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REVSTIMENTO DE PISOS

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I – REVESTIMENTO DE PISOS - PAVIMENTAÇÃO:
A PAVIMENTAÇÃO, denominação do REVESTIMENTO DE PISO, pode ser definida como uma superfície qualquer, contínua ou descontínua, construída com a finalidade de permitir o trânsito pesado ou leve. 
Escolha do revestimento. A escolha adequada do pavimento, material do piso, a ser usado em um determinado ambiente, deve levar em consideração os seguintes fatores:
Compatibilidade: O pavimento de um compartimento deve ser compatível com o seu acabamento;
Adequação: O pavimento de um ambiente deve ser apropriado ao mesmo – piso de madeira em um banheiro;
Resistência ao desgaste em função do tipo e intensidade do trânsito;
Atrito necessário ao trânsito: os pavimentos devem apresentar um atrito necessário e compatível com sua utilização de forma a evitar acidentes aos pedestres;
Higiene: O piso deve apresentar propriedades higiênicas compatíveis com sua utilização;
Facilidade de manutenção;
Ser decorativo;
Ser econômico;
Não provocar ruído ao trânsito.
Classificação. Podemos classificar a pavimentação de diversas maneiras, de acordo com suas propriedades físicas, em relação ao seus aspectos, em relação às juntas, à permeabilidade, etc. Por questão simples de ordenação, adotaremos o critério de material; assim sendo, temos:
Pisos de madeira: Soalho e Tacos;
Pisos cerâmicos;
Ladrilhos hidráulicos;
Pedras naturais: Granito, Mármore e Arenitos;
Pedras artificiais: Granilite e Marmorite.
Base: As pavimentações podem ser executadas sobre dois tipos de base:
O solo;
Lajes de concreto armado.
Quando a base é o solo:
Na pavimentação em que a base é o solo, devemos ter o cuidado com a impermeabilização da elevação, a compactação do aterro interno, e a construção do contra-piso ou lastro de regularização.
Antes da execução da alvenaria de elevação, devemos ter executado toda rede de esgoto do piso térreo, bem como ter promovido, internamente, a impermeabilização do respaldo da fundação, com pelo menos 20 cm. Após essas providências, segue-se a regularização do aterro interno através de um bom apiloamento.
Sobre o aterro é então executado um lastro de concreto simples, contra-piso, com espessura aproximada de 6 cm, entre 5 cm e 8 cm, devendo o mesmo ser apoiado no respaldo da fundação, conforme apresentado na figura 46.
Os traços de concreto mais usuais na confecção dos contrapisos são 1:4:8; 1:3:5 e 1:3:6.
 
Figura 55
Na execução do contrapiso devem ser observados os seguintes procedimentos:
Determinação do nível do piso acabado em vários pontos do ambiente;
Descontar a espessura da argamassa de regularização, da argamassa colante, quando for o caso, e do piso;
Promover a colocação de taliscas, fazendo o nivelamento entre elas com auxílio de nível de bolha e de linhas, figura 56;
Figura 56 – Determinação do nível e colocação de taliscas
Entre as taliscas executar as mestras;
Preencher os espaços entre as mestras com concreto, promovendo o apiloamento do mesmo;
Fazer o sarrafeamento com régua de alumínio apoiada sobre as mestras, retirando o excesso de concreto. 
Quando a base é uma laje:
Quando a pavimentação é executada sobre base de concreto armado, laje, não existe necessidade de execução de contra-piso. Nesses casos executa-se tão somente a regularização e nivelamento da superfície, com utilização de argamassa de cimento e areia no traço 1:4, espessura aproximada de 3 cm.
CAMADA DE REGULARIZAÇÃO.
4.1 - Finalidades
A camada de regularização, também denominada contrapiso de regularização, é executada com as seguintes finalidades:
Regularizar a base, tornando-a mais plana e uniforme;
Criar desníveis entre ambientes;
Formar caimentos necessários para ralos;
Embutir instalações;
Melhorar o isolamento térmico e acústico;
Contribuir para a estanqueidade.
4.2 – Argamassa utilizada
Na execução da camada de regularização utiliza-se argamassa de cimento e areia grossa, nos traços 1:3 ou 1:4, com consistência semi-seca (farofa)
4.3 – Preparo da base e definição de níveis.
Limpeza da base com retirada de entulhos, restos de argamassa ou outros materiais aderidos a mesma;
Remoção de partículas soltas e material pulverulento com vassoura de piaçaba, figura 57.
