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Tronco Encefálico - resumo

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Tronco Encefálico 
Introdução 
O tronco encefálico interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se ventralmente ao 
cerebelo. O tronco encefálico se divide em: bulbo, situado caudalmente, mesencéfalo, e a 
ponte situada entre ambos. Possui ainda uma cavidade, denominada de IV ventrículo. 
 
Funcionalmente o tronco encefálico serve para conduzir tractos, fascículos ou lemniscos do 
encéfalo para a periferia, bem como da periferia para a porção central do sistema nervoso 
central. O tronco possui diversos núcleos responsáveis por controles reflexos, como 
respiração, frequência cardíaca, tônus vascular, tônus intestinal e vesical, dentre outros. Além 
disso, o tronco encefálico possui os núcleos dos pares de nervos cranianos III ao XII. 
Bulbo 
O bulbo, também chamado de medula oblonga tem forma de um cone, cuja extremidade 
menor continua caudalmente com a medula espinhal, sendo o limite considerado o plano 
horizontal que passa imediatamente acima do filamento radicular mais cranial do primeiro 
nervo cervical, o que corresponde ao nível do forame magno. 
 
O limite superior do bulbo se faz em um sulco horizontal visível no contorno deste órgão, sulco 
bulbo-pontino, que corresponde à margem inferior da ponte. A superfície do bulbo é 
percorrida por dois sulcos paralelos que se continuam na medula. 
A fissura mediana anterior continua-se com a fissura mediana anterior da medulae termina 
cranialmente em uma depressão denominada forme cego. Bilateralmente a essa fissura, 
encontramos as pirâmides bulbares (contendo os feixes do tracto córtico-espinhal), que se 
tornam mais finas inferiormente dando origem as decussações das pirâmides (local onde os 
feixes nervosos cruzam para o lado oposto de forma que o hemisfério cerebral direito controla 
o lado esquerdo do corpo e o hemisfério cerebral esquerdo controla o lado direito). 
Entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior temos a área lateral do bulbo, onde se 
observa uma eminência oval, a oliva, formada por uma grande quantidade de substância 
cinzenta. Ventralmente à oliva, os filamentos reticulares do nervo hipoglossoemergem do 
sulco lateral anterior. Do sulco lateral posterior emergem os filamentos radiculares que se 
unem para formar os nervos glossofaríngeo e o vago além dos filamentos que constituem a 
raiz craniana ou bulbar do nervo acessório que une se com a raiz espinhal. Posteriormente às 
olivas encontramos os pedúnculos cerebelares inferiores. 
A metade caudal do bulbo ou porção fechada do bulbo é percorrida por um estreito canal, 
continuação direta do canal central da medula, que se abre para formar o IV ventrículo, cujo 
assoalho é constituído pela metade rostral ou porção aberta do bulbo. O sulco mediano 
posterior termina a meia altura do bulbo, em virtude do afastamento dos seus lábios, que 
contribuem para a formação dos limites laterais do IV ventrículo. 
Entre o sulco mediano posterior e o sulco lateral posterior, encontra-se a continuação do 
funículo posterior da medula, sendo que no bulbo, este é dividido em fascículo grácil e 
fascículo cuneiforme pelo sulco intermédio posterior. Estes fascículos são constituídos por 
fibras nervosas ascendentes, provenientes da medula, que terminam em duas massas de 
substância cinzenta, os núcleos grácil e cuneiforme, situados na parte mais cranial dos 
fascículos correspondentes. Estes núcleos determinam o aparecimento de duas eminências: o 
tubérculo grácil (medial) e o tubérculo cuneiforme(lateral). Em virtude do IV ventrículo, os 
tubérculos grácil e cuneiforme se afastam lateralmente como dois ramos de um "V" e 
gradualmente continuando para cima com o pedúnculo cerebelar inferior,formado por um 
grosso feixe de fibras que formam as bordas laterais da metade caudal do IV ventrículo, 
fletindo-se dorsalmente para penetrar no cerebelo. 
 
No bulbo localiza-se o centro respiratório, muito importante para a regulação do ritmo 
respiratório. Localizam-se também o centro vasomotor e o centro do vômito. 
Ponte 
Ponte é a parte do tronco encefálico interposto entre o bulbo e o mesencéfalo. Esta situada 
ventralmente ao cerebelo e repousa sobre a parte basilar do osso occipital e o dorso da sela 
túrcica do esfenóide. 
 
