e condições para que 
as ações estabelecidas no planejamento estratégico sejam atingidas. 
Por se tratar de um planejamento mais específico, as decisões podem ser 
tomadas por pessoas que ocupam os cargos entre a alta direção e o operacional, 
como executivos da diretoria e gerentes. 
Outra característica que diferencia o planejamento tático é o tempo que as 
ações são aplicadas, geralmente no período de 1 a 3 anos mensurando ações para 
um futuro mais próximo do que o visado no planejamento estratégico, ou seja, médio 
prazo. 
Aqui os planos começam a ser mais detalhados, e podemos dizer que o 
planejamento tático é a decomposição do planejamento estratégico, ele traduz e 
interpreta o plano estratégico para transformá-lo em planos concretos, onde vamos 
desenvolver o plano de marketing, produção, pessoal, ou seja, financeiro 
empresarial. 
3.2.3 Planejamento Operacional (este é o mais utilizado no CRAS) 
O planejamento operacional é de onde saem as ações e metas traçadas pelo 
nível tático para atingir os objetivos das decisões estratégicas. 
Neste planejamento os envolvidos são aqueles que executam as ações que 
são aplicadas em curto prazo, geralmente no período de 3 a 6 meses. 
Aqui, todos os níveis da organização estão envolvidos e cuidam do 
acompanhamento da rotina, garantindo que todas as tarefas e operações sejam 
executadas, de acordo com os procedimentos estabelecidos, preocupando-se em 
alcançar os resultados específicos. 
É importante entender que um planejamento estratégico não vai sair do papel 
se os planos do nível tático e operacional não forem bem estabelecidos, pois é um 
processo integrado e interdependente. Todos os níveis são necessários: o 
estratégico para o orientar a visão, o tático para desdobrar essa visão em planos de 
ação menores e o operacional para levar os planos a execução. Por isso, os 
13 
 
planejamentos devem envolver todos da empresa e é um incentivo para que as 
pessoas se comprometam com os resultados. 
4. MATEMÁTICA FINANCEIRA 
A matemática financeira é uma área da matemática financeira que se dedica a 
problemas de ordem financeira. Esses problemas podem ser exemplificados como 
empresários, banqueiros e outros profissionais. A matemática financeira engloba 
procedimentos matemáticos para facilitar operações monetárias. Essa área, ao 
contrário do que muitos pensam, tem utilidade para pessoas. 
Na hora de uma compra, calcular qual das lojas tem um valor de juros que seja 
mais em conta é um artifício da matemática financeira. Juros, capital, saldo 
pagamento, parcelas, são todos termos comumente usados nessa área. Cada um 
tem sua aplicação exata. 
A Matemática Financeira tem extrema importância para a tomada de decisões na 
empresa e, sua aplicação quando bem desenvolvida, traz maior rentabilidade 
possibilitando o processo de maximização nos resultados. Certamente uma boa 
base desse conhecimento traz à compreensão de problemas. 
A Matemática Financeira também pode ser aplicada em diversas situações 
cotidianas como calcular as prestações de um financiamento de um móvel ou imóvel 
optando pelo pagamento à vista ou parcelado, além de fornecer o instrumental 
necessário à avaliação de negócios, de modo a identificar os recursos mais 
atraentes em termos de custos e os mais rentáveis no caso de investimentos 
financeiros ou de bens de capital. 
Nas situações mais simples e corriqueiras do dia-a-dia, como por exemplo, se você 
tem dinheiro em algum tipo de poupança/investimento, ou em um pequeno negócio, 
ou ambos, e quer comprar um carro ou um eletrodoméstico, você deve decidir se 
paga à vista mediante saque da aplicação ou do capital de giro da empresa, ou se 
acolhe o financiamento oferecido pelo vendedor. As ferramentas da Matemática 
Financeira vão indicar-lhe a melhor decisão. 
Nas avaliações financeiras existe o risco-retorno, que é um problema da Matemática 
Financeira. Os riscos são problemas da estatística e pode ser definido como a 
possibilidade de perda, diz respeito apenas à possibilidade de ocorrer um resultado 
14 
 
diferente do esperado. Decisões com base em dados contábeis aumentam os riscos 
uma vez que se baseiam em dados passados. Decisões devem ser tomadas com 
base nas expectativas futuras, à luz das novas tendências e dos fluxos de caixa 
projetados. 
4.1 Regime de juros simples 
 
