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Avaliando Filosofia Juridica Completo

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Correlacione: 
(1) Ética 
(2) Metafísica 
(3) Lógica 
(4) Teoria do conhecimento 
(A) Aristóteles afirma que é a ciência do ¿ser enquanto ser¿, ou seja, será a ciência que investiga a 
realidade em seus traços mais abrangentes e universais. 
(B) É o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um 
instrumento do pensar. 
(C) Vem de Éthos, que significa, costumes, hábitos e valores de uma sociedade ou cultura. 
(D) Tradicionalmente divide-se em duas grandes correntes gnosiológicas quanto à origem do conhecimento 
humano que são: Racionalidade e Empirismo. 
 
 
 1 C, 2 A, 3 B, 4 D; 
 
 
1 A, 2 B, 3 C, 4 D 
 
 1 C, 2 B, 3 A, 4 D; 
 
 
1 B, 2 A, 3 D, 4 C; 
 
1 D, 2 C, 3 A, 4 B 
 
Respondido em 12/03/2019 19:24:21 
 
 
Explicação: 
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética derivada da 
palavra éthos, originária do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter. 
Metafísica é uma das disciplinas fundamentais da filosofia, por tratar de problemas centrais da filosofia 
teórica. Descreve os fundamentos, as condições, as leis, a estrutura básica, as causas ou princípios, o 
sentido e a finalidade como um todo ou dos seres em geral. 
Lógica é de origem grego, logiké, relacionado com o logos, razão, palavra ou discurso, que significa 
a ciência do raciocínio. 
A Teoria do conhecimento é construída pelo Racionalismo e Empirismo, ambos possuem uma ligação com as 
ciências naturais e exatas 
 
 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 Considerando-se o conhecimento metafísico, no que concerne ao conhecimento humano, é CORRETO 
afirmar que este: 
 
 
partindo da abstração, nega as experiências sensíveis. 
 foge da esfera de atuação da iluminação divina. 
 
 
 
não está ligado às noções de verdade e de ação boa. 
 ocorre, porque a razão humana é capaz de apreender, muito naturalmente, a essência das coisas. 
 
não se consubstancia a partir de modelos prototípicos, como pensava Platão. 
Respondido em 12/03/2019 19:26:07 
 
 
Explicação: 
foge da esfera de atuação da iluminação divina. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 O ensino de Filosofia deve propiciar a possibilidade da reflexão. Sobre o conceito de reflexão, é CORRETO 
afirmar que se trata da(do): 
 
 
operação lógica em que, de dados singulares suficientemente enumerados, inferimos uma verdade 
universal. 
 
relação estabelecida entre as pessoas, entre os sujeitos. 
 
ato de influenciar as pessoas por meio da comunicação de massa. 
 operação discursiva do pensamento que consiste em encadear logicamente juízos e deles tirar uma 
conclusão. 
 ato do conhecimento que se volta sobre si mesmo, tornando como objetivo seu próprio 
ato. 
Respondido em 12/03/2019 19:26:17 
 
 
Explicação: 
ato do conhecimento que se volta sobre si mesmo, tornando como objetivo seu próprio ato. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 Quando os filósofos se referem à Teoria do Conhecimento, eles estão se remetendo a uma área da Filosofia 
que tem por meta: 
 
 o estudo descritivo e crítico dos processos gerais do conhecimento. 
 
a reestruturação do conceito de racionalidade, substituindo-o pelo de subjetividade. 
 
ao estudo exclusivo das atitudes subjetivas, negando a importância das atitudes lógico-racionais. 
 
a crítica da Gnoseologia, negando sua importância nos estudos sobre o conhecimento humano. 
 
se opor à chamada Epistemologia. 
Respondido em 12/03/2019 19:26:40 
 
 
Explicação: 
o estudo descritivo e crítico dos processos gerais do conhecimento. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 Analise as sentenças abaixo sobre discurso jurídico: 
I - O discurso filosófico é estudado de maneira mais aprofundada desde os tempos da democracia grega; 
II - Tem por objetivo expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva; 
III - Tem por característica expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva e seus conteúdos se alteram 
na medida em que são modificados os contextos. 
Agora, marque a opção CORRETA: 
 
 
 Todas estão corretas. 
 
Todas estão erradas. 
 Somnete II e III estão corretas. 
 
Somente a I e II estão corretas. 
 
Somente a I está correta. 
Respondido em 12/03/2019 19:27:45 
 
 
Explicação: 
Todas estão corretas. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 Não existe uma definição única de Filosofia. Existem diversas definições possíveis acerca de seu 
significado. 
Entretanto, é possível afirmar que a Filosofia NÃO pode ser definida como: 
 
 (E) uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões 
individuais. 
 
(D) uma fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas. 
 
(C) um esforço racional para conceber o Universo como uma totalidade ordenada e dotada de 
sentido. 
 (A) uma visão de mundo de um povo, de uma civilização ou de uma cultura, nas quais ela 
corresponderia ao conjunto de ideias, valores e práticas pelos quais uma sociedade apreende e 
compreende o mundo e a si mesma. 
 
(B) uma sabedoria de vida, na medida em que aprende e ensina a controlar os desejos, sentimentos 
e impulsos e a dirigir a própria vida de modo ético e sábio. 
Respondido em 12/03/2019 19:29:13 
 
 
Explicação: 
Filosofia não poder ser entendida como uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as 
opiniões individuais. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 O valor e a utilidade da filosofia têm sido, não raras vezes, postos sob suspeita. Uma visão acerca do 
filósofo é que ele divaga e se perde em reflexões sobre questões abstratas, que nada têm a ver com o 
cotidiano das pessoas. Em relação à natureza e à finalidade da filosofia, é correto afirmar que elas 
consistem: 
 
 
em um consenso entre os cientistas porque, na investigação filosófica, o filósofo não verifica suas 
hipóteses baseando-se na observação empírica e, portanto, a filosofia não contribui para o 
progresso do conhecimento. 
 na reflexão sobre valores e conceitos, como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do 
filósofo e, nessa medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na 
orientação da vida moral e política, proporcionando o bem viver. 
 
no respeito ao mero pensar ou do saber viver virtuosamente segundo os critérios morais dos 
grandes líderes da humanidade, sendo esse, propriamente dito, o sentido categórico da filosofia. 
 
em teorias que se contradizem ao longo da sua história, pois os filósofos discordam de tudo e uns 
dos outros, de modo que o pensamento crítico próprio da filosofia é o de pôr em dúvida toda 
afirmação, jamais chegando a conclusões. 
 
em um esforço intelectual, em termos gerais, para se interpretar o mundo e os eventos, 
compreender o próprio homem e iluminar o agir que dele se espera. 
Respondido em 12/03/2019 19:29:34 
 
 
Explicação: 
na reflexão sobre valores e conceitos, como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do 
filósofo e, nessa medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na 
orientação da vida moral e política, proporcionando o bem viver. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 Etimologicamente, a palavra "Filosofia" é definida como "amor a sabedoria" 
Historicamente, a sua criação é atribuída a 
 
 Pitágoras, séc. VI a.C. 
 
Anaximandro, séc. VII a.C. 
 Tales de Mileto, séc. VII a.C. 
 
Anaxímenes, séc. VI a.C. 
 
Xenófanes de Cólofon, séc. VI a.C. 
Considere a seguinte afirmativa: "A filosofia utiliza primordialmente a 
razão". Essa sentença está CORRETA? 
 
 
Depende da situação concreta. 
 Não, em primeiro lugar estáa fé. 
 Sim, primordialmente é pela razão que a filosofia ergue suas considerações. 
 
Não, em primeiro lugar está a sensação, o dado empírico. 
 Sim e não, porque em Filosofia a dúvida está presente e atrapalha tudo. 
Respondido em 12/03/2019 19:31:21 
 
 
Explicação: 
Sim, primordialmente é pela razão que a filosofia ergue suas considerações. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 Tales de Mileto é considerado o pai da filosofia ou o iniciador do pensamento filosófico-científico. Ele foi 
capaz de calcular a altura de uma pirâmide baseando-se na ideia de cálculo e proporcionalidade, ou seja, 
através do modo de explicação racional. Com efeito, sua importância na filosofia é inestimável, tendo em 
vista que: 
 
 
Identificou que os fenômenos naturais, tudo aquilo que acontece aos homens, são governados por 
uma realidade exterior ao mundo humano e natural, uma ordem fundada em verdades superiores 
e misteriosas. 
 Significou um novo começo para a história do pensamento, já que parte da razão e da observação 
na busca das relações entre os fenômenos e acontecimentos mundanos e naturais ao invés de 
relacioná-los aos deuses. 
 Buscou explicações para a ordem natural fora da "physis", ou seja, distante de causas naturais, 
vinculadas com a realidade misteriosa e inacessível. 
 
Comprovou que o mito prestava contribuições ao questionamento, à crítica e à correção, tendo em 
vista sua forma de explicar a realidade com base no sobrenatural, no mistério e no sagrado. 
 