Sua base situada ventralmente apresenta uma estriação transversal em virtude da presença de 
numerosos feixes de fibras transversais que a percorrem. Estas fibras convergem de cada lado 
para formar um volumoso feixe, o pedúnculo cerebelar médio. Considera-se como limite entre 
a ponte e o pedúnculo cerebelar médio (braço da ponte) o ponto de emergência do nervo 
trigêmeo (V par craniano). 
Esta emergência se faz por duas raízes, uma maior, ou raiz sensitiva do nervo trigêmeo, e outra 
menor, ou raiz motora do nervo trigêmeo. 
Percorrendo longitudinalmente a superfície ventral da ponte existe um sulco, o sulco basilar, 
que geralmente aloja a artéria basilar. A parte ventral da ponte é separada do bulbo pelo sulco 
bulbo-pontino, de onde emerge de cada lado, a partir da linha mediana, o VI, o VII e o VIII par 
craniano. 
 
O VI par, o nervo abducente, emerge entre a ponte e a pirâmide do bulbo. O VIII par craniano, 
o nervo vestíbulo-coclear, emerge lateralmente próximo a um pequeno lobo denominado 
flóculo. O VII par craniano, o nervo facial, emerge lateralmente com o VIII par craniano, o 
nervo vestíbulo-coclear, com o qual mantém relações íntimas. Entre os dois, emerge o nervo 
intermédio, que é a raiz sensitiva do VII par craniano. 
A parte dorsal da ponte não apresenta linha de demarcação com a parte dorsal do bulbo, 
constituindo ambas o assoalho do IV ventrículo. 
Núcleos da Ponte 
o Núcleo motor do nervo trigêmeo (V par craniano). 
o Núcleos sensitivos do nervo trigêmeo (V par craniano). 
o Núcleo do nervo abducente (VI par craniano). 
o Núcleo do nervo facial (VII par craniano). 
o Núcleo do nervo vestibulococlear (VIII par craniano). 
 
Mesencéfalo 
Situa-se entre a ponte e o cerebelo, do qual é representado por um plano que liga os dois 
corpos mamilares, pertencentes ao diencéfalo, à comissura posterior. É atravessado por um 
estreito canal, o aqueduto cerebral. A parte do mesencéfalo situada dorsalmente ao aqueduto 
é o tecto do mesencéfalo. Ventralmente, temos os dois pedúnculos cerebrais, que por sua vez, 
se dividem em uma parte dorsal, o tegmento e outra ventral, a base do pedúnculo. 
 
Em uma secção transversal do mesencéfalo, vê-se que o tegmento é separado da base por 
uma área escura, a substância negra (nigra). Junto à sustância negra existem dois sulcos 
longitudinais: um lateral, sulco lateral do mesencéfalo, e outro medial, sulco medial do 
pedúnculo cerebral. Estes sulcos marcam o limite entre a base e o tegmento do pedúnculo 
cerebral. Do sulco medial emerge o nervo oculomotor, III par craniano. 
 
Tecto do mesencéfalo: dorsalmente apresenta quatro eminências arredondadas denominadas 
colículos superiores e inferiores
Na parte anterior do ramo longitudinal da cruz, aloja
diencéfalo. Caudalmente a cada colículo inferior, o 
Cada colículo se liga a uma pequena eminência oval do diencéfalo, o corpo geniculado, através 
de um feixe superficial de fibras nervosas que constitui o seu braço. Assim o colículo inferior se 
liga ao corpo geniculado medial
corpo geniculado lateral pelo braço do colículo superior, o qual tem o seu trajeto escondido 
entre o pulvinar do tálamo e o corpo geniculado medial. O corpo geniculado lateral encontra
se na extremidade do trato óptico.
Pedúnculos cerebrais: vistos ventralmente, os pedúnculos cerebrais aparecem com dois 
grandes feixes de fibras que surgem na borda superior da ponte e divergem cranialmente para 
penetrar profundamente no cérebro. Delimitam a f
anteriormente por duas eminências pertencentes ao diencéfalo, os corpos mamilares. O fundo 
da fossa interpeduncular apresenta pequenos orifíciospara a passagem de vasos. Denomina
se substância perfurada posterior
Núcleo Rubro – ocupa grande parte do tegmento. É uma massa em forma de oval que se 
estende do limite caudal do colículo superior até a região subtalâmica. 
Núcleos do Mesencéfalo 
o Núcleo da raiz mesencefálica do nervo trigêmeo (V par craniano). 
o Núcleo do nervo troc
o Núcleo do nervo oculomotor (III par craniano). 
 
