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Exemplo de Treliça Hiperestática: Para determinar a hiperestáticidade de uma treliça analisamos primeiramente a equação que relaciona o número de barras, nós e reações de apoio da estrutura. Se a treliça atender à equação nbr 2>+ (sendo r o número de reações de apoio, b o número de barras e n o numero de nós) devemos analisar a hiperestaticidade externa e interna. A externa é determinada pelo número de reações de apoio quando comparado ao número de equações da estática disponíveis e pela configuração destas reações (se houverem três reações na mesma direção a plana treliça será hipostática). Uma vez que a estaticidade externa foi estudada partimos para o estudo da estaticidade interna. A partir da lei de formação básica da treliça e da observação da existência da formação de um possível mecanismo (que resultaria em uma treliça hipostática). Considere-se a treliça a seguir: P a a A B C D Utilizando a equação →⋅>+→>+ 42632nbr treliça com possibilidade de hiperestaticidade. Analisando os apoios conclui-se que a treliça é externamente isostática. Aplicando-se a lei de formação da treliça simples: Parte-se do triângulo ABD, a partir das barras BC e CD chega-se ao nó C. Sobrando assim uma das barras (no caso dessa análise a barra AC). Com isso conclui-se que a treliça é uma vez hiperestática internamente. A B C D Para chegar a um Sistema Principal, poderíamos romper qualquer uma das barras da treliça. Rompendo-se, por exemplo, a barra AC: A B C D X1 X1 Sistema Principal e Hiperestático Efeitos sobre o Sistema Principal: - Carregamento Externo: A B C D P x y VA HA VD Equilíbrio externo: ( ) ( ) ( )∑ ∑ ∑ −=⇒= =⇒= =⇒= PVF PVM PHF Ay DA Ax 0 0 0 0 0 0 Equilíbrio Interno: Estando a barra AC rompida e não havendo carregamento em suas extremidades, ( ) 00 =ACN . Equilíbrio do nó C: ( ) ( )∑ ∑ =⇒= =⇒= 00 00 0 0 CDy BCx NF NF Equilíbrio do nó A: ( ) ( )∑ ∑ =⇒= =⇒= PNF PNF ABy ADx 0 0 0 0 Equilíbrio do nó B: ( )∑ −=⇒= 20 0 PNF BDy Esforços Normais no Sistema Principal para o Carregamento Externo: A B C D +P 0 0+P 0 0 - P DN(0) - Hiperestático X1 = 1: A B C D 1kN 1kN x y VA HA VD Equilíbrio externo: ( ) ( ) ( )∑ ∑ ∑ =⇒= =⇒= =⇒= 00 00 00 1 1 1 Ay DA Ax VF VM HF Equilíbrio Interno: Estando a barra AC rompida e havendo carregamento unitário em suas extremidades, ( ) kNNAC 11 = . Equilíbrio do nó C: ( ) ( ) kNNF kNNF CDy BCx 2 20 2 20 1 1 −=⇒= −=⇒= ∑ ∑ Equilíbrio do nó A: ( ) ( )∑ ∑ −=⇒= −=⇒= kNNF kNNF ABy ADx 2 20 2 20 1 1 Equilíbrio do nó B: ( )∑ =⇒= kNNF BDy 10 1 Esforços Normais no Sistema Principal para o Carregamento Externo: A B C D 2 - 2 - 2 - 2 - +1 +1 +1 DN(1) (kN) Cálculo dos coeficientes: Em todas as barras da estrutura do Sistema Principal, os esforços normais são constantes ao longo das barras. Sendo assim, ao utilizar a tabela para obter o Trabalho Virtual interno ( )iWδ , todos os termos serão resultado do cruzamento de dois retângulos. ( ) ( ) ( )212122 2 2411 22122 2 2 2 211 2 2 11 10 +=⎥⎥⎦ ⎤ ⎢⎢⎣ ⎡ ⋅⋅+⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛⋅⋅=δ⋅ +−=⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ⋅⋅⋅−⋅⋅−⋅⋅−=δ⋅ EA aaa EA EA aPPaPaPa EA Equação de Compatibilidade: PXX 2 20 11 10 111110 =δ δ−=⇒=δ⋅+δ Para encontrar os esforços normais na treliça hiperestática, basta utilizar o Princípio da Superposição de Efeitos: ( ) ( )1 1 0 NXNN ⋅+= , resultado em: P 2 - P 2 - P 2 + P 2 + 2 - P 2+ P DN
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