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Resumo - AV1 - Empresarial I

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Direito Empresarial 
 
→ Empresários são aqueles exercem profissionalmente atividade econômica organizada para a 
produção ou a circulação de bens ou de serviços. Visam lucro, podendo ser uma pessoa física 
(empresário individual) ou jurídica (sociedade empresária) - art. 966 CC 
 
→ Registro do Empresário - art. 967 CC 
 É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da 
respectiva sede, antes do início de sua atividade. 
A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha: 
I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens; 
II - a firma, com a respectiva assinatura autografa; 
III - o capital; 
IV - o objeto e a sede da empresa. 
 Com as indicações estabelecidas neste artigo, a inscrição será tomada por termo no livro próprio 
do Registro Público de Empresas Mercantis, e obedecerá a número de ordem contínuo para todos 
os empresários inscritos. 
 À margem da inscrição, e com as mesmas formalidades, serão averbadas quaisquer modificações 
nela ocorrentes. 
 
→ Requisitos do empresário: está em pleno gozo de sua capacidade civil e não ser legalmente 
impedido. Menor emancipado poderá ser empresário pois encontra-se em gozo de sua 
capacidade civil. 
 O incapaz NUNCA poderá INICIAR atividade, mas poderá, desde que por meio de representante 
ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais 
ou pelo autor de herança 
 
→ Impedidos de exercer atividade empresarial –art. 972 CC 
 1. Funcionários Públicos 
 2. Militares da Ativa (art. 29 da lei 6.880/80 
 3. Deputados e Senadores (art. 54 CF) 
 4. Auxiliares dos empresários (leiloeiros, despachantes, corretores, aduaneiros) 
 5. Falidos (art. 102 da Lei 11.101/05) 
 Aqueles impedidos de exercer atividade empresarial e mesmo assim a exerce está desenvolvendo 
atividade irregular, porém seus atos não são nulos e poderão sofrer sanções legais. Frisa-se que tais 
pessoas estão sujeitas ao regime de falência, pois não se enquadram no conceito do art. 966, e não 
estarão sujeitos a recuperação. 
 Ressalta-se, nesta oportunidade, que o impedimento diz respeito APENAS a atividade de 
empresário, nada impede que sejam sócios. 
 
→ PESSOAS CASADAS PODEM SER SÓCIAS ENTRE SI??? Art. 977 CC 
Depende do regime de bens. Se for casado pelo regime da comunhão universal de bens ou separação 
obrigatória de bens não poderá ser sócio de seu cônjuge nem do seu cônjuge com uma outra pessoa, 
mas poderá ser sócio de terceiros individualmente. Ressalta-se que o artigo fala sobre sócios, nada 
impede que o casado seja empresário, não importado o regime de bens. 
 
SOCIEDADE 
1. União de pessoas que 
contratam entre si e se 
obrigam a contribuir, 
com bens ou serviços, 
para o exercício de 
atividade econômica e 
a partilha, entre si, dos 
resultados. (art. 981 
CC) 
2. Pessoa Jurídica ou 
Ente Despersonalizado 
3. Seu ato constitutivo é o 
contrato social 
1. Adquire personalidade 
com a inscrição, no 
registro próprio e na 
forma da lei, dos seus 
atos constitutivos 
SÓCIO 
1. Pessoa Física ou 
Jurídica 
2. Grupo de pessoas que 
busca a remuneração 
do investimento 
efetuado para a 
formação de um 
capital, recebendo, por 
isso, a titularidade de 
frações ideais de seu 
patrimônio. 
3. Tem o papel de 
financiar e estruturar a 
empresa 
 
EMPRESÁRIO 
1. Quem exerce 
profissionalmente 
atividade econômica 
organizada para a 
produção ou a 
circulação de bens ou 
de serviços. 
2. Pratica 
profissionalmente a 
atividade, buscando 
lucro. 
 
→ COMO RESPONDERÁ A SOCIEDADE LIMITADA? A sociedade responderá 
ILIMITADAMENTE por todas as suas obrigações. Já os sócios, responderão 
LIMITADAMENTE ao valor do capital. A responsabilidade dos sócios até a integralização 
do capital é solidária, portanto qualquer um poderá ser demandado por toda a dívida, mas 
aquele que pagar a dívida total terá direito de regresso em face dos demais, uma vez que sua 
obrigação é a de pagar apenas por sua quota parte. 
 
