Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 1 
 
MISSÃO DO SENAI: 
“Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência 
de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da 
indústria brasileira.” 
PLANO DE CURSO 
Educação Profissional Técnica de Nível Médio 
EIXO TECNOLÓGICO: CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS 
Técnico em 
Mecânica 
1.200 horas 
Fundamento Legal 
Lei Federal nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 
Parecer CNE/CEB nº 16, de 05 de outubro de 1999 
Parecer CNE/CEB nº 39, de 23 de julho de 2004 
Resolução CNE/CEB nº 06, de 20 de setembro de2012 
Resolução CNE nº 03, de 09 de julho de 2008 
Resolução CNI Nº 14, de 27 de março de 2013 
Itinerário Nacional do Técnico em Mecânica 2014 – SENAI DN Versão 3. 
Outubro, 2014 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 2 
© 2014 – SENAI-GO 
Técnico em Mecânica 
Itinerário Nacional de Técnico em Mecânica – Versão 3 
Plano de Curso elaborado pela DET – Diretoria de Educação e Tecnologia 
Presidente do Conselho Regional do SENAI de Goiás - Pedro Alves de Oliveira 
Diretor Regional do SENAI de Goiás - Paulo Vargas 
Coordenação geral 
Ivone Maria Elias Moreyra – Diretora de Educação e Tecnologia SESI e SENAI de Goiás 
Coordenação do Projeto 
Ítalo de Lima Machado – Gerente de Educação Profissional do SENAI de Goiás 
Equipe Técnica do SENAI de Goiás 
Claiton Cândido Vieira – Escola SENAI Itumbiara 
Everton Divino Fernandes Paulino – Escola SENAI Dr. Celso Charuri 
Wilson de Paula e Silva – Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange 
Márcio José Dias - Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange 
Diego Freire Vieira - Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange 
Pierre Marcos de Moraes – Analista de Educação Profissional - GEP SENAI 
Diagramação 
Pierre Marcos de Moraes – Analista de Educação Profissional - GEP SENAI. 
S515e 
SENAI-GO. GEP-GO. Plano de Curso. Eixo Tecnológico de Controle e Processos 
Industriais. Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio. Goiás. Técnico em 
Mecânica. Goiânia, 2014. 
90 p. II. 
1. Educação Profissional. 2. Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio. 3. 
Controle e Processos Industriais. 6. Plano de Curso. 
I. Autor. II. Técnico em Mecânica. 
CDU 370/621 
 
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
Departamento Regional de Goiás 
Av. Araguaia, 1.544 – Edifício Albano Franco, Vila Nova 
Fone: (62) 3219.1300 – Fax: (62) 32191728 
Home page: www.sesigo.org.br e : www.senaigo.com.br 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 3 
 
 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 4 
 
 
 
 
 
 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 5 
 Sumário
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 06 
1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS ................................................................................. 08 
1.1. Justificativa ...................................................................................................... 08 
1.2. Objetivos do Curso ........................................................................................... 14 
1.2.1. Geral ...................................................................................................... 14 
1.2.2. Específicos ............................................................................................. 14 
2. REQUISITOS PARA ACESSO ................................................................................... 15 
3. PERFIL PROFISSIONAL DO TÉCNICO EM MECÂNICA .......................................... 16 
3.1. Classificação Tecnológica da Habilitação Profissional ......................................... 16 
3.2. Perfil Profissional do Técnico em Mecânica – 1440 horas ................................... 16 
3.3. Perfil Profissional do Programador de Produção – 640 horas .............................. 17 
3.4. Perfil Profissional do Técnico em Manutenção – 960 horas ................................. 18 
4. .. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL ..................... 19 
4.1. Unidades de Competência do Técnico em Mecânica ..................................... 19 
4.2. Competências de Gestão do Técnico em Mecânica ...................................... 19 
4.3. Detalhamento das Unidades e Elementos de Competência do Técnico em 
Mecânica ........................................................................................................ 20 
4.4. Itinerário Nacional do Técnico em Mecânica .................................................. 26 
4.5. Organização Curricular do Curso Técnico em Mecânica ............................... 27 
4.6. Matriz Curricular Nacional da Habilitação Profissional ................................... 28 
4.7. Organização Interna das Unidades Curriculares ............................................ 29 
5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE 
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ANTERIORMENTE DESENVOLVIDAS......... 69 
6. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS ............................................................... 75 
7. CRITÉRIOS E PROCEDMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ........... 83 
8. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, RECURSOS TECNOLÓGICOS E BIBLIOTECA ...... 86 
9. RECURSOS HUMANOS (PESSOAL DOCENTE, TÉCNICO E ADMINISTRATIVO) ...... 87 
10. DIPLOMAS E CERTIFICADOS ................................................................................ 88 
11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ................................................................................. 88 
12. REGIME ESCOLAR ................................................................................................. 89 
13. CRITÉRIOS PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EaD ........................................ 90 
14. RECURSOS FINANCEIROS (INVESTIMENTOS, CUSTEIO E FONTES) ............... 90 
 
 
 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 6 
APRESENTAÇÃO 
O desenho curricular nacional da Habilitação Técnica de Nível Médio (HTNM) de “Técnico 
em Mecânica” é a concepção da oferta formativa que propicia o desenvolvimento das 
competências identificadas no perfil profissional. Trata-se, portanto, de uma decodificação 
das informações do mundo do trabalho para o mundo da educação, traduzindo, 
pedagogicamente, as competências do perfil profissional em capacidades técnicas, sociais, 
organizativas e metodológicas. 
A estrutura curricular da HTNM de “Técnico em Mecânica” foi organizada por equipe 
técnico-pedagógica, constituída por especialistas tecnológicos e de educação profissional 
dos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul, a partir do 
Perfil Profissional Nacional estabelecido. Todo o desenvolvimento do trabalho segue as 
etapas, critérios e conceitos definidos na “Metodologia SENAI para Formação Profissional 
com Base em Competências/Elaboração de Desenho Curricular”. 
Em sintonia com a lógica da Metodologia, o Desenho Curricular da HTNM de “Técnico em 
Mecânica” está concebido na perspectiva do desenvolvimento de competências, 
apresentando estrutura modular, comUnidades Curriculares que favorecem e privilegiam a 
integração e a aplicação dos conhecimentos em diferentes contextos e processos que 
caracterizam a ocupação, numa perspectiva interdisciplinar, favorecendo a construção de 
capacidades que permitem ao trabalhador intervir e agir em situação nem sempre pré-
estabelecidas. 
Por ser de caráter nacional, representar as demandas do segmento, respeitar os princípios 
da Metodologia e estar em sintonia com a concepção pedagógica e de educação 
profissional da Instituição, o Desenho Curricular da HTNM de “Técnico em Mecânica” deve 
manter a sua estrutura original, formatação, carga horária e conteúdos formativos 
(capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas; conhecimentos, habilidades 
e atitudes) estabelecidos neste documento. 
Vem sendo um desafio contagiante capacitar jovens e adultos para o mundo do trabalho, 
seja pelo dinamismo das ocupações, seja pela inquietação do mundo moderno, onde as 
pessoas contam com informações variadas em curto espaço de tempo. 
Com a evolução tecnológica as “distâncias” vêm se tornando menores e, 
consequentemente, as situações vividas em cada nação sofrem repercussão mundial. 
Nesse sentido, o mundo do trabalho demanda por profissional versátil e multicompetente, 
sintonizado com essa realidade. 
Em atenção a essas exigências e balizados em competência e polivalência, o SENAI de 
Goiás buscando adequação às mudanças dos processos produtivos e do perfil do 
trabalhador moderno, ofertam educação formal e educação profissional articuladas, 
propiciando ao trabalhador, no mesmo curso, os conhecimentos propedêuticos, técnicos 
científicos, bem como os relativos à autonomia, comunicação e criatividade, garantindo-lhe 
melhor condição de laborabilidade. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 7 
Assim, este Plano de Curso estabelece as diretrizes referentes aos procedimentos técnicos 
e didático-pedagógicos, para as atividades do Curso de Educação Profissional Técnica de 
Nível Médio de Técnico em Mecânica, a ser desenvolvido nas unidades escolares do 
SENAI, conforme demanda apresentada pelo setor industrial no Estado de Goiás. 
Sua estruturação obedece à Legislação vigente sobre a matéria fundamentada na Lei Federal 
nº 9394, de 20 de dezembro de 1996; Parecer CNE/CEB nº 16, de 05 de outubro de 1999; 
Parecer CNE/CEB nº 39, de 23 de julho de 2004; Resolução CNE/CEB nº 06, de 20 de 
setembro de2012; Resolução CNE nº 03, de 09 de julho de 2008 e Resolução CNI Nº 14, de 
27 de março de 2013. 
Será ele desenvolvido de forma presencial, com momentos EaD mediados por recursos 
computacionais, observando as Diretrizes Curriculares Nacionais das duas modalidades, 
as normas complementares e as exigências dos respectivos sistemas de Ensino e os 
termos da Proposta Pedagógica Unificada do SESI e SENAI de Goiás. 
Assim sendo, dentro de uma visão proativa, o SENAI de Goiás, buscando contribuir de 
maneira racional e em consonância com as necessidades da sociedade e do mundo do 
trabalho e, com vistas a oferecer oportunidades para a melhoria da qualidade de vida e 
para o desenvolvimento pessoal e profissional do Cidadão-trabalhador, encaminham o 
presente Plano de Curso de Técnico em Mecânica para apreciação e parecer do Egrégio 
Conselho Regional do SENAI de Goiás. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 8 
1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 
 1.1. Justificativa 
EDUCAÇÃO PARA A NOVA INDÚSTRIA 
Na concepção da Confederação Nacional da Indústria a educação é um pilar para o 
desenvolvimento sustentável do País, fonte de crescimento e uma das bases para a 
elevação da produtividade das empresas e melhoria das condições de vida das pessoas. 
A indústria nacional vem realizando um grande esforço para sua inserção nos padrões 
competitivos do mercado global. Esse movimento é marcado pela acelerada incorporação 
de tecnologias no processo produtivo, de modo a incentivar as pesquisas aplicadas e a 
inovação nos vários segmentos da atividade econômica, a partir do incentivo à educação 
em todos os níveis e modalidades de ensino. 
As rápidas mudanças que ocorrem no mundo estimulam novos modelos de educação e 
formação profissional, uma vez que os setores produtivos requerem trabalhadores cada 
vez mais capacitados e qualificados. Soma-se a isso o fato de que a economia brasileira, 
ao longo dos últimos anos, vem passando por forte processo de desenvolvimento, exigindo, 
assim, um número cada vez maior de trabalhadores qualificados. 
Como decorrência dessas alterações, a Confederação Nacional da Indústria, por meio do 
SESI e SENAI, lançou o Programa “Educação para a Nova Indústria: uma Ação para o 
Desenvolvimento Sustentável do Brasil”, que identifica as prioridades estratégicas para 
a indústria brasileira relacionadas com a educação. 
A educação é uma das vertentes fundamentais para o crescimento da economia, seja pelo 
efeito direto sobre a melhoria da produtividade do trabalho - formação do capital humano - 
ou pelo aumento da capacidade do País em absorver a geração de novas tecnologias. 
O posicionamento competitivo da indústria brasileira está apoiado na agregação de valor e 
na inovação. Considerando a formação holística do trabalhador, é imprescindível que as 
empresas possuam um ambiente de geração de novas tecnologias de informação e 
comunicação, no desenvolvimento de competências humanísticas, científicas e 
profissionais adequadas às necessidades do setor produtivo e no fomento ao 
empreendedorismo e à criatividade. 
Assim, acentua-se a tendência de contratação de recursos humanos com maior 
escolaridade, de nível médio e superior, com especial interesse pelos cursos tecnológicos. 
Na indústria de fabricação de veículos, máquinas e equipamentos eletrônicos a contratação 
de trabalhadores com nível médio e superior atinge 85% das vagas ofertadas. Essa é uma 
tendência que vem se acentuando nos últimos anos, evidenciando o desafio de ampliar a 
oferta de educação profissional. Entretanto, o baixo nível de escolaridade da força de 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 9 
trabalho ainda é um dos limitadores do desenvolvimento do País. 
O panorama educacional da força de trabalho da indústria, bem como a ampliação das 
admissões de trabalhadores, demonstra a necessidade de unir a qualificação profissional 
com o aumento de escolaridade, apontando para modelos de articulação do ensino médio 
com a educação profissional técnica de nível médio. 
Em consequência de maior mobilidade do capital produtivo, as taxas de crescimento do 
emprego industrial no Brasil são hoje mais elevadas nos espaços geográficos onde a 
indústria não tinha presença tão significativa, como é o caso do estado de Goiás, que vem 
contribuindo para o crescimento do PIB brasileiro. 
Em Goiás vem ocorrendo um processo de interiorização e de criação de novos polos de 
desenvolvimento industrial, atingindo diversos segmentos, tais como: alimentos, química 
farmacêutica, automobilística, gráfica, eletrificação urbana e rural, construção civil, 
mineração, metalmecânica, sucroalcooleiro, entre outros. Tais setores estão aumentando a 
demanda por trabalhadores cada vez mais capacitados sugerindo às instituições 
educacionais uma preocupação em ampliar a formação profissional, aliada ao aumento de 
escolaridade. 
Após duas décadas de baixo desempenho econômico, a oferta de trabalhadores 
qualificados deve ser adequada a um cenário de crescimentosustentado da economia. 
O aumento da demanda por recursos humanos mais qualificados nas empresas tem 
impacto sobre a formação dos novos profissionais e requer a modernização dos parques 
tecnológicos das instituições de ensino, bem como a busca de alternativas para a oferta de 
educação básica de qualidade aliada à formação profissional técnica de nível médio. 
Diante do contexto sócio-econômico vivido no País, o Programa Educação para a Nova 
Indústria é uma resposta às forças transformadoras identificadas pela indústria e que pode 
ser sintetizada pela seguinte equação: Nova territorialidade da indústria + Novos 
Conteúdos + Atualização Tecnológica + Modernização da Infraestrutura + Aprendizagem 
Flexível + Inovação = Indústria Competitiva. 
Os elementos centrais do Programa Educação para uma Nova Indústria são: 
 expansão e diversificação da oferta de educação básica, continuada e profissional 
ajustada às necessidades atuais e futuras da indústria; 
 modernização, otimização e adequação da infraestrutura física das escolas e 
laboratórios; 
 flexibilização no formato e metodologias de atendimento às demandas educacionais 
da indústria; 
 capacitação de docentes, técnicos e gestores em tecnologias e gestão dos 
processos educacionais. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 10 
Mais importante do que ampliar as matrículas é a articulação entre SESI e SENAI que se 
unem para otimizar os seus recursos físicos e humanos, antecipando-se ao que os 
especialistas chamam de “riscos do apagão da mão-de-obra”. Esta ameaça foi apontada no 
“Estudo de Demanda e Perfil dos Trabalhadores Formais no Brasil em Obra”, no final de 
2007, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). 
Assim, em decorrência da necessidade de expansão e diversificação da oferta de 
educação básica e profissional, de flexibilização no formato e metodologias de atendimento 
às demandas educacionais da indústria, o SENAI oferece ao mercado de trabalho goiano a 
Educação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica, com Perfil Profissional capaz 
de responder ao segmento industrial com sólida formação básica e competências 
profissionais sintonizadas com o avanço tecnológico, por meio de uma organização 
didático-pedagógica integrada. 
DEMANDAS DO SETOR INDUSTRIAL GOIANO 
O Curso Técnico em Mecânica está de acordo com as demandas apresentadas pelo setor 
industrial, levantadas por meio da Pesquisa de Identificação das Demandas por 
Capacitação Profissional e Serviços Técnicos e Tecnológicos na Indústria do estado de 
Goiás, do Itinerário Nacional do SENAI DN, bem como de estudos a partir da RAIS e do 
CAGED, ambos do Ministério do Trabalho e Emprego, Estudo de Demanda e Perfil dos 
Trabalhadores Formais no Brasil em Obra, do IPEA. 
Levando em consideração a distribuição dos estabelecimentos segundo os setores 
econômicos, os setores de comércio e serviços concentram mais de 62% dos 
estabelecimentos, enquanto a participação do setor industrial é de 13% dos 
estabelecimentos, embora sua participação no PIB goiano já ultrapasse os 35%. 
Focalizando especialmente a indústria de transformação, observamos que, no período 
considerado, a geração de empregos formais no estado de Goiás foi proporcionalmente 
maior que o obtido na Região Centro-Oeste e no País. 
O Estado de Goiás ocupa a nona posição no ranking econômico dos Estados brasileiros. O 
desempenho alcançado deve-se a uma série de fatores que vão desde as riquezas 
minerais existentes no território goiano até as medidas intervencionistas que resultam na 
exploração racional dessas riquezas, contribuindo para acelerar o processo de 
desenvolvimento. Dessa forma, o Estado apresenta condições reais de expansão de sua 
economia, tornando-se mais competitivo. Fatores como o diversificado poder competitivo 
de sua produção, a existência de uma rede de infra-estrutura logística, a força emergente 
do setor privado e a grande disponibilidade de matéria-prima mineral, solos com clima e 
topografia próprios à produção agropecuária e ao amplo potencial turístico fazem de Goiás 
um Estado emergente, com forte impulso econômico. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 11 
O PÓLO FARMOQUÍMICO 
Goiás é hoje o terceiro polo farmacêutico no Brasil, em número de empregados e vem 
apresentando um ritmo de crescimento extraordinário. Localizado no Distrito Agroindustrial 
de Anápolis (DAIA) e no Distrito Agroindustrial de Aparecida de Goiânia apresenta um 
número de mais de 90 empresas de fabricação de cosméticos, estes polos contam com o 
maior número de indústrias, abrindo para Goiás uma nova perspectiva econômica com 
altos investimentos realizados pela iniciativa privada, gerando empregos e movimentação 
financeira. 
No momento em que o mercado nacional de medicamentos passa por grandes 
transformações com o fortalecimento dos genéricos e cosméticos, Goiás consolida-se, 
também, como grande fabricante de medicamentos, com reflexos positivos em toda a sua 
economia. Somente o segmento químico-farmacêutico de Goiás gera, atualmente, cerca de 
sete mil empregos diretos e 30 mil indiretos. 
Ao mesmo tempo em que as indústrias do setor demandam por profissionais voltados para 
o segmento farmoquímico, amplia-se a necessidade de outros profissionais voltados para 
os segmentos. 
AGROINDÚSTRIA 
Até os anos 70 o Estado de Goiás, que tinha sua economia fundamentada na 
agropecuária, nessa década, passou por um processo de modernização muito intenso com 
a mecanização e aplicação de tecnologias. A partir da metade dos anos 80 e início dos 
anos 90, o Estado experimentou um rápido processo de industrialização da agropecuária, 
focado principalmente em dois complexos: grãos e carnes. 
O Estado de Goiás continua sendo o terceiro produtor de óleos vegetais no Brasil, e o 
segundo no enlatamento de óleo, que está avançando na agregação de valor nessa 
cadeia. Goiás é o segundo maior produtor de leite do País, com mais de 20 milhões de 
cabeças de gado e mais de 2,8 bilhões de litros de óleos vegetais/ano. 
Quarto produtor de grãos, com destaque para a soja, situa-se em terceiro lugar na 
produção de algodão e de medicamentos, é hoje o maior produtor nacional de tomate 
industrial e sorgo. O Estado processa industrialmente mais de 50% do atomatado do País. 
Acompanhando a evolução dos atomatados, vem se desenvolvendo, também, a indústria 
ligada ao processamento de vegetais (ervilha, milho, milho doce etc.), em razão da base 
comum da agricultura irrigada. 
Na produção de minerais, o Estado ocupa a terceira posição no ranking nacional - 
desconsiderando-se a produção de petróleo - com destaque para ouro, fosfato, níquel, 
ferro-níquel, ferro-nióbio e amianto. 
Ainda na agroindústria, outro segmento que vem despontando é a produção de álcool. 
Atualmente, 70% do álcool de cana do Brasil são produzidos em São Paulo. Com a 
explosão da demanda, em termos internacionais e nacionais, o País terá que quadruplicar 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 12 
sua capacidade produtiva nos próximos dez anos. 
Goiás conta hoje com quinze usinas sucroalcooleiras em funcionamento, todas em 
processo de ampliação, sendo o Estado que, proporcionalmente, mais cresceu mais de 
(15%) na produção de álcool nos últimos cinco anos. Conta, ainda, com trinta e sete novos 
projetos já aprovados para a expansão da sua produção de álcool. Entretanto, um estudo 
realizado pela UNICAMP apontapara a possibilidade da instalação de cerca de 160 usinas 
em Goiás, nos próximos dez anos, possibilitando a duplicação do PIB estadual só com a 
indústria de açúcar e álcool. 
Outro aspecto importante a ser ressaltado na “agroindústria” do Estado é o complexo 
industrial de carne que conta com moderno parque industrial. O Estado possui o terceiro 
maior rebanho bovino do País, contando com avançado estágio de processamento (desde 
cortes especiais até o processamento para industrialização). 
Mais recentemente, os segmentos de avicultura e de suinocultura têm experimentado um 
ritmo extraordinário de crescimento, com a produção de milho e soja a preços 
relativamente baixos, atraindo o deslocamento desses segmentos do Sul para o Centro-
Oeste, especialmente para Goiás, como é o caso da Perdigão que já expande as ações 
para outros municípios, como Jataí e Mineiros. 
MINERAÇÃO 
A indústria mineral de Goiás é bastante diversificada, apresentando segmentos modernos 
que adotam modelos de gestão similares às grandes corporações internacionais. A 
produção mineral de Goiás ocupa o segundo lugar na pauta de exportações do Estado, 
logo após as receitas obtidas de grãos e farelos de soja. O níquel, nióbio, fosfatados, ouro 
e amianto são os produtos de maior peso. 
Dentre os empreendimentos minerais de grande porte, os mais significativos são a 
Copebrás e a Fosfertil, na produção de fertilizantes fosfatados; a Votorantin Metais (ex-
Companhia Níquel Tocantins - CNT), na produção de níquel e cobalto, a Anglo American 
divisão metais Básicos, que explora jazidas de níquel e de nióbio; a SAMA, no amianto 
crisotila, a Mineração Serra Grande (Grupo Anglo Gold Ashanti) e Mineração Maracá da 
Yamana Gold, na produção de cobre e ouro. Na tabela abaixo é mostrado o quadro de 
investimento na mineração em Goiás por empresas e localidades. 
PORTO SECO 
O processo de exportação de mercadorias e bens produzidos em Goiás e em toda a região 
Centro-Norte do País, bem como a importação de produtos para distribuição nessas áreas, 
ficou mais ágil e barato com a instalação da Estação Aduaneira Interior, ou Porto Seco, que 
funciona no Distrito Agroindustrial de Anápolis. Trata-se de um instrumento de grande 
significado para Goiás pelas facilidades e vantagens que oferece aos empresários na 
consolidação das operações internacionais. Seu objetivo principal é armazenar e 
movimentar mercadorias nacionais e estrangeiras em terminal alfandegário. Todos os 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 13 
empresários que queiram atuar no mercado externo, tanto nas exportações quanto nas 
importações podem utilizar dos serviços do Porto Seco com custos de até 30% menores 
que os pagos nos portos tradicionais. Tudo isso contribui para incrementar o 
desenvolvimento industrial do Estado. 
MONTADORAS DE VEÍCULOS E MÁQUINAS AGRÍCOLAS 
Outro aspecto importante do desenvolvimento industrial do Estado é a implantação de 
montadoras de veículos e de máquinas agrícolas nas cidades de Catalão, Anápolis e 
Itumbiara. 
Em Catalão a Mitsusbishi monta alguns modelos de veículos de passeio e utilitários, e a 
John Deere monta tratores e máquinas agrícolas. Ambas as indústrias utilizam tecnologias 
avançadas, já admitindo a chegada de pequenas e médias indústrias voltadas para a 
fabricação de peças e acessórios que serão utilizados nos veículos e máquinas agrícolas. 
Em Anápolis está funcionando a montadora de veículos Hyundai produzindo um utilitário 
leve denominado HR (pequeno caminhão) e está ultimando os preparativos para a 
montagem do veículo Tucson, considerado o veículo com melhor custo benefício de sua 
categoria no País, atualmente, importado da Korea. Da mesma forma, estão se instalando 
outras pequenas e médias indústrias para o suporte de peças e acessórios. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Os cursos propostos pelo SESI e SENAI estão estruturados com vistas à formação 
educacional para a vida, com desenvolvimento de competências técnicas, específicas e de 
gestão, formando cidadãos. 
Estão em sintonia com a rápida expansão das ciências e da tecnologia e com o processo 
de desenvolvimento observado no Estado de Goiás, aliando sólida base de ensino médio e 
de formação profissional técnica de nível médio (profissionalização e aumento de 
escolaridade), contribuindo, assim, para a expansão da base industrial do Estado. 
Diante dessa realidade, o SENAI Goiás oferece para a sociedade o Curso de Técnico em 
Mecânica, destinado à capacitação de jovens com vistas à inserção no mundo do trabalho. 
Assim, dentro de uma visão proativa, o SENAI de Goiás encaminha o Plano de Curso 
Técnico de Nível Médio em Mecânica para apreciação e parecer do Egrégio Conselho 
Regional do SENAI de Goiás. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 14 
 1.2. Objetivos do Curso
 1.2.1. Geral 
Implantar e desenvolver, em ambientes pedagógicos das Escolas SENAI de Goiás, a 
habilitação profissional de TÉCNICO EM MECÂNICA, visando a capacitação de recursos 
humanos demandados pelo mundo do trabalho, com base no perfil de competências 
estabelecidas, resultando em ações de planejamento, supervisão, orientação e avaliação 
de atividades da mecânica, por meio da utilização de métodos, técnicas e habilidades 
específicas, garantindo-lhe a condição de empregabilidade e trabalhabilidade.. 
 1.2.2.Específicos 
1. Pesquisar, planejar, prestar assistência técnica; 
2. Desenvolver protótipos; 
3. Avaliar e fazer a gestão de processos de fabricação, manutenção e instalação de 
máquinas e equipamentos eletromecânicos e autômatos; 
4. Empregar métodos e técnicas de trabalho individualmente e em grupo; 
5. Utilizar recursos de informática, ferramentas, instrumentos, máquinas operatrizes e 
equipamentos, em setores de projetos, laboratórios, oficinas e campo de trabalho; 
6. Seguir normas e padrões de qualidade, produtividade, segurança e higiene no 
trabalho e de preservação do meio ambiente. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 15 
2. REQUISITOS PARA ACESSO
Os cursos técnicos ministrados pelas Unidades Escolares do SENAI de Goiás serão 
ofertados aos candidatos que se inscreverem nos processos seletivos, em conformidade 
com edital divulgado em épocas próprias. O processo de seleção aos cursos técnicos 
incluirão provas para apuração de conhecimentos gerais e específicos. 
Constituem requisitos para a inscrição ao processo de seleção, bem como para a 
efetivação da matrícula nos cursos Técnicos do SENAI: 
I. Idade mínima, de acordo com o previsto em edital específico; 
II. Cursos Concomitantes: estar cursando no mínimo o 2º ano do ensino médio 
ou equivalente, desde que ao término do curso técnico, tenha concluído o 
ensino médio equivalente; 
III. Cursos Subsequentes: ter concluído o ensino médio ou equivalente; 
IV. Cursos concomitantes com convênio de intercomplementaridade, ter 
concluído o ensino fundamental. 
Os cursos a distância contemplam adicionalmente os requisitos abaixo: 
V. Ter acesso a computador com internet; 
VI. Ter Disponibilidade para participar de encontros presenciais no polo do 
SENAI responsável pelo curso, conforme cronograma disponibilizado. 
Os candidatos aprovados e classificados no processo de seleção serão chamados à 
matrícula, atendida a ordem de prioridade. 
A matrícula inicial será efetuada mediante solicitação do candidato, observadas às 
disposições constantes previstas no Edital. Caso o candidato possuaidade inferior a 18 
anos, será assistido por seu responsável direto. 
No ato da matrícula inicial o candidato deverá apresentar à secretaria da Unidade Escolar 
os documentos exigidos pela legislação, conforme edital. 
O Regimento Comum das Unidades SESI SENAI de Goiás regulamenta o processo de 
seleção conforme descrito no Artigo 58 e Parágrafo único abaixo: 
Artigo 58 - Os candidatos aprovados e classificados no processo de seleção serão 
chamados à matrícula até o limite das vagas existentes em cada curso, atendida a ordem 
de prioridade que for estabelecida em cada caso. 
Parágrafo único - Terão sempre prioridade para matrícula candidatos que mantenham 
vínculo empregatício com empresas contribuintes do SESI e do SENAI, ou seus 
dependentes. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 16 
3. PERFIL PROFISSIONAL DA HABILITAÇÃO 
3.1. Classificação Tecnológica da Habilitação: 
Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais 
Segmento Tecnológico: Metal-Mecânica 
Curso: Técnico em Mecânica – 1.200 horas 
Carga Horária: 1.200 horas de fase escolar 
Família Ocupacional: CBO 3142: Técnicos Mecânicos 
Nível da Habilitação: 3 (Metodologia SENAI) 
3.2. Perfil Profissional do Técnico em Mecânica – 1.200 horas 
(UC 1 + UC 2 + UC 3) 
Atuar no desenvolvimento de projetos, aplicar processos de 
produção mecânica e realizar a manutenção mecânica de 
máquinas e equipamentos segundo normas técnicas, 
considerando padrões de qualidade, de saúde e segurança 
no trabalho, e meio ambiente. 
O Perfil Profissional de conclusão do Técnico em Mecânica foi elaborado com base nas 
Metodologias SENAI de Educação Profissional com Base em Competências, desenvolvida pelo 
SENAI12, em conformidade com a descrição da Ocupação Profissional da CBO – Cadastro 
Brasileiro de Ocupações e a descrição da ocupação pelo Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do 
Ministério da Educação e Cultura – MEC, envolvendo a participação do Grupo Técnico do SENAI 
de Goiás. 
 