Representou uma permanência para a época, na medida em que defende que os fenômenos 
devem ser explicados através da religião. 
Respondido em 12/03/2019 19:31:51 
 
 
Explicação: 
Letra E. O surgimento da Filosofia na Grécia Antiga se deve à passagem do pensamento mítico para o 
filosófico-científico, a partir do qual se verifica a tentativa dos primeiros filósofos na busca de uma 
explicação do mundo natural (a physis, daí o nosso termo ¿física¿) baseada essencialmente em causas 
naturais, explicação de mundo estaria, então, no próprio mundo, e não fora dele (em alguma realidade 
misteriosa e inacessível, o que se revelou de fundamental importância para a construção do pensamento 
científico do cenário ocidental desde a Antiguidade até os dias de hoje. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 Etimologicamente, a palavra "Filosofia" é definida como "amor a sabedoria" 
Historicamente, a sua criação é atribuída a 
 
 
Xenófanes de Cólofon, séc. VI a.C. 
 
Anaxímenes, séc. VI a.C. 
 
Tales de Mileto, séc. VII a.C. 
 Pitágoras, séc. VI a.C. 
 
Anaximandro, séc. VII a.C. 
Respondido em 12/03/2019 19:32:03 
 
 
Explicação: 
Pitágoras, séc. VI a.C. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 O ensino de Filosofia deve propiciar a possibilidade da reflexão. Sobre o conceito de reflexão, é CORRETO 
afirmar que se trata da(do): 
 
 
operação discursiva do pensamento que consiste em encadear logicamente juízos e deles tirar uma 
conclusão. 
 
ato de influenciar as pessoas por meio da comunicação de massa. 
 
relação estabelecida entre as pessoas, entre os sujeitos. 
 
operação lógica em que, de dados singulares suficientemente enumerados, inferimos uma verdade 
universal. 
 ato do conhecimento que se volta sobre si mesmo, tornando como objetivo seu próprio 
ato. 
Respondido em 12/03/2019 19:32:24 
 
 
Explicação: 
ato do conhecimento que se volta sobre si mesmo, tornando como objetivo seu próprio ato. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 Quando os filósofos se referem à Teoria do Conhecimento, eles estão se remetendo a uma área da Filosofia 
que tem por meta: 
 
 o estudo descritivo e crítico dos processos gerais do conhecimento. 
 
se opor à chamada Epistemologia. 
 
ao estudo exclusivo das atitudes subjetivas, negando a importância das atitudes lógico-racionais. 
 a reestruturação do conceito de racionalidade, substituindo-o pelo de subjetividade. 
 
a crítica da Gnoseologia, negando sua importância nos estudos sobre o conhecimento humano. 
Respondido em 12/03/2019 19:32:12 
 
 
Explicação: 
o estudo descritivo e crítico dos processos gerais do conhecimento. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 Analise as sentenças abaixo sobre discurso jurídico: 
I - O discurso filosófico é estudado de maneira mais aprofundada desde os tempos da democracia grega; 
II - Tem por objetivo expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva; 
III - Tem por característica expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva e seus conteúdos se alteram 
na medida em que são modificados os contextos. 
Agora, marque a opção CORRETA: 
 
 
 Todas estão corretas. 
 
Todas estão erradas. 
 
Somnete II e III estão corretas. 
 
Somente a I está correta. 
 
Somente a I e II estão corretas. 
Respondido em 12/03/2019 19:32:51 
 
 
Explicação: 
Todas estão corretas. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 Não existe uma definição única de Filosofia. Existem diversas definições possíveis acerca de seu 
significado. 
Entretanto, é possível afirmar que a Filosofia NÃO pode ser definida como: 
 
 
(C) um esforço racional para conceber o Universo como uma totalidade ordenada e dotada de 
sentido. 
 
(D) uma fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas. 
 (E) uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões 
individuais. 
 
(A) uma visão de mundo de um povo, de uma civilização ou de uma cultura, nas quais ela 
corresponderia ao conjunto de ideias, valores e práticas pelos quais uma sociedade apreende e 
compreende o mundo e a si mesma. 
 
(B) uma sabedoria de vida, na medida em que aprende e ensina a controlar os desejos, sentimentos 
e impulsos e a dirigir a própria vida de modo ético e sábio. 
Respondido em 12/03/2019 19:32:38 
 
 
Explicação: 
Filosofia não poder ser entendida como uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as 
opiniões individuais. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 O valor e a utilidade da filosofia têm sido, não raras vezes, postos sob suspeita. Uma visão acerca do 
filósofo é que ele divaga e se perde em reflexões sobre questões abstratas, que nada têm a ver com o 
cotidiano das pessoas. Em relação à natureza e à finalidade da filosofia, é correto afirmar que elas 
consistem: 
 
 
em teorias que se contradizem ao longo da sua história, pois os filósofos discordam de tudo e uns 
dos outros, de modo que o pensamento crítico próprio da filosofia é o de pôr em dúvida toda 
afirmação, jamais chegando a conclusões. 
 na reflexão sobre valores e conceitos, como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do 
filósofo e, nessa medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na 
orientação da vida moral e política, proporcionando o bem viver. 
 
no respeito ao mero pensar ou do saber viver virtuosamente segundo os critérios morais dos 
grandes líderes da humanidade, sendo esse, propriamente dito, o sentido categórico da filosofia. 
 
em um consenso entre os cientistas porque, na investigação filosófica, o filósofo não verifica suas 
hipóteses baseando-se na observação empírica e, portanto, a filosofia não contribui para o 
progresso do conhecimento. 
 
em um esforço intelectual, em termos gerais, para se interpretar o mundo e os eventos, 
compreender o próprio homem e iluminar o agir que dele se espera. 
Respondido em 12/03/2019 19:33:37 
 
 
Explicação: 
na reflexão sobre valores e conceitos, como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do 
filósofo e, nessa medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na 
orientação da vida moral e política, proporcionando o bem viver.Leia a letra da canção a seguir: 
Nada do que foi será 
De novo do jeito que já foi um dia 
Tudo passa 
Tudo sempre passará 
A vida vem em ondas 
Como um mar 
Num indo e vindo infinito 
Tudo que se vê não é 
Igual ao que a gente 
Viu há um segundo 
Tudo muda o tempo todo 
No mundo [¿] 
Fonte: SANTOS, Lulu; MOTTA, Nelson. Como uma onda. In: Álbum MTV ao vivo. Rio de 
Janeiro: Sony-BMG, 2004. 
Da mesma forma como canta o poeta contemporâneo, que vê a realidade passando como uma 
onda, assim também pensaram os primeiros filósofos conhecidos como Pré-socráticos que 
denominavam a realidade de physis. A característica dessa realidade representada, também, 
na música de Lulu Santos é o(a) 
 
 
 
 
Multiplicidade 
 
Estática 
 
Infinitude 
 
 
Fluxo 
 
Desordem 
 
 
 
Explicação: 
Os filósofos Pré-socráticos eram conhecidos como os pensadores da "physis" (natureza), pois 
tentavam encontrar na própria realidade o "arché" (princípio) que lhes permitisse formular 
explicações pela qual pudessem compreender a mutabilidade observada na realidade. Assim 
para alguns destes pensadores a natureza é um fluxo constante que esta sempre em 
transformação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do 
mundo, e esses atributos não devem estar separados como na inscrição existente 
em Delfos "das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde; porém 
a mais doce é ter o que amamos". Todos estes atributos estão presentes nas 
mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós a identificamos como 
felicidade. 
ARISTOTELES. A Política. São Paulo: Cia das Letras, 2010. 
Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes atributos, Aristoteles a 
identifica como: 
 
 
conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas. 
 
 
plenitude espiritual e ascese pessoal. 
 
 
finalidade das ações e condutas humanas. 
 
expressão do sucesso individual e reconhecimento público. 
 
busca por bens materiais e títulos de nobreza. 
 
 
 
Explicação: 
A concepção aristotélica de felicidade estava ligada à ética, ou seja, às boas ações humanas baseadas em 
regras que nortearão a vida em sociedade. Para Aristóteles, a felicidade não provém de um 
entretenimento, mas de uma ação, do trabalho e do esforço. A felicidade é assim uma busca e um 
progresso. Dessa maneira, a felicidade deveria estar ligada à finalidade das ações e condutas humanas. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
"Há algo de fundamentalmente novo na maneira como os gregos puseram a 
serviço do seu problema último "da origem e essência das coisas" as observações 
empíricas que receberam do Oriente e enriqueceram com as suas próprias, bem 
como no modo de submeter ao pensamento teórico e casual o reino dos mitos, 
fundado na observação das realidades aparentes do mundo sensível: os mitos 
sobre o nascimento do mundo." 
Com base no texto acima proferido pelo filósofo alemão e estudioso da Grécia 
Antiga, Werner Jaeger, e, também, nos conhecimentos estudados sobre a relação 
entre mito e filosofia na Grécia Antiga, é correto afirmar: 
 
 
A filosofia e o mito sempre mantiveram uma relação de interdependência, uma vez que o 
pensamento filosófico necessita do mito para se expressar. 
 
O mito busca respostas para problemas que são objeto da pesquisa filosófica e, nesse aspecto, é 
considerado parte integrante da filosofia. 
 
 
A filosofia, apesar de ser pensamento racional, desvinculou-se do mito de forma gradual. 
 
