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REDE DE MONITORAMENTO Prof.ª M. Sc. Leandro Pinheiro Eng. Ambiental Mestre em Geologia leandroeamb@gmail.com FORTALEZA, 02 de Março de 2018 AULA 01: MONITORAMENTO DO AR . Fontes de Poluição Atmosférica Fontes Fixas Fontes de Poluição Atmosférica CONTROLE Fontes Fixas Fontes de Poluição Atmosférica PRINCIPAIS CONTRIBUINTES Fontes Fixas Setor de transportes Gases como o monóxido de carbono (CO), Óxidos de enxofre (SOx) e de nitrogênio (NOx), Material Particulado (MP) e outras substâncias químicas como os hidrocarbonetos (HCs) oriundos dos combustíveis fósseis e que não são queimados em sua totalidade no processo de combustão (denominadas “emissões evaporativas”). Fontes de Poluição Atmosférica Toxicidade significativa Resoluções de nº 403/2008, 414/2009,415/2009, 418 /2009, 426/2010, 432/2011, 433/2011, 435/2011, 451/2012 e 456/2013, referentes ao controle das emissões veiculares de poluentes. Fontes de Poluição Atmosférica Fontes Móveis PROCONVE PROGRAMA DE CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR POR VEÍCULOS AUTOMOTORES 1988 - 2013 Fonte: MMA NORMATIZAÇ AO DE EMISSOES E CONTROLE DE QUALIDADE DO AR CONAMA 05/1989 Resolução 03/1990 Resolução382/2006 leis sobre zoneamento industrial (Lei 6.803/1980 Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001 Política Energética Nacional (Lei 9.478/1997), Fontes Agrossilvopastoris Outra importante fonte de poluição atmosférica são as atividades agrossilvopastoris, que lançam para a atmosfera diversos tipos de poluentes associados a queimadas e incêndios florestais, à movimentação do solo e pulverização de fertilizantes e agrotóxicos. NORMATIZAÇ AO DE EMISSOES E CONTROLE DE QUALIDADE DO AR Fontes de Poluição Atmosférica Primários: São aqueles emitidos diretamente da fonte à atmosfera. - Material Particulado Secundários: São aqueles formados na atmosfera por meio de reações químicas entre poluentes primários e/ou constituintes naturais da atmosfera - Ozônio Poluentes Transporte No transporte destes poluentes através das correntes de ar, pode ocorrer a diluição dos poluentes, bem como modificações físico- químicas na atmosfera. Imissão Fenômeno de “chegada” dos poluentes a um receptor, onde pode ocorrer danos à saúde, propriedade ou de maneira geral ao meio ambiente. Processo de poluição atmosférica: Efeitos sobre os seres vivos e materiais poluente consequências Nox - óxidos de nitrogênio Afecções respiratórias e alterações sanguíneas; destroem a clorofila; causam edemas pulmar; deterioram borracha, tecidos; favorecem ao envelhecimento precoce. MP - Material particulado Problemas estéticos; Suja com fuligem os prédios e a paisagem; produz bruma e reduz a visibilidade; irrita mucosas e brônquios; carreia poluentes tóxicos para os pulmões; reduz a produção de vitamina D em recém-nascidos; causa danos às plantas, modificações no clima terretres; distúrbios digestivos, anemia, nervosisvos, parasilia, câncer nas vias respiratórias. HC - Hidrocarbonetos Formam névoa escura e amarelada sobre as cidades; irritam olhos e mucosas; alguns são cancerígenos SOx - Óxidos de enxofre Irritam as vias respiratórias; destroem a clorofila; correm ferro, aço e mármore; causam danos irreversíveis aos pulmões quando combinados com partículas; provocam a acidez da chuva Cox - Óxidos de carbono Níveis muito baixos – agrava o coração e compromete o funcionamento normal do cérebro. Níveis elevados – causa a morte por asfixia e é o principal responsável do efeito estufa. Os padrões de qualidade do ar (PQAr) segundo publicação da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2005, variam de acordo com a abordagem adotada para balancear riscos à saúde, viabilidade técnica, considerações econômicas e vários outros fatores