 
1
 SENAI /DN. Metodo log ias para Formação e Cer t i f i cação Prof iss iona l baseadas em Competênc ias – 
Elaboração de Per f i s Pro f i ss iona is . B ras í l ia , SENAI /DN, 2002. 
 
2
 SENAI /DN. Metodo log ias para Fo rmação e Cer t i f i cação Prof iss iona l baseadas em Competênc ias – Comi tê 
Técn ico-Setor i a l – Es t ru t ura e Func ionamento . B ras í l i a , SENAI /DN, 2002. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 17 
3.3 PERFIL PROFISSIONAL DA QUALIFICAÇÃO TÉCNICA 
3.3.1. Classificação Tecnológica da Qualificação Técnica: 
Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais 
Segmento Tecnológico: Metal-Mecânica 
Qualificação Técnica: Programador de Produção – 660 horas 
Família Ocupacional: CBO 3911-25 - Programador de Controle de Produção 
Nível da Habilitação: 3 (Metodologia SENAI) 
3.3.2. Perfil Profissional do Programador de Produção – 660 horas 
Planejam, controlam e programam a produção; controlam 
suprimentos (matéria-prima e outros insumos). Planejam a 
manutenção de máquinas e equipamentos. Tratam 
informações em registros de cadastros e relatórios e na 
redação de instruções de trabalho. 
O Perfil Profissional de conclusão da Qualificação Técnica do Programador de Produção foi 
elaborado com base nas Metodologias SENAI de Educação Profissional com Base em 
Competências, desenvolvida pelo SENAI34, em conformidade com a descrição da Ocupação 
Profissional da CBO – Cadastro Brasileiro de Ocupações e a descrição da ocupação pelo Catálogo 
Nacional de Cursos Técnicos do Ministério da Educação e Cultura – MEC, envolvendo a 
participação do Grupo Técnico do SENAI de Goiás. 
 
3
 SENAI /DN. Metodo log ias para Formação e Cer t i f i cação Prof iss iona l baseadas em Compet ênc ias – 
Elaboração de Per f i s Pro f i ss iona is . B ras í l ia , SENAI /DN, 2002. 
 
4
 SENAI /DN. Metodo log ias para Fo rmação e Cer t i f i cação Prof iss iona l baseadas em Competênc ias – Comi tê 
Técn ico-Setor i a l – Es t ru t ura e Func ionamento . B ras í l i a , SENAI /DN, 2002. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 18 
3.4 PERFIL PROFISSIONAL DA QUALIFICAÇÃO TÉCNICA 
3.4.1. Classificação Tecnológica da Qualificação Técnica: 
Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais 
Segmento Tecnológico: Metal-Mecânica 
Qualificação Técnica: Programador de Manutenção – 1.020 horas 
Família Ocupacional: CBO 9503: Supervisores de Manutenção Industrial 
Nível da Habilitação: 3 (Metodologia SENAI) 
3.4.2. Perfil Profissional do Programador de Manutenção – 1.020 horas 
Programam atividades de manutenção de máquinas e equipamentos 
mecânicos, distribuindo e controlando a realização de atividades de 
manutenção, analisando registros de ocorrências técnicas e 
operacionais e avaliando condições das máquinas e equipamentos. 
Planejam manutenções, elaborando planos e propostas e definindo 
metas; coordenam equipes de trabalho; administram recursos 
humanos e aquisição de recursos materiais para manutenções, 
seguindo normas de segurança, qualidade e preservação ambiental. 
O Perfil Profissional de conclusão da Qualificação Técnica do Programador de Manutenção foi 
elaborado com base nas Metodologias SENAI de Formação Profissional com Base em 
Competências, desenvolvida pelo SENAI56, em conformidade com a descrição da Ocupação 
Profissional da CBO – Cadastro Brasileiro de Ocupações e a descrição da ocupação pelo Catálogo 
Nacional de Cursos Técnicos do Ministério da Educação e Cultura – MEC, envolvendo a 
participação do Grupo Técnico do SENAI de Goiás. 
 
 
5
 SENAI /DN. Metodo log ias para Formação e Cer t i f i cação Prof iss iona l baseadas em Competênc ias – 
Elaboração de Per f i s Pro f i ss iona is . B ras í l ia , SENAI /DN, 2002. 
 
6
 SENAI /DN. Metodo log ias para Fo rmação e Cer t i f i cação Prof iss iona l baseadas em Competênc ias – Comi tê 
Técn ico-Setor i a l – Es t ru t ura e Func ionamento . B ras í l i a , SENAI /DN, 2002. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 19 
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA 
4.1. UNIDADES DE COMPETÊNCIAS DO TÉCNICO EM MECÂNICA (UC) 
(UC1) Unidade de Competência 1: Atuar no desenvolvimento de projetos, segundo normas 
técnicas, considerando padrões de qualidade, de saúde e segurança no 
trabalho e meio ambiente. 
(UC2) Unidade de Competência 2: Aplicar processos de produção mecânica segundo normas 
técnicas, considerando padrões de qualidade, de saúde e segurança no 
trabalho e meio ambiente. 
(UC3) Unidade de Competência 3: Realizar a manutenção mecânica de máquinas e 
equipamentos segundo normas técnicas, considerando padrões de 
qualidade, de saúde e segurança no trabalho e meio ambiente. 
*UC = UNIDADES DE COMPETÊNCIA DO TÉCNICO EM MECÂNICA 
4.2. COMPETÊNCIAS DE GESTÃO DO TÉCNICO EM MECÂNICA. 
CG 1: Trabalhar em equipe 
CG 2: Liderar equipes 
CG 3: Compartilhar conhecimento 
CG 4: Agir como facilitador 
CG 5: Ser criativo 
CG 6: Ser proativo 
CG 7: Assumir responsabilidades 
CG 8:Resolver problemas 
CG 9: Manter atenção concentrada 
CG 10: Ter comprometimento com resultados 
CG 11: Agir com flexibilidade 
CG12: Comunicar-se com clareza e objetividade 
CG 13: Comunicar-se de forma escrita 
CG 14: Manter-se atualizado 
*CG = COMPETÊNCIAS DE GESTÃO DO TÉCNICO EM MECÂNICA 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 20 
4.3. DETALHAMENTO DAS UNIDADES E ELEMENTOS DE COMPETÊNCIAS 
PROFISSIONAIS DO TÉCNICO EM MECÂNICA. 
Unidade de Competência nº 1: 
UC 1 – Atuar no desenvolvimento de projetos, segundo normas técnicas, considerando 
padrões de qualidade, de saúde e segurança no trabalho e meio ambiente. 
Elementos de Competência Padrões de Desempenho 
EC 1.1 
PLANEJAR AS ETAPAS DO 
DESENVOLVIMENTO DO 
PROJETO. 
1.1.1 - Identificando as necessidades do cliente; 
1.1.2 - Definindo o fluxo do projeto; 
1.1.3 - Detalhando as atividades do projeto; 
1.1.4 - Estabelecendo prazos para as etapas do projeto; 
1.1.5 - Monitorando a execução do projeto; 
1.1.6 - Atendendo normas técnicas, de qualidade, de saúde e segurança no trabalho e meio 
ambiente; 
1.1.7 - Analisando a viabilidade técnica e econômica do projeto. 
EC 1.2 
ESPECIFICAR MATERIAIS. 
1.2.1 - Analisando a aplicação do componente mecânico; 
1.2.2 - Utilizando catálogos técnicos; 
1.2.3 - Selecionando materiais de acordo com o projeto; 
1.2.4 - Definindo tratamentos térmico e superficial. 
EC 1.3 
PROJETAR ELEMENTOS E 
CONJUNTOS DO PROJETO. 
1.3.1 - Identificando os elementos do projeto; 
1.3.2 - Dimensionando os elementos do projeto; 
1.3.3 - Detalhando os elementos do projeto; 
1.3.4 - Elaborando desenhos; 
1.3.5 - Aplicando normas técnicas, de qualidade, de saúde e segurança no trabalho e meio 
ambiente; 
1.3.6 - Desenvolvendo protótipos. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 21 
Unidade de Competência nº 2: 
UC 2 - Aplicar processos de produção mecânica segundo normas técnicas, considerando 
padrões de qualidade, de saúde e segurança no trabalho e meio ambiente. 
Elementos de Competência Padrões de Desempenho 
EC 2.1 
ANALISAR PARÂMETROS DO 
PROJETO. 
2.1.1 Identificando especificações técnicas do projeto; 
2.1.2 Interpretando os desenhos dos projetos; 
2.1.3 Identificando elementos e componentes de máquinas e equipamentos; 
2.1.4 Identificando padrões de utilização de materiais; 
2.1.5 Avaliando impactos ambientais; 
2.1.6 Aplicando normas técnicas, de qualidade, de saúde e segurança no trabalho 
e meio ambiente. 
EC 2.2 
EXECUTAR O PROCESSO PRODUTIVO. 
2.2.1 Diferenciando as características dos processos de fabricação; 
2.2.2 Identificando as variáveis do processo; 
2.2.3 Selecionando máquinas, equipamentos, ferramentas e dispositivos de 
acordo com parâmetros e especificações técnicas; 
2.2.4 Operando máquinas e equipamentos; 
2.2.5 Realizando teste de ajuste final (try out); 
2.2.6 Verificando a capacidade de produção. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 22 
Continuação da Unidade de Competência UC 2 
Elementos de Competência Padrões de Desempenho 
EC 2.3 
ORGANIZAR OS TRABALHOS DE 
ACORDO COM AS ETAPAS DO 
PROCESSO. 
2.3.1 Definindo sequência de operações; 
2.3.2 Dimensionando tempo das operações; 
2.3.3 Prevendo suprimentos de materiais; 
2.3.4 Provendo recursos de logística; 
2.3.5 Distribuindo atividades para a equipe de trabalho; 
2.3.6 Utilizando ferramentas de gestão da qualidade e produtividade; 
2.3.7 Identificando a necessidade de mão-de-obra; 
2.3.8 Liderando equipes. 
EC 2.4 
MONITORAR OS PARÂMETROS DE 
PROCESSOS MECÂNICOS. 
2.4.1 Identificando as características do processo a serem monitoradas; 
2.4.2 Identificando meios de controle; 
2.4.3 Estabelecendo parâmetros de tolerância, de acordo com os critérios 
preestabelecidos; 
2.4.4 Identificando falhas e desvios; 
2.4.5 Planejando ações corretivas. 
EC 2.5 
IMPLEMENTAR MELHORIAS EM 
PROCESSOS MECÂNICOS. 
2.5.1 Mapeando perdas do processo; 
2.5.2 Identificando causas de falhas e desvios; 
2.5.3 Otimizando os recursos do processo; 
2.5.4 Aplicando ferramentas da qualidade; 
2.5.5 Avaliando resultados da implementação de melhorias. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 23 
Unidade de Competência nº 3: 
UC 3 - Realizar a manutenção mecânica de máquinas e equipamentos segundo normas 
técnicas, considerando padrões de qualidade, de saúde e segurança no trabalho e meio 
ambiente. 
Elementos de Competência Padrões de Desempenho 
EC 3.1 
PLANEJAR A MANUTENÇÃO. 
3.1.1 Analisando a criticidade de máquinas e equipamentos; 
3.1.2 Seguindo especificações do fabricante; 
3.1.3 Identificando a modalidade de manutenção para cada máquina e 
equipamento; 
3.1.4 Identificando as especificidades da empresa; 
3.1.5 Elaborando listas de verificação para manutenção autônoma; 
3.1.6 Aplicando normas técnicas, de qualidade, de saúde e segurança no trabalho 
e meio ambiente; 
1.1.7 Provendo insumos necessários para a realização da manutenção; 
1.1.8 Utilizando aplicativos de gestão da manutenção. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 24 
Continuação da Unidade de Competência UC 3 
Elementos de Competência Padrões de Desempenho 
EC 3.2 
EXECUTAR A 
MANUTENÇÃO. 
3.2.1 Selecionando materiais, ferramentas e equipamentos de proteção individual para a 
realização da manutenção; 
3.2.2 Aplicando normas técnicas, de qualidade, de saúde e segurança no trabalho e meio 
ambiente; 
3.2.3 Detectando falhas e defeitos em máquinas e equipamentos; 
3.2.4 Substituindo peças e componentes; 
3.2.5 Inspecionando, periodicamente, máquinas e equipamentos; 
3.2.6 Realizando ajustes e regulagens em máquinas e equipamentos; 
3.2.7 Especificando peças e componentes de reposição; 
3.2.8 Liderando equipes. 
EC 3.3 
AVALIAR A EXECUÇÃO DA 
MANUTENÇÃO. 
3.3.1 Acompanhando indicadores de desempenho de máquinas e equipamentos; 
3.3.2 Realizando testes de máquinas e equipamentos; 
3.3.3 Monitorando a utilização das listas de verificação; 
3.3.4 Planejando ações corretivas para a execução da manutenção; 
3.3.5 Analisando a relação custo-benefício da operação; 
3.3.6 Adequando o plano de manutenção; 
3.3.7 Registrando resultados da avaliação. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 25 
Continuação da Unidade de Competência UC 3 
Elementos de Competência Padrões de Desempenho 
EC 3.4 
IMPLEMENTAR MELHORIAS. 
3.4.1 Utilizando ferramentas de controle para eliminação de falhas e defeitos; 
3.4.2 Identificando causas dos defeitos e falhas de máquinas e equipamentos; 
3.4.3 Capacitando os usuários de máquinas e equipamentos em sua operacionalização; 
3.4.4 Agregando novas tecnologias a máquinas e equipamentos. 
EC 3.5 
INSTALAR MÁQUINAS E 
EQUIPAMENTOS. 
3.5.1 Analisando as especificações do fabricante; 
3.5.2 Interpretando desenho de montagem; 
3.5.3 Analisando leiaute; 
3.5.4 Preparando infraestrutura; 
3.5.5 Promovendo recursos para a instalação de máquinas e equipamentos; 
3.5.6 Montando máquinas e equipamentos; 
3.5.7 Realizando teste de partida (start up); 
3.5.8 Realizando teste de ajuste final (try out); 
3.5.9 Liderando equipes. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médioem Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 26 26 
4.4. ITINERÁRIO DA HABILITAÇÃO DE TÉCNICO EM MECÂNICA 
 