A filosofia representa uma ruptura radical em relação aos mitos, tendo sido uma nova forma de 
pensamento plenamente racional, desde a sua origem. 
 
A filosofia, em que pese ser considerada como criação dos gregos, originou-se no Oriente, sob a 
influência da religião e, apenas posteriormente, alcançou a Grécia. 
 
 
 
Explicação: 
A filosofia, apesar de ser pensamento racional, desvinculou-se do mito de forma gradual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Muitos são os autores que discutem e conceituam ética. Uma das possíveis 
definições é de que ela seria uma parte da filosofia que lida com a compreensão 
das noções e dos princípios que sustentam as bases da moralidade social e da 
vida individual. Em outras palavras, trata‐se de uma reflexão sobre o valor das 
ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo quanto no âmbito individual. 
Analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Sócrates, Platão e Aristóteles foram responsáveis por propor uma espécie de 
¿estudo¿ sobre o que de fato poderia ser compreendido como valores universais 
a todos os homens, buscando, dessa forma, ser correto, virtuoso, ético. 
( ) Os sociólogos clássicos foram os primeiros a discutir sobre ética, num esforço 
pelo exercício de um pensamento crítico e reflexivo quanto aos valores e 
costumes dos seres humanos. 
( ) A ética seria uma reflexão acerca da influência que o código moral 
estabelecido exerce sobre a nossa subjetividade, nossa forma de conduta. 
( ) Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis à vida ética ou 
moralmente correta. 
A sequência está correta em: 
 
 
 
F, F, V, F 
 
F, V, F, V 
 
V, V, V, V 
 
 
V, F, V, V 
 
V, V, F, F 
 
 
 
Explicação: 
V, F, V, V 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Em sua famosa obra - Ética a Nicômaco, Aristóteles afirma que a virtude é uma 
disposição de caráter relacionada com a escolha e consiste numa mediania, isto 
é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional 
próprio do homem dotado de sabedoria prática. Portanto com base no texto e no 
pensamento aristotélico, pode-se dizer que a virtude ética: 
 
 
c) consiste na eleição de um dos extremos como o mais adequado, isto é, ou o excesso ou a falta. 
 
b) implica na escolha do que é conveniente no excesso e do que é prazeroso na falta. 
 
d) pauta-se na escolha do que é mais satisfatório em razão de preferências pragmáticas. 
 
e) baseia-se no que é mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza é que nos torna 
mais perfeitos. 
 
a) reside no meio termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a falta. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Considere a seguinte afirmação de Aristóteles consagrada na sua obra Ética a 
Nicômaco: "Temos pois definido o justo e o injusto. Após distingui-los assim um 
do outro, é evidente que a ação justa é intermediária entre o agir injustamente e 
o ser vítima da injustiça; pois um deles é ter demais e o outro é ter demasiado 
pouco." 
Isto posto, é correto concluir que para Aristóteles a justiça deve sempre ser 
entendida como: 
 
 
D. ação natural imutável. 
 
A. produto da legalidade, pois o homem probo é o homem justo. 
 
 
C. relação de igualdade aritmética. 
 
E. como algo inalcançável. 
 
 
B. espécie de meio termo. 
 
 
 
Explicação: 
Para Aristóteles a Justiça deve ser sempre entendida como espécie de meio termo. 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Lembremos a figura de Sócrates. Dizem que era um homem feio, mas, 
quando falava, exercia estranho fascínio. Podemos atribuir a Sócrates 
duas maneiras de se chegar ao conhecimento. Essas duas maneiras são 
denominadas de: 
 
 
ironia e episteme 
 
 
maiêutica e episteme 
 
doxa e ironia. 
 
 
ironia e maiêutica 
 
maiêutica e doxa 
 
 
 
Explicação: 
O método socrático em busca da verdade constituía-se de duas fases. Em um primeiro 
momento (ironia), Sócrates questionava seu interlocutora fim de fazê-lo cair em contradição 
e fazê-lo perceber a limitação de seus pré-conceitos. No segundo momento (maiêutica), 
Sócrates procurava induzir o interlocutor ao conhecimento mediante o parto de novos 
conceitos, que seriam estes sim verdadeiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Lembremos a figura de Sócrates. Dizem que era um homem feio, mas, 
quando falava, exercia estranho fascínio. Podemos atribuir a Sócrates 
duas maneiras de se chegar ao conhecimento. Essas duas maneiras são 
denominadas de: 
 
 
maiêutica e episteme 
 
ironia e episteme 
 
maieutica e doxa 
 
 
ironia e maiêutica 
 
doxa e ironia 
 
 
 
Explicação: 
O método socrático em busca da verdade constituía-se de duas fases. Em um primeiro 
momento (ironia), Sócrates questionava seu interlocutor a fim de fazê-lo cair em contradição 
e fazê-lo perceber a limitação de seus pré-conceitos. No segundo momento (maiêutica), 
Sócrates procurava induzir o interlocutor ao conhecimento mediante o parto de novos 
conceitos, que seriam estes sim verdadeiros. 
 
 
Sobre a discussão "direito natural x direito positivo", marque a alternativa correta: 
 
 
B) Um critério de distinção entre o direito natural e o direito positivo é o binômio particularidade x 
universalidade. O direito positivo tem sempre a pretensão de ser universal; já o direito natural, de ser 
particular. 
 
E) Kelsen defende que o "verdadeiro direito universal" seria o direito natural. Kelsen, em realidade, é 
um jusnaturalista. 
 
C) Na Antiguidade e na Idade Média existiu apenas uma única concepção de direito natural. 
 D) Com a formação e desenvolvimento dos Estados modernos, ocorreu um processo, ainda que 
complexo e com contradições, de monopolização (ou pretensão de monopolização) da produção jurídica 
por parte do Estado. 
 
A) A distinção entre direito natural e direito positivo é uma questão tipicamente contemporânea, 
não sendo verificada em outros momentos ao longo da história. 
Respondido em 13/05/2019 19:17:47 
 
 
Explicação: 
Com a formação e desenvolvimento dos Estados modernos, ocorreu um processo, ainda que complexo e com 
contradições, de monopolização (ou pretensão de monopolização) da produção jurídica por parte do Estado. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 Sobre os ditames do Jusnaturalismo assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
A. Para o Jusnaturalismo há uma separação necessária entre o direito e a moral. 
 B. Para reconhecer um sistema normativo como uma ordem jurídica ou uma regra como uma norma 
jurídica, não basta constatar que o sistema ou a regra em questão satisfazem certas condições 
fáticas, deve-se determinar também sua adequação principiológica a parâmetros de justiça. 
 
D. Os juízes possuem ampla liberdade para julgar, seja de acordo com a lei vigente em um local, ou 
de acordo com valores que entender adequados, desde que fundamentem suas decisões. 
 
C. O Jusnaturalismo reconhece a autonomia do direito em relação a axiomas de justiça, de modo 
que estes são históricos e contextuais. 
 
E. Contemporaneamente a dicotomia direito natural X direito positivo está completamente 
ultrapassada. 
Respondido em 13/05/2019 19:17:55 
 
 
Explicação: 
Para reconhecer um sistema normativo como uma ordem jurídica ou uma regra como uma norma jurídica, 
não basta constatar que o sistema ou a regra em questão satisfazem certas condições fáticas, deve-se 
determinar também sua adequação principiológica a parâmetros de justiça. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 Em Filosofia do Direito, Hegel afirma que a liberdade 
 
 
 
 subordinação dos indivíduos ao poder do Estado. 
 
consiste na subordinação dos indivíduos ao poder da razão. 
 
só é possível pela subordinação dos indivíduos ao poder do Estado. 
 consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse 
geral (do Estado). 
 
consiste no reconhecimento racional pelos indivíduos do que representa o interesse universal do 
Estado 
Respondido em 13/05/2019 19:18:35 
 
 
Explicação: 
Consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do 
Estado). 
Se a razão ¿ como diz Hegel ¿ ¿é a certeza consciente de ser toda a realidade¿ e a verdade reside apenas 
no todo, as partes se tornam racionais à medida que participam do todo de forma consciente. O Estado para 
Hegel é um todo ético organizado, isto é, o verdadeiro, porque é a unidade da vontade universal e da 
subjetiva. É, como entende o referido autor, a substância ética por excelência, significando com isso que 
Estado e a constituição são os representantes da liberdade concreta, efetiva. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 De acordo com o contratualismo proposto por Thomas Hobbes em sua obra Leviatã, o contrato 
social só é possível em função de uma lei da natureza que expresse, segundo o autor, a própria 
ideia de justiça. 
Assinale a opção que, segundo o autor na obra em referência, apresenta esta lei da natureza. 
 
 
Fazer o bem e evitar o mal. 
 Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais. 
 
Fazer o bem e evitar o mal. 
 
