Laserterapia

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laser
Curso de fisioterapia
 Faculdade Pitágoras
Unidade Teixeira de Freitas-ba 
Acadêmicos 
Cláudia Resende Camilo
Flávia Cristina Muniz de Melo
Gabriela Alves dos Santos
José Carlos Matos Caetano Neto
Laércia Dos Santos Andrade
Lays Silva De Jesus
Maria Eduarda Roma
Samara Valle
Sirlane Teixeira
Valéria Brito Da Cruz
Histórico 
Albert Einsten foi o primeiro a propor o conceito de emissão estimulada de radiação em 1916.
Nos anos 50, o americano Charles Townes criou um dispositivo baseado no princípio de Einstein, no espectro eletromagnético das micro-ondas, que denominou MASER.
Na mesma época, Gordon Gould abordou em seus estudos a ideia do acrônimo LASER (em que o L de “luz” substitui o M de “micro-ondas”)
Histórico
Em 1960 o físico Maiman, através de um pequeno cristal cor-de-rosa e uma lâmpada semelhante a um flash fotográfico, trouxe ao mundo, pela primeira vez, um impulso laser.
Em 1960, o professor Endre Mester, em Budapeste, foi o primeiro a utilizar o laser como terapia de cicatrização de feridas e úlceras.
Na década de 70, começa a ser usado o laser do tipo HeNe de forma intravenosa, nas patologias crônicas e agudas. Criado por Javan, Bennett e Herriot .
Histórico
Johnson desenvolveu o laser de Nd:YAG e Patel e colaboradores apresentaram o laser de dióxido de carbono.
Em 1965, Goldman publicou artigos sobre o laser de rubi em tatuagens e lesões pigmentadas.
Em 1970 surgiu o laser de argônio para lesões vasculares.
Sobre o recurso 
O termo LASER é o acrônimo de Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation (amplificação da luz pela emissão estimulada de radiação). 
O uso de luzes ou fótons com fins terapêuticos é conhecido como fototerapia. As luzes comuns usadas para fototerapia encontram-se na banda de luz infravermelha visível e ultravioleta do espectro eletromagnético.
Sobre o recurso 
Os lasers produzem um feixe de luz homogêneo e refinado, caracterizado por três aspectos que o diferencia das fontes de luz incandescente e fluorescente, são eles:
Monocromática: Significa que toda a energia luminosa tem o mesmo comprimento de onda, produzindo assim a mesma cor.
Sobre o recurso 
Coerente: Se dois feixes produzidos por um mesmo laser forem separados e, em seguida, recombinados, mesmo após percorrerem longas distâncias, ainda haverá uma relação constante entre as fases dos dois feixes.
Padrões de interferência que o laser permite formar, graças `a coerência. 
Sobre o recurso 
Colimada:  O feixe de luz produzido por um laser é formado por ondas produzidas na mesma direção e é bastante estreito, ou seja, propaga-se na mesma direção e sofre o mínimo de dispersão.
Tipos de lasers
Laserterapiade baixa intensidade (LBI)
Cirurgia com laser de alta intensidade (LAI)
Classificação OSHA
ClasseIIIb
Classe IV
Nível de potência
Potência baixa (< 500 mW)
Potência alta (> 500 mW)
Uso
Terapia
Tratamento cirúrgico
Método de ação
Fotobiomodulador
Fototérmico
Efeito fisiológico
Favorecimento da função celular
Destruição celular
Comparação entre os tipos de laser utilizados nos serviços de saúde
Os lasers podem também ser classificados de acordo com a natureza do material colocado entre as duas superfícies refletoras.
Tipos de lasers
GaAs (904 nm) – arsenieto de gálio 
GaAlAs (830 nm) – arsenieto de gálio e alumínio 
AlGaInP (660 nm) – alumínio, gálio, índio e fósforo 
HeNe (632,8 nm) – hélio e neônio
INDICAÇÕES
Artrites e artroses
Paralisia facial
Síndrome do Túnel do Carpo
Epicondilites, Tendinites
Processos cicatriciais, Úlceras de pressão
Edemas
Lesões músculo-esqueléticas, Espasmos musculares.
O tratamento pode ser influenciado pela cor da pele do paciente, o período de tempo da lesão, o tipo de tecido lesionado e sua profundidade, a sensibilidade do paciente e a associação da técnica com tratamento medicamentoso.