Figura 57 – Limpeza da base
Fazer a transferência de nível com utilização de mangueira, ou laser, a partir do nível de referência, figura 58;
Marcar os níveis da camada de regularização com uso de mangueira de nível e trena. Para tanto é necessário conhecer:
Os níveis finais do revestimento do piso;
A espessura da camada de fixação do revestimento;
A espessura do revestimento. 
Nivela-se o plano da camada a partir do ponto de cota de nível mais alta na laje, figura 59;
Na definição dos níveis e caimentos levar em consideração que a camada de regularização deverá ter uma espessura mínima de 2 cm e máxima de 8 cm; Espessuras menores não proporcionam resistência mecânica mínima. Quando superiores requerem enchimento com concreto ou tijolos;
Nos banheiros, cozinhas, áreas de serviço e corredores, o caimento deve ficar entre 0.5 % e 1,5 % em direção aos pontos de coleta. Nos boxes de banheiros deve se situar entre 1,5 % e 2,5 % em direção aos ralos.
Figura 58 – Transferência de nível
 Figura 59 – Marcação dos níveis
Execução das taliscas:
Nos pontos onde as taliscas serão fixadas jogar uma mistura de água e adesivo e polvilhar cimento sobre a mesma;
Colocar a argamassa, nivelar e colocar a talisca;
Com um fio esticado conferir a altura e nivelamento das taliscas, figura 51.
 Figura 51 – Colocação e nivelamento das taliscas
4.4 – Preparação da ponte ligação entre a camada de regularização e o substrato (laje ou contrapiso).
A ponte de ligação tem por objetivo melhorar a aderência entre a camada de regularização e o substrato, podendo ser executada de acordo com as seguintes técnicas:
Com mistura de aditivo polimérico e água espalhada sobre toda a base, figura 52;
Com aplicação de pasta de cimento e adesivo, figura 53;
Polvilhando cimento (0,5 Kg/m²) sobre a base, previamente molhada, e escovando a mesma com auxílio de vassourão, figura 54.
Figuras 52 e 53
Figura 54
4.5 – Execução da camada de regularização.
Formação das mestras
Espalhar a argamassa entre as taliscas para formação das mestras, com altura um pouco superior as mesmas, figura 55;
Compactar a argamassa com soquete de madeira até atingir o nível desejado, figura 56;
 
Figuras 55 e 56 – Espalhamento e compactação argamassa
Após compactar a argamassa, apoiar a régua de alumínio nas taliscas e sarrafear, definindo as faixas de piso, figura 57.
Preencher os espaços entre as faixas, mestras, com argamassa;
Compactar a argamassa e sarrafear, figura 58;
Figura 57 – Formação das mestras
Nas falhas colocar um pouco de argamassa e nivelar a superfície com desempenadeira de madeira, figura 59.
Figuras 58 e 59 
4.6 – Acabamento superficial da camada de regularização.
.
4.6.1 - Desempenado:
Após o sarrafeamento com régua metálica removem-se as pequenas irregularidades deixadas utilizando uma desempenadeira de madeira que é passada em movimentos circulares;
Indicados para revestimentos fixados com dispositivos ou com argamassa adesiva.
4.6.2 - Alisado:
Após o desempeno, borrifa-se água na superfície e emprega-se uma desempenadeira de aço, com movimentos em uma única direção. Esse desempeno provoca o afloramento da nata de cimento presente na argamassa, resultando num acabamento superficial liso;
Indicados para revestimentos fixados com adesivos à base de resinas (colas), cuja espessura de aplicação é reduzida (da ordem de 1,0 mm).
EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO DE PISO.
– Revestimentos Cerâmicos.
Produzidos a partir de componentes cerâmicos denominados de ladrilhos ou simplesmente revestimento cerâmico de piso.
5.1.5 – Escolha do ladrilho
Comovisto no item 1, a escolha do tipo de ladrilho a ser utilizado deve levar em consideração diversos parâmetros, entre os quais: Adequação, absorção, resistência a abrasão, atrito, etc.
5.1.2 – Preparo da base
Aguardar a cura da base por um período de pelo menos 7 dias.