ÁREA METALMECÂNICA / MECÂNICA 
Qualificação Técnica / 
Educação Profissional 
Técnica de Nível Médio 
 
C
A
R
G
A
 H
O
R
Á
R
IA
 T
O
T
A
L
 –
 1
.2
0
0
 h
o
ra
s
Módulo Básico 
– 300 horas 
Módulo Específico I – 
360 horas 
Módulo Específico II – 
360 horas 
Módulo Específico 
III 
180 horas 
F
u
n
d
a
m
e
n
to
s
 d
e
 M
e
c
â
n
ic
a
 
F
u
n
d
a
m
e
n
to
s
 d
e
 U
s
in
a
g
e
m
 
M
e
to
d
o
lo
g
ia
 d
o
 T
ra
b
a
lh
o
 I
n
te
le
c
tu
a
l 
 
P
ro
c
e
s
s
o
s
 d
e
 F
a
b
ri
c
a
ç
ã
o
 
C
o
n
v
e
n
c
io
n
a
l 
P
ro
c
e
s
s
o
s
 d
e
 F
a
b
ri
c
a
ç
ã
o
 C
N
C
 
D
e
s
e
n
v
o
lv
im
e
n
to
 d
e
 P
ro
je
to
s
 
M
a
n
u
te
n
ç
ã
o
 d
e
 M
á
q
u
in
a
s
 e
 
E
q
u
ip
a
m
e
n
to
s
 M
e
c
â
n
ic
o
s
 
A
u
to
m
a
ç
ã
o
 d
e
 P
ro
c
e
s
s
o
s
 I
n
d
u
s
tr
ia
is
 
D
e
s
e
n
v
o
lv
im
e
n
to
 d
e
 P
ro
je
to
s
 M
e
c
â
n
ic
o
s
 
C.H. das Unidades Curriculares 140 160 40 160 160 60 180 120 180 
Formação 
Técnica de 
 Nível Médio
Programador de Produção 660 140 160 40 160 160 
Programador de Manutenção 1.020 140 160 40 160 160 60 180 120 
Técnico em Mecânica 1.200 140 160 40 160 160 60 180 120 180 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 27 27 
4.5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA 
O itinerário formativo está estruturado em 1 (um) módulo básico e 3 (três) módulos 
específicos, num total de 1.200 horas. 
O Módulo Básico contempla todas as unidades de competências e são integrados por 
unidades curriculares para desenvolvimento das competências básicas, num total de 300 h. 
O Módulo Básico – “Fundamentos de Mecânica” e “Fundamentos de Usinagem” 
Os módulos específicos são estruturados com base nas unidades de competência 
estabelecidas no perfil profissional e integrados por unidades curriculares referentes às 
competências específicas. As Unidades Curriculares foram assim denominadas: 
 Modulo Específico I – “Metodologia do Trabalho Intelectual”, “Processos de 
Fabricação Convencional” e “Processos de Fabricação CNC”. 
 Módulo Específico II – “Desenvolvimento de Projetos”, “Manutenção de 
Máquinas e Equipamentos Mecânicos” e “Automação de Processos 
Industriais”. 
 Módulo Específico III – “Desenvolvimento de Projetos Mecânicos”. 
O Módulo Básico – contempla os fundamentos técnicos e científicos e capacidades sociais, 
organizativas e metodológicas relativos às unidades de competências 01, 02 e 03 e é 
integrado por unidades curriculares que propiciam o desenvolvimento das competências 
básicas do módulo, num total de 300 horas. É pré-requisito para o módulo específico I. 
O Módulo Específico I – Controle de Processos de Produção - contempla as capacidades 
técnicas, sociais, organizativas e metodológicas relativas à unidade de competência 02. É 
integrado pelas unidades curriculares “Metodologia do Trabalho Intelectual”, “Processos de 
Fabricação Convencional” e “Processos de Fabricação CNC”, totalizando 360h. Possui 
caráter de terminalidade e certificação. É pré-requisito para o módulo específico II. 
O Módulo Específico II – Manutenção Mecânica - contempla as capacidades técnicas, 
sociais, organizativas e metodológicas relativas à unidade de competência 03 e é integrado 
por duas unidades curriculares - “Desenvolvimento de Projetos”, “Manutenção de Máquinas 
e Equipamentos Mecânicos” e “Automação de Processos Industriais” -, totalizando 360h. 
Essas unidades curriculares propiciam o desenvolvimento das competências específicas do 
módulo. Possui caráter de terminalidade e certificação e é pré-requisito para o módulo 
específico III. 
O Módulo Específico III – Desenvolvimento de Projetos - contempla as capacidades 
técnicas, sociais, organizativas e metodológicas relativas à unidade de competência 01 e é 
integrado por uma única unidade curricular - “Desenvolvimento de Projetos Mecânicos” – 
que propicia o desenvolvimento das competências específicas do módulo. 
A seguir são descritos na Matriz Curricular os módulos e as unidades curriculares previstos e 
as respectivas cargas horárias. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 28 28 
4.6. MATRIZ CURRICULAR DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL DO 
TÉCNICO EM MECÂNICA 
A carga horária da fase escolar totaliza 1.200 horas, em atendimento ao Itinerário Nacional 
V3 do Curso Técnico em Mecânica e com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos – CNCT 
do MEC e com o Cadastro Brasileiro de Ocupações – CBO do MTE. 
A seguir são descritos na Matriz curricular os módulos e as unidades curriculares previstos e 
as respectivas cargas horárias. 
As Unidades curriculares de Metodologia do Trabalho Intelectual e Desenvolvimento de Projetos deverão ser 
trabalhadas nos módulos Específicos I e II, respectivamente, e poderão ser realizado em atividades tais como: 
Trabalho de Conclusão de Curso; Artigos Técnicos (definidos com orientador do estágio); monitorias (apoio 
acadêmico, preparação de laboratórios, oficinas e manutenção básica); atividades voluntárias relacionadas 
com o curso técnico (autorizadas pelo orientador de estágio) empreendedorismo, incubadora, empresa júnior 
(com plano de negócios elaborado); projetos (disciplinar e interdisciplinar) desenvolvidos pela escola. 
Base 
Legal 
Módulos UNIDADES CURRICULARES 
CARGA 
HORÁRIA 
TOTAL 
L
e
i 
F
e
d
e
ra
l 
n
º 
9
3
9
4
, 
d
e
 2
0
 d
e
 d
e
z
e
m
b
ro
 d
e
 1
9
9
6
 
R
e
s
o
lu
ç
ã
o
 C
N
E
 n
º 
0
3
, 
d
e
 0
9
 d
e
 j
u
n
h
o
 d
e
2
0
0
8
 
R
e
s
o
lu
ç
ã
o
 C
N
E
 n
º 
0
6
, 
d
e
 2
0
 d
e
 s
e
te
m
b
ro
 d
e
2
0
1
2
 
It
in
e
rá
ri
o
 N
a
c
io
n
a
l 
d
o
 T
é
c
n
ic
o
 e
m
 M
e
c
â
n
ic
a
–
 V
. 
3
 –
 A
g
o
s
to
 d
e
 2
0
1
4
 
Módulo Básico 
Fundamentos técnicos e 
científicos 
300 horas 
Fundamentos de Mecânica 140 
Fundamentos de Usinagem 160 
Módulo Especifico I 
Controle de Processos 
de Produção 
360 horas 
Metodologia do Trabalho Intelectual 40 
Processos de Fabricação 
Convencional 
160 
Processos de Fabricação CNC 160 
1ª Qualificação Técnica: Programador de Produção 660 horas 
Módulo Especifico II 
Manutenção Mecânica 
360 horas 
Desenvolvimento de Projetos 60 
Manutenção de Máquinas e 
Equipamentos Mecânicos 
180 
Automação de Processos Industriais 120 
2ª Qualificação Técnica: Programador de Manutenção 1.020 horas 
Módulo Especifico III 
Desenvolvimento de 
Projetos 
180 horas 
Desenvolvimento de Projetos 
Mecânicos 
180 
Carga Horária Total do Técnico em Mecânica 1.200 horas 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
29 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
4.7. ORGANIZAÇÃO INTERNA DAS UNIDADES CURRICULARESConsiderando a metodologia de formação com base em competências, as unidades curriculares são formadas pelos conteúdos formativos que 
contemplam as competências básicas (fundamentos técnicos e científicos), as competências específicas (capacidades técnicas), as competências de 
gestão (capacidades organizativas, sociais e metodológicas) e os conhecimentos. 
Vale destacar que na organização interna das unidades curriculares estão definidos os ambientes pedagógicos, indicando os equipamentos, máquinas, 
ferramentas, instrumentos e materiais, com a finalidade de subsidiar o planejamento das práticas pedagógicas. 
MÓDULO BÁSICO 
Módulo Básico 
Perfil Profissional: Técnico em Mecânica 
Unidade Curricular: FUNDAMENTOS DE MECÂNICA – 140 horas 
Unidades de Competência: 
UC1: Atuar no desenvolvimento de projetos, segundo normas técnicas, considerando padrões de qualidade, de saúde e 
segurança no trabalho, e meio ambiente. 
UC2: Aplicar processos de produção mecânica segundo normas técnicas, considerando padrões de qualidade, de saúde e 
segurança no trabalho, e meio ambiente. 
UC3: Realizar a manutenção mecânica de máquinas e equipamentos segundo normas técnicas, considerando padrões de 
qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e meio ambiente. 
Objetivo Geral: Favorecer, através dos fundamentos técnicos e científicos aplicáveis à mecânica e das capacidades sociais, 
organizativas e metodológicas relacionadas, à interpretação de desenho técnico mecânico de acordo com as 
normas técnicas. 
 
 
 
 
Unidade Curricular: Fundamentos de Mecânica – 140 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
30 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Fundamentos de Mecânica – 140 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
Capacidades Técnicas: 
 Identificar processos de fabricação mecânica; 
 Identificar métodos e processos industriais de 
fabricação; 
 Identificar ferramentas manuais aplicáveis à mecânica. 
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas 
Sociais 
 Organizar e transmitir, com clareza, dados e informações 
técnicas; 
 Demonstrar atitudes éticas nas ações e nas relações 
interpessoais; 
 Demonstrar postura de cooperação com a equipe na solução 
de problemas propostos. 
Organizativas 
 Demonstrar organização nos próprios materiais e no 
desenvolvimento das atividades. 
Metodológicas 
 Identificar as orientações dadas ao grupo de trabalho; 
 Utilizar as ferramentas, os instrumentos e os insumos 
colocados à sua disposição em procedimentos técnicos e as 
recomendações recebidas; 
 Demonstrar iniciativa no desenvolvimento das atividades sob 
a sua responsabilidade; 
Conhecimentos 
1. Ferramentas manuais (Tipos, características e aplicações) 
1.1 De traçagem 
1.2 De corte 
1.3 De fixação 
2. Ferramentas portáteis elétricas usadas na mecânica: tipos e aplicações 
2.1 Furadeira 
2.2 Lixadeira/esmerilhadeira 
2.3 Parafusadeiras 
2.4 Retificadeira portátil 
3. Anéis graduados em máquinas-ferramenta 
3.1 Torno mecânico 
3.1.1 Tipos 
3.1.2 Aplicações 
3.1.3 Nomenclatura 
3.1.4 Características 
3.1.5 Funcionamento 
3.1.6 Recomendações no uso 
3.1.7 Acessórios 
4. Fresadoras 
4.1 Tipos 
4.2 Aplicações 
4.3 Nomenclatura 
4.4 Características 
4.5 Funcionamento 
4.6 Recomendações no uso 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
31 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Fundamentos de Mecânica – 140 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Analisar alternativas propostas; 
 Integrar os princípios da qualidade às atividades sob a sua 
responsabilidade. 
4.7 Acessórios 
5. Furadeiras 
5.1 Tipos 
5.2 Aplicações 
5.3 Nomenclatura 
5.4 Características 
5.5 Funcionamento 
5.6 Recomendações no uso 
5.7 Acessórios 
6. Moto-esmeril 
6.1 Tipos 
6.2 Características 
6.3 Aplicações: 
6.1.1 Rebolos 
6.1.1.1 Tipos 
6.1.1.2 Características 
6.1.1.3 Aplicações 
7. Serra mecânica 
7.1 Tipos 
7.2 Características 
7.3 Aplicações 
8. Retificadoras 
8.1 Tipos 
8.2 Características 
8.3 Aplicações 
9. Plainas 
9.1 Tipos 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
32 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Fundamentos de Mecânica – 140 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
9.2 Características 
9.3 Aplicações 
10. Ferramentas de corte (Tipos, características e aplicações) 
10.1 Modos de fixação 
10.2 Materiais 
10.3 Ângulos 
10.4 Cuidados e conservação 
10.5 Parâmetros de corte 
10.6 Cálculos, tabelas e gráficos 
10.7 Códigos de pastilhas intercambiáveis e suportes 
10.8 Classes e coberturas 
10.9 Dados de corte e escolha das pastilhas e suportes 
10.10 Fluidos 
10.11 Brocas 
10.11.1 Tipos 
10.11.2 Características 
10.11.3 Aplicações 
10.11.4 Defeitos na afiação 
11. Roscas 
11.1 Tipos 
11.2 Características 
11.3 Nomenclatura 
11.4 Aplicações 
11.5 Sistemas 
11.6 Cálculos e tabelas 
12. Planejamento das operações de usinagem 
Conhecimentos Relacionados às Capacidades Sociais, Organizativas e 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
33 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Fundamentos de Mecânica – 140 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Metodológicas 
 Equipes de trabalho 
- Trabalho em grupo 
- Relações interpessoais 
- Responsabilidades individuais e coletivas 
 Segurança no Trabalho 
- Acidentes de trabalho: tipos, características e prevenção. 
- Equipamentos de proteção individual e coletiva 
- Agentes agressores à saúde 
- Riscos em eletricidade 
- Sinalização de segurança 
- Primeiros socorros 
 Resolução de Problemas 
- Identificação de problemas 
- Alternativas de solução 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: • Sala de aula; • Biblioteca; • Laboratório de Usinagem; • Laboratório de Informática; • Laboratório de 
Metrologia. 
Equipamentos: • Computador com acesso a internet; • Kit multimídia (projetor, tela, computador); • Máquinas ferramenta; • 
Ferramentas manuais; • Instrumentos de medição e controle; • Morsas de bancada. 
Recursos Didáticos: • Apostilas e livros 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
34 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
 
Módulo Básico 
Perfil Profissional: Técnico em Mecânica 
Unidade Curricular: FUNDAMENTOS DE USINAGEM – 160 horas 
Unidades de Competência: 
UC1: Atuar no desenvolvimento de projetos, segundo normas técnicas, considerando padrões de qualidade, de saúde e 
segurança no trabalho, e meio ambiente. 
UC2: Aplicar processos de produção mecânica segundo normas técnicas, considerando padrões de qualidade, de saúde e 
segurança no trabalho, e meio ambiente. 
UC3: Realizar a manutenção mecânica de máquinas e equipamentos segundo normas técnicas, considerando padrões de 
qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e meio ambiente. 
Objetivo Geral: Favorecer, através dos fundamentos técnicos e científicos aplicáveis à mecânica e das capacidades sociais, 
organizativas e metodológicas relacionadas, a construção de uma base consistente que possibilite o 
desenvolvimento das competências profissionais ao Técnico de Nível Médio em Mecânica, levando em 
consideração normas técnicas, de saúde, de segurança, ferramentas da qualidade e preservação ambiental. 
 
 
 
 
UnidadeCurricular: Fundamentos de Usinagem – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
Capacidades Técnicas: 
 Identificar instrumentos de medição aplicados aos processos mecânicos; 
 Identificar características e funções dos elementos mecânicos de projetos; 
 Identificar os conceitos da física aplicáveis à mecânica; 
 Identificar as propriedades dos materiais de construção mecânica; 
 Identificar elementos de máquinas; 
Conhecimentos 
1. METROLOGIA (Conceito, histórico e aplicação) 
1.1 Normas (INMETRO, ABNT, DIN e ISO) 
1.2 Medidas e convenções 
1.3 Métodos de medição 
1.3.1 Diretos – características e aplicações 
1.3.1.1 Indiretos – conceitos 
1.4 Instrumentos de medição – tipos, aplicação e leitura 
1.5 Régua graduada 
1.6 Paquímetro (leitura no sistema métrico e inglês 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
35 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Fundamentos de Usinagem – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Identificar os princípios de funcionamento de conjuntos mecânicos; 
 Identificar insumos utilizados na produção mecânica; 
 Identificar situações de risco e equipamentos de proteção a serem utilizados 
em ambientes industriais; 
 Identificar ferramentas da qualidade aplicáveis à mecânica; 
 Comunicar-se com clareza e precisão, oralmente e por escrito, inclusive por 
meio eletrônico, com interlocutores de diferentes níveis hierárquicos; 
 Interpretar textos técnicos (normas, procedimentos, manuais, planilhas, 
relatórios, catálogos e desenho técnicos) relacionados à mecânica; 
 Identificar normas técnicas de qualidade, de saúde, de segurança no trabalho 
e meio ambiente. 
 