→ Benefício de Ordem (art. 1024) - só poderá atingir os bens particulares dos sócios após o 
exaurimento dos bens da sociedade, ressalta-se que o sócio que através de um ato de gestão 
contraiu a dívida não poderá invocar o benefício de ordem. 
 
→ Alienação de Estabelecimento Empresarial 
 Estabelecimento empresarial/comercial é o complexo de bens organizados ou reunidos para a 
exploração da atividade empresarial. Representa um conjunto patrimonial formado pela vontade 
do empresário, podendo ser imateriais a exemplo das patentes, registros de marca, ponto 
comercial e título do estabelecimento ou materiais como os automóveis, imóveis e máquinas. 
desde que não seja o administrador da empresa, nem o sócio majoritário, dentre algumas outras restrições legais
TÍTULO III 
 Do Estabelecimento 
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da 
empresa, por empresário, ou por sociedade empresária. 
Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos 
ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza. 
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do 
estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do 
empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado 
na imprensa oficial. 
• Alienação - só tem efeito para terceiros após a publicação do registro 
Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da 
alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento 
destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação. 
• Anuência dos credores - poderá ser tácita (30 dias p se manifestar) ou expressa 
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à 
transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente 
obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos 
outros, da data do vencimento. 
• Sucessão do passivo pelo adquirente (assume toda a dívida do alienante/estabelecimento) 
Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer 
concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência. 
Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste 
artigo persistirá durante o prazo do contrato. 
• Este art será aplicado no silêncio do contrato - não restabelecimento no período de 05 cinco 
anos, no mesmo local ou qualquer outro, salvo estipulação contratual em sentido diverso 
Art. 1.148. Salvo disposição em contrário, a transferência importa a sub-rogação do adquirente nos 
contratos estipulados para exploração do estabelecimento, se não tiverem caráter pessoal, podendo os 
terceiros rescindir o contrato em noventa dias a contar da publicação da transferência, se ocorrer justa 
causa, ressalvada, neste caso, a responsabilidade do alienante. 
• Sub-rogação nos contratos de fornecimento que dizem respeito a exploração do objeto 
Art. 1.149. A cessão dos créditos referentes ao estabelecimento transferido produzirá efeito em 
relação aos respectivos devedores, desde o momento da publicação da transferência, mas o devedor 
ficará exonerado se de boa-fé pagar ao cedente. 
 
 
→ Nome Empresarial – art. 1155 
Nome empresarial é a expressãopela qual o empresário se apresenta no mercado a fim de contrair 
obrigações e exercer direitos. A sociedade limitada pode adotar nome empresarial através de 
firma/razão social ou denominação. 
o art. não diz que só será aplicado no silêncio do contrato, portanto, em relação a terceiros prevalecerá o código civil, todavia, se houver alguma clausula estipulada inter partes, aquele que quitou a dívida terá direito de regresso em face de quem estava contratualmente obrigado pela mesma 
busca dar continuidade a empresa
solidariedade temporária
é a conjugação do lapso temporal e o marco inicial (início da contagem)
* A firma, sempre, é composta pelo nome de um ou mais sócios seguidos da expressão limitada por 
extenso ou abreviado. Exemplos: João Antônio e Maria Amélia Ltda., Soares e Silva Ltda. 
* A denominação é composta por palavra ou termo que não coincide com o nome dos seus 
sócios. O artigo 1.158 C.C. estabelece que, em se tratando de denominação, o objeto da 
sociedade deverá vir expresso. Exemplo: Casa de carnes Ltda. 
 Os órgãos competentes para o registro do nome empresarial são: 
1. Registro Civil de Pessoas Jurídicas (sociedades simples) 
2. Registro Público de Empresas Mercantis (sociedade empresária e empresário) 
 O nome será protegido apenas em âmbito estadual, salvo se averbar o registro do nome nas demais 
unidades federativas. 
- O nome da sociedade limitada é protegido na espera administrativa e judicial devendo ser respeitados 
os princípios da novidade e da veracidade. 
Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as 
respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do 
respectivo Estado. 
✓ Princípio da novidade, deve-se registrar algo que não existe, tem que inovar. 
 
