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Direito Administrativo 
“Oportunidades não surgem. É você que as cria.” – Chris Grosser. 
Jotavê Dias Página 1 
 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
 
 
 Vamos avançar no estudo do Direito Administrativo. Hoje o assunto será Poderes 
Administrativos. Lembra-se que a Administração possui prerrogativas para fazer valer a 
supremacia do interesse público sobre o privado? Pois então, os Poderes Administrativos nada 
mais são do que mecanismos por meio dos quais o poder público perseguirá o interesse da 
coletividade. 
 José dos Santos Carvalho Filho conceitua Poderes Administrativos como: “o conjunto 
de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos 
para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins” 
 DICA: TODO PODER SE VINCULA À FINALIDADE PÚBLICA. 
 Muito embora o termo “poder” nos leve a imaginar que se trata de faculdade, opção da 
administração, devemos entender como PODER-DEVER, pois a Administração Pública não 
pode abrir de seus poderes. A Administração tem o dever de agir. Logo, trata-se de poderes 
inalienáveis e indisponíveis. 
 Vamos entender como funciona este termo dever? 
Poder – dever de agir: se o administrador se omitir diante de uma situação que 
necessite de atuação ele estará cometendo uma ilegalidade. DICA QUENTE: a omissão 
também caracteriza ABUSO DE PODER. 
OBS: pela omissão, o agente poderá responder nas esferas civil, penal e 
administrativa. 
Vamos ver uma questão? Olhem só como é simples: 
 
(CESPE - ATA/MDIC/2014) O exercício dos poderes administrativos não é uma faculdade 
do agente público, mas uma obrigação de atuar; por isso, a omissão no exercício desses 
poderes poderá ensejar a responsabilização do agente público nas esferas cível, penal e 
administrativa. 
 
 A resposta é CORRETA. Viram como é fácil? Fiquem atentos e tenham sempre em 
mente que o poder e o dever estão entrelaçados. 
 Podemos, agora, tratar individualmente sobre cada poder. 
 
 PODER VINCULADO (ou regrado): um poder um tanto simples para entender. 
Este poder ocorre quando a lei não dá margem de liberdade de decisão para o administrador. 
O agente nesta situação SÓ PODERÁ DECIDIR EXATAMENTE COMO A FORMA 
PREVISTA NA LEI. 
 
 
 PODER DISCRICIONÁRO: neste poder o agente público tem uma margem de 
liberdade de atuação. Em um caso concreto, o servidor poderá valorar conveniência e 
oportunidade e decidirá com base no mérito administrativo. Entretanto, sempre deverá 
respeitar os limites impostos pela lei. Discricionariedade não se confunde com arbitrariedade. 
 
 
 
 
Direito Administrativo 
“Oportunidades não surgem. É você que as cria.” – Chris Grosser. 
Jotavê Dias Página 2 
 
 
 Vamos resolver algumas questões? 
 
1) O poder discricionário confere ao administrador, em determinadas situações, a 
prerrogativa de valorar determinada conduta em um juízo de conveniência e 
oportunidade que se limita até a prática do ato, tendo em vista a impossibilidade de 
revogá-lo após a produção de seus efeitos por ofensa ao princípio da legalidade e 
do direito adquirido de terceiros de boa-fé. (E) 
 
2) O poder discricionário diz respeito à liberdade de atuação que possui a administração 
pública, podendo valorar a oportunidade e a conveniência da prática de ato 
administrativo, desde que sejam respeitados os limites legais. (C) 
 
3) O exercício da discricionariedade tanto pode concretizar-se no momento em que o ato 
é praticado, quanto posteriormente, no momento em que a administração revoga sua 
decisão. (C) 
 
4) O ato discricionário implica liberdade de atuação administrativa, contudo sempre nos 
limites previstos em lei. (C) 
 
5) Define-se poder discricionário como o poder que o direito concede à administração 
para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, 
oportunidade e conteúdo, estando a administração, no exercício desse poder, imune 
à apreciação do Poder Judiciário. (E) 
 