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas 
Sociais 
 Organizar e transmitir, com clareza, dados e informações técnicas; 
 Demonstrar atitudes éticas nas ações e nas relações interpessoais; 
 Demonstrar postura de cooperação com a equipe na solução de problemas 
propostos. 
Organizativas 
 Demonstrar organização nos próprios materiais e no desenvolvimento das 
atividades. 
Metodológicas 
 Identificar as orientações dadas ao grupo de trabalho 
 Utilizar as ferramentas, os instrumentos e os insumos colocados à sua 
disposição em procedimentos técnicos e as recomendações recebidas 
 Demonstrar iniciativa no desenvolvimento das atividades sob a sua 
fracionário) 
1.7 Micrômetro 
1.8 Goniômetro 
1.9 Relógio comparador 
1.10 Relógio apalpador 
1.11 Traçador de altura 
1.12 Instrumentos de controle – tipos e aplicação 
1.12.1 Verificador de raio 
1.12.2 Verificador de rosca 
1.12.3 Esquadro 
1.12.4 Régua de controle 
1.12.5 Calibrador passa-não-passa 
1.13 Tolerância dimensional 
1.13.1 Conceito 
1.13.2 Normas ISO 
2. DESENHO MECÂNICO 
2.1 Importância 
2.2 Instrumentos 
2.3 Linhas 
2.4 Caligrafia 
2.5 Formatos de papeis, dobras, margens e legendas 
2.6 Normas de desenho 
2.7 Introdução a desenho geométrico 
2.8 Projeções em 1º e 3º diedros 
2.9 Vistas essenciais 
2.10 Supressão de vistas 
2.11 Vista auxiliar 
2.12 Vista auxiliar simplificada 
2.13 Rotação de detalhes oblíquos 
2.14 Cotagem 
2.14.1 Regras de cotagem 
2.14.2 Representação das cotas 
2.14.3 Símbolos e convenções 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
36 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Fundamentos de Usinagem – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
responsabilidade 
 Analisar alternativas propostas 
 Integrar os princípios da qualidade às atividades sob a sua responsabilidade. 
2.14.4 Cotagem de detalhes 
2.15 Escalas 
2.16 Tolerância dimensional 
2.17 Representação em corte 
2.17.1 Hachuras 
2.17.2 Linhas de corte 
2.17.3 Corte parcial 
2.17.4 Meio corte 
2.17.5 Corte total 
2.17.6 Omissão de corte 
2.17.7 Seções 
2.17.8 Rupturas 
2.18 Perspectivas 
2.19 Elementos de máquinas 
2.20 Simbologia de solda 
3. TECNOLOGIA MECÂNICA 
3.1 Histórico e evolução da mecânica 
3.1.1 Materiais 
3.1.1.1 Tipos e características dos materiais 
3.1.1.1.1 Ferrosos 
3.1.1.1.2 Não – ferrosos 
3.1.1.1.3 Sintéticos 
3.1.1.1.4 Naturais 
3.1.2 Propriedades dos materiais 
3.1.3 Processos de obtenção 
3.1.4 Formas comerciais 
3.1.5 Normas e padronização 
3.1.6 Armazenamento de materiais 
3.1.7 Uso racional de materiais 
3.1.8 Substância para recobrimento de superfície 
(traçagem) 
3.1.9 Lubrificantes 
3.1.9.1 Tipos, características e aplicações 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
37 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Fundamentos de Usinagem – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
3.1.9.1.1 Classificação 
3.1.9.1.2 Sistemas de lubrificação 
3.1.10 Fluidos de corte 
3.1.10.1 Tipos, características e aplicações 
3.1.11 Elementos de máquina 
3.1.11.1 Tipos 
3.1.11.2 Características 
3.1.11.3 Aplicações 
3.1.12 Fundamentos de física aplicada 
3.1.12.1 Torque 
3.1.12.2 Momento de Inércia 
3.1.12.3 Atrito, desgaste e rendimento 
3.1.12.4 Conservação da energia 
3.1.13 Segurança 
3.1.13.1 EPI e EPC ( tipos, características 
e aplicações) 
3.1.13.2 Atos inseguros 
3.1.13.3 Condições inseguras 
4. INFORMÁTICA 
4.1 Editor de texto 
4.2 Planilha eletrônica 
4.3 Apresentação Multimídia 
4.4 Internet (utilização de browser, buscas e refinamentos) 
4.5 Meios eletrônicos de comunicação (e-mail, fórum, chat) 
5. COMUNICAÇÃO 
5.1 Técnicas de pesquisa 
5.2 Técnicas de apresentação e argumentação 
5.3 Vocabulário técnico 
5.4 Leitura e interpretação de textos técnicos 
5.5 Normas formatação textos 
5.6 Redação técnica: relatório, memorando, ata, ofício, carta 
Conhecimentos Relacionados às Competências de gestão 
 Ferramentas da Qualidade 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
38 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Fundamentos de Usinagem – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
- 5S 
 Ética 
- Ética nos relacionamentos sociais 
· Qualidade Total 
- Conceito 
- Eficiência 
- Eficácia 
- Melhoria Contínua 
 Dados e informações: Seleção; Sistematização; 
Organização e Apresentação 
 Pesquisa e análise de informações: Técnicas de 
Pesquisa; Fontes de consulta; Seleção de informações 
e Análise das informações e conclusões 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: • Sala de aula; • Biblioteca; • Laboratório de Usinagem; • Laboratório de Informática; • Laboratório de 
Metrologia. 
Equipamentos: • Computador com acesso à internet; • Kit multimídia (projetor, tela, computador); • Máquinas ferramenta; • 
Ferramentas manuais; • Instrumentos de medição e controle; • Morsas de bancada. 
Recursos Didáticos: • Apostila e livros 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
39 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
MÓDULO ESPECÍFICO I 
Módulo Específico III 
Perfil Profissional: Técnico em Mecânica 
Unidade Curricular: METODOLOGIA DO TRABALHO INTELECTUAL – 40 horas 
Unidades de Competência: 
UC1: Atuar no desenvolvimento de projetos, segundo normas técnicas, considerando padrões de qualidade, de 
saúde e segurança no trabalho, e meio ambiente. 
UC2: Aplicar processos de produção mecânica segundo normas técnicas, considerando padrões de qualidade, 
de saúde e segurança no trabalho, e meio ambiente. 
UC3: Realizar a manutenção mecânica de máquinas e equipamentos segundo normas técnicas, considerando 
padrões de qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e meio ambiente.Objetivo Geral: Desenvolver fundamentos técnicos e científicos relativos a Metodologia do Trabalho Intelectual, bem como 
capacidades sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do 
trabalho. 
Unidade Curricular: Metodologia do Trabalho Intelectual – 40 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
40 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Metodologia do Trabalho Intelectual – 40 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
Capacidades Técnicas 
 Elaborar projetos obedecendo as normas da 
ABNT, contemplando as etapas de análise e 
resolução de problemas, de acordo com a 
metodologia de pesquisa; 
 Identificar os diferentes tipos e métodos de 
pesquisa; 
 Avaliar benchmarking e indicadores de 
desempenho; 
 Avaliar alternativas para a solução de 
situações/problema; 
 Formatar projeto de pesquisa de acordo com as 
normas da ABNT; 
 Selecionar as ferramentas da qualidade mais 
coerentes, de acordo com a situação. 
Conhecimentos 
1. Pesquisa (Tipos, métodos); 
2. Benchmarking e indicadores de desempenho; 
3. Projeto de pesquisa: estrutura, normas da ABNT; 
4. Ferramentas da qualidade: brainstorming, folha de verificação, diagrama de 
pareto, fluxograma, levantamento de dados, Ishikawa, checklist, plano de ação; 
5. Proposição de soluções (descrição, argumentação, vantagens, implicações); 
6. Cronograma; 
7. Análise comparativa; 
8. Amortização de investimentos; 
9. Relatório: estrutura, normas da ABNT; 
10. Orçamento; 
11. Plano de ação.. 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos 
Máquinas, Equipamentos, Instrumentos e 
Ferramentas 
Equipamentos 
Planilha Eletrônica. 
Material Didático 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
41 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Específico I 
Perfil Profissional: Técnico em Mecânica 
Unidade Curricular: PROCESSOS DE FABRICAÇÃO CONVENCIONAL – 160 horas 
Unidades de Competência: 
UC2: Aplicar processos de produção mecânica segundo normas técnicas, considerando padrões de qualidade, de saúde e 
segurança no trabalho, e meio ambiente. 
Objetivo Geral: Favorecer o desenvolvimento das capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas que permitam 
ao profissional desenvolver processos de fabricação convencional, de acordo com procedimentos técnicos, 
princípios de qualidade, segurança, higiene e preservação ambiental aplicadas ao Técnico de Nível Médio em 
Mecânica. 
 
 
Unidade Curricular: Processos de Fabricação Convencional – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
Capacidades Técnicas 
 Desenho 
_ Avaliar desenhos dos projetos considerando normas de desenho e 
parâmetros de projeto. 
 ·Planejamento do processo de Usinagem 
_ Interpretar os procedimentos de operação das máquinas e 
equipamentos conforme o processo produtivo. 
_ Identificar as condições e os diferentes tipos da máquina - 
ferramentas adequando ao processo de execução da peça 
conforme os parâmetros de usinagem recomendados. 
_ Verificar as necessidades da sequência de operações. 
_ Identificar máquinas, equipamentos, ferramentas e dispositivos de 
acordo com os parâmetros e especificações técnicas do processo 
Conhecimentos 
1. Parâmetros de projeto (Identificar nos projetos) 
1.1. Elementos normatizados de projetos 
1.1.1 Rasgos 
1.1.2 Furos calibrados 
1.2. Leitura e interpretação Desenho técnico mecânico 
1.2.1 Acabamento superficial 
1.2.2 Tolerâncias: dimensional e Geométricas 
1.2.3 Representação de elementos de máquinas 
1.2.4 Conjuntos Mecânicos 
1.2.5 Vistas explodidas 
1.2.6 Desenho em software CAD 
1.3. Tecnologia dos Materiais e Ensaios 
1.3.1 Propriedades das matérias 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
42 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Processos de Fabricação Convencional – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
produtivo. 
_ Identificar as etapas da sequência de operações. 
_ Identificar as características e a aplicabilidade no processo de 
fabricação, considerando o processo produtivo. 
_ Identificar as variáveis do processo, conforme o processo produtivo. 
_ Analisar a capacidade de produção conforme o processo produtivo. 
_ Verificar as características do processo a serem monitorados 
seguindo os parâmetros de processos mecânicos. 
_ Identificar para fins de planejamento as falhas e desvios dos 
processos mecânicos. 
_ Identificar os meios de controle de acordo com os parâmetros de 
processos mecânicos. 
 Análise de Projeto 
_ Identificar as especificações técnicas e sua aplicabilidade conforme 
os parâmetros do projeto. 
_ Identificar os tipos de elementos dos projetos seguindo os 
parâmetros do projeto. 
_ Identificar os padrões de utilização de materiais de acordo com os 
parâmetros do projeto. 
 ·Processo Usinagem 
_ Identificar as recomendações técnicas relativas à sequência de 
operações. 
_ Diagnosticar problemas durante o processo mecânico, a fim de 
identificar causas de falhas e desvios do processo para a 
implementação de melhorias. 
_ Avaliar o teste de ajuste final quanto ao cumprimento integral das 
ações do processo produtivo. 
 Elementos e componentes de máquinas 
_ Identificar os elementos e componentes de máquinas e 
equipamentos, seguindo os parâmetros do projeto. 
 ·Melhorias do processo 
_ Analisar as etapas do processo mecânico, a fim de mapear as 
1.3.2 Nomenclatura dos materiais ferrosos, não ferrosos e 
plásticos de engenharia 
1.3.3 Materiais metálicos 
1.3.4 Materiais Plásticos 
1.3.4.1 Tratamentos térmicos dos aços 
1.3.4.1.1 Diagrama Ferro-Carbono 
1.3.4.1.2 Têmpera 
1.3.4.1.3 Revenimento 
1.3.4.1.4 Recozimento 
1.3.4.1.5 Normalização 
1.3.4.1.6 Beneficiamento 
1.3.4.1.7 Tratamento termoquímico dos aços 
1.3.4.1.7.1 Cementação 
1.3.5 Ensaios mecânicos 
1.3.5.1 Tração 
1.3.5.2 Dureza 
1.3.5.3 Compressão 
1.3.5.4 Sharpy 
1.3.5.5 Cisalhamento 
1.3.5.6 Flexão 
1.3.6 Flexão 
1.4. Segurança do trabalho 
1.4.1 Fatores de segurança e prevenção de acidentes 
1.4.2 Normalização 
1.4.3 Prevenção de incêndio 
1.4.4 Primeiros socorros 
1.4.5 Equipamentos de Proteção 
1.4.6 Ergonomia 
1.5. Preservação Ambiental 
1.5.1 Impactos Ambientais 
1.5.2 Destinação de resíduos 
1.5.3 Tecnologias mais limpas 
1.5.4 Conservação de energia 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
43 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Processos de Fabricação Convencional – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
perdas do processo para a implementação de melhorias. 
_ Verificar as variáveis de processo que precisam ser consideradas 
para definir o processo produtivo. 
_ Identificar os recursos utilizados no processo mecânico, a fim de 
otimizar o mesmo. 
_ Avaliar a eficiência da implementação de melhorias nos processos 
mecânicos. 
_ Analisar dados de produtividade obtidos com a implementação de 
melhorias nos processos mecânicos. 
_ Avaliar possibilidade de reaproveitamento de recursos visando 
implementação de melhorias do processo mecânico. 
_ Interpretar as ações corretivas segundo os parâmetros de processos 
mecânicos. 
 ·Suprimentos 
_ Definir o cronograma para utilização de suprimentos de materiais de 
acordo com as etapas do processo. 
_ Identificar os suprimentos de materiais de acordo com as etapas do 
processo.(ferramentas,instrumentos). 
_ Aplicar métodos, processos e logística de acordo com as etapas do 
processo. 
 ·Meio ambiente 
_ Identificar os principais resíduos gerados na execução do projeto. 
_ Identificar as possíveis formas de descarte e armazenamento dos 
resíduos gerados. 
 ·Normalização 
_ Selecionar normas técnicas, de qualidade, de saúde e segurança no 
trabalho e meio ambiente, seguindo os parâmetros do projeto. 
_ Analisar normas técnicas de qualidade, ambientais e de segurança. 
 ·Metrologia 
_ Definir, para fins de controle, os parâmetros de tolerância, de acordo 
com os critérios preestabelecidos nos processos mecânicos. 
1.5.5 Normas 
2. Processo Produtivo 
2.1. Operações de Usinagem 
2.1.1 Tornear 
2.1.2 Fresar 
2.1.3 Mandrilar 
2.1.4 Retificar 
2.1.5 Eletro-Erodir 
2.1.6 Furar 
2.2. Processos primários de fabricação mecânica 
(reconhecimento das características e das aplicações) 
2.2.1 Forjamento 
2.2.2 Extrusão 
2.2.3 Laminação 
2.2.4 Trefilação 
2.2.5 Repuxo 
2.2.6 Dobramento 
2.2.7 Estampagem 
2.2.8 Fundição 
2.3. Processos de União de peças 
2.3.1 Características 
2.3.2 Aplicações 
2.3.3 Elementos de Fixação permanentes 
2.3.4 Elementos de Fixação não permanentes 
2.4. Parâmetros de Corte 
2.4.1 Especificação de equipamentos, ferramentas e 
dispositivos 
2.4.1.1 Características dos processos de fabricação 
2.4.1.2 Características das máquinas de mercado 
2.4.2 Potência de usinagem 
2.4.3 Potências de máquina 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
44 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Processos de Fabricação Convencional – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 ·Qualidade 
_ Selecionar as ferramentas de gestão da qualidade e produtividade 
aplicáveis a cada uma das etapas do processo. 
_ Identificar as ferramentas de qualidade aplicáveis aos processos 
mecânico. 
_ Selecionar ferramentas da qualidade, visando melhorias dos 
processos mecânicos. 
 ·Gestão de Pessoas 
_ Identificar a capacidade de organização e de recursos humanos 
disponíveis, tendo em vista a distribuição das atividades para a 
equipe de trabalho de acordo com as etapas do processo. 
_ Identificar as atividades para a equipe de trabalho de acordo com as 
etapas do processo. 
_ Verificar as necessidades de mão-de-obra em relação às etapas do 
processo. 
_ Indicar na organização, possíveis etapas do processo, considerando 
a necessidade de mão-de-obra. 
_ Identificar técnicas de liderança, desenvolvendo métodos de gestão 
de pessoas. 
B) Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 
Capacidades Sociais 
_ Organizar e Transmitir, com clareza, dados e informações técnicas. 
_ Demonstrar atitudes éticas nas ações e nas relações interpessoais. 
_ Demonstrar postura de cooperação com a equipe na solução de 
problemas propostos. 
 ·Capacidades Organizativas 
_ Demonstrar organização nos próprios materiais e no 
desenvolvimento das atividades. 
 ·Capacidades Metodológicas 
_ Identificar as orientações dadas ao grupo de trabalho. 
2.4.4 Velocidade de corte 
2.4.5 Velocidade de avanço 
2.4.6 RPM 
2.4.7 Previsão tempos de produção de peças 
2.5. Sistemas de Segurança em máquinas-ferramenta 
2.5.1 Recomendações dos fabricantes 
2.5.2 Dispositivos de proteção 
3. Organização das etapas do processo 
3.1. Etapas de fabricação - Determinação da sequência lógica de 
operações. 
3.1.1 Características técnicas do projeto 
3.1.2 Planejamento de produção 
3.2. Administração de Materiais 
3.2.1 Controle de qualidade de materiais 
3.2.2 Operações de compra em grande escala 
3.2.3 Critérios de recebimento e inspeção 
3.3. Gestão de Pessoas 
3.3.1 Gestão administrativa de pessoas 
3.3.2 Relações humanas no trabalho 
3.3.3 Avaliação de desempenho 
4. Parâmetros de processos mecânicos 
4.1. Organização Industrial 
4.1.1 Organograma 
4.1.2 Setores de fabricação 
4.1.3 Setores de apoio 
4.1.4 Características do processo fabricação 
4.1.5 Indicadores de desempenho 
4.2. Metrologia 
4.2.1 Tolerâncias Dimensionais 
4.2.2 Tolerâncias Geométricas 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
45 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Processos de Fabricação Convencional – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
_ Utilizar as ferramentas, instrumentos e insumos colocados a sua 
disposição de procedimentos técnicos e as recomendações 
recebidas. 
_ Demonstrar iniciativa no desenvolvimento das atividades sob a sua 
responsabilidade 
_ Analisar alternativas propostas. 
_ Integrar os princípios da qualidade às atividades sob a sua 
responsabilidade. 
4.2.3 Rugosidade Superficial 
4.2.4 Blocos Padrão 
4.2.5 Rugosidade 
4.2.6 Durômetro 
4.2.7 Projetor de Perfil 
4.2.8 Régua e mesa de Seno 
4.2.9 Calibração e Manutenção de instrumentos 
4.2.10 Medição tridimensional 
4.3. Controle no Planejamento da produção 
4.3.1 Lista de tarefas 
4.3.2 Diagramas de operações 
4.3.3 Apuração dos tempos 
4.3.4 Tempo padrão 
4.3.5 Determinação da capacidade de produção 
5. Implementação de melhoria 
5.1. CEP (Controle Estatístico de Processo) 
5.1.1 Análise de Variáveis de processo: 
5.1.1.1 Gráfico de Pareto 
5.1.1.2 Diagrama de Causa – Efeito 
5.1.1.3 Testes de Repetibilidade 
Conhecimentos relacionados às Capacidades Sociais, 
Organizativas e Metodológicas 
 Ferramentas da Qualidade 
- 5S 
 ·Ética 
- Ética nos relacionamentos sociais 
 ·Qualidade Total 
- Conceito 
- Eficiência 
- Eficácia 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
46 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Processos de Fabricação Convencional – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
- Melhoria Contínua 
 ·Dados e informações 
- Seleção 
- Sistematização 
- Organização 
- Apresentação 
 ·Pesquisa e análise de informações 
- Técnicas de Pesquisa 
- Fontes de consulta 
- Seleção de informações 
- Análise das informações e conclusões 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: • Sala de aula; • Laboratório de Informática; • Laboratório de Desenho Auxiliado por Computador e 
CAD/CAM; • Laboratório de Metrologia; • Laboratório de Ensaios Mecânicos; • Laboratório de Tratamento térmico; 
• Laboratório de Metalografia; • Laboratório de Processos de Usinagem Convencional. 
Equipamentos: • Projetor multimídia; • Softwares especiais (metalografia, CAD/CAM, CEP); • Máquinas ferramenta; • Ferramentas 
manuais; • Instrumentos de medição e controle. 
Recursos Didáticos: • Materiais de fabricação mecânica 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
47 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Específico I 
Perfil Profissional: Técnico em Mecânica 
Unidade Curricular: PROCESSOS DE FABRICAÇÃO CNC – 160 horas 
Unidades de Competência: 
UC2: Aplicar processos de produção mecânica segundo normas técnicas, considerando padrões de qualidade, de saúde e 
segurança no trabalho, e meio ambiente. 
Objetivo Geral: Favorecer o desenvolvimento das capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas que permitam 
ao profissional operar e programar máquinas CNC 2 e 3 eixos, de acordo com os procedimentos técnicos, 
princípios de qualidade, segurança, higiene e preservação ambiental que envolvam os processos CNC. 
 