✓ Princípio da anterioridade, ou seja, quem registrou primeiro, mesmo que, em órgão 
incompetente, conforme posição do STJ tem proteção. Não se pode olvidar que é possível a 
existência de homônimos, desde que em seguimentos de mercado diversos. Exemplo: Líder 
Mobiliadora, Líder Táxi Aéreo, Líder construtora. 
 
✓ Princípio da veracidade, também chamado de princípio da autenticidade, informa, qual a 
responsabilidade dos sócios a partir do nome empresarial da sociedade, o nome da empresa 
deve estar vinculado ao serviço prestado. 
FIRMA 
1. Sociedade em Comandita por ações (+ 
comandita por ações)* 
2. Sociedade Limitada (+ ltda) 
3. EIRELI 
4. Sociedade com responsabilidade 
ilimitada (+ companhia) 
DENOMINAÇÃO 
1. Sociedade Cooperativa (denominação + 
cooperativa) 
2. Sociedade Anônima (denominação + 
S.A ou companhia) 
1. Sociedade em Comandita por ações* 
2. Sociedade limitada (+ ltda) 
3. 
 
 Sociedade em conta de participação não pode adotar nem firma nem denominação 
 S.A e Ltda- pode adotar firma para homenagear alguém importante para a existência da 
instituição 
 Sociedades simples, associações e fundações - equiparam-se ao nome empresarial para fins de 
proteção - denominação 
 
deve haver relação entre o nome empresarial e o ramo da atividade desenvolvida pela sociedade
a proteção de utilização exclusiva do nome empresarial advém da averbação dos atos constitutivos no registro competente
não pode coexistir, em uma mesma unidade federativa, dois nomes empresariais idênticos ou semelhantes
apesar de exercer atividade econômica não empresarial
sociedade despersonificada, mesmo se houver o registro de seus atos constitutivos na RCPJ ou RPEM não irá adquirir personalidade jurídica
EIRELI ( empresa individual de responsabilidade limitada)
deve vir expresso o ramo da atividade empresarial desenvolvida'
→ Capital Social – valor inicial - é o somatório das contribuições econômicas dos sócios para a 
formação da sociedade, pode ser constituído por espécies, bens e créditos. É VEDADA A 
PARTICIPAÇÃO COM SERVIÇOS (1.055 §2). É dos bens que compõe o patrimônio social, 
trata-se de bem obrigatório. O capital social serve para: 
1. Limitar a responsabilidade dos sócios; 
1. Determinar o menor valor do patrimônio. 
 
Divide-se em: 
A) Capital Social Subscrito: aquele que foi declarado pelos sócios no contrato social; 
B) Capital Social Integralizado: aquele transferido do patrimônio particular dos sócios para o 
patrimônio social. Não foi encontrado o patrimônio estipulado no contrato e a dívida ainda não foi 
satisfeita, portanto transfere-se patrimônios do sócios para a empresa, até quitar a dívida, sempre 
respeitando o valor disposto no contrato, que será o valor máximo ao qual os sócios estão 
obrigados a pagar, isto é, o valor da dívida que ultrapassar o patrimônio não será pago caso a 
sociedade não tenha bens, ressalvadas as sociedades ilimitadas que deverão quitar a dívida. 
 
A contribuição por prestação de serviços não possui valor em espécie, portanto, o sócio prestador de serviços não teria responsabilidade patrimonial pelas dívidas sociais, o que viabilizaria inúmeras fraudes.
Outrossim, conforme dita o art. 1008 CC, serão consideradas nulas as clausulas estipuladas contratualmente que excluem um dos sócios dos lucros ou perdas da sociedade
exemplo: capital social subscrito: 10.000
dívida: 12.000
patrimônio total: 10.000
como foi ''encontrado'' todo o patrimônio declarado pelos sócios, não há em se falar em responsabilidade dos mesmos com seu patrimônio pessoal, quanto ao restante da dívida: não será pago, salvo se houver requisitos para requerer a desconsideração da personalidade juridica

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