6) A razoabilidade funciona como limitador do poder discricionário do administrador. 
(C) 
 
 
 
 
 
 PODER HIERÁRQUICO: antes de entendermos o poder, devemos entender o que é 
hierarquia. De maneira simples, podemos dizer que hierarquia é a relação de subordinação 
existente entre vários órgãos e agentes administrativos, com distribuição de funções e a 
gradação de autoridade de cada um. 
 ATENÇÃO: só existe hierarquia dentro da mesma pessoa jurídica. 
 IMPORTANTE: não existe poder hierárquico nos poderes Legislativos e Judiciário 
quando desempenham sua função típica. Mas quando estiverem realizando suas atividades 
administrativas o poder hierárquico estará presente. 
 O poder hierárquico tem por objetivos: 
a) Dar ordens: obrigação de obediência dos servidores e órgãos subordinados, salvo 
em caso de ordem manifestamente ilegal. 
b) Rever atos: anular ou revogar atos dos subordinados ou realizar a convalidação, 
que significa corrigir defeitos sanáveis. 
c) Avocar atribuições: chamar para si funções que originalmente foram atribuídas a 
um subordinado. Deve ser apenas em situação excepcional e devidamente 
justificado. Pressupõe hierarquia. 
Direito Administrativo 
“Oportunidades não surgem. É você que as cria.” – Chris Grosser. 
Jotavê Dias Página 3 
 
OBS: não se pode avocar atribuições de um subordinado que a lei 
trata com exclusiva. 
d) Delegar competências: a delegação é ato discricionário, temporário e revogável. 
OBS: pode haver hierarquia ou não, quando decorrer de hierarquia 
não será possível ao subordinado recusar a delegação. 
e) Fiscalizar: acompanhamento dos atos dos subordinados. 
A MAIOR PEGADINHA SOBRE ESTE TEMA: a aplicação de penas aos 
servidores não é fruto do poder hierárquico e sim do poder disciplinar. 
 
 Que tal realizarmos questões para fixar o assunto? 
 
1) A avocação de procedimentos administrativos decorre do poder hierárquico. (C) 
 
2) O poder hierárquico confere aos agentes superiores o poder para avocar e delegar 
competências. (C) 
 
3) A aplicação de pena a um servidor público constitui exemplo de exercício de 
poder hierárquico. (E) 
 
4) O poder hierárquico da administração pública indireta é extensivo aos 
administrados. (E) 
 
5) Um dos efeitos do sistema hierárquico na administração é a avocação de 
competência, possível somente entre órgãos e agentes do mesmo nível 
hierárquico ou entre os quais haja relação de subordinação, em razão de 
circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. (E) 
 
6) No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou 
horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical. (C) 
 
7) No âmbito interno da administração direta do Poder Executivo, há manifestação do 
poder hierárquico entre órgãos e agentes. (C) 
 
8) De acordo com o princípio da legalidade, o exercício do controle hierárquico 
depende de sua autorização por norma específica. (E) 
 
9) Em decorrência da aplicação do poder hierárquico, uma autoridade pública pode 
delegar atribuições que não lhe sejam privativas a subordinado. (C) 
 
10) Consoante a doutrina majoritária, considera-se exercício do poder 
hierárquico a atividade do Estado que condiciona a liberdade e a propriedade 
do indivíduo aos interesses coletivos. (E) 
 
 
 
PODER DISCIPLINAR: se traduz no poder de punir internamente os servidores e as 
demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços de administração. Quem pode ser 
Direito Administrativo 
“Oportunidades não surgem. É você que as cria.” – Chris Grosser. 
Jotavê Dias Página 4 
 
punido mediante o poder disciplinar? Servidores e empresas contratadas pela 
AdministraçãoPública. Portanto, um vínculo jurídico ESPECÍFICO. 
MUITA ATENÇÃO: embora o poder disciplinar decorra do poder hierárquico, 
sanções são frutos do poder disciplinar. 
O uso do poder disciplinar é em parte vinculado e em parte discricionário: quando uma 
empresa contratada fere uma cláusula de um contrato o administrador é obrigado a realizar 
uma sanção, entretanto ele possui uma margem de decisão como advertência, multa, 
rescisão, proibição de contratar com a administração pública, etc. 
OBS: a aplicação da penalidade deverá ser motivada. 
Se o servidor não for competente para aplicar a sanção, ao tomar conhecimento de 
uma falta, deverá levar o fato ao responsável. 
 