 
 
 
Unidade Curricular: Processos de Fabricação CNC – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
Capacidades Técnicas: 
 Operação CNC 
_ Identificar as especificações técnicase sua aplicabilidade conforme os 
parâmetros do projeto; 
_ Avaliar desenhos dos projetos considerando normas de desenho e parâmetros 
de projeto; 
_ Identificar máquinas, equipamentos, ferramentas e dispositivos de acordo com 
os parâmetros e especificações técnicas do processo produtivo; 
_ Interpretar os procedimentos de operação das máquinas e equipamentos 
conforme o processo produtivo; 
_ Identificar as condições e os diferentes tipos da máquina - ferramentas 
adequando ao processo de execução da peça conforme os parâmetros de 
usinagem recomendados; 
_ Avaliar o teste de ajuste final quanto ao cumprimento integral das ações do 
processo produtivo; 
Conhecimentos 
1. Manuais de máquinas CNC 
1.1 Interpretação de manuais de máquinas CNC 
2. Cuidados na operação de máquinas CNC 
2.1 Recomendações dos fabricantes 
2.2 Dispositivos de proteção 
2.3 Recomendações na preparação para usinagem 
2.4 Interrupção de usinagem 
3. Estrutura básica de máquinas CNC 
3.1 Características dos processos de fabricação 
3.2 Características das maquinas de mercado 
3.3 Máquinas transfer 
3.4 Acessórios e dispositivos aplicados a máquinas CNC 
4. Operação 
4.1 Referenciamento de máquina 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
48 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Processos de Fabricação CNC – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
_ Verificar as necessidades da sequência de operações; 
_ Identificar as recomendações técnicas relativas à sequência de operações; 
_ Identificar as etapas da sequência de operações; 
_ Diagnosticar problemas durante o processo mecânico, a fim de identificar 
causas de falhas e desvios do processo para a implementação de melhorias. 
 ·Programação CNC 
_ Identificar os tipos de elementos dos projetos seguindo os parâmetros do 
projeto; 
_ Identificar os padrões de utilização de materiais de acordo com os parâmetros 
do projeto; 
_ Identificar as características e a aplicabilidade no processo de fabricação, 
considerando o processo produtivo; 
_ Identificar as variáveis do processo, conforme o processo produtivo; 
_ Verificar as variáveis de processo que precisam ser consideradas para definir o 
processo produtivo; 
_ Analisar a capacidade de produção conforme o processo produtivo; 
_ Analisar as etapas do processo mecânico, a fim de mapear as perdas do 
processo para a implementação de melhorias. 
 ·Planejamento 
_ Identificar os elementos e componentes de máquinas e equipamentos, 
seguindo os parâmetros do projeto; 
_ Definir o cronograma para utilização de suprimentos de materiais de acordo 
com as etapas do processo; 
_ Identificar os suprimentos de materiais de acordo com as etapas do processo 
(ferramentas, instrumentos); 
_ Aplicar métodos, processos e logística de acordo com as etapas do processo; 
_ Identificar os recursos utilizados no processo mecânico, a fim de otimizar o 
mesmo; 
_ Analisar dados de produtividade obtidos com a implementação de melhorias 
nos processos mecânicos; 
_ Avaliar a eficiência da implementação de melhorias nos processos mecânicos. 
 ·Normalização 
4.2 Movimentação manual de eixos 
4.3 Operação via comando MDI 
4.4 Seleção de programas 
4.5 Referenciamento de ferramentas 
4.6 Referências de trabalho 
4.7 Torneamento de castanhas 
4.8 Simulação gráfica e teste de programa 
4.9 Problemas de usinagem, causas e soluções 
4.10 Correção de ferramentas 
4.11 Interpretação de plano de processo 
4.12 Sistemas de refrigeração para Usinagem em CNC 
5. Programação 
5.1 Estrutura de programação (reconhecimento) 
5.2 Programação manual de torno e centro de usinagem 
CNC 
5.3 Programação automática CAD/CAM 
6. Características de ferramentas para produção de peças 
em CNC 
6.1 Especificação de ferramentas e insertos 
6.2 Geometria de ferramentas de corte e suas utilizações 
7. Cálculo de potência de máquinas 
7.1 Potência de usinagem 
7.2 Potências de máquina 
7.3 Tempos de produção peça a peça CNC 
8. Programação de máquina CNC via CAM 
8.1 Definição 
8.2 Vantagens 
8.3 Softwares CAM 
8.4 Desenhos CAD para aplicação CAM 
8.5 Definição de processos no CAD/CAM 
8.6 Pós-processamento 
8.7 Estratégias de usinagem 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
49 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Processos de Fabricação CNC – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
_ Identificar os principais resíduos gerados na execução do projeto; 
_ Identificar as possíveis formas de descarte e armazenamento dos resíduos 
gerados; 
_ Selecionar normas técnicas, de qualidade, de saúde e segurança no trabalho e 
meio ambiente, seguindo os parâmetros do projeto. 
 ·Qualidade 
_ Selecionar as ferramentas de gestão da qualidade e produtividade aplicáveis a 
cada uma das etapas do processo; 
_ Verificar as características do processo a serem monitorados seguindo os 
parâmetros de processos mecânicos; 
_ Identificar os meios de controle de acordo com os parâmetros de processos 
mecânicos; 
_ Definir, para fins de controle, os parâmetros de tolerância, de acordo com os 
critérios preestabelecidos nos processos mecânicos; 
_ Analisar normas técnicas de qualidade, ambientais e de segurança. 
_ Identificar para fins de planejamento as falhas e desvios dos processos 
mecânicos; 
_ Interpretar as ações corretivas segundo os parâmetros de processos 
mecânicos; 
_ Avaliar possibilidade de reaproveitamento de recursos visando implementação 
de melhorias do processo mecânico. 
_ Identificar as ferramentas de qualidade aplicáveis aos processos mecânico. 
_ Selecionar ferramentas da qualidade, visando melhorias dos processos 
mecânicos. 
 ·Gestão em processos 
_ Identificar a capacidade de organização e de recursos humanos disponíveis, 
tendo em vista a distribuição das atividades para a equipe de trabalho de 
acordo com as etapas do processo; 
_ Identificar as atividades para a equipe de trabalho de acordo com as etapas do 
processo; 
_ Verificar as necessidades de mão-de-obra em relação às etapas do processo. 
_ Indicar na organização, possíveis etapas do processo, considerando a 
necessidade de mão-de-obra; 
9. Planejamento do processo 
9.1 Características técnicas do projeto 
9.2 Definição do plano de produção 
Conhecimentos relacionados às capacidades sociais, 
organizativas e metodológicas 
 Riscos de saúde e ambientais 
- ISO 14000 
- Educação em Prevenção de Acidentes – GEPA/CIPA 
- Campanhas de segurança 
 ·Ferramentas da qualidade 
- 5s 
- Ciclo PDCA 
- Brainstorming 
- Elaboração de carta de controle 
- Sistemas de inspeção de peças (amostragem, lote, 
na fonte) 
- Histograma e Curva de Distribuição de Gauss (Curva 
Normal) 
- Gráficos de Controle para Variáveis: 
- Análise de Estabilidade, Causas Especiais e Causas 
Comuns 
- Análise de Capacidade. 
- Diagrama de Causa – Efeito 
 ·Ética 
- Ética nos relacionamentos sociais e profissionais 
- Ética no uso de máquinas e equipamentos 
 ·Equipes de trabalho 
- Definição de objetivos e metas 
- Divisão de papéis e responsabilidades 
- Lidar com críticas e sugestões 
- Fatores de satisfação no trabalho 
 ·Trabalho e profissionalismo 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
50 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Processos de Fabricação CNC – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
_ Identificar técnicas de liderança, desenvolvendo métodos de gestão de 
pessoas. 
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 
 Capacidades Sociais 
_ Apresentar dados e informações técnicas de forma clara e organizada; 
_ Identificar as orientações dadas ao grupo de trabalho;_ Posicionar-se criticamente em relação a situações propostas. 
 ·Capacidades Organizativas 
_ Integrar às suas práticas as orientações recebidas quanto à utilização dos 
recursos materiais colocados a sua disposição. 
 ·Capacidades Metodológicas 
_ Propor possíveis melhorias na organização do ambiente de trabalho, tendo em 
vista a prevenção de acidentes; 
_ Integrar às suas práticas as normas técnicas e orientações recebidas quanto à 
utilização dos recursos colocados a sua disposição; 
_ Demonstrar iniciativa no desenvolvimento das atividades sob a sua 
responsabilidade; 
_ Aplicar os fundamentos da qualidade nas situações propostas. 
- Competência profissional 
- Qualidades pessoais e profissionais 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: • Sala de aula; • Laboratório de Informática; • Laboratório de Mecânica; • Laboratório CNC; • Laboratório 
de Metrologia. 
Equipamentos: • Computadores; • Software CAD; • Software CAM; • Software pacote Office ou similar; • Projetor multimídia; • 
Torno CNC (2 eixos); • Centro de usinagem (3 eixos); • Eletroerosão; • Máquinas de medir por coordenadas. 
Recursos Didáticos: • Materiais de construção mecânica 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
51 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
MÓDULO ESPECÍFICO II 
Módulo Específico II 
Perfil Profissional: Técnico em Mecânica 
Unidade Curricular: DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS – 60 horas 
Unidades de Competência: 
UC1: Atuar no desenvolvimento de projetos, segundo normas técnicas, considerando padrões de qualidade, de saúde e 
segurança no trabalho, e meio ambiente. 
UC2: Aplicar processos de produção mecânica segundo normas técnicas, considerando padrões de qualidade, de saúde e 
segurança no trabalho, e meio ambiente. 
UC3: Realizar a manutenção mecânica de máquinas e equipamentos segundo normas técnicas, considerando padrões de 
qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e meio ambiente. 
Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas e científicas relativos ao desenvolvimento de projetos de produto 
e/ou processo do segmento industrial químico, bem como capacidades sociais, organizativas e 
metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho. 
 
Unidade Curricular: Desenvolvimento de Projetos – 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
Capacidades Técnicas 
 Identificar aspectos relevantes para o desenvolvimento da 
pesquisa aplicada; 
 Identificar normas técnicas, catálogo, fichas técnicas e 
demais informações para o desenvolvimento de projetos; 
 Identificar tendências tecnológicas para desenvolvimento 
Conhecimentos 
1. Fundamentos de Projeto 
 
 
 
 
2. Pesquisa Aplicada 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
52 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Desenvolvimento de Projetos – 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
de produtos; 
 Identificar aspectos técnicos de produtos e serviços; 
 Estimar custo operacional no desenvolvimento do projeto; 
 Aplicar inovações tecnológicas no desenvolvimento de 
produtos e prestação de serviços; 
 
de produtos e/ou serviço. 
 
Capacidades sociais, organizativas e 
metodológicas (Capacidades de Gestão) 
Sociais 
Cooperar com a equipe de projeto de forma comunicativa e 
construtiva; 
 
no desenvolvimento de projeto. 
Organizativas 
 de 
trabalho. 
Metodológicas 
projeto. 
 
 
aplicada; 
referências bibliográficas, análise de dados, entre outros); 
– ABNT; 
3. Planejamento de Projetos 
 
 
mercadológica (produtos e serviços); 
 
 
 
 
 
 
 avaliação (produto ou sistematização de 
resultados); 
 
4. Desenvolvimento de Projetos 
tecnológica de produto); 
 
 
 
 
 
 
5. Trabalho em Equipe 
 
 
 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
53 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Desenvolvimento de Projetos – 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
6. Empreendedorismo e Intraempreendedorismo 
 
 
7. Organização de Apresentação de Projeto 
 
 
 
8. Apresentação de Projetos 
 
 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS, FERRAMENTAS, 
INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos 
 
 
 
Máquinas, Equipamentos, Instrumentos e 
Ferramentas 
 
Notebook. 
Material Didático 
 
 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
54 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
 
Módulo Específico II 
Perfil Profissional: Técnico em Mecânica 
Unidade Curricular: MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS MECÂNICOS – 180 horas 
Unidades de Competência: 
UC3: Realizar a manutenção mecânica de máquinas e equipamentos segundo normas técnicas, considerando padrões de 
qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e meio ambiente. 
Objetivo Geral: Favorecer o desenvolvimento das capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas que permitam 
ao profissional a realização da manutenção de máquinas e equipamentos mecânicos, de acordo com os 
procedimentos técnicos, princípios de qualidade, segurança, higiene e preservação ambiental. 
 
Unidade Curricular: Manutenção de Máquinas e Equipamentos Mecânicos – 180 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
Capacidades Técnicas: 
 Tecnologia da manutenção mecânica 
_ Definir insumos necessários para a realização de manutenção; 
_ Diagnosticar a necessidade de aquisição de insumos; 
_ Avaliar a possibilidade de reaproveitamento de insumos; 
_ Identificar os materiais, ferramentas e equipamentos tendo em 
vista a execução da manutenção de máquinas e equipamentos; 
_ Selecionar as ferramentas e equipamentos para diagnóstico de 
falhas e defeitos, tendo em vista a execução da manutenção de 
máquinas e equipamentos. 
 ·Gestão de pessoas 
_ Selecionar o grupo de manutenção, tendo em vista o tipo de 
máquina e equipamento envolvido na execução da manutenção; 
Conhecimentos 
1. Elementos e Componentes de máquina (tipos, aplicação e 
características) 
1.1 Parafusos 
1.2. Porcas 
1.3. Arruelas 
1.4. Chavetas 
1.5. Rebites 
1.6. Molas 
1.7. Anéis elásticos 
1.8. Rolamentos 
1.9. Polias e correias 
1.10. Pinos 
1.11. Contrapinos 
1.12. Cones normalizados 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
55 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Manutenção de Máquinas e Equipamentos Mecânicos – 180 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
_ Identificar necessidade de capacitação dos usuários para a 
operação de máquinas e equipamento tendo em vista às 
melhorias implementadas; 
_ Identificar as características funcionais da máquina e 
equipamento, (melhorias) tendo em vista a capacitação do 
usuário; 
_ Expressar características técnicas e de gestão na liderança de 
equipes de montagem de máquinas e equipamentos. 
 ·Segurança no trabalho 
_ Identificar os equipamentos de proteção pertinentes, (EPI, EPC) 
considerando o tipo de equipamento que será realizado a 
manutenção; 
_ Interpretar a legislação de segurança, saúde e meio ambiente 
aplicada na execução das atividades de substituição de peças e 
componentes em máquinas e equipamentos. 
 ·Gestão da manutenção 
_ Identificar o nível de manutenção considerando aplicativos de 
gestão da manutenção e plano de manutenção; 
_ Selecionar aplicativos para gestão da manutenção considerando o 
planode manutenção; 
_ Identificar os sistemas de registros os resultados das inspeções 
das máquinas e equipamento, considerando registro para 
manutenções futuras; 
_ Expressar, de acordo com o sistema de gestão da empresa os 
resultados da execução da manutenção, considerando a 
rastreabilidade do processo; 
_ Avaliar, através das ferramentas de controle apropriadas, as 
falhas e defeitos em máquinas e equipamentos, tendo em vista a 
implementação de melhorias do processo de manutenção; 
_ Selecionar as ferramentas de controle adequadas para a 
eliminação de falhas e defeitos, considerando a implementação 
de melhorias do processo de manutenção; 
_ Analisar os registros de ocorrência de defeitos e falhas, tendo em 
1.13. Mancais 
1.14. Rodas dentadas 
1.15. Cabos de aço 
1.16. Correntes 
1.17. Acoplamentos 
1.18. Selo mecânico 
1.19. Transmissão 
1.20. Travas e vedantes químicos 
1.21. Alavancas 
1.22. Mangueiras 
1.23. Tubulações industriais 
1.24. Válvulas 
2. Lubrificação 
2.1 Caracterísitcas dos lubrificantes 
2.2. Organização da lubrificação 
2.3. Programa de lubrificação 
2.4. Controle do programa de lubrificação 
2.5. Armazenagem e manuseio de lubrificantes 
2.6. Perfil do lubrificador 
3. Plásticos de engenharia 
3.2. Tipos 
3.3. Aplicação 
3.4. Características 
4. Ferramentas de manutenção 
4.2. Manuais 
4.3. De extração 
4.4. De montagem 
5. Instrumentos de manutenção 
5.2. Alinhamento 
5.3. Nivelamento 
5.4. Aferição 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
56 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Manutenção de Máquinas e Equipamentos Mecânicos – 180 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
vista a melhoria do processo de execução de manutenção. 
 · Normalização 
_ Identificar normas técnicas, de qualidade, de saúde, de segurança 
e ambientais aplicáveis ao processo em que as máquinas e 
equipamentos estão inseridos; 
_ Avaliar os riscos de saúde, de segurança e ambientais aplicáveis 
ao processo em que as máquinas e equipamentos estão 
inseridos; 
_ Selecionar as normas técnicas, de qualidade, de saúde, de 
segurança e ambientais aplicáveis ao processo em que as 
máquinas e equipamentos estão inseridos; 
_ Selecionar as normas pertinentes para aplicação na execução da 
manutenção; 
_ Interpretar procedimentos para a identificação das causas de 
falhas e defeitos tendo em vista a execução da manutenção de 
máquinas e equipamentos; 
_ Definir procedimentos e normas técnicas referentes à máquina ou 
equipamento, tendo em vista a execução da manutenção; 
_ Interpretar os procedimentos e normas técnicas referentes à 
execução das atividades de reparação de falhas em máquinas e 
equipamentos; 
_ Interpretar as normas de segurança aplicáveis na inspeção 
periódica das máquinas e equipamentos, na execução da 
manutenção; 
_ Analisar procedimentos e normas técnicas referentes à execução 
de ajustes e regulagens em máquinas e equipamentos; 
_ Interpretar instruções contidas no manual do fabricante quanto à 
execução de start up, ajustes e regulagens em máquinas e 
equipamentos; 
_ Interpretar as normas de segurança pertinentes na execução da 
manutenção; 
_ Normas movimentação, transporte; 
_ Interpretar os resultados da execução da manutenção tendo como 
6. Tipos de manutenção 
6.2. Corretiva 
6.3. Preventiva 
6.4. Preditiva 
6.5. TPM 
6.6. Novas tecnologias de Manutenção 
7. Gerenciamento da Manutenção 
7.2. Aplicativos para gerenciamento da manutenção 
7.3. Registros de manutenção 
7.4. Rastreabilidade de registros de manutenção 
7.5. Eliminação de falhas e defeitos no processo de manutenção 
7.6. Interpretação de registros 
8. Normalização 
8.1 Normas técnicas 
8.2. Normas de saúde e segurança 
8.3. Normas ambientais 
8.4. Normas de qualidade 
8.5. Avaliação de riscos no processo de manutenção 
9. Desenho técnico Mecânico - CAD 
9.2. Conjuntos 
9.3. Vistas explodias 
9.4. Desenho de esquemas 
9.5. Desenho de leiaute 
10. Manutenção Aplicada 
10.2. Recuperação de elementos de máquinas 
10.3. Ajustes de máquinas e equipamentos 
10.4. Entrega “Start up” de máquinas e equipamentos 
10.5. Movimentação de cargas 
10.6. Interpretação de manuais técnicos 
10.7. Montagem e desmontagem de elementos de máquina 
10.8. Montagem e desmontagem de conjuntos mecânico 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
57 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Manutenção de Máquinas e Equipamentos Mecânicos – 180 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
referência o plano de manutenção; 
_ Identificar junto ao manual do fabricante, os dados técnicos 
referentes as causas dos defeitos e falhas de máquinas e 
equipamentos, tendo em vista a implementação de melhorias. 
 · Desenho técnico 
_ Interpretar desenhos de montagem de conjunto mecânicos para 
instalação do equipamento. 
 · Elementos de máquinas e componentes 
_ Analisar a peça ou componente da maquina ou equipamentos 
danificado, tendo em vista a execução da manutenção; 
_ Identificar a peça ou componente de reposição tendo em vista a 
execução da manutenção; 
_ Identificar o componente ou conjunto da máquina ou equipamento 
no qual será executada a manutenção; 
_ Distinguir elementos mecânicos conforme desenho de montagem, 
suas especificações e de instalação do equipamento. 
 · Planejamento da manutenção 
_ Analisar os pontos críticos no funcionamento de máquinas e 
equipamentos, tendo em vista o desenvolvimento do plano de 
manutenção; 
_ Identificar especificações técnicas do fabricante, para 
desenvolvimento do plano de manutenção; 
_ Analisar as modalidades de manutenção, para desenvolvimento 
do plano de manutenção; 
_ Correlacionar as especificações do fabricante com as máquinas e 
equipamentos para desenvolvimento do plano de manutenção; 
_ Identificar necessidade da manutenção para desenvolvimento do 
plano de manutenção; 
_ Correlacionar as modalidades de manutenção com a necessidade 
de cada máquina e equipamento para desenvolvimento do plano 
de manutenção; 
_ Analisar procedimentos da empresa para desenvolvimento do 
10.9. Regulagem e ajustes de equipamentos 
11. Processos de Soldagem 
11.2. Tipos 
11.3. Características 
11.4. Aplicações na manutenção 
12. Métodos de intervenção para a manutenção 
12.2. Manutenção preditiva 
12.2.1. Objetivo 
12.2.2. Aplicação 
12.3. Técnicas de monitoramento e diagnose (função e aplicação) 
12.3.1. Ensaios não destrutivos 
12.3.2. Raio “X” 
12.3.3. Gamagrafia 
12.3.4. Ultra-som 
12.3.5. Emissão acústica 
12.3.6. Partículas magnéticas 
12.3.7. Análise de vibrações 
12.3.8. Termometria 
12.3.9. Termografia 
12.3.10. Análise de óleos 
12.4. Manutenção Produtiva Total 
12.4.1. Evolução da manutenção 
12.4.2. Aplicabilidade da TPM 
12.4.3. A busca do “zero defeito” 
13. Planejamento, programação e controle da manutenção 
13.2. Custos industriais (noções) 
13.3. Planejamento e controle de paradas 
13.4. Alocação e controle dos recursos 
13.5. Análise e diagnóstico de falhas em máquinas e equipamentos 
13.6. Ferramentas de planejamento 
13.6.1. Diagrama de Pareto 
13.6.2. 5W1H 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
58 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Manutenção de Máquinas e Equipamentos Mecânicos – 180 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
plano de manutenção; 
_ Analisar listas de verificação para manutenção autônomas e 
manuais específicas de máquinas; 
_ Identificar itens necessários para elaboração de lista de 
verificação para manutenção autônoma; 
_ Definir ações relativas à execução da manutenção, tendo em vista 
o plano de manutenção. · Custos industriais 
_ Identificar os custos da execução da manutenção tendo em vista a 
relação custo benefício da operação; 
_ Avaliar as necessidades do cliente, tendo em vista a relação custo 
benefício da operação. 
 · Execução da manutenção 
_ Definir as estratégias para a reparação das falhas e defeitos 
identificados, tendo em vista a execução da manutenção de 
máquinas e equipamentos; 
_ Planejar a substituição da peça ou componente, tendo em vista a 
execução da manutenção de máquinas e equipamentos; 
_ Definir o ambiente adequado ao trabalho, tendo em vista a 
manutenção de máquinas e equipamentos; 
_ Verificar o plano de execução para substituição da peça ou 
componente, tendo em vista a manutenção de máquinas; 
_ Identificar as inspeções pertinentes considerando o manual da 
máquina ou equipamento ou plano de manutenção, tendo em 
vista a execução da manutenção; 
_ Selecionar a condição mais adequada para o ajuste e regulagem 
da máquina ou equipamento, na execução da manutenção; 
_ Diagnosticar a melhor forma de intervenção para a ação corretiva 
na execução da manutenção; 
_ Definir a ação corretiva mais adequada para a execução da 
manutenção. 
_ Analisar os resultados da execução da manutenção, tendo em 
vista o processo de execução de manutenção; 
13.6.3. Diagrama espinha de peixe 
13.7. Tratamentos de superfície 
13.7.1. Preparação 
13.7.2. Pintura 
14. Avaliação do processo de manutenção 
14.2. Análise de necessidades de clientes 
14.3. Melhorias no processo de manutenção 
14.4. Análise de falhas e defeitos 
14.5. Análise de riscos em equipamentos 
14.6. Organização de ambientes 
14.7. Análise de resultados do processo de manutenção 
14.8. Análise de parâmetros de equipamentos 
14.9. Históricos de manutenção 
15. Instalação de máquinas e equipamentos 
15.2. Leiautes 
15.3. Interpretação de manuais de equipamentos 
15.4. Nivelamento, alinhamento de máquinas e equipamentos 
15.5. Balanceamento, vibração 
15.6. Geometria de máquinas 
15.7. Procedimentos de instalação de máquinas e equipamentos 
15.8. Entrega técnica 
15.9. Transporte, movimentação de cargas 
15.10. Equipamentos para manuseio e transporte de materiais 
Conhecimentos Relacionados às Capacidades Sociais, 
Organizativas e Metodológicas 
 Disseminação de informações 
- Técnicas de Pesquisa 
- Preparação de materiais e recursos 
- Utilização de recursos audiovisuais 
- Apresentação de dados e informações 
 ·Qualidade de vida no trabalho 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
59 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Manutenção de Máquinas e Equipamentos Mecânicos – 180 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
_ Identificar ajustes necessários aos conjuntos das máquinas e 
equipamentos de acordo com fabricante. 
 · Ferramentas, instrumentos e componentes 
_ Identificar os tipos de ferramentas aplicadas na inspeção periódica 
de máquinas e ferramentas recomendadas na execução da 
manutenção; 
_ Selecionar os tipos de ferramentas aplicadas na inspeção 
periódica de máquinas e equipamentos, tendo em vista a 
execução da manutenção; 
_ Selecionar, de acordo com a aplicação, as ferramentas, 
componentes e instrumentos, tendo em vista a execução de 
ajustes e regulagens das máquinas e equipamentos; 
_ Identificar ferramentas para instalação do equipamento; 
_ Identificar instrumentos disponíveis no ambiente fabril para 
instalação de máquinas e equipamentos. 
 · Ferramentas da qualidade para manutenção 
_ Identificar os indicadores aplicáveis para a análise de resultados, 
tendo em vista o desempenho de máquinas e equipamentos; 
_ Interpretar os resultados obtidos pelo acompanhamento dos 
indicadores de desempenho, tendo em vista o desempenho de 
máquinas e equipamentos. 
 · Avaliação do processo de manutenção 
_ Identificar a funcionalidade da máquina e equipamento, tendo em 
vista o funcionamento correto da máquina ou equipamento que 
está sendo avaliado na execução da manutenção; 
_ Comparar o funcionamento da máquina ou equipamento com as 
especificações do manual; 
_ Identificar os parâmetros de máquinas ou equipamentos de acordo 
com os resultados obtidos na execução da manutenção; 
_ Identificar as falhas detectadas nas máquinas ou equipamentos; 
_ Identificar as ações de manutenção realizadas na máquina ou 
equipamento; 
 ·Auto-realização 
 ·Trabalho em equipe 
- Estrutura 
- Organização 
- Definição de objetivos e metas 
- Definição de papéis e funções 
- Ajustes interpessoais 
- Intermediação de conflitos 
 ·Segurança no Trabalho 
- Mapa de riscos 
- Inspeções de segurança 
- PPRA 
 ·Qualidade Ambiental 
- Reciclagem de resíduos 
- Descarte de resíduos 
- Uso racional de Recursos e Energias disponíveis 
- A importância da reciclagem 
- Método de Análise e Solução de Problemas: MASP 
 ·Ferramentas da Qualidade 
- Custo/Benefício 
- Desempenho do Produto 
- Atendimento ao Cliente 
- Ferramentas da Qualidade: 5W1H; Ishikawa; Diagrama de Pareto 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
60 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Manutenção de Máquinas e Equipamentos Mecânicos – 180 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
_ Verificar registros e alterações realizadas na manutenção da 
máquina ou equipamento, tendo em vista a execução da 
manutenção; 
_ Identificar, adequações relacionadas às novas tecnologias para 
melhoraria o processo. 
 · Instalação de máquinas e equipamentos 
_ Identificar condições do ambiente na instalação do equipamento; 
_ Identificar especificações técnicas do equipamento para sua 
instalação; 
_ Verificar posicionamento de montagem do equipamento para sua 
instalação; 
_ Definir melhor posicionamento do equipamento de acordo com a 
eficiência fabril desejada; 
_ Identificar recursos para instalação de máquinas e equipamentos; 
_ Identificar recursos indisponíveis no parque fabril para a instalação 
de máquinas e equipamentos; 
_ Verificar a necessidade de nivelamento, alinhamento do 
equipamento; 
_ Definir cronologicamente as partes as serem montadas de 
máquinas ou equipamentos; 
_ Definir ajustes periódicos de máquinas e equipamentos; 
_ Avaliar o desempenho de acordo com a eficiência esperada; 
_ Analisar as condições de transitar como o equipamento pela 
fábrica; 
_ Verificar a necessidade de recursos externos para movimentação 
do equipamento. 
B) Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 
 · Capacidades Sociais 
_ Integrar à comunicação oral e escrita a terminologia técnica 
apresentada e a identificada através de pesquisas e leituras; 
_ Posicionar-se com embasamento ético em relação a situações e 
contextos apresentados; 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
61 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Manutenção de Máquinas e Equipamentos Mecânicos – 180 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
_ Atuar de acordo com o sistema de gestão da qualidade da 
empresa. 
 · Capacidades Organizativas 
_ Definir formas de melhor organizar o ambiente e o 
desenvolvimento do trabalho. 
 · Capacidades Metodológicas 
_ Participar de grupos de trabalho, identificando problemas, 
propondo alternativas de solução e possíveis melhorias para a 
situação proposta; 
_ Identificar oportunidades de melhor aproveitamento dos recursos 
colocados a sua disposição; 
_ Demonstrar iniciativa e analisar alternativas, no desenvolvimento 
das atividades sob a sua responsabilidade, considerando as 
mudanças tecnológicas; 
_ Fundamentar tecnicamente alternativas de solução em relação a 
problemas que interferem nas atividades sob a sua 
responsabilidade.AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: • Sala de aula; • Laboratório de Usinagem; • Laboratório de Soldagem; • Laboratório de Informática; • 
Laboratório de Metrologia; • Laboratório de Manutenção Mecânica. 
Equipamentos: • Projetor multimídia; • Softwares de manutenção; • Máquinas ferramenta; • Máquinas de soldagem; • Ferramentas 
manuais; • Ferramentas para manutenção; • Instrumentos de medição e controle; • Redutores de velocidade por 
engrenagens, parafuso sem fim. 
Recursos Didáticos: • Materiais de fabricação mecânica 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
62 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Específico II 
Perfil Profissional: Técnico em Mecânica 
Unidade Curricular: AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS – 120 horas 
Unidades de Competência: 
UC3: Realizar a manutenção mecânica de máquinas e equipamentos segundo normas técnicas, considerando padrões de 
qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e meio ambiente. 
Objetivo Geral: Favorecer o desenvolvimento das capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas que permitam 
ao profissional a realização da manutenção de máquinas e equipamentos mecânicos, de acordo com 
procedimentos técnicos, princípios de qualidade, segurança, higiene e preservação ambiental. 
 