Dar a cada um o que é seu. 
 Que os homens cumpram os pactos que celebrem. 
Respondido em 13/05/2019 19:19:18 
 
 
Explicação: 
Para Hobbes, o estado de natureza caracteriza-se pelo Estado de liberdade pura, absoluta, em que cada 
homem poderia fazer o que quisesse. Isso levaria à destruição humana, porque em um local em que cada 
um pode fazer tudo, em que a liberdade é absoluta, não há necessidade de se respeitar o outro. 
A preservação do homem sem o exercício direto da força ocorreria com a fixação de um contrato social que 
origina o Estado. O Estado é criado por um contrato social em que cada ser humano entrega a sua 
liberdade em troca de paz e segurança. 
Dessa forma, a alternativa correta é: Que os homens cumpram os pactos que celebrem. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 Em relação ao Direito Natural, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 
A) O direito natural, em certa medida, consiste na tentativa de conferir uma roupagem de 
moralidade ou um aspecto de justiça às normas de direito positivo. 
 
B) Três vertentes principais procuram explicar os direitos naturais: cosmológica, teológica e 
filosófica. 
 
E) As concepções de direito natural fazem apelo à ideia de justiça como fundamento de validade do 
direito. 
 D) Em Kant, o direito natural é provisório e o direito positivo é peremptório. 
 C) Os juízos de valor compreendidos nas normas de direito natural não são acessíveis ao 
conhecimento racional. 
Respondido em 13/05/2019 19:19:32 
 
 
Explicação: 
Afirmativa incorreta: Os juízos de valor compreendidos nas normas de direito natural não são acessíveis ao 
conhecimento racional. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal dispõe sobre regras que 
visam à realização de um valor moral e ético relativo à profissão de servidor público, por isso está 
relacionado a um(a): 
 
 
filologia. 
 
filosofia. 
 deontologia 
 
gnosiologia 
 idealismo. 
Respondido em 13/05/2019 19:19:49 
 
 
Explicação: 
 
DAS REGRAS DEONTOLÓGICAS = como se deve ser! 
É um termo normativo segundo as escolhas são moralmente 
necessárias, proibidas ou permitidas. Portanto inclui-se entre as 
teorias morais que orientam nossas escolhas sobre o que deve ser 
feito. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 A Justiça é uma espécie de meio-termo, não no mesmo sentido das outras virtudes, mas 
porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, enquantoa injustiça 
se relaciona com os extremos. E Justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem 
justo pratica, por escolha própria, o que é justo [...]. Esse trecho, extraído de uma obra 
clássica da Filosofia ocidental, trata de uma discussão da Justiça considerada como: 
 
 Nenhuma das respostas 
 Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. 
 Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen. 
 Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale. 
 Simetria, dentro da Filosofia estética de Platão. 
Respondido em 13/05/2019 19:20:44 
 
 
Explicação: 
Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 Assinale a alternativa que NÃO corresponde a característica do Direito Natural: 
 
 C) Estável. 
 D) Permanente. 
 A) Imutável. 
 B) Variável. 
 E) Validade geral. 
 
 Ciência do Direito (...), se de um lado quebra o elo entre jurisprudência e procedimento dogmático fundado 
na autoridade dos textos romanos, não rompe, de outro, com o caráter dogmático, que tentou aperfeiçoar, 
ao dar-lhe a qualidade de sistema, que se constrói a partir de premissas cuja validade repousa na sua 
generalidade racional. A teoria jurídica passa a ser um construído sistemático da razão e, em nome da 
própria razão, um instrumento de crítica da realidade¿. 
 
Esta caracterização, realizada por Tercio Sampaio Ferraz Júnior, em sua obra A Ciência do Direito, evoca 
elementos essenciais do 
 
 
historicismo. 
 
realismo crítico. 
 
 
jusnaturalismo moderno. 
 
humanismo renascentista. 
 
positivismo jurídico. 
 
 
 
Explicação: 
GABARITO LETRA A 
A Ciência do Direito, nos quadros do jusnaturalismo, se de um lado quebra o elo entre jurisprudência e 
procedimento dogmático fundado na autoridade dos textos romanos, não rompe, de outro, com o caráter 
dogmático, que tentou aperfeiçoar, ao dar-lhe a qualidade de sistema, que se constrói a partir de 
premissas cuja validade repousa na sua generalidade racional. A teoria jurídica passa a ser um [construto 
- ] sistemático da razão e, em nome da própria razão, um instrumento de crítica da realidade. Duas 
contribuições importantes, portanto: a) o método sistemático conforme o rigor lógico da dedução; b) o 
sentido crítico-avaliativo do direito posto em nome de padrões éticos contidos nos princípios reconhecidos 
pela razão. 
 
 
 
 
 
2. 
 
As tendências de perfil ligado aos fatos dominavam o 
debate jurídico das primeiras décadas do século XX, 
quando surgiu a figura do autor austríaco, Hans Kelsen, 
que mudaria por completo o foco do debate da Teoria 
Geral do Direito, investindo na proposta de construção de 
uma metodologia própria para a Ciência do Direito. 
 
Portanto, tomando como base o pensamento de Hans 
Kelsen: 
I. A linguagem da norma jurídica é descritiva, 
enquanto a linguagem da proposição jurídica é 
prescritiva; 
II. As normas jurídicas são comandos imperativos, 
enquanto as proposições jurídicas ou estrutura 
lógica e científica da norma são enunciados 
descritivos das normas; 
III. O problema da justiça, enquanto problema 
valorativo, situa-se fora da ciência do direito 
em Kelsen; 
IV. As proposições jurídicas podem ser falsas ou 
verdadeiras, ao passo que as normas jurídicas 
serão sempre válidas ou inválidas 
 Ao analisar as assertivas acima, assinale a 
alternativa correta: 
 
 
A) Somente a assertiva I está correta. 
 
 
B) Somente as assertivas II, III e IV são corretas. 
 
 
D) somente as assertivas I e IV são corretas. 
 
E) As assertivas I, II, III e IV são corretas. 
 
C) Somente as assertivas I, II e IV são corretas. 
 
 
 
Explicação: 
Justificativa: as normas jurídicas são expressões de uma linguagem prescritiva, enquanto que as 
proposições normativas são uma metalinguagem; disto resulta que as primeiras não podem qualificar-se 
de verdadeiras ou de falsas, senão de justas ou de injustas, de eficazes ou de ineficazes, etc., enquanto 
que as segundas sim, por ser, em última instância, meras descrições. 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
A Escola da Exegese surgiu como uma das consequências da 
codificação do Direito, cujo maior exemplo, à época, foi a criação 
do Código de Napoleão (1804). Utiliza uma forma de interpretação 
da norma que privilegia os aspectos gramaticais e lógicos, a 
chamada interpretação literal da letra da lei. Com ela, tem-se o 
auge do Positivismo jurídico, onde o jusfilósofo italiano Norberto 
Bobbio afirma que tal Escola foi marcada por uma concepção 
rigidamente estatal de direito. Portanto, segundo Bobbio, a Escola 
da Exegese nos leva a concluir que: 
 
 
 
A) A lei não deve ser interpretada segundo a razão e os critérios valorativos daquele que deve 
aplicá-la; mas, ao contrário, este deve submeter-se completamente à razão expressa na própria 
lei. 
 
 
B) O legislador é onipotente porque é representante democraticamente eleito pela população e 
esse processo representativo deve basear-se sempre no direito consuetudinário, porque este 
expressa o verdadeiro espírito do povo. 
 
E) A Escola Pandectista alemã foi umas das várias correntes do pensamento jurídico que 
seguiram os ditames da Escola Exegética que afirmava que todo Direito não está contido apenas 
na lei e esta, por sua vez, deve ser interpretada também levando-se em conta critérios 
valorativos. 
 
D) A única força jurídica legitimamente superior ao legislador é o direito natural; portanto, o 
legislador é soberano para tomar suas decisões, desde que não violem os princípios do direito 
natural. 
 
C) Uma vez promulgada a lei pelo legislador, o estado-juiz é competente para interpretá-la 
buscando aproximar a letra da lei dos valores sociais e das demandas populares legítimas. 
 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Para a Escola da Exegese, o papel do jurista era ater-se com rigor absoluto ao texto da lei e 
revelar seu sentido. Ressalta-se que o exegetismo não negou o direito natural, pois chegou a admitir que 
os códigos eram elaborados de modo racional e, portanto, uma expressão humana do direito natural e por 
isso a ciência do direito deveria ater-se a mera exegese dos códigos. Em suma, a Escola da Exegese 
possui as seguintes características: possuir uma concepção estritamente estatal do direito, o fato de 
focar-se exclusivamente na lei e interpretar a lei baseando-se na intenção do legislador, pois somente o 
Estado pode criar o direito por meio do Poder Legislativo. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
De acordo com o contratualismo proposto por 
Thomas Hobbes em sua obra Leviatã, o contrato 
social só é possível em função de uma lei da 
natureza que expresse, segundo o autor, a 
própria ideia de justiça. 
Assinale a opção que, segundo o autor na obra 
em referência, apresenta esta lei da natureza. 
 
 
 
Que os homens cumpram os pactos que celebrem. 
 
 
 
Dar a cada um o que é seu. 
 
 
Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais. 
 
 
Fazer o bem e evitar o mal. 
 
Fazer o bem sem olhar a quem. 
 