CONTRAINDICAÇÕES
Sobre a retina
Em gestantes
Neoplasias
Processos infecciosos, Epilepsia
Área hemorrágica,
Sobre glândulas e linfonodos
Feridas abertas
Dores não diagnosticadas
Sobre epífises de crescimento ósseo, Área de marca-passo cardíaco, Tecidos isquêmicos.
Parâmetros de uso 
APLICAÇÃO DA LASERTERAPIA
Temporizador
Frequência
Fonte
Potencia
Modo de emissão do feixe laser
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
Técnica de ponto
Por zona ou região
Técnica de exploração ou varredura
Parâmetros de uso 
DOSIMETRIA
A dose do laser é indicada pelo fisioterapeuta conforme o efeito desejado, podendo variar de 1 a 6 J/ cm2.
Efeito analgésico: 2 a 4 J/cm2
Efeito anti-inflamatório: 1 a 3 J/cm2
Efeito regenerativo: 3 a 6 J/cm2
Efeito circulatório: 1 a 3 J/cm2
Parâmetros de uso 
COM RELAÇÃO AO PACIENTE
Deve-se assegurar que o paciente esteja livre de quaisquer contraindicações para a aplicação
Caso seja aplicável ao tipo de laser sendo
 utilizado, o paciente e o clinico devem utilizar 
óculos de proteção. 
Limpar a área a ser tratada com agua e sabão 
ou com algodão umedecido em álcool. 
Tratamento e associações
Aplicado sobre os tecidos, o laser age na membrana celular e sobre as mitocôndrias, as organelas que geram a energia da célula. Assim, é possível tratar dores, vasodilatação, aumento da drenagem linfática, gerar resultados anti-inflamatórios, etc.
A terapia a laser atua como anti-inflamatório e analgésico, que, somados ao seu poder bioestimulante, diminuem o desconforto logo após a primeira aplicação e aceleram a reparação, além de proporcionar estímulo ao nível de fibroblastos, com formação de fibras colágenas mais ordenadas.
Tratamento e associações
Uma importante indicação clínica da Laserterapia como ferramenta terapêutica complementar é sua utilização acelerando a cicatrização de feridas crônicas vasculares, diabéticas e úlceras de pressão (escaras), além de ajudar em todas as feridas cirúrgicas em pós operatórios.
O Tratamento com laser é um método rápido e eficaz e pode ser feito em conjunto com qualquer outro método de tratamento.
O número de sessões é variável de acordo com o tipo e tamanho da ferida e a vantagem, no entanto, é sua ação local e sem efeitos colaterais mesmo se a aplicação for contínua.
Vídeo feito pela fisioterapeuta Tamires lobarque, atende na fisioderm Em Itamaraju.
Vídeo feito pela fisioterapeuta Tamires lobarque, atende na fisioderm Em Itamaraju.
(continuação)
Referencias 
SILVA NETO, Climério Paulo da; FREIRE JUNIOR, Olival. Um Presente de Apolo: lasers, história e aplicações. Rev. Bras. Ensino Fís.,  São Paulo ,  v. 39, n. 1,  e1502,    2017 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172017000100602&lng=en&nrm=iso
Laser como recurso terapêutico para amenizar a cicatrização hipertrófica: uma revisão bibliográfica Raykelly devezas Freitas, Dayana priscila maia mejia. Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional – Faculdade Cambury. Disponível em: http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/18/85_-_Laser_como_recurso_terapYutico_para_amenizar_a_cicatrizaYYo_hipertrYfica_uma_revisYo_bibliogrYfica.pdf
 ANDRADE, Nataly Vasconcelos Santos de. Recursos Terapêuticos Bioelétricos /Térmicos/ Mecânicos. 2019 por Editora e Distribuidora Educacional S.A.. Disponível em: https://avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=466978
LASERTERAPIA. Acadêmicos do 5° Período de Fisioterapia – FIPMoc – Turma XX. Disponível em: http://fip-moc.edu.br/images/cursos/docs/fisioterapia/laserterapia%20-%20texto%20informativo%20-%20final%202.pdf
queiroz, marcela . Confira as principais indicações para o uso do laser na fisioterapia. 8 de dezembro de 2017. disponível em: https://saudeinovacao.com.br/blog/laser-indicacoes-na-fisioterapia/
Andrade FSSD, Clark RMO, Ferreira ML. Efeitos da laserterapia de baixa potência na cicatrização de feridas cutâneas. Rev Col Bras Cir. [periódico na Internet] 2014;41(2). Disponível em URL: http:// www.scielo.br/rcbc