: dorsalmente apresenta quatro eminências arredondadas denominadas 
inferiores, separados por dois sulcos perpendiculares em forma de cruz. 
Na parte anterior do ramo longitudinal da cruz, aloja-se o corpo pineal, que pertence ao 
diencéfalo. Caudalmente a cada colículo inferior, o nervo troclear emerge o IV p
 
Cada colículo se liga a uma pequena eminência oval do diencéfalo, o corpo geniculado, através 
de um feixe superficial de fibras nervosas que constitui o seu braço. Assim o colículo inferior se 
corpo geniculado medial pelo braço do colículo inferior, e o colículo superior se liga ao 
pelo braço do colículo superior, o qual tem o seu trajeto escondido 
entre o pulvinar do tálamo e o corpo geniculado medial. O corpo geniculado lateral encontra
a extremidade do trato óptico. 
: vistos ventralmente, os pedúnculos cerebrais aparecem com dois 
grandes feixes de fibras que surgem na borda superior da ponte e divergem cranialmente para 
penetrar profundamente no cérebro. Delimitam a fossa interpeduncular, limitada 
anteriormente por duas eminências pertencentes ao diencéfalo, os corpos mamilares. O fundo 
da fossa interpeduncular apresenta pequenos orifícios para a passagem de vasos. Denomina
substância perfurada posterior. 
ocupa grande parte do tegmento. É uma massa em forma de oval que se 
estende do limite caudal do colículo superior até a região subtalâmica. 
Núcleo da raiz mesencefálica do nervo trigêmeo (V par craniano). 
Núcleo do nervo troclear (IV par craniano). 
Núcleo do nervo oculomotor (III par craniano). 
: dorsalmente apresenta quatro eminências arredondadas denominadas 
, separados por dois sulcos perpendiculares em forma de cruz. 
se o corpo pineal, que pertence ao 
emerge o IV par craniano. 
Cada colículo se liga a uma pequena eminência oval do diencéfalo, o corpo geniculado, através 
de um feixe superficial de fibras nervosas que constitui o seu braço. Assim o colículo inferior se 
pelo braço do colículo inferior, e o colículo superior se liga ao 
pelo braço do colículo superior, o qual tem o seu trajeto escondido 
entre o pulvinar do tálamo e o corpo geniculado medial. O corpo geniculado lateral encontra-
: vistos ventralmente, os pedúnculos cerebrais aparecem com dois 
grandes feixes de fibras que surgem na borda superior da ponte e divergem cranialmente para 
ossa interpeduncular, limitada 
anteriormente por duas eminências pertencentes ao diencéfalo, os corpos mamilares. O fundo 
da fossa interpeduncular apresenta pequenos orifícios para a passagem de vasos. Denomina-
ocupa grande parte do tegmento. É uma massa em forma de oval que se 
IV ventrículo 
Está situado entre o bulbo e a ponte em sua face posterior e ventralmente ao cerebelo. 
Continua caudalmente com o canal central do bulbo e cranialmente com o aqueduto cerebral, 
cavidade do mesencéfalo que comunica o III e o IV ventrículo. A cavidade do IV ventrículo se 
prolonga de cada lado para formar os recessos laterais, situados na superfície dorsal do 
pedúnculo cerebelar inferior. 
 
Este recesso se comunica de cada lado com o espaço subaracnóideo por meio das duas 
aberturas laterais do IV ventrículo. Há também uma abertura mediana do IV ventrículo 
denominada de forme de Magendie, ou forame mediano, situado no meio da metade caudal 
do tecto do IV ventrículo. Por meio desta cavidade, o líquido cérebro-espinhal, que enche a 
cavidade ventricular, passa para o espaço subaracnóideo. 
Vascularização 
O bulbo é vascularizado pela artéria espinhal anterior, ramos penetrantes da artéria vertebral 
e artéria cerebelar posterior inferior. A vascularização da ponte se faz pelas artérias pontinas. E 
o mesencéfalo recebe os ramos das artérias basilar, cerebral posterior e cerebelar superior. 
Emergência dos nervos cranianos 
 