Promover a limpeza da base através de varrição;
Verificar o caimento, conforme recomendação constante no item 4.3. Pode ser verificado com o teste da esfera ou da água;
Verificar o nivelamento. Esticar uma linha de nylon ao longo da base, no mínimo em 3 pontos distintos. Tolerância 3 mm/m;
Verificar a aderência da camada de regularização, ou seja, se não existem partes soltas. Percutir a base em vários pontos para detectar algum ponto com som oco;
5.1.3 – Paginação do revestimento
Planejar o assentamento em direção a saída do ambiente;
Colocar uma peça cerâmica em cada extremidade da fileira a ser assentada, esticar uma linha para definir o alinhamento e complementar a fileira com a colocação das peças intermediárias, figura 60;
Fazer os ajustes necessários variando a espessura da junta de assentamento, observando o valor mínimo recomendado em função das dimensões do ladrilho, tabela 6;
Tentar evitar recortes (trinchos). Caso sejam inevitáveis, posicioná-los adequadamente para uma menor percepção;
Repetir o processo para uma segunda fileira perpendicular a primeira;
Com os componentes modulados promover a fixação com argamassa colante das duas fiadas mestras;
Figuras 60 – Posicionamento e fixação fiadas mestras 
5.1.4 – Assentamento dos ladrilhos
Iniciar o assentamento a partir da extremidade de cada fiada, de forma a permitir a colocação da linha que definirá o alinhamento e o nivelamento;
Observar durante o assentamento o exposto no item 3.2.5.3;
O correto alinhamento dos componentes exige que a linha esteja faceando todas as juntas, sendo que o possível desvio de algum componente não poderá ultrapassar 2,00 mm;
Durante o assentamento utilizar sistematicamente régua de alumínio em todas as direções para assegurar um bom nivelamento.
Observar com atenção as juntas de assentamento e de dessolidarização, figura 61;
Figuras 61 – Juntas de assentamento e de dessolidarização
Realizar o rejuntamento conforme recomendações constantes do item 3.2.5.4.
Figura 62 - Assentamento de piso observando a paginação
– Revestimento com tábuas corridas (soalho).
5.2.1 – Conceituação e características
Piso executado com tábuas corridas de madeira, Ipê ou Peroba, justapostas por encaixe longitudinal tipo macho e fêmea, com sulcos longitudinais na face inferior;
As tábuas devem apresentar superfície aplainada e lixada, e ter bitola uniforme;
As dimensões usuais são:
Largura: de 10 cm a 20 cm;
Comprimento: de 2,5 m a 5,5 m;
Espessura: 18 mm.
Figuras 63 – Tábua de madeira
5.2.2 – Assentamento das tábuas corridas
	
O piso deverá ser assentado sobre superfície regularizada e nivelada;
Quando da execução da regularização, com argamassa de cimento e areia, são fixados na mesma barrotes de madeira (caibros), espaçados de cerca de 50 cm. Devem ser cravados pregos nos barrotes para melhorar aderência dos mesmos;
Figuras 64 – Detalhes do barrote e do posicionamento dos mesmos
As tábuas são então fixadas com pregos sem cabeça, cravados obliquamente e rebatidos, de modo a torná-los não visíveis. Aplicam-se também pregos obliquamente nos machos para obter uma perfeita fixação, figura 65;
Observar juntas entre as tábuas com espessura máxima de 2 mm;
Durante o assentamento as tábuas precisam ser fortemente apertadas umas às outras, tendo o cuidado de não danificar suas arestas vivas, figura 66; 
 Figuras 65 – Fixação com pregos Figuras 66 – Aperto das tábuas
As tábuas podem ser dispostas formando variados tipos de desenhos;
Sempre que houver necessidade de se pregar ou parafusar as tábuas por cima, deve o prego ser rebatido com punção e a cavidade resultante ser calafetada. No caso de parafusos, deve o furo ser escariado e, posteriormente, a cavidade receberá uma cavilha da própria madeira do soalho;
Figuras 67 – Execução de pré-furo para fixação com parafuso
5.2.3 – Acabamento
Inicia-se o lixamento do piso com lixa nº 16 (grossa) e, em seguida, usa-se lixa nº 36 (mais fina);
 Efetua-se a calafetagem das juntas com massa acrílica para madeira, pigmentada na cor das tábuas. Alguns marceneiros usam uma mistura de cola branca e pó das próprias tábuas;
Após a calafetagem com lixa ainda mais fina, nº 100 ou 120;
Enceramento ou aplicação de verniz, sinteko, para acabamento final.
– Revestimento com ladrilhos hidráulicos.
5.3.1 – Conceituação e características
São fabricados com cimento e areia, prensados, perfeitamente planos, com arestas vivas, cores firmes e uniformes, desempenados e isentos de umidade;
Apresentam acabamento liso para uso em áreas cobertas e com relevo, para áreas descobertas. São resistentes ao desgaste e à abrasão;
Suas cores são a do cimento ou com pigmentação de até 3 cores.