 No regime de juros simples, a taxa percentual de juros é calculada de acordo 
com o capital principal. Dessa forma, o rendimento mensal mantém o mesmo valor. 
Esse tipo de correção monetária não é utilizado pelo atual sistema financeiro, mas é 
peça fundamental para os estudos relacionados à Matemática Financeira. A 
cobrança de juros está relacionada a financiamentos, compras à prazo, aplicações 
bancárias, pagamento de impostos atrasados entre outras situações relacionadas ao 
meio econômico. 
 No sistema de juros simples o rendimento é calculado sobre o valor inicial, e 
deve-se usar a seguinte fórmula: 
Onde: 
C – Capital, que é o valor da aplicação; 
i – Taxa de juro a ser usada na aplicação; 
t – Tempo/período da aplicação. 
4.2 Sistema de amortizaçãoO Sistema de Amortização trata-se das diversas formas que se pode recorrer 
para sanar empréstimos contraídos a partir da indisponibilidade de recursos para 
investimento. 
 Amortização também pode ser entendida como, um processo de extinção de 
uma dívida através de pagamentos periódicos, que são realizados em função de um 
planejamento, de modo que cada prestação corresponde à soma do reembolso do 
Capital ou do pagamento dos juros do saldo devedor, podendo ser o reembolso de 
ambos, sendo que juros são sempre calculados sobre o saldo devedor. 
 Os principais sistemas de amortização são: 
Sistema de Pagamento único: um único pagamento no final. 
15 
 
Sistema de Pagamentos variáveis: vários pagamentos diferenciados. 
Sistema Americano: pagamento no final com juros calculados período a período. 
Sistema de Amortização Constante (SAC): a amortização da dívida é constante e 
igual em cada período. 
Sistema Price ou Francês: as prestações são iguais. 
Sistema de Amortização Misto (SAM): os pagamentos são as médias dos sistemas 
SAC e Price. 
Em todos os sistemas de amortização, cada pagamento é a soma do valor 
amortizado com os juros do saldo devedor. 
4.3 Os processos financeiros dentro de uma empresa 
Usada com precisão, a matemática financeira ajuda a reduzir os custos e 
potencializar os lucros, que é o desejo de todo gestor. Ela oferece os instrumentos 
necessários para que se realizem avaliações sobre os recursos mais viáveis 
(menores custos) e os investimentos que podem ser mais vantajosos, seja a médio, 
curto ou longo prazo. 
Qualquer projeto empresarial deve ser respaldado em uma análise financeira. 
Ou seja, a partir de cálculos e considerações baseadas na matemática financeira, 
inclusive o potencial de retorno que o projeto poderá oferecer. 
É uma ferramenta essencial para resolver questões pequenas e grandes 
dentro da empresa, quantificando as transações financeiras e considerando o valor 
monetário ao longo do tempo. 
Cálculo de prestações de um financiamento, organização e controle da folha 
de pagamentos, corte de despesas, avaliação da margem de lucro, precificação de 
produtos e serviços, balanços. Todos esses processos dependem, em menor ou 
maior grau, da matemática financeira. 
4.3.1 Risco x retorno 
16 
 
Já se falou mais acima sobre a necessidade de se avaliar o retorno de um 
projeto ou investimento. Nesse sentido, mais uma vez, a matemática financeira 
revela-se fundamental. Ela permite, não somente calcular a taxa de retorno, como as 
possibilidades de risco de tal aplicação, evitando que o gestor tenha grandes 
prejuízos. 
Hoje em dia, usam-se muitos programas para ajudar nesse cálculo, mas 
todos estão baseados na matemática financeira. É preciso calcular taxas, e tudo que 
envolve valores precisos e porcentagem, envolve conhecimentos de matemática 
financeira. 
Caso um investimento apresente uma taxa de retorno de 0,2, basta multiplicar 
por 100 para ter o percentual de 20%. Uma taxa de retorno de 20% é satisfatória 
para sua empresa? Ainda que envolva riscos, ela compensa? O analista precisa 
passar números exatos para que o gestor possa decidir com acerto. 
4.3.2 Os Recursos Humanos 
O setor de Recursos Humanos (RH) da empresa que presta serviço 
terceirizado ao CRAS, muito se beneficia com a utilização da matemática 
financeira. Seja para medir a elevação da folha de pagamento dos funcionários, para 
avaliar a evolução/variação do salário ao longo do tempo, para o cálculo dos 
encargos sociais e dos custos de benefícios e outras coisas. 
Na hora de calcular horas extras, adicionais noturnos (se for o caso), 
indenizações em geral, 13º salário, bônus e gratificações, a matemática financeira é 
o recurso mais valioso de um administrador. 
4.3.3 A melhor tomada de decisões para o gestor 
 A matemática financeira é uma ferramenta fundamental para que o gestor 
tome as melhores decisões para a empresa. Considerando riscos e potencial de 
retorno, incidência de juros, custos operacionais, folha de pagamento e muitos 
outros pontos relevantes. 
17 
 
