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CIV0418 – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II Aula 04.01 – Flexão Composta com Solicitação Axial Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia – CT Departamento de Engenharia Civil – DEC Prof. Arthur da Silva Rebouças Quais são os tipos de flexão que existem? Universidade Federal do Rio Grande do Norte CIV0418 – Resistência dos Materiais II Prof. Arthur da Silva Rebouças Quais as particularidades de cada um deles? Diferentes tipos de flexão 1) Existência ou não de outros esforços internos FLEXÃO PURA – Só ocorre momento fletor nas seções da peça FLEXÃO SIMPLES – Além do MF existe a APENAS a atuação de Esforço Cortante. FLEXÃO COMPOSTA – Além do MF e do EC, atua qualquer outro tipo de esforço interno nas seções retas da peça. Pode-se ter FLEXÃO COMPOSTA COM ESFORÇO NORMAL (solicitação axial) e FLEXÃO COMPOSTA COM TORÇÃO (atuação de Momento Torsor). Universidade Federal do Rio Grande do Norte CIV0418 – Resistência dos Materiais II Prof. Arthur da Silva Rebouças Diferentes tipos de flexão 2) Localização da reta suporte do vetor do MF FLEXÃO NORMAL, RETA OU SIMÉTRICA – Reta suporte do MF COINCIDE com um EIXO PRINCIPAL CENTRAL da seção. FLEXÃO OBLÍQUA OU ASSIMÉTRICA - Reta suporte do MF NÃO COINCIDE com um EIXO PRINCIPAL CENTRAL da seção. Universidade Federal do Rio Grande do Norte CIV0418 – Resistência dos Materiais II Prof. Arthur da Silva Rebouças Diferentes tipos de flexão Universidade Federal do Rio Grande do Norte CIV0418 – Resistência dos Materiais II Prof. Arthur da Silva Rebouças Flexão Flexão Normal Flexão Oblíqua Flexão Normal Pura Flexão Normal Simples Flexão Normal Composta Flexão Oblíqua Pura Flexão Oblíqua Simples Flexão Oblíqua Composta Flexão Composta com solicitação axial Universidade Federal do Rio Grande do Norte CIV0418 – Resistência dos Materiais II Prof. Arthur da Silva Rebouças Além do carregamento transversal atua um força normal O tipo de estrutura que mais frequentemente trabalha submetida a este tipo de solicitação é o PILAR Esse assunto também é chamado de Teoria dos Pilares Devido à solicitação Normal, a Linha Neutra da Seção transversal NÃO passará mais no centroide! Quais são as principais diferenças em relação ao tipo estudado anteriormente? O equilíbrio estático da estrutura está ameaçado, é preciso tomar muito cuidado com as características geométricas da seção transversal Teoria Geral da Flexão Composta Universidade Federal do Rio Grande do Norte CIV0418 – Resistência dos Materiais II Prof. Arthur da Silva Rebouças Levando em consideração uma seção genérica, na qual atua uma força P em um ponto qualquer. Sendo y e z eixos centroidais C é a deformação associada ao esforço normal Teoria Geral da Flexão Composta Universidade Federal do Rio Grande do Norte CIV0418 – Resistência dos Materiais II Prof. Arthur da Silva Rebouças Levando em consideração uma seção genérica, na qual atua uma força P em um ponto qualquer. C é a deformação associada ao esforço normal Teoria Geral da Flexão Composta Universidade Federal do Rio Grande do Norte CIV0418 – Resistência dos Materiais II Prof. Arthur da Silva Rebouças Fórmula Generalizada da Flexão Composta Pode ser usada para o cálculo das tensões de flexão quando conhecidos os momentos My e Mz relacionados com dois eixos centrais perpendiculares quaisquer, não sendo esses os eixos principais Teoria Geral da Flexão Composta Universidade Federal do Rio Grande do Norte CIV0418 – Resistência dos Materiais II Prof. Arthur da Silva Rebouças Fórmula Generalizada da Flexão Composta Fórmula Generalizada da Flexão Simples Quais são as principais diferenças em relação ao tipo estudado anteriormente? Parcela de tensão normal associada ao esforço normal Acréscimo nos valores totais de tensão normal na seção transversal! Casos mais comuns – caso 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte CIV0418 – Resistência dos Materiais II Prof. Arthur da Silva Rebouças Casos mais comuns – caso 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte CIV0418 – Resistência dos Materiais II Prof. Arthur da Silva Rebouças A tensão resultante em cada seção é a resultante da parcela referente à solicitação axial somada a de flexão Possibilidades de diagramas para a tensão normal na seção transversal Casos mais comuns – caso 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte CIV0418 – Resistência dos Materiais II Prof. Arthur da Silva Rebouças As tensões no centroide não serão mais nulas. Terão valor igual a parcela referente à solicitação normal As tensões de tração e compressão máximas são obtidas de forma análoga à da flexão assimétrica, lembrando somente que a tensão no centroide não será mais nula, mas terá o valor de N/A Basta tomar y = 0 e z = 0. Casos mais comuns – caso 2 Universidade Federal do Rio Grande do Norte CIV0418 – Resistência dos Materiais II Prof. Arthur da Silva Rebouças A carga axial não passa no centroide da seção transversal Como, nesse caso, os eixos y e z são eixos principais centrais A equação da Linha Neutra é: Casos mais comuns – caso 2 Universidade Federal do Rio Grande do Norte CIV0418 – Resistência dos Materiais II Prof. Arthur da Silva Rebouças A equação da Linha Neutra é a mesma para todas as seções da barra Todas as excentricidades consideradas na dedução das equações foram positivas então se faz necessário estudar outras situações para avaliar o valor final da tensão normal Casos mais comuns – caso 2 Universidade Federal do Rio Grande do Norte CIV0418 – Resistência dos Materiais II Prof. Arthur da Silva Rebouças A tensão resultante em cada seção é a resultante da parcela referente à solicitação axial somada a de flexão da mesma forma que no caso 1 Possibilidades de diagramas para a tensão normal na seção transversal Até a próxima aula Universidade Federal do Rio Grande do Norte CIV0418 – Resistência dos Materiais II Prof. Arthur da Silva Rebouças BOA TARDE
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