 
 
Explicação: 
A questão do contrato surge devido ele ser uma transferência mútua de direito, em que 
uma pessoa transfere um direito que era dela para outra pessoa. Hobbes tem uma 
concepção de que toda a sociedade se baseia em contratos, de todas as espécies, pois 
para estabelecer uma troca se faz necessário ter um contrato, assim como outras 
diversas situações é necessário uma transferência de direitos. 
Assim se faz necessário que haja o Estado e ele é estabelecido a partir de contratos 
entre os próprios homens, em que eles abrem mão de parte de sua liberdade e 
transfere diretos ao estado para ele poder garantir por meio da força, o cumprimento de 
outroscontratos e assim o fim do clima de guerra. O estado pactua com cada um dos 
homens e garante a cada um que a sua parte do contrato seja cumprido, sendo assim o 
pacto é recíproco. No Leviatã, Hobbes diz: ¿Diz-se que um Estado foi instituído quando 
uma multidão de homens concorda e pactua, cada um com cada um dos outros, que a 
qualquer homem ou assembleia de homens a quem seja atribuído pela maioria o direito 
de representar a pessoa de todos eles (ou seja, de ser seu representante), todos sem 
exceção, tanto os que votaram a favor dele como os que votaram contra ele, deverão 
autorizar todos os atos e decisões desse homem ou assembleia de homens, tal como se 
fossem seus próprios atos e decisões, a fim de viverem em paz uns com os outros e 
serem protegidos dos restantes homens.¿ 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Conforme palavras do próprio Kelsen: "Norma é o 
sentido de um ato por meio do qual uma conduta é 
prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no 
sentido de adjudicada à competência de alguém. Neste 
ponto importa salientar que a norma, como o sentido 
específico de um ato intencional dirigido à conduta de 
outrem, é qualquer coisa de diferente do ato de 
vontade cujo sentido ela constitui. Na verdade, a 
norma é um dever-ser e o ato de vontade de que ela 
constitui o sentido é um ser." Diante disso e tendo em 
conta o que você aprendeu sobre o normativismo 
kelseniano, aponte a opção correta: 
 
 
Kelsen, enquanto jusnaturalista, reduz o Direito à norma, mas desenvolve a 
noção de Direito objetivo enquanto coisa devida e a de justiça como Direito 
Natural. 
 
Para Kelsen, as normas jurídicas são juízos, isto é, enunciados sobre um objeto dado ao 
conhecimento. São apenas comandos do ser. 
 
 
Para o autor, a norma que confere validade a todo o sistema jurídico ou 
conjunto de normas é a norma fundamental que se confunde com a 
Constituição, já que ambas são postas e impostas. 
 
Kelsen não reconhece a distinção entre normas jurídicas e proposições normativas. 
 
 
Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é 
prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à 
competência de alguém. 
 
 
 
Explicação: 
Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é prescrita, 
permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
São características do Direito positivo, EXCETO: 
 
 
A ideia do Direito concebido como um sistema fundamental. 
 
Estabelece uma concepção rigorosamente estatalista do Direito, que atribui à lei quase o 
monopólio da produção jurídica (legalismo). 
 
Direito como sinônimo de ideal de justiça e moralmente perfeito. 
 
O Direito deve funcionar como conjunto ordenado de normas que formam uma unidade plena e 
carente de contradições. 
 
As normas necessitam do respaldo da força para serem impostas, seja no sentido da regulação e 
organização desta força (estatal). 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Tomando como base o normativismo jurídico kelseniano, 
analise as assertivas abaixo e assinale àquela que de fato 
corresponda ao pensamento do jusfilósofo austríaco Hans 
Kelsen: 
 
 
A. É correto afirmar que os planos do ser e do dever ser, para Kelsen, confundem-se. 
 
 
C. Para Kelsen, a questão da justiça, por ser uma questão valorativa, situa-se fora da 
ciência do direito. 
 
 
D. As proposições jurídicas podem ser válidas ou inválidas, ao passo que as normas 
jurídicas serão sempre falsas ou verdadeiras. 
 
E. Segundo Kelsen a atividade do magistrado é absolutamente passiva, sendo o juiz 
a "boca que pronuncia as palavras da lei". 
 
B. Tanto as normas jurídicas, como as proposições jurídicas, são comandos 
imperativos e cogentes. 
 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Na sua obra O problema da justiça, afirma que a doutrina do Direito Natural é 
uma doutrina jurídica idealista. Portanto, compreende a doutrina do Direito Natural afirmando 
ser a existência de um direito ideal, imutável, que identifica com a justiça e reconhece na 
natureza a fonte da qual emanam seus preceitos. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
A filosofia da História-o primeiro tema da filosofia de Augusto 
Comte-foi sistematizada pelo próprio Comte na célebre "Lei dos 
Três Estados" e tinha o objetivo de mostrar por que o pensamento 
positivista deve imperar entre os homens. Sobre a "Lei do Três 
Estados" formulada por Comte, é correto afirmar que: 
 
 
e) O Positivismo jurídico é a manifestação, no campo do Direito, do Estado Metafísico de Comte. 
 
d) para Comte, o estado metafísico não tem contato com o estado teológico, pois somente o 
estado metafísico procura soluções absolutas e universais para os problemas do homem. 
 
a) Augusto Comte demonstra com essa lei que todas as ciências e o espírito humano 
desenvolvem-se na seguinte ordem em três fases distintas ao longo da história: a positiva, a 
teológica e a metafísica. 
 
 
b) na "Lei dos Três Estados" a argumentação desempenha um papel de primeiro plano no estado 
teológico. O estado teológico, na sua visão, corresponde a uma etapa posterior ao estado 
positivo. 
 
 
c) o estado positivista apresenta-se na "Lei dos Três Estados" como o momento em que a 
observação prevalece sobre a imaginação e a argumentação, e na busca de leis imutáveis nos 
fenômenos observáveis. 
 
 
 
Explicação: 
A afirmação correta é 
a da letra "c". O 
estado positivo 
caracteriza-se, 
segundo Comte, pela 
subordinação da 
imaginação e da 
argumentação à 
observação. Isso quer 
dizer que o processo 
de construção do 
conhecimento 
humano ocorre a pa 
"A lei justa seria a lei proveniente do Estado soberano e absoluto, o qual recebe o seu poder por um pacto 
social no qual os indivíduos renunciam à sua liberdade individual para adquirirem a proteção estatal." Este 
princípio foi formulado por: 
 
 
 
C) Jean-Jacques Rousseau. 
 
A) Montesquieu. 
 
E) Kant. 
 D) Hobbes. 
 
B) John Locke. 
Respondido em 13/05/2019 19:29:15 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Hobbes na sua famosa obra O Leviatã utiliza esta figura bíblica como representante do Estado, 
absoluto e soberano, onde o homem abdica da liberdade, dando plenos poderes ao Estado com a finalidade 
de proteger a sua própria vida; além disso, o Estado deve garantir o que é meu, me pertença 
exclusivamente, garantindo, assim, o sistema da propriedade individual. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 Para Hobbes, o estado de natureza: 
 
 é idêntico ao estado de guerra. 
 é um estado de paz com guerra e paz ao mesmo tempo. 
 
é um estado de paz, de harmonia e de assistência mútua. 
 implica a liberdade para cada um fazer o que bem lhe aprouver. 
 faz homens livres e responsáveis pelas próprias ações. 
Respondido em 13/05/2019 19:29:24 
 
 
Explicação: 
é idêntico ao estado de guerra. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 Segundo o entendimento de Rousseau: 
 
 
a causa da desigualdade humana é puramente histórica. 
 as causas da desigualdade humana se originam do estabelecimento da propriedade 
privada. 
 
há dois tipos de desigualdade, uma natural ou física, e outra moral ou política. 
 
a causa da desigualdade humana é puramente natural. 
 Todos os homens nascem e vivem desigualmente. 
Respondido em 13/05/2019 19:29:47 
 
 
Explicação: 
as causas da desigualdade humana se originam do estabelecimento da propriedade privada. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 Para Jean Jacques Rousseau todos os seres humanos são livres e partilham todos os bens existentes na 
natureza. Para o autor, os problemasda pessoa humana começaram quando alguém pegou um pedaço de 
terra, cercou e se autoproclamou dono dessa terra. E encontrou alguém ingênuo o bastante para acreditar 
nisso. 
Com base no texto acima e nos conhecimentos teóricos sobre o contratualismo de Rousseau, assinale a 
alternativa correta: 
 
 
D. A liberdade natural é limitada pela vontade geral. 
 E. Os princípios, que dirigem a conduta dos homens no estado civil, são os impulsos e apetites. 
 
B. O homem no estado de natureza é verdadeiramente senhor de si mesmo. 
 C. A obediência à lei que se estatuiu a si mesma é liberdade. 
 