Núcleos dos nervos cranianos 
São agrupados de acordo com os componentes funcionais de suas fibras e dispõem-se em 
colunas longitudinais que correspondem a estes componentes funcionais. 
Núcleos da coluna eferente somática 
Todos dispõem-se de cada lado, próximo ao plano mediano. Fibras para inervação dos 
músculos estriados do olho e da língua. 
o núcleo do nervo troclear: no mesencéfalo, ao nível do colículo inferior. 
o núcleo do nervo oculomotor: no mesencéfalo (somente a parte somática pertence a 
esta coluna). 
o núcleo do nervo abducente: na ponte, ao nível do colículo facial. 
o núcleo do nervo hipoglosso: no bulbo, no triângulo do nervo hipoglosso, no assoalho 
do IV ventrículo. 
Núcleos da coluna eferente visceral geral: 
Nos núcleos desta coluna estão os neurônios pré-ganglionares do parassimpático craniano. 
o núcleo de Edinger-Westphal: pertence ao complexo oculomotor, no mesencéfalo, ao 
nível do colículo superior. Origina fibras para o gânglio ciliar (através do nervo 
oculomotor) de onde saem fibras pós-ganglionares para o músculo ciliar e esfíncter da 
pupila. 
o núcleo lacrimal: na ponte. Origina fibras que saem pelo n intermédio p a glândula 
lacrimal. 
o núcleo salivatório superior: na parte caudal da ponte. Origina fibras que saem pelo n 
intermédio e ganham o n lingual através do n corda do tímpano, e chegam às 
glândulas submandibular e sublingual. 
o núcleo salivatório inferior: na parte mais cranial do bulbo. Originam fibras que saem 
pelo nervo glossofaríngeo e chegam a parótida, passando em seu trajeto pelo gânglio 
ótico. 
o núcleo dorsal do vago: no bulbo, no triângulo do vago, no assoalho do IV ventrículo. 
Origina fibras que saem pelo vago e fazem sinapses em um grande número de gânglios 
nas paredes das vísceras torácicas e abdominais. 
Núcleos da coluna eferente visceral especial: 
Dá origem a fibras que inervam os músculos de origem branquimérica. Os núcleos dessa 
coluna localizam-se profundamente no interior do tronco encefálico. 
o núcleo motor do trigêmeo: na ponte. Origina fibras que saem pela raiz motora do 
trigêmeo. 
o núcleo do facial: na ponte. Origina as fibras do n facial. 
o núcleo ambíguo: no bulbo. Origina fibras que inervam os mm da laringe e faringe, 
saindo pelos nervos glossofaríngeo, vago e raiz motora do acessório. 
Núcleos da coluna aferente somática geral: 
Recebem fibras que trazem grande parte da sensibilidade somática geral da cabeça. É a única 
coluna que se estende ao longo de todo o tronco encefálico, continuando caudalmente sem 
interrupção com a substância gelatinosa da medula. 
o núcleo do tracto mesencefálico do trigêmeo: todo o mesencéfalo e a parte mais 
cranial da ponte. 
o núcleo sensitivo principal: na ponte, aproximadamente ao nível da penetração da raiz 
sensitiva do nervo trigêmeo. 
o núcleo do tracto espinhal do trigêmeo: estende-se desde a ponte até a parte mais alta 
da medula, onde continua com a subst. gelatinosa. 
Coluna aferente somática especial: 
Dois núcleos cocleares: ventral e dorsal 
Quatro núcleos vestibulares: superior, inferior, lateral e medial. 
Coluna aferente visceral: 
núcleo do tracto solitário: no bulbo. Aí chegam as fibras trazendo a sensibilidade visceral, geral 
e especial, que entram pelos nervos facial, glossofaríngeo e vago. 
Conexões dos núcleos dos nervos cranianos: 
-Conexões supra-segmentares: 
Para que os impulsos aferentes que chegam aos núcleos sensitivos dos nervos craniano 
possam tornar-se conscientes, é necessário que sejam levados ao tálamo e daí para as áreas 
específicas do córtex cerebral. 
As fibras ascendentes que ligam estes núcleosao tálamo agrupam-se da seguinte forma: 
o lemnisco trigeminal: liga os núcleos sensitivos do trigêmeo ao tálamo 
o lemnisco lateral: conduzem impulsos auditivos dos núcleos cocleares ao tálamo 
o fibras vestíbulo-talâmicas: ligam os núcleos vestibulares ao tálamo 
o fibras solitário talâmicas: ligam o núcleo do tracto solitário ao tálamo 
Por outro lado, os núcleos motores dos nervos cranianos estão ligados às áreas motoras do 