Unidade Curricular: Automação de Processos Industriais – 120 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
Capacidades Técnicas: 
Capacidades Técnicas 
 Introdução à automação industrial 
_ Interpretar desenhos de montagem de conjunto 
mecânicos para instalação do equipamento. 
_ Distinguir elementos mecânicos conforme desenho de 
montagem, suas especificações e de instalação do 
equipamento. 
_ Selecionar, de acordo com a aplicação, as ferramentas, 
componentes e instrumentos, tendo em vista a execução 
de ajustes e regulagens das máquinas e equipamentos. 
_ Identificar ferramentas para instalação do equipamento. 
_ Identificar instrumentos disponíveis no ambiente fabril 
para instalação de máquinas e equipamentos. 
Conhecimentos 
1. Automação eletropneumática 
1.1 Propriedades, produção, preparação e distribuição do ar comprimido 
1.2 Compressores - características, tipos e aplicações 
1.3 Construção e função dos elementos de trabalho 
1.4 Elementos de comandos de sinais 
1.5 Simbologia 
1.6 Comandos sequenciais 
1.7 Componentes para eletropneumática 
1.8 Desenho de esquemas 
1.9 Softwares 
2. Automação eletro-hidráulica 
2.1 Fundamentos físicos da hidráulica 
2.2 Grupo de acionamento 
2.3 Fluidos hidráulicos 
2.4 Função e constituição dos elementos hidráulicos 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
63 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Automação de Processos Industriais – 120 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
_ Identificar especificações técnicas do equipamento para 
sua instalação. 
 · Segurança no trabalho 
_ Identificar os equipamentos de proteção pertinentes, 
(EPI, EPC) considerando o tipo de equipamento que 
será realizado a manutenção. 
_ Interpretar a legislação de segurança, saúde e meio 
ambiente aplicada na execução das atividades de 
substituição de peças e componentes em máquinas e 
equipamentos. 
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 
Capacidades Sociais 
_ Posicionar-se com embasamento ético em relação a 
situações e contextos apresentados. 
 ·Capacidades Organizativas 
_ Definir formas de melhor organizar o ambiente e o 
desenvolvimento do trabalho. 
 ·Capacidades metodológicas 
_ Integrar à comunicação oral e escrita à terminologia 
técnica apresentada e a identificada através de 
pesquisas e leituras. 
_ Participar de grupos de trabalho, identificando problemas, 
propondo alternativas de solução e possíveis melhorias 
para a situação proposta. 
_ Identificar oportunidades de melhor aproveitamento dos 
recursos colocados a sua disposição. 
_ Demonstrar iniciativa e analisar alternativas, no 
desenvolvimento das atividades sob a sua 
responsabilidade, considerando as mudanças 
tecnológicas. 
2.5 Simbologia 
2.6 Componentes para eletro-hidráulica 
2.7 Desenho de esquemas 
2.8 Softwares 
3. Instalações elétricas 
3.1 Dispositivos de proteção 
3.2 Motores elétricos 
3.3 Dispositivos de manobra de motores 
3.4 Dispositivos de comando, controle e sinalização 
3.5 Aterramento 
3.6 Softwares 
4. CLPs 
4.1 Histórico 
4.2 Introdução 
4.3 Linguagens de programação 
4.4 Comandos 
4.5 Interfaces de entrada e saída 
4.6 Interface analógica 
4.7 Módulos 
4.8 Interface homem-máquina (IHM) 
4.9 Edição 
4.10 Compilação 
4.11 Simulação 
4.12 Desenho de esquemas 
5. Segurança 
5.1 EPI e EPC 
5.2 Análise de riscos em equipamentos 
5.3 Legislação de segurança 
D) Conhecimentos Relacionados às Capacidades Sociais, Organizativas e 
Metodológicas 
 Ética 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
64 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Automação de Processos Industriais – 120 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
_ Fundamentar tecnicamente alternativas de solução em 
relação a problemas que interferem nas atividades sob a 
sua responsabilidade. 
_ Atuar de acordo com o sistema de gestão da qualidade 
da empresa. 
- Conceitos 
- Código de ética profissional 
 ·Trabalho e profissionalismo 
- Administração do tempo 
- Autonomia e iniciativa 
- Inovação, flexibilidade e tecnologia 
 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: • Sala de aula; • Laboratório de Informática; • Laboratório de Mecânica; • Laboratório CNC; • Laboratório 
de Metrologia. 
Equipamentos: • Computadores; • Software CAD; • Software CAM; • Software pacote office ou similar; • Projetor multimídia; • 
Máquinas de medir por coordenadas. 
Recursos Didáticos: • Materiais de construção mecânica 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
65 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
MÓDULO ESPECÍFICO III 
Módulo Específico III 
Perfil Profissional: Técnico em Mecânica 
Unidade Curricular: DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS MECÂNICOS – 180 horas 
Unidades de Competência: 
UC1: Atuar no desenvolvimento de projetos, segundo normas técnicas, considerando padrões de qualidade, de saúde e 
segurança no trabalho, e meio ambiente. 
Objetivo Geral: Favorecer o desenvolvimento das capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas que permitam 
a atuação no desenvolvimento de projetos, de acordo com os procedimentos técnicos, princípios de 
qualidade, segurança, higiene e preservação ambiental bem como proporcionar, ao aluno, uma visão macro 
dos processos de engenharia, tendo como base o planejamento e os processos produtivos. 
 
 
Unidade Curricular: Desenvolvimento de Projetos Mecânicos – 180 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
Capacidades Técnicas: 
 Negociação 
_ Diagnosticar as necessidades do cliente em relação ao projeto. 
_ Identificar possíveis soluções para as necessidades do cliente, 
considerando o desenvolvimento do projeto. 
_ Definir os meios (estratégias ou formas) de validação das 
necessidades do cliente. 
_ .Analisar as necessidades do projeto com as partes envolvidas. 
_ Comparar o custo do projeto tendo como base as tendências 
do mercado. 
 Planejamento 
Conhecimentos 
1 Negociação 
1.1 Microeconomia (noções) 
1.1.1 Conceitos e classificação de custos 
1.1.2 Amortização 
1.1.3 Estrutura de Custosem Projetos 
1.1.4 Planejamento de Recursos 
1.1.5 Orçamento 
1.1.6 Método de Custeio 
1.1.7 Análise de investimentos e tomada de decisões 
1.2 Padrão de competitividade no setor industrial brasileiro 
1.2.1. Variáveis que influenciam o negócio 
1.2.2. Cenário industrial brasileiro 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
66 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Desenvolvimento de Projetos Mecânicos – 180 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
_ Analisar as etapas do desenvolvimento do projeto. 
_ Identificar as prioridades das etapas do projeto. 
_ Identificar a capacidade de produção e de recursos humanos 
disponíveis. 
_ Definir os insumos necessários para o desenvolvimento do 
projeto 
_ Definir o tempo de execução de cada etapa do projeto. 
_ Prever as variações de tempo de execução das etapas do 
projeto. 
_ Identificar soluções para possíveis alterações no tempo de 
execução das etapas. 
_ Verificar a necessidade de compra ou construção dos 
elementos e conjuntos dos projetos. 
_ Identificar as etapas produtivas dos elementos e conjuntos do 
projeto. 
_ Definir cronograma de elaboração de desenhos técnicos de 
elementos e conjuntos do projeto. 
_ Definir cronograma de detalhamento dos elementos e conjuntos 
dos projetos. 
_ Prever o tempo de execução do detalhamento dos elementos e 
conjuntos do projeto. 
 Projetos 
_ Identificar os possíveis pontos críticos das etapas do projeto. 
_ Avaliar o projeto considerando o processo produtivo. 
_ Avaliar as propriedades requeridas pelos materiais do 
componente mecânico. 
_ Avaliar os esforços mecânicos ao qual o componente está 
submetido, bem como a vida útil do mesmo. 
_ Selecionar catálogo técnico de acordo com a necessidade do 
projeto. 
_ Correlacionar dados técnicos do projeto com o catálogo. 
_ Definir as propriedades requeridas de acordo com a aplicação 
do componente. 
1.3 Técnicas de negociação 
1.3.1 Gestão empreendedora 
2 Planejamento 
2.1 Informações básicas ao PCP 
2.2 Conceito PCP 
2.3 Cronoanálise 
2.4 Sequenciamento de produção 
2.4.1 Elaboração do sequenciamento lógico da produção 
2.4.2 Determinação de carga máquina 
2.4.3 Determinação de lote econômico de produção 
2.5 Gerenciamento de projetos 
2.5.1 Ferramentas de resolução de problemas 
2.5.2 Software gerenciamento de projeto 
2.6 Sistemas de produção 
2.6.1 Histórico do sistema Toyota de produção. 
2.6.2 Conceituação de sistema Lean 
2.6.3 Conceituação de produção em série 
2.6.4 Organização de células de manufatura. 
2.6.5 Diferenciação do sistema JIT x JIC 
2.6.6 Kanban 
3 Projetos 
3.1 Definição de projeto/especificações iniciais 
3.1.1 Conceituação de projetos mecânicos 
3.1.2 Metodologias de projeto 
3.1.3 Otimização de projeto 
3.1.4 Confiabilidade de sistemas 
3.1.5 Fatores humanos envolvidos - criatividade 
3.1.6 Análise de falhas e seleção de materiais 
3.2 Conjuntos mecânicos 
3.2.1 Características, funções de conjuntos mecânicos 
3.3 Elementos de máquinas 
3.3.1 Seleção de Mancais de rolamento 
3.3.2 Seleção de Rolamentos 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
67 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Desenvolvimento de Projetos Mecânicos – 180 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
_ Definir tratamentos térmicos e /ou tratamentos superficiais 
adequados ao objetivo específico do componente. 
_ Identificar sistemas semelhantes para projetar elementos ou 
conjunto de projeto. 
_ Identificar o funcionamento de cada elemento e conjunto do 
projeto. 
_ Analisar manuais técnicos de elementos e dos conjuntos do 
projeto. 
_ Dimensionar os elementos e conjuntos do projeto de acordo 
com o esforço solicitado. 
_ Verificar a necessidade de construir protótipo de elementos e 
conjuntos do projeto. 
_ Identificar características de software para detalhamento de 
elementos do projeto. 
_ Avaliar a funcionalidade dos elementos ou conjuntos do projeto 
por meio de um protótipo. 
_ Identificar diferentes métodos de prototipagem. 
_ Selecionar método de prototipagem para os elementos e 
conjuntos do projeto 
_ Avaliar a necessidade de construção do protótipo 
 Normalização 
_ Identificar normas técnicas, de qualidade, de saúde, de 
segurança e ambientais aplicáveis ao projeto. 
_ Prever os riscos de saúde, de segurança e ambientais 
aplicáveis ao projeto. 
_ Selecionar as normas técnicas, de qualidade, de saúde, de 
segurança e ambientais aplicáveis ao projeto. 
_ Identificar normas técnicas de detalhamento de desenhos 
técnicos. 
_ Interpretar normas técnicas de elaboração de desenho técnico 
mecânico. 
_ Estabelecer normas e recomendações técnicas sobre 
elementos e conjuntos do projeto. 
3.3.3 Seleção de Mancais de deslizamento 
3.3.4 Relação de Engrenagens 
3.3.5 Seleção de Parafusos 
3.3.6 Seleção de cabos de aço, correntes, correias 
3.4 Resistência dos materiais 
3.4.1 Esforços cortantes 
3.4.2 Torção em componentes e peças mecânicas 
3.4.3 Flexão em componentes e peças mecânicas 
3.4.4 Solicitações compostas 
3.4.5 Fadiga 
3.4.6 Centro de gravidade 
3.4.7 Deformação plástica e elástica 
3.4.8 Dimensionamento de elementos mecânicos 
3.5 Tratamentos térmicos/Tratamento de superfícies – tipos, 
características e aplicações 
3.5.1 Têmpera por indução 
3.5.2 Austempera 
3.5.3 Nitretação 
3.5.4 Esferoidização 
3.5.5 Galvanização a fogo 
3.5.6 Cromagem 
3.5.7 Niquelagem 
3.5.8 Zincagem 
3.5.9 Cromo duro 
3.6 Metalografia 
3.6.1 Máquinas para metalografia 
3.6.1.1 Cortadora 
3.6.1.2 Embutidora 
3.6.1.3 Lixadeira e politriz 
3.6.1.4 Ultrasom 
3.7 Ataques químicos 
3.8 Análise Metalográfica 
3.8.1 Macroscópica 
3.8.2 Microscópica 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
68 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Desenvolvimento de Projetos Mecânicos – 180 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
_ Analisar a aplicabilidade de normas técnicas de qualidade, de 
saúde, de segurança no trabalho e meio ambiente no projeto e 
execução de elementos e conjuntos do projeto. 
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas. 
 Capacidades Sociais 
_ Agir de forma ética. 
_ Comunicar-se, cooperar e interagir com auxiliares, colegas, 
superiores e outros profissionais do seu campo de trabalho. 
 Capacidades Organizativas 
_ Organizar o próprio trabalho de acordo com as diretrizes da 
empresa. 
 Capacidades Metodológicas 
_ Coordenar grupos de trabalho da empresa, identificando e 
resolvendo problemas e propondo melhorias nos produtos e 
serviços. 
_ Atuar em sintonia com os valores, metas e as diretrizes da 
empresa. 
_ Analisar e propor alternativas de racionalização de recursos. 
_ Demonstrar atitude pró-ativa e empreendedora, considerando 
riscos e adaptando-se às mudanças tecnológicas, 
organizativas, profissionais. 
_ Analisar alternativas e tomar decisões na resolução de 
problemas que afetam atividades sob sua responsabilidade ou 
que lhe são delegadas. 
_ Possuir uma visão global e coordenada de todas as fases do 
processo, considerando conjuntamente os aspectos técnicos, 
organizativos, econômicos e humanos envolvidos. 
 