Questões para não perdermos o costume! 
 
1) O ato de remoção caracteriza exercício de poder disciplinar. (E) 
 
2) O poder disciplinar da administração pública confunde-se com o poder punitivo do 
Estado. (E) 
 
3) O poder disciplinar se origina do interesse de aperfeiçoamento constante e progressivo 
do serviço público. (C) 
 
4) O ato de aplicação de penalidade disciplinar deverá ser sempre motivado. (C) 
 
 
5) O poder de fiscalização que o Estado exerce sobre a sociedade, mediante o 
condicionamento e a limitação ao exercício de direitos e liberdades individuais, 
decorre do seu poder disciplinar. (E) 
 
 
 
PODER REGULAMENTAR: poder conferido ao Chefe do Poder Executivo, para 
edição de normas complementares à lei, permitindo sua fiel execução (atos normativos). 
OBS: DECRETOS REGULAMENTARES SÃO ATOS NORMATIVOS 
SECUNDÁRIOS. 
ATENÇÃO: existem dois tipos de Decretos. Fiquem espertos! 
a) Decreto regulamentar: utilizado para dar fiel execução às leis. 
b) Decreto autônomo: ato normativo primário, exclusivo do Poder Executivo 
advindo da Emenda Constitucional 32/2001. O chefe do Executivo pode dispor, 
mediante Decreto, sobre: 
i. Organização e funcionamento da administração federal, quando 
não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de 
órgãos públicos. (ATO NORMATIVO) 
ii. Extinção de funções e cargos públicos, quando vagos. (ATO DE 
EFEITO CONCRETO) 
ATENÇÃO: a atribuição de dispor sobre essas matérias pode ser delegada 
ao Advogado Geral da União e aos Ministros de Estado. 
Direito Administrativo 
“Oportunidades não surgem. É você que as cria.” – Chris Grosser. 
Jotavê Dias Página 5 
 
OBS: o Chefe do Executivo pode regulamentar qualquer lei administrativa. 
(excluem leis processuais, trabalhistas, civis, etc). 
OBS 2: o Congresso Nacional pode sustar atos normativos do Executivo 
que exorbitem do Poder Regulamentar. 
 
 Vamos ver mais questões! 
 
1) Ao aplicar penalidade a servidor público, em processo administrativo, o Estado exerce 
seu poder regulamentar. (E) 
 
2) O poder regulamentar não se realiza exclusivamente por meio de decreto do chefe do 
Poder Executivo. (C) 
 
3) Por meio do poder regulamentar, a administração pública poderá complementar e 
alterar a lei a fim de permitir a sua efetiva aplicação. (E) 
 
4) Encontra-se dentro do poder regulamentar do presidente da República a edição de 
decreto autônomo para a criação de autarquia prestadora de serviço público. (E) 
 
5) No exercício do poder regulamentar, o presidente da República pode dispor, mediante 
decreto, sobre a extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. (C) 
 
 
 PODER DE POLÍCIA: podemos considerar o poder de polícia como o poder mais 
complexo. Vamos estudá-lo com calma e atenção. A definição de poder de polícia está no 
Código Tributário Nacional: 
 
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, 
limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou 
abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à 
ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades 
econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade 
pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando 
desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do 
processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou 
desvio de poder.” 
 