políticos e sociais, que por sua vez dependem, entre outras coisas, do nível de desenvolvimento e da capacidade nacional de gerenciar a qualidade do ar. Padrões de Qualidade do Ar NORMATIZAÇAO Art. 1 São padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral. NORMATIZAÇAO Padrões de Qualidade do Ar RESOLUÇÃO CONAMA nº 3 Art. 2o Para os efeitos desta Resolução ficam estabelecidos os seguintes conceitos: I - Padrões Primários - Podem afetar a saúde da população. II - Padrões Secundários - concentrações de poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso (Populaçao, fauna e flora) Padrões de Qualidade do Ar RESOLUÇÃO CONAMA nº 3 NORMATIZAÇAO Padrões de Qualidade do Ar RESOLUÇÃO CONAMA nº 3 NORMATIZAÇAO Padrões de Qualidade do Ar RESOLUÇÃO CONAMA nº 3 Art. 4o Ficam estabelecidos os seguintes métodos de amostragem e análise dos poluentes atmosféricos a serem defi nidos nas respectivas Instruções Normativas: a) Partículas Totais em Suspensão - Método de Amostrador de Grandes Volumes ou CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR - PRONAR RESOLUÇÃO CONAMA nº 3 de 1990 344 RESOLUÇÕES DO CONAMA Método Equivalente. b) Fumaça - Método da Refl etância ou Método Equivalente. c) Partículas Inaláveis - Método de Separação Inercial/Filtração ou Método Equivalente. d) Dióxido de Enxofre - Método de Pararonasilina ou Método Equivalente. e) Monóxido de Carbono - Método do Infra-Vermelho não Dispersivo ou Método Equivalente. f) Ozônio - Método da Quimioluminescência ou Método Equivalente. g) Dióxido de Nitrogênio - Método da Quimioluminescência ou Método Equivalente NORMATIZAÇAO Padrões de Qualidade do Ar Métodos de Amostragem Desenho esquemático do amostrador de grande volume (a) do impactador em cascata (b) e do NanoMoudi(tm) (Micro-orifice uniform deposit impactor) (c)53 Desenho esquemático de sistema de coleta simultânea de fase particulada e fase vapor NBR 9547 AMOSTRAGEM Padrões de Qualidade do Ar RESOLUÇÃO CONAMA nº 3 Constitui-se Método de Referência, os métodos aprovados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO e, na ausência deles, os recomendados pelo IBAMA como os mais adequados e que deva ser utilizado preferencialmente. AMOSTRAGEM Padrões de Qualidade do Ar RESOLUÇÃO CONAMA nº 3 Art. 5o O monitoramento da qualidade do ar é atribuição dos estados. Art. 6o Ficam estabelecidos os Níveis de Qualidade do Ar para elaboração do Plano de Emergência para Episódios Críticos de Poluição do Ar, visando providências dos governos de estado e dos municípios, assim como de entidades privadas e comunidade geral, com o objetivo de prevenir grave e iminente risco à saúde da população. § 2o Ficam estabelecidos os Níveis de Atenção, Alerta e Emergência, para a execução do Plano. AMOSTRAGEM Classificação e Faixa do Índice PTS Média(24h) µg/m3 PM10 Média(24h) µg/m3 SO2 Média(24h) µg/m3 NO2 Média(1h) µg/m3 O3 Média(1h) µg/m3 CO Média(8h) µg/m3 Bom (0-50) 0 - 80 0 - 50 0 - 80 0 - 100 0 - 80 0 - 4500 Regular (51-100) 81 - 240* 51 - 150* 81 - 365* 101 - 320* 81 - 160* 4501 - 9000* Inadequada (101-199) 241 - 375 151 - 250 366 - 800 321 - 1130 161 - 200 9001 - 15000 Má (200-299) 376 - 625 251 - 420 801 - 1600 1131 - 2260 201 - 800 15001 - 30000 Péssima (300-399) 626 - 875 421 - 500 1601 - 2100 2261 - 3000 801 - 1000 30001 - 40000 Crítica Acima de 400 876 - 1000 501 - 600 2101 - 2620 3001 - 3750 1001 - 1200 40001 - 50000 ÍNDICES DE QUALIDADE DO AR (IQA) Os índices com classificação até (Regular), atendem ao Padrão de Qualidade do Ar CONAMA nº03 de1990. PTS – Partículas Totais em Suspensão PM10 – Partículas Inaláveis menores de 10 microns SO2 – Dióxido de Enxofre NO2 – Dióxido de Nitrogênio O3 - Ozônio CO – Monóxido de Carbono Padrões de Qualidade do Ar RESOLUÇÃO CONAMA nº 5/1989 Dispõe sobre o Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar – PRONAR. LIMITES MÁXIMOS DE EMISSÃO Entende-se por limite máximo de emissão a quantidade de poluentes permissível de ser lançada por fontes poluidoras para a atmosfera. Os limites máximos de emissão serão diferenciados em função da classificação de usos pretendidos para as diversas áreas e serão mais rígidos para as fontes novas de poluição. NORMATIZAÇAO Padrões de Qualidade do Ar RESOLUÇÃO CONAMA nº 5/1989 a) A Curto Prazo: b) A Médio Prazo: c) A Longo Prazo: NORMATIZAÇAO Padrões de Qualidade do Ar RESOLUÇÃO CONAMA nº 5 SÃO INSTRUMENTOS DO PRONAR: • Limites máximos de emissão; • Padrões de Qualidade do Ar; • PROCONVE - Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, criado pela Resolução CONAMA Nº 018/86; • PRONACOP - Programa Nacional de Controle da Poluição Industrial; • Programa Nacional de Avaliação da Qualidade do Ar; Programa Nacional de Inventário de Fontes Poluidoras do Ar Programas Estaduais de Controle da Poluição do Ar NORMATIZAÇAO Padrões de Qualidade do Ar RESOLUÇÃO CONAMA nº 5 • Compete ao IBAMA o gerenciamento do PRONAR. • Compete ao IBAMA o apoio na formulação dos programas de controle, avaliação e inventário que instrumentalizam o PRONAR. • Compete aos estados o estabelecimento e implementação dos Programas Estaduais de Controle da Poluição do Ar, em conformidade com o estabelecido no PRONAR. • Sempre que necessário, os limites máximos de emissão poderão ter valores mais rígidos, fixados a nível estadual. • Sempre que necessário, poderão ser adotadas ações de controle complementares. NORMATIZAÇAO NORMATIZAÇ AO DE EMISSOES E CONTROLE DE QUALIDADE DO AR Padrões de Qualidade do Ar RESOLUÇÃO CONAMA nº 5 Controle de Dioxinas e Furanos: Poluentes Orgânicos Persistentes - (POPs) poluentes de difícil controle, já que são POPs produzidos não intencionalmente. Dentro da Convenção de Estocolmo as dioxinas e os furanos estão considerados no Anexo C – Produção não-Intencional, juntamente com o hexaclorobenzeno (HCB), as bifenilas policloradas (PCB), e o pentaclorobenzeno. NORMATIZAÇ AO DE EMISSOES E CONTROLE DE QUALIDADE DO AR Padrões de Qualidade do Ar REDE DE MONITORAMENTO - BRASIL NORMATIZAÇ AO DE EMISSOES E CONTROLE DE QUALIDADE DO AR Padrões de Qualidade do Ar REDE DE MONITORAMENTO - BRASIL NORMATIZAÇ AO DE EMISSOES E CONTROLE DE QUALIDADE DO AR Padrões de Qualidade do Ar REDE DE MONITORAMENTO - BRASIL NORMATIZAÇ AO DE EMISSOES E CONTROLE DE QUALIDADE DO AR Padrões de Qualidade do Ar REDE DE MONITORAMENTO - BRASIL NORMATIZAÇ AO DE EMISSOES E CONTROLE DE QUALIDADE DO AR Padrões de Qualidade do Ar REDE DE MONITORAMENTO - INTERIOR NORMATIZAÇ AO DE EMISSOES E CONTROLE DE QUALIDADE DO AR Padrões de Qualidade do Ar REDE DE MONITORAMENTO - INTERIOR NORMATIZAÇ AO DE EMISSOES E CONTROLE DE QUALIDADE DO AR Padrões de Qualidade do Ar REDE DE MONITORAMENTO - INTERIOR NORMATIZAÇ AO DE EMISSOES E CONTROLE DE QUALIDADE DO AR Padrões de Qualidade do Ar REDE DE MONITORAMENTO - INTERIOR NORMATIZAÇ AO DE EMISSOES E CONTROLE DE QUALIDADE DO AR Padrões de Qualidade do Ar REDE DE MONITORAMENTO - INTERIOR NORMATIZAÇ AO DE EMISSOES E CONTROLE DE QUALIDADE DO AR Padrões de Qualidade do Ar REDE DE MONITORAMENTO - INTERIOR NORMATIZAÇ AO DE EMISSOES E CONTROLE DE QUALIDADE DO AR Padrões de Qualidade do Ar REDE DE MONITORAMENTO - INTERIOR TUBOS ADSORVENTES NORMATIZAÇ AO DE EMISSOES E CONTROLE DE QUALIDADE DO AR Padrões de Qualidade do Ar REDE DE MONITORAMENTO - INTERIOR Medidores de Emissões •Escala de Ringelmann É uma escala gráfica para avaliação colorimétrica de densidade de fumaça, constituída de seis padrões com variações uniformes de tonalidade entre o branco e o preto. Os padrões da escala são numerados de 0 a 5.
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