3.8.3 Interpretação metalográfica 
3.9 Consumíveis 
3.10 Prototipagem 
3.10.1 Técnicas de prototipagem 
3.10.2 Técnicas de maquetes 
3.11 CAD 
3.11.1 Recursos CAD para projetos 
3.11.2 Conjuntos 
Conhecimentos relacionados às Capacidades Sociais, Organizativas e 
Metodológicas 
 Técnicas de Comunicação 
- Oral 
- Escrita 
- Visual 
- Interatividade 
- Sistematização e apresentação de ideias 
- Utilização de recursos audiovisuais 
 ·Ética 
- Virtudes profissionais:responsabilidade, iniciativa, honestidade, 
sigilo, prudência, perseverança, imparcialidade 
 ·Trabalho em equipe 
- Resolução de conflitos 
- Definição da organização do trabalho e dos níveis de autonomia 
 ·Liderança 
- Tipos 
- Estilos 
- Características 
- Coordenação de equipes 
- Atribuições do uso da profissão de técnico em mecânica (CREA) 
 ·Tomada de Decisão 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
69 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Desenvolvimento de Projetos Mecânicos – 180 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
- Decisões Programadas 
- Decisões não-programadas 
 ·Sistema de Gestão Qualidade 
- ISO9001: aspectos centrais 
- Sistema de Gestão Ambiental: aspectos centrais da ISO14000 
 ·Visão Sistêmica 
- Sistema de Gestão 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: • Sala de aula; • Laboratório de Informática; • Laboratório de Metalografia; • Laboratório de Ensaios 
Mecânicos; • Laboratório de Tratamento Térmico; • Laboratório de Mecânica. 
Equipamentos: • Computadores; • Software de gerenciamento de projetos; • Software de modelamento; • Software pacote office 
ou similar; • Projetor multimídia. 
Recursos Didáticos: • Materiais de construção mecânica. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
70 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE 
AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS 
ANTERIORMENTE DESENVOLVIDAS 
É facultado ao discente o aproveitamento de conhecimentos e de experiências anteriores, 
com vistas à aceleração de estudos, para fins de prosseguimento de estudos. 
As competências profissionais adquiridas no trabalho poderão ser reconhecidas através de 
avaliação individual do discente, realizada por banca de professores especialmente 
designada, à luz do perfil profissional de conclusão. 
Será Certificado por Competência Profissional, o discente que obtiver grau de 
aproveitamento igual ou superior a sessenta (60) na avaliação mencionada. 
As avaliações de competências profissionais adquiridas em unidades curriculares ou no 
mundo do trabalho, para efeito de certificação, diplomação, dispensa de unidade curricular, 
sequência de estudos observada a legislação vigente, será requerida pelo interessado junto 
à Secretaria da unidade escolar. 
O discente ingresso, portador de certificado de conclusão de unidades curriculares ou 
módulos do ensino médio, técnico e superior ou com competências adquiridas no mundo do 
trabalho que desejar solicitar dispensa de alguma unidade curricular ou certificação de 
competência profissional, deverá apresentar à Secretaria, no prazo estipulado em calendário 
escolar, o seu requerimento acompanhado do histórico escolar e dos programas das 
unidades curriculares, sendo o caso, para fins de análise e parecer. 
As unidades escolares informarão aos interessados, antes de cada período letivo, os 
programas dos cursos e demais unidades curriculares, sua duração, requisitos, qualificação 
dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as 
respectivas condições. 
Os discentes que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio 
de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca 
especialmente constituída, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo 
com as normas dos sistemas de ensino e regulamento específico das unidades escolares. 
Todo e qualquer processo de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores 
deverão ser devidamente registrados na pasta escolar do discente. 
Aproveitar todo conhecimento adquirido de maneira formal ou não-formal tem sido uma 
constante preocupação dos legisladores da educação. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
71 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Essa preocupação tem se materializado nos institutos do “aproveitamento de estudos” e da 
“certificação de competências”, já contemplados em legislações anteriores. 
A RESOLUÇÃO CEE/CP N.º 02, de 28 de fevereiro de 2009, em seu item III artigo 4° assim 
estabelece: 
“A instituição pode aproveitar conhecimentos e experiências anteriores, no todo ou em parte, 
desde que essa possibilidade conste do projeto ou plano de curso e que corresponda ao 
perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação, habilitação técnica e/ou 
graduação tecnológica, oriundos de: 
I. ensino médio, pertinente à parte diversificada; 
II. educação superior; 
III. qualificação profissional; 
IV. habilitação técnica e/ou graduação tecnológica de segmentos afins; 
V. cursos de formação inicial e continuada, mediante avaliação da aprendizagem do 
aluno pela instituição de ensino; 
VI. trabalho ou meios informais, mediante avaliação da aprendizagem do aluno pela 
instituição de ensino.” 
 