córtex cerebral principalmente pelo tracto córtico-nuclear, permitindo a realização de 
movimentos voluntários pelos m estriados inervados pelos nervos cranianos. 
Conexões reflexas: se dá através de muitas conexões existentes entre os neurônios dos 
núcleos sensitivos dos nervos cranianos e os neurônios motores dos núcleos das colunas 
eferentes. 
o reflexo mandibular ou mentual: percussão do mento (ativa fusos neuromuscular) � 
impulsos pelo nervo mandibular � núcleo do tracto mesencefálico do trigêmeo � 
sinapses no núcleo motor do trigêmeo � contração dos m mastigadores. 
o reflexo corneano ou corneopalpebral 
o reflexo lacrimal 
o reflexo de piscar 
o reflexo de movimentação dos olhos por estímulos vestibulares. Nistagmo: os 
receptores para este reflexo são as cristas dos canais semicirculares do ouvido interno, 
onde existe um líquido, a endolinfa. � determina o movimento do olho em sentido 
contrário ao da cabeça � fixação do olhar em pontos. Quando as cristas dos canais 
semicirculares são submetidas a estímulos exagerados, ocorre o nistagmo, causado 
pelo movimento da endolinfa. Também pode surgia nistagmo por lesão vestibular ou 
cerebelar. 
o reflexo fotomotor direto: pode estar abolido em lesões da retina, do nervo óptico ou 
do nervo oculomotor. 
o reflexo consensual 
o reflexo do vômito: irritação da mucosa gastrointestinal � estimula viscerorreceptores 
� impulsos aferentes pelas fibras aferentes do vago � núcleo do tracto solitário � 
centro do vômito, na formação reticular do bulbo � fibras que se ligam a áreas 
responsáveis pelas respostas motoras que vão desencadear o vômito. 
FORMAÇÃO RETICULAR 
Região muito antiga do sistema nervoso, que tem importante papel na ativação do córtex 
cerebral. Não tem estrutura homogênea, podendo-se delimitar grupos, que constituem os 
núcleos da formação reticular. É uma agregação mais ou menos difusa de neurônios de 
tamanha e formas diferentes, separados por um rede de fibras nervosas que ocupa a parte 
central do tronco encefálico. 
o núcleos da rafe: neurônios ricos em serotonina. Conjunto de oito núcleos, o mais 
importante é o núcleo rafe magno. 
o locus ceruleus: células ricas em noradrenalina. Situado logo abaixo da área de mesmo 
nome no assoalho do IV ventrículo. 
o substância cinzenta periaquedutal: importante na regulação da dor. Substância 
cinzenta que circunda o aqueduto cerebral. 
o área tegmentar ventral:neurônios ricos em dopamina. Situada na parte ventral do 
tegmento mesencefálico, medialmente à substância negra. 
Conexões da formação reticular: possui conexões amplas e variadas. 
o conexões com o cérebro: projeta fibras p todo o córtex cerebral, por via talâmica ou 
extra-talâmica. E também recebe fibras descendentes de áreas do córtex cerebral, do 
hipotálamo e do sistema límbico. 
o conexões com o cerebelo: nos dois sentidos. 
o conexões com a medula: FR->medula (fibras rafe-espinhais e fibras do tracto retículo-
espinhal), medula-> FR (fibras espino-reticulares). 
o conexões com núcleos dos nervos cranianos 
Funções da formação reticular: 
1. Controle da atividade elétrica cortical 
Existe na formação reticular um sistema de fibras ascendentes que se projeta no 
córtex cerebral e sobre ele tem uma função ativadora. Conceito do SARA. 
A ação do SARA sobre o córtex se faz através de conexões da FR com núcleos 
inespecíficos do tálamo. 
Então, é fácil entender que a redução de estímulos sensoriais facilita o sono, pois 
diminui a ação do SARA sobre o córtex cerebral. 
Por outro lado, o próprio córtex, através de conexões córtico-reticulares, é capaz de 
ativar a FR, mantendo assim sua própria ativação. 
O sono também depende da ação de certos núcleos da FR. 
Sono paradoxal: estágio do sono em que o indivíduo se encontra profundamente 
adormecido, porém seu traçado eletroencefalográfico assemelha-se ao do indivíduo 
acordado. Ocorre a maioria dos sonhos. 
2. Controle eferente da sensibilidade 
3. Controle da motricidade somática 
4. Controle do SN autônomo 
Os dois centros supra-segmentares mais importantes são o sistema límbico e o 
hipotálamo. 