A. Por meio do contrato social, o homem adquire uma liberdade natural e um direito ilimitado. 
Respondido em 13/05/2019 19:29:54 
 
 
Explicação: 
Justificativa: "A obediência à lei que se estatuiu a si mesmo é liberdade". Pelo pacto, o indivíduo abdica de 
sua liberdade, mas como ele próprio é parte integrante e ativa do todo social, ao obedecer a lei, obedece a 
si mesmo e, portanto, é livre. Isso significa que, para Rousseau, o contrato não faz o povo perder a 
soberania, pois não é criado um Estado separado dele mesmo. Sob certo aspecto, essa teoria é inovadora 
por distinguir os conceitos de soberano e governo, atribuindo ao povo a soberania inalienável. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 Os contratualismo de Thomas Hobbes (1588-1679) e de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) são formas 
distintas de instituir e legitimar o Estado. Sendo que para Hobbes o objetivo é garantir a paz e para 
Rousseau, a essência do homem, a liberdade. Desta forma é correto afirmar que 
 
 
Para Hobbes e Rousseau o contrato é o meio através do qual se estabelece os direitos e deveres 
do Soberano e dos súditos. 
 Para Hobbes e Rousseau a monarquia é a melhor forma de governo; 
 Para Hobbes e Rousseau o mais racional é viver no Estado justo; 
 
Para Hobbes e Rousseau não há direito sem o Estado; 
 
Para Hobbes a verdadeira liberdade é a "natural", em oposição à "dos súditos" e para Rousseau a 
verdadeira liberdade é a "natural" em oposição à "convencional". 
Respondido em 13/05/2019 19:29:58 
 
 
Explicação: 
Para Hobbes e Rousseau o mais racional é viver no Estado justo; 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 Assinale a opção correspondente ao imperativo categórico de Kant. 
 
 Age de tal modo que a tua ação atenda ao princípio da razão e da igualdade entre os 
homens. 
 Age de tal modo que a tua ação esteja de acordo com os mandamentos de Deus. 
 Age de tal modo que tua ação respeite as regras estabelecidas pela comunidade em 
que tu vives. 
 Age de tal modo que a tua ação esteja de acordo com os mandamentos de Mohamed. 
 Age de tal modo que a máxima de tua ação possa ser sempre erigida em princípio de 
uma legislação universal. 
Respondido em 13/05/2019 19:30:03 
 
 
Explicação: 
Age de tal modo que a máxima de tua ação possa ser sempre erigida em princípio de uma legislação universal. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 Nasce a concepção de que o Estado, concebido como sociedade política, decorre de um contrato celebrado 
pelos indivíduos que, desse modo, se transformam em cidadãos, porque aceitam ceder seus direitos 
naturais a um poder comum, o próprio Estado - o Leviatã (o soberano), cuja autoridade passam a respeitar, 
sem qualquer tipo de contestação. Legitima o Estado Absoluto (HOGEMANN, 2015). 
Com base no texto e, principalmente, nos conhecimentos sobre a teoria contratualista de Hobbes, é correto 
afirmar: 
 
 
B) O poder político tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indivíduos. 
 C) Antes da instituição do poder soberano, os homens viviam em paz. 
 
D) O poder soberano não deve obediência à lei da natureza. 
 
A) O soberano tem deveres contratuais com os seus súditos. 
 E) Acusar o soberano de injustiça seria como acusar a si mesmo de injustiça. 
Respondido em 13/05/2019 19:30:08 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Para Hobbes, o poder do soberano deve ser absoluto, isto é, total e ilimitado. Cabe ao 
soberano julgar sobre o bem e o mal, o justo e o injusto, não podendo ninguém discordar, pois tudo o que o 
soberano faz é investido da autoridade consentida pelo súdito. Por isso é contraditório dizer que o 
governante abusa do poder, não há abuso quando o poder é ilimitado. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 Locke parte da concepção que os indivíduos isolados no estado de natureza unem-se mediante contrato 
social para constituir a sociedade civil onde apenas o pacto torna legitimo o poder do Estado e onde os 
direitos naturais humanos subsistem para limitar o poder deste Estado. Em vista disso, observado o 
pensamento acerca da teoria de Locke analise as assertivas abaixo, assinalando a alternativa que condiz 
com tal pensamento: 
I. A passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil, segundo Locke, é realizada mediante 
um contrato social, através do qual os indivíduos singulares, livres e iguais dão seu consentimento para 
ingressar no estado civil. 
II. O livre consentimento dos indivíduos para formar a sociedade, a proteção dos direitos naturais pelo 
governo, a subordinação dos poderes, a limitação do poder e o direito à resistência são princípios 
fundamentais do liberalismo político de Locke. 
III. A violação deliberada e sistemática dos direitos naturais e o uso contínuo da força sem amparo legal, 
segundo Locke, não são suficientes para conferir legitimidade ao direito de resistência, pois o exercício de 
tal direito causaria a dissolução do estado civil e, em consequência, o retorno ao estado de natureza. 
IV. Os indivíduos consentem livremente, segundo Locke, em constituir a sociedade política com a finalidade 
de preservar e proteger, com o amparo da lei, do arbítrio e da força comum de um corpo político unitário, 
os seus inalienáveis direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade. 
V. Da dissolução do poder legislativo, que é o poder no qual "se unem os membros de uma comunidade 
para formar um corpo vivo e coerente", decorre, como consequência, a dissolução do estado de natureza. 
 
Portanto, das afirmativas feitas acima, a opção CORRETA é: 
 
 
 
D) As afirmações II e III estão corretas. 
 E) As afirmações III e V estão incorretas. 
 C) As afirmações III e IV estão corretas. 
 
B) As afirmações I e III estão corretas. 
 
A) Somente a afirmação I está correta. 
Kant concebe a liberdade como um dos principais conceitos da ética, como autonomia. Isto posto, qual das 
alternativas abaixo explicaria o que é, para Kant, ser livre? 
 
 
 
C) Ser livre é não estar obrigado a nada nem ter limites para agir. 
 D) Ser livre é escolher suas próprias regras, de forma que a ética será diferente para cada 
sujeito. 
 
E) Ser livre é libertar-se das influências sociais. 
 B) Ser livre é se autolegislar de acordo com a razão que, por ser a mesma em todos os 
seres humanos, implica em uma ética universal. 
 
A) Ser livre é agir segundo a vontade, sem interferência da razão. 
Respondido em 13/05/2019 19:32:52 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Segundo o pensamento de Immanuel Kant, a razão deve ser autônoma, ou seja, cria as leis a 
que deverá, depois, submeter-se e só assim haverá liberdade. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 Com relação à Ética kantiana, assinale a opção correta. 
 
 Submissão ao dever e autonomia do querer se contradizem. Logo, são 
incompatíveis para funcionar como princípios éticos ao mesmo tempo. 
 A boa vontade pode ser entendida a partir do dever e do querer autônomo. Dever é 
a necessidade de uma ação feita por respeito à lei moral. A lei moral, porém, é 
dada pela racionalidade prática do sujeito. Ter boa vontade é seguir o imperativo 
categórico da razão. 
 Avontade é boa quando o homem age movido por suas paixões, e não quando 
quer e age movido apenas pela consideração ou pelo respeito ao dever. 
 A boa vontade é um meio para um fim, valendo tanto quanto os resultados efetivos 
que ela alcança. 
 O homem não pode conhecer objetivamente, do ponto de vista da Crítica da razão 
pura, nem a liberdade, nem a imortalidade da alma, nem a existência de Deus. 
Logo, esses três temas devem ser excluídos da ética, na perspectiva de uma Crítica 
da razão prática. 
Respondido em 13/05/2019 19:32:57 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 Kant, na introdução de sua obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes afirma: "Neste mundo e até 
também fora dele, nada é possível pensar que possa ser considerado como bom sem limitação a não ser 
uma só coisa: uma boa vontade." 
Tendo em vista a Ética Kantiana e o trecho, pode-se acertadamente dizer que: 
 
 A submissão ao dever e autonomia da vontade do querer se contradizem e são 
incompatíveis. 
 A utilidade ou inutilidade de alguma coisa em nada pode tirar o valor do bem. 
 Devemos fazer o bem porque ele nos traz benefícios. 
 Devemos agir de tal modo que o princípio da nossa ação se transforme em 
princípio particular da ação humana. 
 As regras morais esgotam-se nos dez mandamentos da Lei mosaica. 
Respondido em 13/05/2019 19:33:57 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
 Sobre a concepção de Justiça em Kant, é correto afirmar: 
 
 
C) Coincide com a vontade do legislador, a partir da qual são definidos os parâmetros racionais 
de gestão dos Estados. 
 
B) Resulta da definição estatutária do direito sob a forma da lei estabelecida nos códigos jurídicos 
e é confirmada pelas ações dos Estados. 
 A) É definida pelo direito positivo e nele encontra sua fonte, prescindindo de qualquer outro 
parâmetro de legitimidade. 
 
E) Configura-se com base em valores comuns partilhados tradicionalmente em cada ordenamento 
jurídico-político. 
 D) Ampara-se em parâmetros racionais, a priori, que embasam o direito natural e que devem se 
converter em leis públicas de coerção. 
Respondido em 13/05/2019 19:34:02 
 
 
Explicação: 
Justificativa: A filosofia de Kant conduzia à formulação de um conceito de justiça absoluta, devendo a pena 
encontrar sua justificação em si mesma, como justa retribuição. Não pode ser considerado o meio para 
qualquer outro fim, fundando-se num imperativo categórico. O mal da pena deve corresponder ao mal do 
delito. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
 Kant afirma: "Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a lei, pois, 
querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou 
inclinação exterior à razão. Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a 
mesma lei que todo outro ser racional autônomo legisla para si." 
Portanto, com base no texto e nos conhecimentos sobre o entendimento de autonomia segundo Kant, 
considere as seguintes afirmativas: 
I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, não segue a razão pura prática. 
II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se 
podem querer como lei universal. 
III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de acordo com o imperativo hipotético 
IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto 
do desejo. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
 
 
B) II e IV. 
 A) I e II. 
 D) II e III. 
 
