Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Relações Intermaxilares em Prótese Total Escola Superior da Amazônia Prof. Msc. Adriana Braga Belém 2017 1. Registro dos determinantes Estéticos SUSTENTAÇÃO DOS TECIDOS DO TERÇO INFERIOR DA FACE Reposicionamento dos músculos orbiculares Diminuição das “rugas faciais” Melhora da harmonia da face Plano de Orientação Superior 1. Suporte Labial Compensação da perda alveolar Posicionamento dos dentes artificiais Ângulo nasolabial (≈90º-100º) VISTA LATERAL Lábios acompanham o perfil do paciente EVITAR EXCESSOS Remoção de cera VISTA FRONTAL Aumento do vermelhão do lábio 2. Altura Incisal Porção visível dos dentes com o lábio em repouso - Tipo de lábio (arqueado, reto ou caído) - Gênero - Idade A quantidade de exposição dos incisivos superiores em repouso nos homens é geralmente menor do que nas mulheres Homens X Mulheres Desgaste natural dos dentes Flacidez muscular Idade Visibilidade 3. Linha do Sorriso Curva ascendente que acompanha a borda superior do lábio inferior O plano oclusal deve apresentar-se paralelo ao plano de Camper e à linha bipupilar Régua de Fox Frontal Lateral Plano Oclusal + Linha Bipupilar Plano Oclusal + Plano de Camper Tragus à asa do nariz Ao final dos ajustes, certificar-se do paralelismo do plano de cera com o lábio inferior 4. Corredor Bucal Espaço existente entre a vestibular dos dentes posteriores e a mucosa interna das bochechas Analisar com o paciente sorrindo Plano de orientação localizado no perímetro externo da crista 5. Linha Média Ponto de apoio visual, centralmente localizado, onde os dentes anteriores devem se posicionar para um arranjo harmônico da face Marcação da linha média no plano de cera Com fio dental no centro da cabeça do paciente, deixá-lo cair sobre a face e marcar a região correspondente à linha média 6. Linha Alta do Sorriso Marcação da altura máxima que o lábio superior atingir durante um sorriso amplo Demarcar, a partir da superfície oclusal do plano de cera superior, o contorno do lábio. A altura correspondente servirá como referência para o tamanho da face vestibular dos incisivos centrais superiores 7. Linhas das Comissuras Determinam a distância das faces distais dos caninos superiores, ou seja, a largura total dos seis dentes anteriores superiores Com os lábios do paciente fechados, marcar a região das comissuras no plano de orientação Linha Média Linha Alta do Sorriso Linhas das Comissuras Seleção e montagem dos dentes artificiais 2. Registro dos determinantes Verticais e Horizontais Planos de Orientação superior e inferior Relação Vertical Relação Horizontal Dimensão Vertical “É a altura do terço inferior da face ou a relação espacial da mandíbula em relação à maxila no plano vertical” Oclusão (DVO) Contatos dentários Repouso (DVR) Mandíbula posicionada pelo equilíbrio do tônus muscular Espaço Funcional Livre (EFL) Espaço existente entre os dentes enquanto a mandíbula encontra-se em repouso 3 a 4 mm MEDIDA ESTÁTICA Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) Dimensão Vertical de Repouso (DVR) Espaço Funcional Livre (EFL) DVO = DVR -EFL Dimensão Vertical Diminuída Projeção do mento Intrusão dos lábios Sulcos nasogenianos aprofundados Retenção de saliva na comissura labial Queilite angular Dificuldade fonética Hipotonicidade muscular Comprometimento estético Dimensão Vertical Aumentada Face alongada Comprometimento estético Fadiga muscular Desconforto e dor Alteração da fonética Desgaste precoce dos dentes Reabsorção óssea acelerada Métodos para determinar Dimensão Vertical Não existe um método