 O poder de polícia pode ser conceituado da seguinte forma: poder da Administração 
Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades, e direitos individuais, 
em prol da coletividade. 
 OBS: o poder de polícia se norteia no princípio da supremacia do interesse 
público sobre o privado. 
 O poder de polícia pode ser exercido em todas as esferas do governo (União, estados, 
DF e municípios), cada um dentro de sua competência prevista na Constituição Federal. 
 De olho nestas súmulas: 
Súmula 19-STJ: “A fixação do horário bancário, para atendimento ao público, é da 
competência da União”. 
Direito Administrativo 
“Oportunidades não surgem. É você que as cria.” – Chris Grosser. 
Jotavê Dias Página 6 
 
Súmula 645-STF: “É competente o município para fixar o horário de funcionamento 
de estabelecimento comercial”. 
 
 Objetivo do poder de polícia: regulamentação de todo bem, direito ou atividade que 
possa afetar a coletividade. 
 Finalidade: proteção do interesse público. 
 
 Atos por meio dos quais se expressa o poder de polícia: preventivo, repressivo e 
fiscalizador. 
 
 Preventivo: disposições genéricas e abstratas que delimitam a atividade privada e o 
interesse particular, em razão do interesse coletivo. Ex: decreto federal que disponha a 
utilização de produtos, como fogos de artifícios. Outro meio preventivo são os 
alvarás. 
 Os alvarás podem ser divididos em dois: licenças e autorizações. 
 A licença é ato vinculado. Ou seja, preenchendo certos requisitos a Administração 
autorizará uma atividade. Ex: carteira de motorista. 
 A autorização ato discricionário. O Particular tem interesse, mas não tem o direito 
subjetivo. Ex: abertura de uma escola particular. 
 
 
 Repressivo: apreensão de mercadorias, fechamento de estabelecimentos comerciais 
que descumpram normas de segurança, o guinchamento de veículos. 
 
 Fiscalizador: verificar condições de higiene, vistoria de veículos, renovação de 
documentação. 
 
ATENÇÃO: não é possível delegar o exercício do poder de polícia a particulares. Não se 
pode nem atribuir essas competências para pessoas de direito privado, ou seja: EMPRESAS 
PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONÔMIA MISTA NÃO PODEM 
DESEMPENHAR PODER DE POLÍCIA. Entretanto competências preparatórias ou 
sucessivas podem ser delegadas. Ex: empresa particular que instala radar. Empresa que 
cataloga e envia as multas. 
 
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA: discricionariedade, autoexecutoriedade e 
coercibilidade. 
 
Discricionariedade: é uma discricionariedade relativa. Apresenta-se no momento que se 
deve fiscalizar ou qual decisão tomar, mas nem sempre terá margem para decidir: Ex: 
Licença. 
Autoexecutoriedade: a administração pode decidir sem recorrer ao Judiciário. Divide-se 
em duas partes: exigibilidade (meio indireto de coação) e executividade. (meio direto de 
coação). 
Coercibilidade: torna o ato obrigatório, até mesmo, se necessário, usar a força. Atos 
preventivos não possuem esse atributo. 
 
Direito Administrativo 
“Oportunidades não surgem. É você que as cria.” – Chris Grosser. 
Jotavê Dias Página 7 
 
USO E ABUSO DE PODER: o exercício ilegítimo das prerrogativas previstas no 
ordenamento jurídico se caracteriza como abuso de poder. Pode ser uma conduta comissiva 
(fazer) como uma conduta de não fazer (omissiva). Desdobra-se emduas formas: 
 Excesso de poder: quando o agente atua fora do seu limite de competência. 
 Desvio de poder: finalidade do ato diverso da finalidade da lei. 
 
Mais e mais questões. Vamos vencer pelo cansaço! 
 