C) III e IV. 
 
E) II, III e IV. 
Respondido em 13/05/2019 19:34:09 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Primeira formulação do imperativo categórico: Age unicamente de acordo com a máxima que 
te faça simultaneamente desejar a sua transformação em lei universal. Significa a determinação de uma 
ação como necessária em si mesma, isto é, absolutamente desinteressada. É uma espécie de mandamento 
que, por assim dizer, "obriga" o sujeito moral a submeter-se ao dever. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 "Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a sim mesma a lei, pois querendo o 
imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior 
à razão. (...) Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que 
todos outro ser racional autônomo legisla para si". 
(WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. De Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. P. 
41.) 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as seguintes afirmativas: 
I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, segue a razão pura prática. 
II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem 
querer como lei universal. 
III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de modo autônomo. 
IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escoha dos meios para atingir o objeto do 
desejo. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
 
 
 
I e IV 
 
II, III e IV 
 III e IV 
 
II e III 
 I e II 
Respondido em 13/05/2019 19:34:19 
 
 
Explicação: 
WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. de Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. p. 41. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
 No pensamento moderno, Kant é o teórico que identificou a racionalidade do direito, ou seja, para ele, o 
direito é produto da razão. Isto posto, sobre o direito, em Kant, é certo afirmar que: 
 
 A) a vontade jurídica é heterônoma. 
 
E) a pena de morte é inaceitável na doutrina kantiana do direito, porque fere o direito 
fundamental à vida. 
 C) o direito corresponde à relação interior prática de uma pessoa com outra. 
 
B) a justiça é um conceito moral aplicado ao direito. 
 
D) a doutrina do direito tem uma estrutura metodológica similar à "Crítica da Razão Prática" e 
está, pois, em consonância com o projeto crítico. 
Respondido em 13/05/2019 19:34:29 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Para Kant, Direito é um conjunto de condições que autorizam que a vontade de uma pessoa possa coexistir 
com o arbítrio de todos, conforme uma lei universal da liberdade. Portanto, o Direito se aplica às ações externas de um 
indivíduo, na medida em que elas afetam as ações de outros indivíduos. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 Kant estabelece uma distinção entre legalidade e moralidade, e caracteriza o domínio da moralidade 
apresentando um critério para avaliar a moralidade das ações em sua obra intitulada a Fundamentação da 
Metafísica dos Costumes onde analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de 
vontade boa e o de imperativo categórico. Esses dois conceitos traduzem as duas condições básicas do 
dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade 
livre, como condição necessária e suficiente da ação. Portanto, a respeito da teoria moral kantiana, é correto 
afirmar: 
 
 
 
e) A razão, quando se torna livre das condições subjetivas que a coagem, é, em si, 
necessariamente conforme a vontade e somente por ela suficientemente determinada. 
 
d) A razão é capaz de guiar a vontade como meio para a satisfação de todas as 
necessidades e assim realizar seu verdadeiro destino prático: a felicidade. 
 b) O imperativo categórico incorre na contingência de um querer arbitrário cuja 
intencionalidade determina subjetivamente o valor moral da ação. 
 
c) Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como 
condição necessária e suficiente uma vontade condicionada por interesses e inclinações 
sensíveis. 
 a) A vontade boa, enquanto condição do dever, consisteem respeitar a lei moral, tendo 
como motivo da ação a simples conformidade à lei. 
 
A aplicação do conceito de qualidade total exige investimento em pessoal, para implementar novos conceit
os, e tempo, para o treinamento. 
 
A esse respeito, analise o fragmento a seguir. 
 
A qualidade total é uma _____ de gestão que pressupõe o envolvimento de todos os _____ de um
a organização em uma constante busca por _____ e contínuo aperfeiçoamento.¿ 
 
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima. 
 
 
 
filosofia - membros - autossuperação 
 
filosofia - clientes - satisfação 
 
 
melhoria - participantes - satisfação 
 
 filosofia - participantes - satisfação 
 
melhoria - participantes - aprovação 
 
 
 
Explicação: 
O conceito de qualidade total é amplo e dinâmico. Em princípio quando se fala em qualidade nos negócios 
de uma organização fala-se em uma filosofiade gestão na qual se busca a excelência nos resultados em 
todas as áreas de atuação da organização, permitindo a cada funcionário pensar no aprimoramento 
contínuo da qualidade do negócio como meio possibilitador da adequação dos produtos e serviços às 
exigências dos clientes . 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
A Filosofia do Direito trata da valoração jurídica dos bens 
existentes na sociedade, ou seja, uma teoria da justiça que: 
 
 
Estuda os reflexos da organização social e da economia sobre o Direito. 
 
Investiga a eficácia social das normas jurídicas. 
 
 
Analisa a estrutura econômica da sociedade e sua influência sobre o ordenamento jurídico. 
 
Estuda a produção de normas jurídicas pelos órgãos competentes. 
 
 
Investiga os princípios gerais do Direito, como a Justiça, o Bem Comum, o interesse social, a 
liberdade. 
 
 
 
Explicação: 
Letra A. A Filosofia Jurídica ou do Direito investiga os princípios fundamentais do Direito, como norma, 
poder, realidade, valor ou conhecimento. O filósofo se preocupa com a valoração jurídica dos bens 
existentes na sociedade, como a Justiça, o bem comum, o interesse social, a liberdade, entre outros, 
preocupando-se com as correntes filosóficas e ideológicas. A Filosofia do Direito procura identificar a 
essência do Direito para defini-lo visando sua aplicação - poder ser. 
 
 
 
 
 
3. 
 
O Jusnaturalismo jurídico engloba doutrinas que 
 
entendem que: 
I. As leis positivas que estão em conflito com a ordem 
moral objetiva (retirada dos direitos naturais) são 
consideradas leis injustas e, nesse sentido, privadas 
tanto de validade moral, como de validade jurídica; 
II. Os princípios do Direito natural são moralmente 
vinculante para os cidadãos e para os detentores do 
poder, especialmente para os legisladores e juízes; 
III. O Direito natural, imutável e universalmente 
válido, é o fundamento da autoridade legítima. 
Sobre essas afirmações: 
 
 
 
Somente a III está correta. 
 
Estão todas erradas. 
 
Somente a II está correta. 
 
 
Estão todas corretas. 
 
Somente a I está correta. 
 
 
 
Explicação: 
Estão todas corretas. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Sobre os ditames do Jusnaturalismo assinale a alternativa 
CORRETA: 
 
 
C. O Jusnaturalismo reconhece a autonomia do direito em relação a axiomas de justiça, de modo 
que estes são históricos e contextuais. 
 
D. Os juízes possuem ampla liberdade para julgar, seja de acordo com a lei vigente em um local, 
ou de acordo com valores que entender adequados, desde que fundamentem suas decisões. 
 
 
A. Para o Jusnaturalismo há uma separação necessária entre o direito e a moral. 
 
 
B. Para reconhecer um sistema normativo como uma ordem jurídica ou uma regra como uma 
norma jurídica, não basta constatar que o sistema ou a regra em questão satisfazem certas 
condições fáticas, deve-se determinar também sua adequação principiológica a parâmetros de 
justiça. 
 
E. Contemporaneamente a dicotomia direito natural X direito positivo está completamente 
ultrapassada. 
 
 
 
Explicação: 
Para reconhecer um sistema normativo como uma ordem jurídica ou uma regra como uma norma jurídica, 
não basta constatar que o sistema ou a regra em questão satisfazem certas condições fáticas, deve-se 
determinar também sua adequação principiológica a parâmetros de justiça. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Em relação ao Direito Natural, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 
B) Três vertentes principais procuram explicar os direitos naturais: cosmológica, teológica e 
filosófica. 
 
E) As concepções de direito natural fazem apelo à ideia de justiça como fundamento de validade 
do direito. 
 
 
D) Em Kant, o direito natural é provisório e o direito positivo é peremptório. 
 
 
C) Os juízos de valor compreendidos nas normas de direito natural não são acessíveis ao 
conhecimento racional. 
 
A) O direito natural, em certa medida, consiste na tentativa de conferir uma roupagem de 
moralidade ou um aspecto de justiça às normas de direito positivo. 
 
 
 
Explicação: 
Afirmativa incorreta: Os juízos de valor compreendidos nas normas de direito natural não são acessíveis 
ao conhecimento racional. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
É verdade que nas democracias o povo parece 
fazer o que quer, mas a liberdade política não 
consiste nisso.Montesquieu 
Na Constituição da República, os constituintes 
afirmaram instituir um Estado Democrático 
destinado a assegurar, dentre outras coisas, a 
liberdade. Esse é um conceito de fundamental 
importância para a Filosofia 
Jurídica. Montesquieu em seu Do Espírito das 
Leis, abordou o tema com muita propriedade, 
diante do exposto, assinale a opção que 
apresenta a definição desse autor. 
 