único e preciso Utilização de mais de um método Métrico Fisiológico Estético Fonético Distância do canto externo do olho à comissura labial é igual a da base do nariz ao mento quando em repouso (DVR) COMPASSO DE WILLIS Método de Willis ou Métrico 1. Segura-se a haste fixa próxima ao canto do olho 2. Adapta-se a haste móvel na comissura e imobiliza-se o parafuso 3. Subtrai-se 3 a 4 mm (EFL) da medida aferida (DVR) 4. Adapta-se a haste móvel na base do mento 5. Paciente oclui lentamente até a haste fixa entrar em contato com a base do nariz (DVO) Posição de repouso (DVR) como referência para determinar a DVO Registro da altura do terço inferior da face com a mandíbula em repouso Subtrair 3 a 4 mm (EFL) da altura para chegar na DVO Método Fisiológico Eficiente, mas subjetivo Harmonia facial - profundidade dos sulcos Nasolabial (≈90º), Nasogenianos - posicionamento de lábios, nariz e mento - alteração de perfil Método Estético Método de Silverman ou Fonético Verificar a funcionalidade da DVO já estabelecida Pronúncia de sons simbilantes (“mississipi”, “sessenta e seis”) Espaço funcional da pronúncia (EFP) Difícil execução com planos de orientação Espaço Funcional de Pronúncia (EFP) É o menor espaço fonético quando a mandíbula e os músculos envolvidos estão em função fisiológica de fonação MEDIDA FUNCIONAL O ideal é não tocar os dentes ou haver um toque bem sutil ESPAÇO INSUFICIENTE: os dentes se tocam durante a fala. Prejudica a pronuncia, provoca cansaço muscular e acelera a reabsorção ESPAÇO MAIOR: sons sibilantes na fala . Prejudica a estética EFL | EFP RELAÇÃO CÊNTRICA (RC) Posição MAIS POSTERIOR da mandíbula em relação à maxila onde os côndilos encontram-se ANTERIORIZADOS RELAÇÃO CÊNTRICA em PT Relação crânio-mandibular REPRODUZÍVEL, independente de CONTATOS DENTÁRIOS, utilizada como REFERÊNCIA HORIZONTAL para o posicionamento da mandíbula em relação a maxila Métodos para determinar Relação Cêntrica Métodos podem ser associados Manipulação Fisiológicos Gráficos Posição supina Retrusão da mandíbula Auxilio das mãos do operador - manipular sem forçar - manter a base de prova inferior apoiada sobre o rebordo Método Manipulação Associar ao método de manipulação Técnica de levantamento da língua Técnica da deglutição Método Fisiológico Mais complexo Registradores intra ou extra-orais Trajetória dos movimentos mandibularesMétodo Gráfico Arco gótico de Gysi Pr ot ru sã o RC Intra-oral Extra-oral ORTOGNATA DE PERFIL RETO Dentes anteriores posicionados próximos entre si, com trespasse vertical e horizontal pequeno RETROGNATA COM PERFIL CONVEXO Incisais mais afastadas Relação não deve ser alterada Dentes inferiores em posição externa à crista PROGNATA COM PERFIL CÔNCAVO Posição topo a topo Desoclusão de dentes anteriores durante protrusão Plano superior com região de incisivos centrais na linha “seco molhada” MONTAGEM NO ARTICULADOR Benett 15° Condilar 30° MODELO SUPERIOR Registro da posição espacial da arcada superior do paciente em relação à base do crânio GARFO PARA DESDENTADO Hastes reguláveis para adaptação no rebordo alveolar de desdentados totais MESA DE MONTAGEM (CAMPER) Plano oclusal determinado pelo plano de orientação superior 15° - Relação do plano de Camper com o ramo superior do articulador (plano de Frankfurt) Possui linhas de referência para o posicionamento do modelo de gesso Registro entre os planos de cera Não alterar dimensão vertical Sulcos em “V” nos planos de orientação - altura de pré-molares Interposição de material - pasta zincoenólica, silicona fluida, godiva MODELO INFERIOR
Compartilhar