1) O poder de polícia deriva do poder hierárquico. Os chefes de repartição, por 
exemplo, utilizam-se do poder de polícia para fiscalizar os seus subordinados. (E) 
 
2) O poder de polícia manifesta-se apenas por meio de medidas repressivas. (E) 
 
3) O poder de polícia do Estado pode ser delegado a particulares. (E) 
 
4) O poder de polícia permite que a administração pública puna internamente as 
infrações funcionais de seus servidores. (E) 
 
5) O exercício do poder de polícia visa à proteção do interesse da coletividade ou do 
Estado, razão pela qual não se submete ao controle pelo Poder Judiciário. (E) 
 
6) Uma das características do poder de polícia é a discricionariedade, que é a 
possibilidade que tem a administração de pôr em execução as suas decisões, sem 
precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário. (E) 
 
7) É possível a existência de poder de polícia delegado, no entanto, é amplamente aceita 
na doutrina a vedação da delegação do poder de polícia à iniciativa privada. (C) 
 
8) O poder para a instauração de processo administrativo disciplinar e aplicação da 
respectiva penalidade decorre do poder de polícia da administração. (E) 
 
9) As multas de trânsito são um exemplo de sanções aplicadas no exercício do poder de 
polícia do Estado. (E) 
 
10) O poder de polícia, que decorre da discricionariedade que caracteriza a administração 
pública, é limitado pelo princípio da razoabilidade ou proporcionalidade. (C) 
 
11) O excesso de poder, uma das modalidades de abuso de poder, configura-se quando um 
agente público pratica determinado ato alheio à sua competência. (C) 
 
12) O excesso de poder é uma das espécies de abuso de poder e caracteriza-se pela 
atuação ultra vires do agente público. (C) 
 
13) A remoção de servidor público com o propósito de puni-lo pela prática de peculato 
contra a administração pública configura abuso de poder na modalidade desvio de 
finalidade. (C) 
 
Direito Administrativo 
“Oportunidades não surgem. É você que as cria.” – Chris Grosser. 
Jotavê Dias Página 8 
 
14) A remoção de ofício de um servidor, como forma de puni-lo por faltas funcionais, 
configura abuso de poder. (C) 
 
15) A remoção de servidor ocupante de cargo efetivo para localidade muito distante da 
que originalmente ocupava, com intuito de puni-lo, decorre do exercício do poder 
hierárquico. (E) 
 
 
POR FAVOR, NÃO REALIZEM AS PRÓXIMAS QUESTÕES SOZINHOS. 
IREMOS REALIZÁ-LAS NA SALA! 
 
 
Mais e mais questões.... 
 
 
 
1.A criação de autarquia é uma forma de descentralização por meio da qual se transfere 
determinado serviço público para outra pessoa jurídica integrante do aparelho estatal. 
 
2. O poder de polícia administrativa, que incide sobre as atividades, os bens e os próprios 
indivíduos, tem caráter eminentemente repressivo. 
 
3. O excesso de poder, espécie de abuso de poder, ocorre quando o agente público ultrapassa 
os limites impostos a suas atribuições. 
 
4. O poder hierárquico é aquele que confere à administração pública a capacidade de aplicar 
penalidades. 
 
5. Na desconcentração, há divisão de competências dentro da estrutura da entidade pública 
com atribuição para desempenhar determinada função. 
 
6. A condenação em ação penal com trânsito em julgado constitui motivo para a exoneração 
de dirigente de agência reguladora. 
 
7. A distribuição de competências entre os órgãos de uma mesma pessoa jurídica 
denomina-se desconcentração, podendo ocorrer em razão da matéria, da hierarquia ou por 
critério territorial. 
 
8. Para a criação de entidades da administração indireta, como sociedades de economia 
mista, empresas públicas e organizações sociais, é necessária a edição de lei formal pelo 
Poder Legislativo. 
 
9. As agências reguladoras exercem função normativa primária, observadas as normas 
hierarquicamente superiores. 
 
10. Cabe às agências reguladoras, concebidas a partir da década de 1990, regular a oferta 
de serviços providos por empreendedores públicos e privados, assim como implantar as 
políticas e diretrizes do governo federal direcionadas a seus respectivos setores de atuação. 
Direito Administrativo 
“Oportunidades não surgem. É você que as cria.” – Chris Grosser. 
Jotavê Dias Página 9 
 
 
11. Pode ser qualificada como agência executiva a autarquia que tenha plano estratégico de 
reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento e que celebre contrato de 
gestão com órgão do governo federal. 
 