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 
As competências construídas e os conhecimentos adquiridos pelo educando, por meio 
formal ou não-formal, poderão ser aproveitados, mediante análise de comissões de 
docentes e especialistas em educação, especialmente designadas pela direção, 
PROCEDIMENTO PARA APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 
Candidato: 
 Obtém, em processo seletivo, classificação para matrícula em curso oferecido 
pela unidade escolar; 
 Requer ao Diretor da Escola a dispensa nas Unidades Curriculares já 
cursadas, cujas competências tenham igual valor formativo ao da Matriz do 
curso pretendido. 
No requerimento deverá constar, pelo menos: 
♦ Curso, ocupação / qualificação / habilitação, série / módulos cursados 
anteriormente; 
♦ Curso, qualificação / habilitação, semestre/ módulo para o qual pleiteia 
matrícula; 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
72 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
♦ Unidade Curricular para o qual solicita dispensa por aproveitamento de 
estudos. 
Ao requerimento deverão ser anexados os seguintes documentos: 
♦ Histórico Escolar; 
♦ Documento expedido pela escola de origem onde constem as competências a 
serem aproveitadas. 
Diretor 
 Designa, por meio de comunicado interno, Comissão Especial de Docentes e 
Especialistas em educação para análise do pedido. 
Farão parte da comissão, obrigatoriamente, os técnicos: 
♦ Coordenador Pedagógico se houver; 
♦ Coordenador Técnico e/ ou Instrutor Orientador; 
♦ Docentes relacionados com as unidades curriculares a serem analisados. 
Comissão: 
 Procede a análise do pedido, considerando, entre outros, os seguintes aspectos: 
♦ Objetivos específicos das Unidades Curriculares desenvolvidas nos dois 
cursos cotejados; 
♦ Profundidade das Unidades Curriculares ministradas, atentando-se que, 
embora com denominações idênticas, nem sempre têm correspondência; 
♦ Perfil profissional pretendido pelos dois cursos e sua identidade; 
♦ Cumprimento integral do currículo do curso pretendido. 
 Verifica a possibilidade de concessão da dispensa integral ou parcial da Unidade 
Curricular com a realização de estudos de adaptação, se for o caso; 
 Define critérios para realização dos estudos de adaptação; 
 Lavra ata, para fins de registros escolares e arquivo, da qual deverá constar: 
♦ Descrição de todo trabalho desenvolvido; 
♦ Parecer sugerindo a concessão ou não da dispensa requerida, com exposição 
de motivos; 
♦ Termo inicial para matrícula no curso pretendido; 
♦ Avaliação das unidade curriculares analisados, expressos em notas de zero aPlano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
73 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
cem; 
♦ Estratégias de desenvolvimento dos estudos de adaptação se for o caso; 
♦ Assinatura de todos os membros da comissão. 
Diretor 
 Analisa a ata discutindo o parecer com a comissão, se for o caso; 
 Decide pelo deferimento ou indeferimento do pedido; 
 Encaminha os documentos à secretaria. 
Secretaria 
 Comunica a decisão ao candidato requerente, verificando seu interesse na 
matrícula, nas condições propostas pela escola; 
 Processa a matrícula, observando os procedimentos preconizados nas normas 
e orientações vigentes, utilizando os recursos disponíveis. Se necessário, 
manter entendimentos com a GEP para efetuar esses registros; 
 Registra a seguinte observação nos Diários de classe, nos Controles do 
Rendimento Escolar e na Ficha Individual do aluno: 
“Aluno beneficiado com dispensa de freqüência, por aproveitamento de estudos, nas 
unidades curriculares ................................, no(s) módulos ou semestre(s)....” 
Diretor da Escola 
 Homologa o processo. 
Secretaria 
 Anexa o processo no prontuário do aluno. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
74 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comunica 
a decisão 
do aluno 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 75 75 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Efetua a 
matrícula 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 76 76 
6. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS 
FUNDAMENTOS NORTEADORES DA PRÁTICA PEDAGÓGICA 
LEGAIS 
As instituições SESI e SENAI norteiam suas práticas em consonância com as Políticas e 
Diretrizes nacionais do Sistema Indústria, princípios constitucionais da educação, políticas e 
diretrizes da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), diretrizes e objetivos do Plano Nacional de 
Educação, diretrizes curriculares nacionais, parâmetros nacionais de avaliação e normas 
estaduais e municipais. 
Dentre os aspectos legais que fundamentam a prática pedagógica, estão as diretrizes 
nacionais do SESI e do SENAI, como são relatadas abaixo. 
O Programa “Educação para a Nova Indústria”, é um conjunto de ações do Sistema 
Indústria, em consonância com as diretrizes do Mapa Estratégico da Indústria, que é uma 
visão sobre o futuro do País. No mapa são identificadas as prioridades estratégicas, para as 
quais há um sistema de gestão para o acompanhamento de sua implementação. 
Na concepção da indústria, a educação é um pilar para o desenvolvimento sustentável do 
Brasil, fonte de crescimento e uma das bases da elevação da produtividade. O Programa 
Educação para a Nova Indústria tem abrangência nacional e está sendo executado pelo 
SESI e SENAI. 
O SENAI reestruturam-se para atender adequadamente às novas necessidades da 
indústria competitiva e da sociedade como um todo. 
O documento Plano Estratégico da Rede SESI de Educação 2007-2010 afirma que o mapa: 
“Expressa um conjunto de objetivos, metas e programas que envolvem o 
desenvolvimento de instituições e a implementação de políticas 
fundamentais para liberar o potencial de crescimento da economia 
brasileira, colocando-a como indústria de classe mundial. A partir da 
metodologia do Balanced Scorecard, o Mapa estabelece as bases do 
desenvolvimento e os processos e atividades necessários para se 
alcançar a visão do desenvolvimento sustentável para a indústria e o 
Brasil. A visão que orienta o mapa é a do desenvolvimento sustentável, 
cujas bases são liderança empresarial, ambiente institucional e regulatório 
favorável à produção e aos negócios, educação e saúde.” (CNI, MAPA 
ESTRATÉGICO DA INDÚSTRIA, 2005). 
Portanto, o Programa Educação para a Nova Indústria: 
“Alinha-se às proposições do Mapa Estratégico da Indústria 2007-2015, 
que tem a educação na sua agenda de prioridades e que, por meio de 
seus objetivos, metas e programas, buscam participar – com determinação 
e firmeza, da construção de um Brasil diferente: um país capaz de 
apresentar uma economia competitiva, tendo a consciência de que 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 77 77 
vivemos numa sociedade da informação e do conhecimento e, ao mesmo 
tempo – no caso do Brasil, numa sociedade injusta e desigual, que precisa 
ser transformada. 
Precisamos, pois, buscar caminhos que nos capacite a resolver a equação 
da necessária e possível aproximação entre o crescimento econômico e a 
igualdade social. (ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL, v. 1, 2007).” 
O SENAI tem como referência as Diretrizes da Educação Profissional e Tecnológica que 
tem por finalidade orientar as ações nacionais e regionais, alinhadas ao mapa estratégico 
da indústria para o alcance de sua missão. 
EPISTEMOLÓGICOS 
A epistemologia genética de Piaget explica a origem e o desenvolvimento da inteligência, 
partindo do conhecimento, em direção às construções sistemáticas feitas pelo homem: as 
ciências. 
As epistemologias que fundamentam as posturas pedagógicas evidenciadas na educação 
estão relacionadas, no decorrer da história da humanidade, de diversas formas, dando 
origem às várias correntes epistemológicas. 
O SESI/SENAI-GO fazem sua opção pelo Interacionismo, no qual o conhecimento é o 
resultado da interação entre educador, educando e o objeto. Nesse entendimento, o 
conhecimento passa de mera transmissão de informações para construção do saber, 
possibilitando, ao educando, aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a pensar, 
aprender a ser um sujeito do seu processo de aprendizagem. 
DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS 
As condições do mundo atual, configuradoras de um novo ambiente para a educação, 
implicam a ressignificação do ato de ensinar e do ato de aprender. Urge a construção de 
um novo significado para ensinar, a partir de uma diferente concepção do ato de aprender. 
Não se trata primordialmente de melhorar métodos e atualizar conteúdos de ensino, mas 
de ver o ensino e o conteúdo de outra maneira. De ato unidirecional - transmissão dos 
conteúdos - o ensino nesse contexto tem que ser a criação de situações de aprendizagem 
nas quais todos os aprendentes possam despertar, mediante sua própria experiência do 
conhecimento, para a sua dignidade de sujeitos do seu futuro. E em que os educadores 
também são aprendentes, seja pelo mergulho nos conhecimentos que afloram 
constantemente, ultrapassando o dito e escrito, seja pela reflexão sobre sua prática, seja, 
ainda, pela interação com educandos que aprendem e, nesse ato, revelam nuanças 
distintas do ato de aprender. 
Desenha-se, então, um novo desafio para os educadores: trabalhar com os educandos o 
desenvolvimento da autonomia, do espírito crítico, da capacidade de análise e da 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 78 78 
criatividade; a flexibilidade mental diante dos conhecimentos novos ou mais aprofundados 
e a aprendizagem de como aprender. O desafio é também para eles mesmos,educadores: o processo de ensinar leva embutida a necessidade e a possibilidade de sua 
própria aprendizagem. Nenhuma proposta pedagógica tem êxito se não contar, desde sua 
formulação e durante sua aplicação, com as modificações internas das concepções e 
atitudes do educador, de como sente, pensa e faz a educação. 
Nesse modelo de educação, a preocupação central está voltada para o sucesso de todos 
os educandos, de acordo com seus potenciais e ritmos próprios. 
É importante também conhecer as bases da Pedagogia Diferenciada de Philippe 
Perrenoud. As pedagogias diferenciadas inspiram-se, em geral, em uma revolta contra o 
fracasso escolar e contra as desigualdades. 
Para Perrenoud, as pedagogias diferenciadas são caracterizadas pelos seguintes 
pressupostos: 
a. Buscam o sucesso de todos os educandos, encarando a reprovação como ação 
violenta contra as pessoas, não trazendo em seu bojo nenhum benefício concreto 
que justifique sua existência; 
b. Desenvolvem organizações curriculares modularizadas que permitem a 
individualização de percursos de formação, as certificações parciais, sem prejudicar 
o trabalho escolar em equipes; 
c. Desenvolvem metodologias que trabalhem com projetos, criação de situações 
problemas contextualizados e interdisciplinares, favorecendo o aprendizado da 
transferência de conhecimentos para essas situações novas, significativas; 
d. Reconstroem e negociam com os educandos, as competências que serão 
desenvolvidas, com base em perfis profissionais de conclusão; 
e. Acreditam que a mudança que realmente faz a diferença é a mudança que se 
consegue implementar não somente nas estruturas escolares e na transformação 
dos currículos, mas, sobretudo é preciso atingir as práticas, a relação pedagógica, 
o contrato didático, as culturas profissionais e a colaboração entre educadores, 
tudo isso num período mínimo de dez anos”. 
Finalmente, considerando as transformações que o coletivo institucional está criando e 
implantando, buscou-se nas obras de Paulo Freire aquela que apresentava maior sinergia 
de princípios, tendo sido escolhida a Pedagogia da Autonomia, uma vez que se pretende, 
por meio de Desenho Curricular flexível e inovador, contribuir com o processo de 
desenvolvimento da autonomia dos educandos para estudar, trabalhar e viver. A 
autonomia, segundo Paulo Freire, pressupõe uma série de princípios, dentre os quais 
destacamos a capacidade do sujeito construir representações que deem sentido às suas 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 79 79 
experiências num determinado contexto social, permitindo-lhe prever e programar novas 
experiências no mesmo ou em outros contextos. 
Sobre essa base teórica do desenvolvimento e da aprendizagem, são definidas as 
premissas da Proposta Pedagógica das instituições SESI SENAI de Goiás: 
a. A escola tem uma função sociocultural. Ela deve possibilitar ao educando vivenciar 
a cidadania e incentivar a participação social; 
b. A aprendizagem acontece, permanentemente, ao longo de toda a vida e o 
conhecimento nunca está completo. Daí a compreensão de sua incompletude e a 
busca permanente de mais conhecimento; 
c. Direito à educação, que é o direito à inclusão social, implica o compromisso com a 
democratização do saber e a comunicação entre todos os que aprendem; 
d. Diálogo pedagógico, a investigação, a pergunta e a criatividade perpassam todo o 
processo de ensinar-aprender, levando o educando à autonomia em aprender a 
aprender; 
e. Os educadores, os educandos e os pais tomam parte na construção social do 
conhecimento; 
f. O Desenho Curricular e todas as condições internas e externas para sua 
concretização são definidos com vistas à evolução dos conceitos aprendidos pelos 
jovens e adultos no convívio escolar, profissional e social em conceitos científicos; 
g. O tempo e o espaço da escola são definidos em função do educando, que é a 
razão da Proposta Pedagógica; 
h. Respeito à diversidade e o respeito à individualidade fazem a riqueza do coletivo na 
escola; 
i. A valorização social e profissional do educador está na base de sua satisfação 
pessoal e fundam o prazer de ensinar e a autoestima. Condição de uma boa escola 
é a autoestima dos educadores; 
j. Os currículos serão organizados de forma a permitir a individualização de percursos, 
possibilitando trajetórias diferenciadas; 
k. Todos os atores escolares trabalham para concretizar o sucesso de todos os 
educandos no alcance das competências planejadas para cada curso. 
METODOLÓGICOS 
Sobre as bases epistemológicas e didático-pedagógicas estabelecidas repousam as 
orientações para a passagem do plano das intenções para o plano das ações. Assim, a 
metodologia ancorada nos pilares propostos para a efetivação da Rede de Educação 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 80 80 
SESI/SENAI de Goiás requer: 
a. que o educando desenvolva autonomia em sua aprendizagem, capacitando-se a 
reconstruir conhecimentos a partir da resolução de situações-problema 
apresentadas pelos educadores e/ou criadas por ele próprio; 
b. que o educando seja o sujeito ativo do seu processo de aprender, pensando 
criticamente e desenvolvendo a criatividade; 
c. interdependência profunda entre teoria e prática, em todos os momentos e 
componentes curriculares da aprendizagem; 
d. diálogo permanente e reciprocidade intensa entre educadores e educandos, gênese 
de enriquecimento mútuo; 
e. ancoragem dos componentes curriculares nas questões problemáticas da vida 
cotidiana, refletindo sobre elas numa perspectiva dinâmica e crítica; 
f. uso das tecnologias da informação como ambiente de aprendizagem e como meio 
de acesso aos mais atualizados saberes socialmente construídos; 
g. esforço permanente de todos os atores sociais do contexto escolar, para tornar 
prazeroso o processo de aprender. 
Em relação ao trabalho pedagógico nas diversas áreas, esta Proposta recomenda: 
a. tratamento globalizado dos temas, ou seja, a realidade contextualizada deve ser 
apresentada na sua totalidade, mesmo que as unidades curriculares exijam 
separações didáticas, isto é, eles devem ser articulados em torno do significado 
maior, que lhes dá o sentido vital da experiência; 
b. abordagem interdisciplinar, considerando que qualquer conhecimento mantém 
relação com outros conhecimentos, mesmo que essa relação não seja de 
complementação, mas de negação ou questionamento; 
c. enfoque sócio afetivo, uma vez que a aprendizagem não é um processo meramente 
intelectual, mas participativo, emocional e afetivo. 
Em coerência com essas recomendações, propõe-se que o ensino se desenvolva por meio 
de situações-problema e projetos de desenvolvimento pessoal, comunitário, pedagógico e 
empresarial. As situações-problema e os projetos são aqui entendidos como contextos para 
a ação educativa interdisciplinar, da qual participam diferentes componentes curriculares e 
educadores, em torno de um eixo comum e que possibilite aos educandos a experiência do 
conhecimento não fragmentado, mas explicativo da realidade e em cuja atividade 
cognoscente os educandos possam desenvolver ações de forma autônoma e crítica, 
motivados por atitudes e valores éticos e estéticos. É importante que os temas para as 
situações-problema e para os projetos partam de acontecimentos significativos para os 
educandos, que ocorrem no âmbito da interação social da escola e que sua escolha seja 
aprovada por todos os educadores que dela deverão participar. O engajamento em 
situações-problema e projetos é rica experiênciade vivência democrática. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 81 81 
O grau de abrangência, a duração e os componentes curriculares envolvidos em situações-
problema e nos projetos vão depender dos temas escolhidos. Eles podem variar desde uma 
situação-problema e/ou projeto que envolva a escola inteira durante um longo período de 
tempo até uma situação-problema e/ou projeto de uma turma, com duração variável. Por 
terem mais conhecimento, leitura, experiência que os educandos, os educadores estarão 
sempre apoiando, sugerindo e acompanhando a pesquisa, fazendo perguntas provocativas 
de maior ou menor aprofundamento. Eles estarão aprendendo também o que 
possivelmente não tiveram oportunidade de aprender quando eram estudantes, pois as 
fontes de informação hoje são maiores do que há alguns anos e os educandos têm 
oportunidade de aprofundá-las, obtendo dados que cada educador não teria tempo físico 
para buscar. 
A equipe técnico-pedagógica do SESI SENAI-GO está consciente de que a concretização 
da Proposta Pedagógica, pautada nas bases epistemológicas e nas orientações 
metodológicas descritas, depende da co-responsabilidade de todos os agentes educativos 
que atuam na escola. A organização escolar deve oportunizar situações de cooperação 
plena, em que os educandos se sintam envolvidos e os educadores sejam protagonistas. 
Além disso, a coerência na estrutura, nas normas de funcionamento, nas formas de 
participação, no processo de gestão e na convivência escolar é essencial, uma vez que os 
valores são percebidos na prática. Cidadania resulta da harmonia entre vivências e teorias. 
RELAÇÃO EDUCADOR / EDUCANDO 
As relações humanas são elementos fundamentais na realização comportamental e 
profissional dos indivíduos. A qualidade da relação educador - educando é fundamental 
para o sucesso das atividades desenvolvidas. Segundo Freire (1996), "o bom professor é o 
que consegue, enquanto fala, trazer o educando até a intimidade do movimento de seu 
pensamento. Sua aula é, assim, um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus educandos 
cansam-se, não dormem, pois acompanham as idas e vindas de seu pensamento, 
surpreendendo suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas." 
A riqueza das relações emergentes do encontro entre educador, educando e objeto de 
conhecimento depende do modo como o educador atribui significado à ação do educando 
e a sua própria. Considerando que a escola é o espaço eleito socialmente para construção 
de tipos específicos de conhecimento, é aí que a ação docente e a educação escolar 
configuram-se como uma atividade humana transformadora. 
Nas Unidades Escolares do SESI/SENAI-GO, as relações pedagógicas são centradas no 
trabalho cooperativo, no respeito mútuo, na autonomia e no intercâmbio de experiências. 
A mediação do educador é fundamental e assume a forma de intervenção, de 
questionamento e de orientações junto aos educandos, tendo como horizonte as 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 82 82 
finalidades da educação. 
As relações educador e educando e entre educandos, se construtivas, são vitais para o 
sucesso dos educandos, a satisfação dos educadores e o desempenho efetivo da escola 
embasado na confiança e no companheirismo, enfim, uma relação cidadã. 
Nesse sentido, educador e educando assumem papéis ativos na construção do 
conhecimento. O educando é exposto à prática em que tenha de tomar decisões, planejar 
e encaminhar o que projeta, coordenar esforços e resolver situações conflitantes. O 
educador, por sua vez, é o responsável pela viabilização/organização dessas práticas. É 
ele quem planeja e coordena as condições de aprendizagens, ou seja, apresenta 
problemas reais para que os educandos busquem soluções, o que provoca o 
desenvolvimento de diversas competências e habilidades, de acordo com os objetivos 
pretendidos, em sintonia com essa proposta pedagógica. 
ESTRATÉGICAS PEDAGÓGICAS 
Adoção de práticas interdisciplinares como procedimento metodológico compatível com 
uma prática formativa, contínua, processual, e contextualizada, na sua forma de instigar 
seus sujeitos a procederem com investigações, observações e outros procedimentos 
decorrentes das situações – problema propostas e encaminhadas. 
 Atividades complementares: seminários, feiras, palestras, conferências, etc; 
 Aulas práticas em laboratório e instalações industriais para melhor vivência e 
compreensão dos tópicos teóricos; 
 Aulas teóricas com utilização de recursos multimídia, etc., para a apresentação do 
assunto (problematização) a ser trabalhado, com posterior discussão e troca de 
experiências; 
 Cursos de extensão; 
 Elaboração de projetos diversos; 
 Palestras com profissionais da área; 
 Pesquisas; 
 Programa de monitoria; 
 Visitas técnicas à empresas e indústrias da região. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 83 83 
 7. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
7.1 - Do processo de Avaliação
A avaliação dos alunos será continua e cumulativa, envolvendo os aspectos cognitivos, 
afetivos e psicomotores, relacionados com os conhecimentos, habilidades, atitudes e 
valores requeridos pelos alunos, devendo estimular reflexões sobre os planos e projetos 
pedagógicos dos cursos ministrados pelas unidades escolares. 
No processo de avaliação da aprendizagem para cada bimestre, semestre, ano, unidade 
curricular, etapa, módulo ou curso deverão ser aplicados instrumentos, tais como: 
 Observação diária realizada pelos professores; 
 Trabalhos Individuais ou coletivos; 
 Provas orais e/ou escritas; 
 Relatórios; 
 Atividades extraclasse; 
 Resolução de situações problemas; 
 Desenvolvimento de projetos; 
A sistemática de avaliação deverá conter estratégias variadas e utilizadas como meio de 
verificação do desenvolvimento de competências, do desenvolvimento da criatividade e 
do habito de pesquisar pelo aluno; 
A sistemática de avaliação e de aferição do rendimento escolar deverá ser explicitada 
pelo professor aos alunos no início de cada unidade curricular, bimestre, semestre, 
módulo, ano ou curso, observando o estabelecido no Regimento Comum das Unidades 
Escolares do SESI e SENAI; 
Toda avaliação aplicada deverá ter a sua correção explicitada pelo professor e devolvida 
ao aluno para que este possa acompanhar e melhorar sua aprendizagem; 
O docente deverá aplicar em cada bimestre pelo menos três instrumentos de avaliação, 
sendo um, necessariamente, de avaliação de atitudes e valores. 
Quando o aluno deixar de fazer uma avaliação, não entregar dentro do prazo 
estabelecido, porém, apresentar justificativa convincente, atestado e/ou declaração de 
trabalho, a situação será resolvida diretamente entre o professor o aluno. 
Os casos em que não houver consenso serão abertos processos administrativos que 
serão analisados pelo Diretor, Coordenadores Técnico e Pedagógico e o Professor. 
O professor terá 03 (três) dias úteis, após o encerramento de cada bimestre, semestre, 
ano, unidade curricular, etapa, módulo ou curso, para informar as notas de 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 84 84 
aproveitamento e frequências à secretaria escolar, conforme previsto em calendário 
escolar dos cursos. 
O rendimento escolar será expresso em notas de aproveitamento que variarão de zero (0) 
a cem (100), nãosendo admitido o fracionamento em décimos. 
O processo de avaliação deverá contemplar a preponderância da dimensão qualitativa 
sobre a quantitativa, devendo evidenciar os conhecimentos, as habilidades, as atitudes e 
os valores inerentes às competências, conforme previsto no Regimento Comum das 
Unidades Escolares do SESI e SENAI. 
7.2 - Das Condições de Aprovação, Dependência e Retenção. 
Quanto ao aproveitamento do aluno, serão observados os seguintes graus finais de 
aproveitamento: 
1. Terá aprovação direta o aluno que obtiver na unidade curricular, módulo, semestre, 
ano ou curso nota final igual ou superior a 60 (sessenta); 
2. O aluno que obtiver na unidade curricular nota ou grau final entre (40) e menor que 
sessenta (60) ficará obrigado a fazer uma recuperação final, onde soma–se a 
nota final mais a nota de recuperação e divide-se por (2), obtendo-se a média final, 
assim expresso: 
MF = (Nota final + Nota de Recuperação) / 2 
3. Após a avaliação final de todas as unidades curriculares que compõem o módulo, 
semestre, ano ou curso, em que a média global (MG) for igual ou superior a 
sessenta (60), ainda que o aluno tenha, em até três unidades curriculares nota final 
igual ou superior a cinquenta (50) e inferior a sessenta (60), estará promovido. 
4. Estará aprovado, com dependência, o aluno retido em até dois componentes 
curriculares, cujas médias finais sejam iguais ou superiores a (40). 
5. Após a avaliação final, em caráter de recuperação, estará retido na unidade 
curricular o aluno que obtiver nota final de aproveitamento menor que quarenta 
(40). 
6. O aluno retido poderá ser dispensado das unidades curriculares nas quais obteve 
nota final de aproveitamento igual ou superior a sessenta (60). 
Será aprovado, quanto à assiduidade, o aluno com frequência igual ou superior a 75% 
(setenta e cinco por cento) da carga horária total prevista para as unidades curriculares do 
módulo, semestre, ano ou curso. 
Situações especiais serão avaliadas pela Coordenação Técnico-Pedagógica e pela 
Direção das Unidades Escolares. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 85 85 
7.3 - Da Recuperação 
A recuperação é um direito e facultada a todos os alunos. Sendo parte integrante do 
processo de construção do conhecimento, devendo ser entendida como orientação 
continua de estudos e criação de novas situações de aprendizagem, ocorrendo: 
 De forma contínua, nos ambientes pedagógicos, em que o aluno, a partir da ação 
educativa desencadeada, criará novas situações desafiadoras e dará atendimento 
ao aluno que dela necessitar, por meio de atividades diversificadas; 
 Periodicamente, definida no cronograma das atividades das unidades escolares ou 
nos plano de ensino dos professores; 
 Os estudos de recuperação serão planejados e ministrados pelos professores de 
cada unidade curricular, sob supervisão das respectivas coordenações técnico-
pedagógica, deverão ser realizados paralelamente à unidade curricular e 
divulgados juntos aos discentes. 
 Ao final da unidade curricular, etapa, semestre, ano ou curso por meio da avaliação 
final para os alunos cuja nota final de aproveitamento nos componentes 
curriculares ou etapas foi igual ou superior 40 (quarenta) e inferior a 60 (sessenta). 
Os estudos de recuperação serão planejados e ministrados pelos professores de cada 
unidade curricular, módulo, semestre, ano ou curso, sob a supervisão das respectivas 
coordenações técnica e pedagógica, devendo ser realizados de forma paralela e 
divulgados junto aos alunos. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 86 86 
 8. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
As Unidades do SESI e do SENAI são dotadas de ambientes pedagógicos estruturados 
para dar todas as condições de aprendizagem aos seus alunos, possuem salas de aulas 
adequadas, contando com recursos audiovisual permitindo ao docente lançar mão de 
diversas estratégias de ensino-aprendizagem. Estas salas atendem ao que determina a 
Lei Complementar nº.26, no que se refere ao número de alunos permitido por metro 
quadrado (1,2 m2 por aluno e 1,5 m2 para o professor). 
As Unidades escolares das duas instituições possuem Rede de Internet e programa 
especifico “Pergamum”, permitindo a interação com diversas bibliotecas virtuais de 
universidades do País. Possui em algumas salas de aulas equipamento de computador 
ligado ao projetor multimídia e a internet possibilitando ao docente acesso ao Banco de 
Recursos didáticos do SENAI Departamento Nacional, considerado um dos maiores 
banco de recursos didáticos do Brasil. As unidades são dotadas de estrutura mínima de 
computadores para a realização dos registros escolares, sendo que as Unidades do 
SENAI, Conta o SIGE – Sistema Integrado de Gestão Escolar e as do SESI contam com o 
EDUCA. Bancos de dados únicos que realizam os registros escolares dos seus alunos, 
garantindo a fidedignidade e autenticidade dos atos e fatos escolares. Todas as Unidades 
possuem Laboratório de informática com equipamentos dotados com os softwares; 
Windows, Word, Excel. 
Na descrição das condições de edificação das unidades, pode-se perceber a existência 
de diversos laboratórios que estarão sendo utilizados no desenvolvimento dos cursos de 
acordo com a área profissional de cada um deles. Destaca-se também, que nesta 
descrição estão contidas as estruturas das bibliotecas existentes, contendo espaço físico, 
salas de estudos individuais e em grupo e os equipamentos. Estas possuem além do 
acervo bibliográficos contemplando as bibliografias básicas e completares referentes aos 
cursos, computadores ligados a internet permitindo acesso a diversas bibliotecas de 
universidades brasileiras, possibilitando aos alunos todas as condições de pesquisas e 
acesso as informações necessárias para o desenvolvimento das atividades dos cursos. 
As Unidades do SESI e do SENAI são dotadas de laboratórios de informática que 
atendem desde a inclusão digital, com o desenvolvimento de programas de informática 
básica, até cursos específicos. 
Outrossim, no caso de cursos em parceria “In Company” com indústrias, serão instituídos 
Termos de Cooperação de Intercâmbio Educacional e Tecnológico, onde estarão 
celebrados os compromissos entre as partes. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 87 87 
9. RECURSOS HUMANOS (PESSOAL DOCENTE, TÉCNICO E 
 ADMINISTRATIVO)
Os agentes do processo educativo são profissionais devidamente habilitados que 
exercem suas funções em consonância com a Proposta Pedagógica Institucional e o 
Regimento Comum das Unidades Escolares do SESI e SENAI. 
As unidades escolares observam os princípios de solidariedade, ética, pluralidade cultural, 
autonomia e gestão participativa que regem as relações entre os agentes do processo 
educativo, conforme orientação da Proposta Pedagógica institucional e do Regimento 
Comum das Unidades Escolares do SENAI de Goiás. 
As unidades possuem quadro de pessoal técnico-administrativo com a seguinte estrutura: 
a) Direção - Diretor 
b) Secretaria Escolar – Secretário Escolar 
c) Coordenação Pedagógica – Coordenador Pedagógico 
d) Coordenação Técnica (de curso) – Coordenador Técnico 
e) Serviços de Apoio Pedagógico – Auxiliares e Assistentes administrativos 
f) Serviços Gerais – Auxiliares de serviços gerais 
O Pessoal docente da educação profissional técnica de nível médio – composto de 
professores devidamente habilitados e em consonância com o Parecer Técnico-
PedagógicoCEE/CP nº 001/2005, particularmente em relação aos itens 5.23, 5.24 e 5.25. 
Entre os docentes estão profissionais licenciados, engenheiros, tecnólogos e técnicos, 
com formação e experiência profissional condizentes com a organização curricular dos 
cursos. 
Esclarecemos que a utilização de técnicos de nível médio (instrutores), somente ocorre 
nas práticas de laboratórios e nos casos em que não estão disponíveis para contratação 
profissionais graduados. Neste caso, são submetidos a processos de capacitação 
pedagógica e de formação continuada, promovidos pela unidade escolar. 
Os docentes das escolas e faculdades do SENAI são homologadas na aba 
“Homologação de Docentes” no SIGE – Sistema de Gestão Escolar do SENAI, que instrui 
sobre o processo de autorização docente, com os nomes, função, formação acadêmica, 
instituições formadoras e as unidades curriculares em que ministrarão aulas. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 88 88 
 10. DIPLOMAS E CERTIFICADOS
Os históricos Escolares que acompanham os certificados e diplomas de conclusão 
conterão as unidades curriculares, suas respectivas cargas horárias, os resultados dos 
processos de avaliação de aprendizagem e as competências definidas no perfil 
profissional de conclusão. 
Ao aluno que concluir, com aproveitamento, todos os componentes curriculares do 
Módulo Básico – 300 horas e do Módulo Específico I – 360 horas, será outorgado o 
certificado de PROGRAMADOR DE PRODUÇÃO – 660 horas. 
Ao aluno que concluir, com aproveitamento, todos os componentes curriculares do 
Módulo Básico – 300 horas, do Módulo Específico I – 360 horas e do Módulo Específico II 
– 360 horas, será outorgado o certificado de PROGRAMADOR DE MANUTENÇÃO – 
1.020 horas. 
Ao aluno que concluir a fase escolar com aproveitamento em todas as unidades 
curriculares do Módulo Básico – 300 horas, do Módulo Específico I – 360 horas, e do 
Módulo Específico II – 360 horas e do Módulo Específico III – 180 horas e haver 
comprovado, mediante apresentação de certificado a conclusão do Ensino Médio, será 
outorgado o diploma de TÉCNICO EM MECÂNICA – 1.200 horas. 
Os diplomas e certificados serão expedidos e registrados em livro próprio nas Unidades 
Escolares do SENAI, contendo as assinaturas do(a) Diretor(a) e do(a) Secretário(a) e 
registrados nos órgãos competentes para validade nacional. 
11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
O estágio supervisionado, não obrigatório, será incentivado e promovido pelo SENAI 
Goiás. O período de estágio supervisionado, não obrigatório, será definido, quando for o 
caso, pela empresa ofertante e pelo estudante, com a anuência da unidade SENAI 
responsável. Nesse caso, o SENAI manterá em sua Coordenação de Estágio os 
responsáveis pela orientação, acompanhamento, avaliação e registro das atividades 
desenvolvidas, em conformidade com a legislação vigente. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 89 89 
12. REGIME ESCOLAR 
12.1. Inscrição ao Processo de Seleção 
As inscrições serão realizadas nas épocas previstas no Calendário Escolar, conforme 
Requisitos para Acesso e Edital. 
Constituem requisitos para a inscrição ao processo de seleção, bem como para a 
efetivação da matrícula nos cursos Técnicos do SENAI: 
I. Idade mínima, de acordo com o previsto em edital específico; 
II. Cursos Concomitantes: estar cursando no mínimo o 2º ano do ensino médio 
ou equivalente, desde que ao término do curso técnico, tenha concluído o 
ensino médio equivalente; 
III. Cursos Subsequentes: ter concluído o ensino médio ou equivalente; 
IV. Cursos concomitantes com convênio de intercomplementaridade, ter 
concluído o ensino fundamental. 
Os cursos a distância contemplam adicionalmente os requisitos abaixo: 
V – Ter acesso a computador com internet; 
VI - Ter Disponibilidade para participar de encontros presenciais no polo do 
SENAI responsável pelo curso, conforme cronograma disponibilizado. 
O Departamento Regional poderá, nas épocas oportunas, determinar outras condições 
especiais para inscrição, dentre as quais: limite mínimo de idade mais elevado que o 
constante do inciso II do item anterior; restrições a candidatos que não tenham realmente 
interesse em trabalhar na indústria, ou ainda a exigência de vínculo empregatício com 
empresas. 
12.2. Processo de Seleção de Candidatos à Matrícula 
Os candidatos à matrícula poderão, quando for o caso, a critério do Departamento 
Regional, serem submetidos a processo de seleção que comprove suas aptidões físicas e 
mentais e que possuam conhecimentos requeridos para a frequência do Curso objeto 
deste Plano. A Unidade Escolar, tendo como base o calendário da administração regional, 
deve elaborar seu Calendário Escolar e integrá-lo ao Plano de Gestão da Unidade, sendo 
o processo de seleção realizado pela equipe da Unidade Escolar do SENAI de Goiás. Os 
candidatos serão chamados à matrícula por ordem de classificação, até o limite das vagas 
existentes, dando-se prioridade àqueles que, encaminhados por empresas do âmbito do 
SENAI, mantiverem com elas vínculo empregatício ou apresentarem termo de 
compromisso, por elas firmado, para fins de realização do Estágio de prática profissional. 
12.3. Matrícula 
São condições para matrícula: 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Mecânica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 90 90 
I - Ter sido habilitado no processo de seleção e classificado dentro do número de 
vagas existentes, de acordo com a prioridade estabelecida no item referente ao 
Regime Escolar “Processo de Seleção de Candidatos à matrícula”; 
II - Apresentar documento que comprove quitação com o Serviço Militar (candidatos 
do sexo masculino) e Título Eleitoral (maiores de 18 anos); 
III - Apresentar declaração de concordância com as disposições deste Plano e com os 
dispositivos do Regimento comum das Unidades Escolares do SENAI de Goiás. 
A matrícula em termos subsequentes ao primeiro semestre efetivar-se-á nas épocas 
próprias constantes do Calendário Escolar. 
12.4. Horário Escolar 
O Horário Escolar será organizado com base no Regimento das Unidades Escolares do 
SENAI de Goiás e nas constantes do quadro “Organização Curricular”, integrante deste 
Plano. As aulas terão a duração de uma hora (hora relógio). 
12.5. Transferência e Aproveitamento de Estudos 
Os pedidos de transferências de alunos somente serão aceitos em caso de existência de 
vagas e se o interessado cursar, no Estabelecimento de origem, o mesmo Curso objeto 
deste plano, atendidas, ainda, as normas complementares baixadas pelo Departamento 
Regional. 
13. CRITÉRIOS PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EaD 
Os cursos em EaD, ofertados no SENAI Departamento Regional de Goiás, seguirão as 
diretrizes dos cursos presenciais, respeitadas as especificidades da Educação a distancia, 
bem como a legislação nacional que a regula, com especial atenção para a Resolução 
CNE/CEB nº 06 de 20 de setembro de 2012, em seu artigo 33 que define que vinte por 
cento da carga horária da fase escolar dos cursos ofertados na modalidade de EaD 
deverá ser presencial. 
14. Recursos financeiros (Investimentos, Custeio e Fontes) 
Os Recursos financeiros de Investimentos, Custeio e Fontes para implementação dos 
laboratórios das escolas e faculdades do SENAI são oriundos do Plano de Gestão e das 
demandas das indústrias da região, podendo ser consolidados por projetos de instalação 
e complementação da infraestrutura laboratorial para realização de cursos presenciais. No 
caso dedesenvolvimento de cursos técnicos, em parceria com as indústrias em ações por 
unidades remotas, fica condicionado a celebração de Termo de Cooperação e 
Intercâmbio Educacional e Tecnológico firmado entre as escolas e faculdades SENAI de 
Goiás, que regulamenta as responsabilidades entre as partes quanto a disponibilidade de 
laboratórios, professores, insumos, infraestruturas específicas, material didático e 
coordenação técnica e pedagógica.

Mais conteúdos dessa disciplina