Ambos têm ampla projeção para a FR, que por sua vez, se liga aos neurônios pré-
ganglionares do SN autônomo, estabelecendo o controle. 
5. Controle neuroendócrino 
6. Interação de reflexos - Centro respiratório e vasomotor 
Qualquer lesão do bulbo é extremamente perigosa. Diferem dos demais por 
funcionarem como osciladores, ou seja, apresentam atividade rítmica espontânea e 
sincronizada. Atividade rítmica endógena – independente das aferências sensoriais. 
7. Controle da respiração: informações sobre o grau de distensão dos alvéolos 
pulmonares e aumento do teor de CO2 no sangue chegam ao centro respiratório 
através do núcleo do tracto solitário e causa manutenção reflexa ou automática dos 
movimentos respiratórios. Do centro respiratório saem fibras que posteriormente vão 
ao diafragma e aos músculos intercostais, que irão desencadear a manutenção reflexa 
ou automática dos movimentos respiratórios. 
8. Entretanto, os neurônios motores relacionados também recebem fibras do tracto 
córtico-espinhal, o que permite o controle voluntário da respiração. 
9. Controle vasomotor: informações sobre a PA chegam ao tracto solitário a partir de 
barorreceptores, e daí passam ao centro vasomotor, que coordena a resposta 
eferente, sendo simpática ou parassimpática. 
NEURÔNIOS MONOAMINÉRGICOS DO TRONCO ENCEFÁLICO: 
Apesar dos neurônios monoaminérgicos terem seus terminais em praticamente todo o SNC, a 
grande maioria dele tem seus corpos localizados em especial na FR. 
o Neurônios serotoninérgicos: as fibras rafe-espinhais saem do núcleo magno da rafe e 
vão p a substância gelatinosa da medula, onde inibem a entrada de impulsos dolorosos 
fazendo parte das vias de analgesia. Alguns núcleos da rafe estão envolvidos no 
mecanismo do sono. 
o Neurônios noradrenérgicos: distribuído em vários grupos da FR do bulbo e ponte, mas 
o mais importante é o lócus ceruleus. Fazem parte do mecanismo que desencadeia o 
sono paradoxal. 
o Neurônios dopaminérgicos 
CONSIDERAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS 
LESOES DO BULBO 
1. Lesões da base do bulbo: comprometem a pirâmide e o nervo hipoglosso, causando 
hemiparesia ou hemiplegia do lado oposto ao lesado, e paralisia dos músculos da 
metade da língua situada do lado lesado. 
2. Síndrome da artéria cerebelar inferior posterior: ramo da a vertebral. Causa 
incoordenação de movimentos da metade do corpo e perda da sensibilidade térmica e 
dolorosa da metade da face situada do lado da lesão; perda da sensibilidade térmica e 
dolorosa na metade do corpo situada do lado oposto ao da lesão; e perturbações da 
deglutição e da fonação por paralisia dos músculos da faringe e laringe. E pode 
aparecer uma síndrome de Horner (pupila). 
LESOES DA PONTE 
1. Lesões do nervo facial: em qualquer parte de seu trajeto, causa paralisia total dos 
músculos da expressão facial na metade lesada. 
2. Lesão da base da ponte: compromete o tracto córtico-espinhal e o nervo abducente. 
Causando hemiparesia do lado oposto ao lesado e estrabismo convergente e diplopia. 
3. Lesão da ponte ao nível da emergência do nervo trigêmeo: pode comprometer o 
tracto cortiço-espinhal e o nervo trigêmeo. Causando hemiplegia do lado oposto e 
perturbações motoras e sensitivas decorrentes da lesão do trigêmeo, como paralisia 
da musculatura mastigadora e anestesia da facedo mesmo lado da lesão. 
LESÕES DO MESENCÉFALO 
1. Lesão da base do pedúnculo cerebral: compromete o tracto córtico-espinhal e o nervo 
oculomotor, causando hemiparesia do lado oposto e impossibilidade de mover o olho 
pra cima, baixo e medial; diplopia, estrabismo divergente, ptose palpebral e dilatação 
da pupila (músculo constritor da pupila – parassimpático - foi lesado). 
2. Lesão do tegmento do mesencéfalo: compromete o nervo oculomotor, o núcleo rubro, 
e lemniscos medial, espinhal e trigeminal, causando - já descrito do nervo oculomotor 
- anestesia da metade oposta do corpo e cabeça; e tremores e movimentos anormais 
do lado oposto à lesão (lesão do núcleo rubro).

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