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DISCIPLINA: Filosofia da Educação PROFESSORA: Luciane Dias Rodrigues ALUNA: Renata de Paiva Luquez ATIVIDADE ESTRUTURADA “Conhecimento e Educação em Kant através de vídeos” 1. Assista ao vídeo: Ser ou não ser – Kant. Disponível no site: http://www.youtube.com/watch?v=1argw1pCM1k&feature=related Reflita sobre a importância do pensamento de Kant em relação à questão do conhecimento. Até que ponto Kant nos ajuda a questionar a possibilidade de conhecer a realidade? Como Kant escreveu: “A missão suprema do homem é saber o que precisa para ser homem” diante dessa afirmação podemos extrair que o nosso conhecimento é limitado, sim, mas não finito. Concordo em parte com o argumento de que “não podemos conhecer tudo, apenas o que é captado por nosso aparelho de perceber, de ver, de ouvir e de sentir”, como foi narrado pela repórter no vídeo. O saber advém do interesse do homem. Terei destaque naquilo que me interesso e desprezarei ou serei medíocre naquilo que não me desperta o interesse, acredito ser simples assim. Muitas vezes a pessoa tem um interesse inato por determinado assunto, por exemplo, as pessoas que têm mais facilidade/ habilidade em aprender as Ciências Exatas do que as Ciências Humanas e se destacam, como foi o caso de Albert Einstein. Ele tinha 16 anos quando reprovou no vestibular da Escola Politécnica de Zurique por ter falhado nas provas de Humanas. Acho muito complicado, pelo pouco conhecimento que tenho em Filosofia e pelo que foi apresentado no vídeo, dizer que o pensamento de Kant me ajuda a questionar a possibilidade de conhecer a realidade, só consigo pensar nesta possibilidade de eu voltar à época em que Kant viveu, pois, nos dias de hoje, acredito que o conhecimento é infinito e ilimitado, a realidade nos é apresentada de diversas formas. Concordo plenamente que o que percebo da realidade é aquilo que vejo e sinto, mas não sou capaz de ignorar que aquilo que não posso ver, sentir e perceber simplesmente não existe, pode ser apenas que ainda não me foi apresentado. 2. Leia o texto de Alonso Bezerra de Carvalho, intitulado “A Filosofia da Educação Kantiana: Educar para a Liberdade”, disponível em: http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/128/3/01d07t03.pdf a) Fazer relação entre o vídeo, que apresenta o pensamento kantiano em relação ao conhecimento e realidade e o texto de Alonso Bezerra de Carvalho O Homem é inferior por não saber usar de forma proveitosa a sua liberdade. A falta de coragem para seguir uma direção/ caminho sem a intervenção dos outros nos impossibilita descobrir o verdadeiro limite da razão através das experiências vividas por nós mesmos. As sensações e as experiências devem ser nossas e, assim, vividas sobre o nosso prisma da realidade, com um foco pessoal sendo capaz de realmente viver a liberdade que a vivência nos oferece. O olhar particular diante do mundo lá fora nos engrandece e desenvolve nossas habilidades de percepção do mundo e das coisas ao nosso redor, para que o Homem consiga, de fato, fazer uso seguro do seu entendimento, da sua razão. Nós somos responsáveis pelo que podemos captar e entender do mundo, precisamos desenvolver nossa visão particular e nos libertar da dependência de outro ser humano para ser, conhecer, desafiar, criticar e por fim, entender. b) Dissertar sobre o papel e a finalidade da educação em Kant, a partir de uma reflexão pessoal sobre as possibilidades e limites da razão na produção dos saberes educacionais. A educação para Kant emancipa o Homem e tem papel fundamental na questão de elevar o homem como indivíduo e parte da espécie humana e é a educação que permitirá o aperfeiçoamento da nossa espécie. A razão e a liberdade são as disposições naturais que devem ser desenvolvidas para uma educação esclarecida, usando a natureza como forma de progressão permanente. Apenas por meio da Educação o homem sairia da mais absoluta ignorância em direção a perfeição do modo de pensar. A busca pela liberdade deve iniciar de forma interior e esta busca só será bem direcionada se o homem for bem “instruído”, direcionado ã luz da razão, pois, como Alonso Bezerra de Carvalho disse “A perfeição da natureza humana é a finalidade que cada geração deve deixar como herança para as gerações futuras” para, assim, a espécie humana fazer sentido.
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