 O setor de contabilidade também se vale da matemática financeira na hora de 
escolher o melhor regime tributário para a empresa e, durante toda sua gestão 
tributária, precisará dela para calcular corretamente os impostos, os descontos e as 
compensações. 
 As decisões devem ser tomadas olhando-se o futuro, baseando-se nas 
projeções de fluxo de caixa. Quanto mais precisas as projeções, melhores serão as 
decisões. Somente a aplicação dos elementos da matemática financeira permite que 
se façam projeções seguras, baseada em números precisos e não em intuições 
duvidosas. 
O estudo visou a mostrar a melhor forma de gestão. Sabe-se, no entanto, que 
todas as formas apresentam vantagens e desvantagens. Conclui-se que há uma 
busca de um aprimoramento constante, sem deixar de reconhecer qualidades em 
ambas às formas. É só uma questãode evolução para modelos mais complexos, 
mais adequados. 
Conduzir um projeto social para o sucesso certamente é uma tarefa difícil 
para qualquer gerente,os imprevistos, riscos sempre vão aparecer e a única forma 
de se obter algum proveito é implentando planos de controle de qualidade. Porque o 
tempo nunca é nosso aliado e se não houver planejamento bem elaborado e um 
bom controle e gerenciamento com certeza o projeto irá sair dos trilhos. O segredo é 
envolver a equipe, cliente e fornecedores de tal forma que todos se sintam 
diretamente reposnsáveis pelo sucesso do projeto. A principal qualidade do gerente 
de projeto é saber se comunicar bem com todos. Ele é o ponto focal das 
informações, nele convergem às informações que ele depois deverá processar e 
divulgar para todo o restante da equipe. Acima de tudo, gerenciar projetos é planejar 
e acompanhar a execução sempre atento em rodos os detalhes. O gerernte do 
projeto deve se manter alerta e flexível com os acontecimentos do dia-a-dia, mas 
deve estar sempre se reportando ao plano inicial para não perder o controle. 
Para unir a comunicação e a tecnologia da informação e gerar melhores 
resultados para o CRAS, será necessário uma revisão geral no processo de 
desenvolvimento de software, uma vez que as duas áreas trabalham de forma quase 
que completamente distintas. 
18 
 
Percebi que para gerar melhores resultados a partir da tecnologia da informação 
precisa atrelar o seu processo de desenvolvimento não somente a programadores 
técnicos, mas também aos profissionais de publilcidade e principalmente ao usuário 
final. 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O estudo visou a mostrar a melhor forma de gestão. Sabe-se, no entanto, que 
todas as formas apresentam vantagens e desvantagens. Conclui-se que há uma 
busca de aprimoramento constante, sem deixar de reconhecer qualidades em 
ambas às formas. É só uma questão de devolução para modelos mais complexos, 
mais adequados. 
Conduzir um projeto para o sucesso certamente é uma tarefa difícil para 
qualquer gerente, os imprevistos, riscos sempre vão aparecer e a única forma de se 
obter algum proveito é implantando planos de controle e prevenção de riscos. 
Porque o tempo nunca é nosso aliado, e se não houver planejamento bem 
elaborado e um bom controle e gerenciamento com certeza o projeto irá sair dos 
trilhos. O segredo é envolver a equipe, cliente e fornecedores de tal forma que todos 
se sintam diretamente responsáveis pelo sucesso do projeto. A principal qualidade 
do gerente de projeto é saber se comunicar bem com todos. Ele é o ponto focal das 
informações, nele convergem às informações que ele depois deverá processar e 
divulgar para todo o restante da equipe. Acima de tudo, gerenciar projetos é planejar 
e acompanhar a execução sempre atento em todos os detalhes. O gerente do 
projeto deve se manter alerta e flexível com os acontecimentos do dia-a-dia, mas 
deve estarsempre se reportando ao plano inicial para não perder o controle. 
Para unir a comunicação e a tecnologia da informação e gerar melhores 
resultados para o CRAS, será necessária uma revisão geral no processo de 
desenvolvimento de software, uma vez que as duas áreas trabalham de forma quase 
que completamente distintas. 
Ao ter um amplo conhecimento de como funciona cada processo, os setores 
terão condições de estruturar o atendimento. Isso significa ter uma noção de como é 
possível eliminar etapas e dar respostas mais rápidas e corretas ao público-alvo. 
19 
 
