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Orientações de Estágio Curricular Supervisionado Turmas de Dependência – Curso de Serviço Social Sumário 1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................................3 2. COORDENADORIA DE ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL ........................................................................3 3. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – INFORMAÇÕES BÁSICAS .......................................4 4. INFORMAÇÕES INICIAIS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO .................................................................9 5. DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS VINCULADAS AO ESTÁGIO E DA CARGA HORÁRIA TOTAL DE 450 HORAS .......................................................................................................................................................................11 6. DOCUMENTOS E PROCEDIMENTOS ......................................................................................................... 21 7. FICHAS QUE COMPÕEM O PORTFÓLIO .................................................................................................. 22 3 Serviço Social 1. APRESENTAÇÃO “Se o homem não tiver seus direitos conhecidos e protegidos, não há democracia.” Norberto Bobbio Essas orientações foram elaboradas para os alunos do curso de Serviço Social do Sistema de Educação a Distância (EAD) que estejam devidamente matriculados. Seu objetivo é fornecer os esclarecimentos sobre as normas legais, regimentais e os procedimentos necessários para que atendam as exigências do Estágio Supervisionado. Estão incorporadas outras informações e sugestões consideradas úteis e que possam facilitar e enriquecer as atividades relacionadas com o est gio. Esperamos que sejam de grande utilidade para todos. A Coordenadoria de Estágio em Serviço Social (CESS) é o setor responsável pela organização, pela orientação e pela avaliação do Estágio Curricular Supervisionado do curso de Serviço Social da Universidade Paulista – UNIP. 2. COORDENADORIA DE ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL Coordenadora geral Professora Mestra Amarilis Tudella (CRESS/SP 10916) Coordenadora de estágio Professora Raquel Azevedo (CRESS/SP 27427) Professores orientadores de estágio Daniel Mariani (CRESS/SP 41938) Regiane Leite (CRESS/SP 24561) Silvio Ribeiro (CRESS/SP 22992) Valdete Novais (CRESS/SP 19207) Supervisores acadêmicos Todo polo vigente tem o profissional de Serviço Social que acompanha o estágio do aluno. 4 Manual de Estágio 3. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – INFORMAÇÕES BÁSICAS A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, no seu art. 1º, define o estágio como o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para a formação do educando. O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar a trajetória formativa do aluno. Para identificarmos as peculiaridades existentes na execução do estágio em Serviço Social, respaldamo-nos na Resolução CFESS nº 533 (29/09/2008) que “Regulamenta a supervisão direta de estágio no Serviço Social”: Art. 5º A supervisão direta de estágio de Serviço Social deve ser realizada por assistente social funcionário do quadro de pessoal da instituição em que se ocorre o estágio, em conformidade com o disposto no inciso III, do artigo 9º, da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, na mesma instituição e no mesmo local onde o estagiário executa suas atividades de aprendizado, assegurando seu acompanhamento sistemático, contínuo e permanente, de forma a orientá-lo adequadamente. Como se observa, o local de seu estágio deve contar com um técnico formado em Serviço Social legalmente contratado, com o registro profissional no CRESS ativo e apto para exercer a profissão (supervisor de campo), como também acompanhá-lo de maneira direta, ou seja, estando no mesmo espaço, pois, não havendo tal situação, o estágio pode ser considerado irregular. O supervisor de campo da instituição concedente que acompanhará o aluno na realização do seu estágio não poderá exercer outra função além de técnico em Serviço Social (assistente social). A cada 10h de trabalho do supervisor de campo, ele poderá acompanhar um aluno em período de estágio. Toda organização, privada ou pública, que tenha em seu quadro de colaboradores assistentes sociais pode abrir vagas para estagiários em Serviço Social, desde que siga as seguintes orientações da Resolução CFESS nº 533, de 29/09/2008: 5 Serviço Social Art. 2º Parágrafo único – Para sua realização, a instituição campo de estágio deve assegurar os seguintes requisitos básicos: espaço físico adequado, sigilo profissional, equipamentos necessários, disponibilidade do supervisor de campo para acompan- hamento presencial da atividade de aprendizagem, dentre outros requisitos, nos termos da Resolução CFESS nº 493/2006, que dispõe sobre as “condições éticas e técnicas do exercício profissional do assistente social”. O supervisor de campo tem grande participação na formação do educando, pois, de acordo com a Resolução CFESS nº 533, de 29/09/2008: Art. 6º Ao supervisor de campo cabe a inserção, acompanhamento, orientação e avaliação do estudante no campo de estágio, em conformidade com o plano de estágio. Desta forma, é de fundamental importância o técnico preparar o estágio para o discente. Por tal razão, há a necessidade da elaboração do plano de estágio e, de acordo com a mesma resolução mencionada anteriormente, temos a indicação para sua construção. Art. 4º, II – Aos supervisores acadêmicos e de campo e pelo estagiário construir plano de estágio onde constem os papéis, funções, atribuições e dinâmica processual da supervisão no início de cada semestre/ano letivo. 3.1 Responsabilidade da instituição de ensino no estágio de Serviço Social Como nossos direcionamentos são para a realidade do curso de Serviço Social, respaldamo-nos na Resolução CFESS nº 533, de 29/09/2008, que cita: Art. 1º As Unidades de Ensino, por meio dos coordenadores de curso, coordenadores de estágio e/ou outro profissional de Serviço Social responsável nas respectivas instituições pela abertura de campo de estágio, obrigatório e não obrigatório, em conformidade com a exigência determinada pelo artigo 14, da Lei nº 8.662/1993, terão prazo de 30 (trinta) dias, a partir do início de cada semestre letivo para encaminhar aos Conselhos Regionais de Serviço Social de sua jurisdição comunicação formal e escrita, indicando: 6 Manual de Estágio I. campos credenciados, bem como seus respectivos endereços e contatos; II. nome e número de registro no CRESS dos profissionais responsáveis pela supervisão acadêmica e de campo; III. nome do estagiário e semestre em que está matriculado. [...] Parágrafo 5º – Cabe ao profissional citado no caput e ao supervisor de campo averiguar se o campo de estágio está dentro da área do Serviço Social, se garante as condições necessárias para que o posterior exercício profissional seja desempenhado com qualidade e competência técnica e ética e se as atividades desenvolvidas no campo de estágio correspondem às atribuições e competências específicas previstas nos artigos 4º e 5º da Lei nº 8.662/1993. [...] Art. 4º II – Aos supervisores acadêmicos e de campo e pelo estagiário construir plano de estágio onde constem os papéis, funções, atribuições e dinâmica processual da supervisão no início de cada semestre no ano letivo. [...] Art. 7º – Ao supervisor acadêmico cumpre o papel de orientar o estagiário e avaliar seu aprendizado, visando à qualificação do aluno durante o processo de formação e aprendizagem das dimensões teórico-metodológicas, ético-política e técnico-operativas