12. No exercício do poder administrativo disciplinar, a administração pode aplicar 
punições aos particulares que cometam infrações, independentemente de estes se 
sujeitarem às regras do regime administrativo. 
 
13. Os municípios, assim como os estados-membros, poderão ter sua administração 
indireta, em razão da autonomia a eles conferida pela CF. 
 
14. Ao contrário das empresas públicas, em que o regime de pessoal é híbrido, sendo 
permitida a vinculação de agentes tanto sob o regime celetista quanto sob o estatutário, nas 
sociedades de economia mista, o vínculo jurídico que se firma é exclusivamente 
contratual, sob a égide da Consolidação das Leis do Trabalho. 
 
15. Configura hipótese de descentralização administrativa a criação de uma eventual 
Secretaria de Estado de Aquisições do DF. 
 
 
16. Em virtude do princípio da reserva legal, a criação dos entes integrantes da 
administração indireta depende de lei específica. 
 
17. As autarquias integram a administração indireta e, por isso, não possuem patrimônio. 
 
18. Existem órgãos da administração direta atuando na administração federal, estadual e 
municipal. 
 
19. As empresas públicas são entidades integrantes do quadro da administração direta 
dotadas de personalidade jurídica própria. 
 
20. A criação do MTE e das superintendências regionais do trabalho e emprego caracteriza 
a utilização da técnica denominada desconcentração administrativa. 
 
21. O administrador público que age fora dos limites de sua competência atua com desvio 
de poder. 
 
22. Existem casos em que mesmo existindo lei específica sobre determinada matéria, 
cumpre à administração criar mecanismos para aplicá-la. Nessas hipóteses, surge o poder 
regulamentar, que confere à administração a prerrogativa de editar atos gerais para alterar e 
complementar as leis. 
 
23. Em decorrência do poder de polícia, a administração pode condicionar ou restringir os 
direitos de terceiros, em prol do interesse da coletividade. 
 
24. Poder regulamentar é o poder que a administração possui de editar leis, medidas provisórias, 
decretos e demais atos normativos para disciplinar a atividade dos particulares. 
Direito Administrativo 
“Oportunidades não surgem. É você que as cria.” – Chris Grosser. 
Jotavê Dias Página 10 
 
 
25. A remoção de ofício de um servidor, como forma de puni-lo por faltas funcionais, 
configura abuso de poder. 
 
26. O poder hierárquico confere aos agentes superiores o poder para avocar e delegar 
competências 
 
27. Os atos decorrentes do poder de polícia são passíveis de controle administrativo. A 
existência de vício de legalidade resultará na invalidação do ato. Já o controle de mérito, 
que leva em conta a conveniência e oportunidade, poderá ocasionar a revogação do ato, se 
o interesse público assim o exigir. 
 
28. Quando o agente público pratica ato com abuso de poder, atuando fora dos seus 
limites de competência, tem-se o desvio de finalidade. 
 
 
 
29. O poder disciplinar da administração pública decorre da relação de hierarquia,razão 
por que não se admite a aplicação de penalidade ao particular sem relação contratual com a 
administração. 
 
30. A autoexecutoriedade é atributo do poder de polícia e consiste em dizer que a 
administração pública pode promover a sua execução por si mesma, sem necessidade de 
remetê-la previamente ao Poder Judiciário. 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
 
1. C 
2. E 
3. C 
4. E 
5. C 
6. E 
7. C 
8. E 
9. E 
10. C 
11. C 
12. E 
13. C 
14. E 
15. E 
Direito Administrativo 
“Oportunidades não surgem. É você que as cria.” – Chris Grosser. 
Jotavê Dias Página 11 
 
16. C 
17. E 
18. C 
19. E 
20. C 
21. E 
22. E 
23. C 
24. E 
25. C 
26. C 
27. C 
28. E 
29. C 
30. C 
 
 
1094 questões sobre a aula de hoje: https://www.qconcursos.com/questoes-de-
concursos/disciplinas/direito-direito-administrativo/poderes-da-administracao

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