O envolvimento dos cidadãos com o atendimento no setor público pode ir 
além de uma interação com um sistema ou um funcionário. Por isso, os gestores 
devem investir em mecanismos que incentivem a população a analisar como estão o 
andamento dos serviços nas repartições. 
Essa postura é uma forma de não apenas aproximar a administração pública 
dos cidadãos, mas também de entender melhor as demandas da sociedade. As 
pesquisas de opinião podem ser aplicadas para verificar o nível de satisfação dos 
usuários com os serviços oferecidos e verificar os pontos a serem melhorados. 
A tecnologia da informação é um recurso essencial para as repartições 
públicas estarem mais conectadas com as prioridades dos cidadãos. Hoje, estados e 
municípios já contam com aplicativos que possibilitam várias atividades sem sair de 
casa, como agendar atendimentos, consultar multas de trânsito, acompanhar 
processos administrativos etc. 
No entanto, é necessário ainda haver um maior investimento em TI para 
automatizar processos para que sejam reduzidos custos com atividades de cunho 
meramente administrativo. Essa medida é primordial para que os recursos públicos 
sejam aplicados nos serviços mais importantes para a sociedade (saúde, educação, 
segurança etc.). 
Com a tecnologia sendo utilizada com inteligência e responsabilidade, o 
atendimento no setor público pode não apenas ser aperfeiçoado, como também ser 
mais transparente. Essa ação apenas será possível caso os gestores públicos 
estejam cientes do potencial da TI para modernizar os serviços. 
 
6. REFERÊNCIAS 
- SANTOS, Livaldo dos. Sistemas de informação no setor público. São Paulo: 
Editora Sol, 2015. 
- DITTICIO, Claudio. Análise e encaminhamento de projetos público. São Paulo: 
Editora Sol: 2019. 
- BATISTA, Antônio Eduardo. Matemática Financeira. São Paulo: Editora Sol. 
20 
 
- VOLTOLINI, Ricardo, Org. Terceiro setor: planejamento e gestão. 3ª ed. São 
Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009. 
- RUGGERI, Rene G. Gerenciamento de projetos no terceiro setor. Rio de 
Janeiro: Brasport, 2011. 
- HOLANDA, Nilson. Elaboração e avaliação de projetos. Rio de Janeiro: APEC, 
1969. 
- KISIL, R. Elaboração de projetos e propostas para organizações da sociedade 
civil. 2. ed. São Paulo: Global, 2002. 
- TURBAN, Efrain; RAINER, R. Kelly, JR, Potter, Richard E. Administração de 
tecnologia da iInformação. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 
- LAUDON, Jane; LAUDON, Kenneth.Gerenciamento de sistemas de informação. 
Tradução de Alexandre Oliviera. Rio de Janeiro: LTC, 1990. 
- ROVINA, E. Uma nova visão da matemática financeira: para laudos periciais e 
contratos de amortização. Campinas: Editora Millenium, 2009. 
- SANTOS, André Cardoso dos. Artigo matemática financeira, publicado no site 
portaleducação. Disponível em: 
<https://w.portaleducacao.com.br/Artigo/Imprimir/49954>. Acesso em 02 Abr. 2014. 
- RODRIGUES, José Antônio do Amaral. Manual de aplicação de matemática 
financeira: temas básicos, questões-chave, formulários e glossários. Rio de 
Janeiro: Editora FGV, 2007. 
 
 
 
 
 
 
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