 
O direito de resistência aos governos injustos se traduz em liberdade. 
 
A liberdade consiste na forma de governo dos homens, e não no 
governo das leis. 
 
 
Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria 
vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de 
ninguém. 
 
 
Liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem. 
 
Liberdade é disposição de espírito pela qual a alma humana nunca pode 
ser aprisionada. 
 
 
 
Explicação: 
A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão pudesse fazer tudo o que 
elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder. MONTESQUIEU. Do 
Espírito das Leis. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Para Hegel, em Filosofia da História, 
 
 
 
a razão governa o mundo, e a história universal é um processo racional. 
 
a história não é um processo racional, ela se torna um processo racional apenas no Ocidente. 
 
 
a razão governa a ação dos indivíduos, mas não governa sua história como história universal. 
 
a razão governa o mundo, mas a história universal não é um processo racional. 
 
Age de forma que conserves sempre a tua liberdade, ainda que tenhas de resistir à liberdade 
alheia. 
 
 
 
Explicação: 
Paraa Hegel a Razão governa a História . A simples constatação ou fé de que a Razão governa 
a História é a motivação da pesquisa de Hegel em sua "Filosofia da História". E o fim último dessa Razão 
é a sua realidade concreta, ou seja, o Estado. 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
A virtude é uma disposição para agir de uma maneira deliberada, 
consistindo numa mediania relativa a nós a qual é racionalmente 
determinada e como a determinaria o homem prudente. Mas é 
uma mediana entre doisa vícios, um pelo excesso, outro pela 
falta. 
(Aristóteles. Ética a Nicômaco) 
Combase no trecho acima, julgue as seguintes conclusões 
formuladas. 
I - A virtude é uma mediana. 
II - A mediana é um vício entre dois vícios. 
III - O homem prudente determina racionalmente a virtude. 
IV - Os vícios são excessos ou faltas. 
V - O homem prudente não receonhece o vício. 
 
Estão certas apenas as conclusões: 
 
 
II, III e IV 
 
 
I, IV e V 
 
I, III e V 
 
II, III e V 
 
 
I, III e IV 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
"A lei justa seria a lei proveniente do Estado soberano e absoluto, o qual recebe o 
seu poder por um pacto social no qual os indivíduos renunciam à sua liberdade 
individual para adquirirem a proteção estatal." Este princípio foi formulado por: 
 
 
 
E) Kant. 
 
 
B) John Locke. 
 
C) Jean-Jacques Rousseau. 
 
 
D) Hobbes. 
 
A) Montesquieu. 
 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Hobbes na sua famosa obra O Leviatã utiliza esta figura bíblica como representante do 
Estado, absoluto e soberano, onde o homem abdica da liberdade, dando plenos poderes ao Estado com a 
finalidade de proteger a sua própria vida; além disso, o Estado deve garantir o que é meu, me pertença 
exclusivamente, garantindo, assim, o sistema da propriedade individual. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Para Jean Jacques Rousseau todos os seres humanos são livres e partilham todos 
os bens existentes na natureza. Para o autor, os problemas da pessoa humana 
começaram quando alguém pegou um pedaço de terra, cercou e se 
autoproclamou dono dessa terra. E encontrou alguém ingênuo o bastante para 
acreditar nisso. 
Com base no texto acima e nos conhecimentos teóricos sobre o contratualismo 
de Rousseau, assinale a alternativa correta: 
 
 
 
C. A obediência à lei que se estatuiu a si mesma é liberdade. 
 
 
A. Por meio do contrato social, o homem adquire uma liberdade natural e um direito ilimitado. 
 
B. O homem no estado de natureza é verdadeiramente senhor de si mesmo. 
 
D. A liberdade natural é limitada pela vontade geral. 
 
E. Os princípios, que dirigem a conduta dos homens no estado civil, são os impulsos e apetites. 
 
 
 
Explicação: 
Justificativa: "A obediência à lei que se estatuiu a si mesmo é liberdade". Pelo pacto, o indivíduo abdica de 
sua liberdade, mas como ele próprio é parte integrante e ativa do todo social, ao obedecer a lei, obedece 
a si mesmo e, portanto, é livre. Isso significa que, para Rousseau, o contrato não faz o povo perder a 
soberania, pois não é criado um Estado separado dele mesmo. Sob certo aspecto, essa teoria é inovadora 
por distinguir os conceitos de soberano e governo, atribuindo ao povo a soberania inalienável. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Para Hobbes, o estado de natureza: 
 
 
 
é idêntico ao estado de guerra. 
 
implica a liberdade para cada um fazer o que bem lhe aprouver. 
 
 
é um estado de paz com guerra e paz ao mesmo tempo. 
 
é um estado de paz, de harmonia e de assistência mútua. 
 
faz homens livres e responsáveis pelas próprias ações. 
 
 
 
Explicação: 
é idêntico ao estado de guerra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Assinale a opção correspondente ao imperativo categórico de Kant. 
 
 
Age de tal modo que a tua ação esteja de acordo com os mandamentos de 
Deus. 
 
 
Age de tal modo que a máxima de tua ação possa ser sempre erigida em 
princípio de uma legislação universal. 
 
 
Age de tal modo que a tua ação atenda ao princípio da razão e da igualdade 
entre os homens. 
 
Age de tal modo que a tua ação esteja de acordo com os mandamentos de 
Mohamed. 
 
Age de tal modo que tua ação respeite as regras estabelecidas pela comunidade 
em que tu vives. 
 
 
 
Explicação: 
Age de tal modo que a máxima de tua ação possa ser sempre erigida em princípio de uma legislação universal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
Nasce a concepção de que o Estado, concebido como sociedade política, decorre 
de um contrato celebrado pelos indivíduos que, desse modo, se transformam em 
cidadãos, porque aceitam ceder seus direitos naturais a um poder comum, o 
próprio Estado - o Leviatã (o soberano), cuja autoridade passam a respeitar, sem 
qualquer tipo de contestação. Legitima o Estado Absoluto (HOGEMANN, 2015). 
 
Com base no texto e, principalmente, nos conhecimentos sobre a teoria 
contratualista de Hobbes, é correto afirmar: 
 
 
B) O poder político tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indivíduos. 
 
 
D) O poder soberano não deve obediência à lei da natureza. 
 
C) Antes da instituição do poder soberano, os homens viviam em paz. 
 
A) O soberano tem deveres contratuais com os seus súditos. 
 
 
E) Acusar o soberano de injustiça seria como acusar a si mesmo de injustiça. 
 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Para Hobbes, o poder do soberano deve ser absoluto, isto é, total e ilimitado. Cabe ao 
soberano julgar sobre o bem e o mal, o justo e o injusto, não podendo ninguém discordar, pois tudo o 
que o soberano faz é investido da autoridade consentida pelo súdito. Por isso é contraditório dizer que o 
governante abusa do poder, não há abuso quando o poder é ilimitado. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Locke parte da concepção que os indivíduos isolados no estado de natureza 
unem-se mediante contrato social para constituir a sociedade civil onde apenas o 
pacto torna legitimo o poder do Estado e onde os direitos naturais humanos 
subsistem para limitar o poder deste Estado. Em vista disso, observado o 
pensamento acerca da teoria de Locke analise as assertivas abaixo, assinalando a 
alternativa que condiz com tal pensamento: 
I. A passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil, segundo 
Locke, é realizada mediante um contrato social, através do qual os indivíduos 
singulares, livres e iguais dão seu consentimento para ingressar no estado civil. 
II. O livre consentimento dos indivíduos para formar a sociedade, a proteção dos 
direitos naturais pelo governo, a subordinação dos poderes, a limitação do poder 
e o direito à resistência são princípios fundamentais do liberalismo político de 
Locke. 
III. A violação deliberada e sistemática dos direitos naturais e o uso contínuo da 
força sem amparo legal, segundo Locke, não são suficientes para conferir 
legitimidade ao direito de resistência, pois o exercício de tal direito causaria a 
dissolução do estado civil e, em consequência, o retorno ao estado de natureza. 
IV. Os indivíduos consentem livremente, segundo Locke, em constituir a 
sociedade política com a finalidade de preservar e proteger, com o amparo da lei, 
do arbítrio e da força comum de um corpo político unitário, os seus inalienáveis 
direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade. 
V. Da dissolução do poder legislativo, que é o poder no qual "se unem os 
membros de uma comunidade para formar um corpo vivo e coerente", decorre, 
como consequência, a dissolução do estado de natureza. 
 
Portanto, das afirmativas feitas acima, a opção CORRETA é: 
 
 
 
B) As afirmações I e III estão corretas. 
 
 
E) As afirmações III e V estão incorretas. 
 
 
A) Somente a afirmação I está correta. 
 
D) As afirmações II e III estão corretas. 
 
C) As afirmações III e IV estão corretas. 
 
 
 
Explicação: 
Justificativa: Para Locke, os riscos da paixão e da parcialidade são muito viáveis no estado de natureza e 
podem desestabilizar as relações entre os indivíduos; portanto, visando a garantia da segurança e 
tranquilidade necessária ao uso da propriedade e segundo ele, "propriedade" abarca a concepção

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