Suas dimensões mais usuais são de 20 x 20 cm, com espessura de 2,00 cm;
Os ladrilhos hidráulicos são bastante utilizados nos passeios públicos (calçadas).
Figuras 68 – Ladrilhos hidráulicos
Para atender às exigências técnicas, o setor conta com as seguintes normas da ABNT:
• NBR 9457: 1986 – Ladrilho Hidráulico – Especificação
• NBR 9458: 1986 – Assentamento de Ladrilho Hidráulico
• NBR 9459: 1986 – Ladrilho Hidráulico – Formatos e Dimensões
Máximo 8,33%
Faixa de Serviço
Faixa de Serviço
Largura mínima de 0,75 m
5.3.2 – Assentamento
Sobre base regularizada com argamassa colante ou convencional de forma análoga ao ladrilho cerâmico, observando as seguintes camadas. Quando assentados com argamassa convencional a camada de regularização pode ser dispensada.
Figuras 69 – Assentamento dos ladrilhos
– Piso de alta resistência - Granilite.
5.4.1 – Conceituação e características
Conceituação: É um piso moldado in loco, composto por agregado mineral moído (granito) que misturado ao cimento, areia e água, se transformam em microconcreto com grande resistência a impactos e à abrasão. É executado sobre contrapiso nivelado, com uso de camada de regularização, com juntas de dilatação e geralmente polido.
Existem no mercado com granulometria de 0 mm a 3 mm, e a espessura do piso varia de 8 mm a 15 mm. Os grãos maiores conferem maior resistência a abrasão, enquanto a resistência mecânica é função do tipo de material empregado. O quartzo é o mais resistente, vindo em seguida o granito e o mármore. 
5.4.2 – Execução: é executado sobre contrapiso de concreto simples de acordo com as seguintes etapas e precauções:
Preparação da base e definição de níveis, conforme descrito no item 4.3;
Execução da ponte de ligação, conforme descrito no item 4.4;
Execução da camada de regularização com uso de argamassa de cimento e areia no traço 1:3, na espessura adequada, da ordem de 3 cm, de forma a promover o nivelamento e a regularização da superfície, conforme descrito no item 4.5;
Com a argamassa da camada de regularização ainda fresca, fazer a colocação das juntas de PVC, com espessura não inferior a 1 mm e altura de até 2,5 cm, formando painéis com dimensões convenientes, nunca inferiores a 1,00 m, limitando-se porém a área em 1,6 m2.. A altura da junta que sobressai da argamassa de regularização deve ser igual a altura do piso.
Figuras 70 – Colocação da junta
A execução do chanfro nas vizinhanças das juntas, realizado com a colher de pedreiro, objetiva reforçar a camada de argamassa de alta resistência nas bordas dos painéis;
Realizar o capeamento, preenchendo-se os painéis com argamassa de cimento comum, granilha e areia grossa, no traço 1:2:5;
Realizar a compressão da camada de argamassa de alta resistência com uso de rolete de 30Kg. O rolete pode ser feito com cano de PVC preenchido com concreto;
Figuras 70 – Adensamento com rolete
o revestimento precisaser submetido à cura úmida durante um período de 6 dias, no mínimo. Será proibida a passagem sobre o piso, mesmo apoiada sobre tábuas, nas 24 h seguintes à sua fundição;
O primeiro polimento deverá ser feito à máquina com emprego de água e abrasivos de granulação n° 40 e 80, aplicados progressivamente;
Figuras 71 – Primeiro polimento
Após o primeiro polimento, as superfícies serão estucadas com mistura de cimento branco e corante na tonalidade idêntica à do capeamento, para calafetar os poros do piso, utilizando um rodo para espalhar a nata de cimento;
Após 3 ou quatro dias realizar o polimento final com abrasivos de granulação n° 180 para tirar o excesso de cimento e conferir um acabamento liso;
O polimento do piso junto dos rodapés será realizado a seco, com máquina elétrica portátil;
O enceramento do piso é realizado com aplicação de emulsão de cera de carnaúba em água, ou resina acrílica. Quando usada a cera, após seca a 1ª demão é feito o polimento com uso de enceradeira. Aplica-se uma segunda demão e promove-se novamente o enceramento.
Figuras 72 – Enceramento
O granilite tem elevada resistência à abrasão, é impermeável, não é absorvente e é imune à ação de óleos e maioria dos componentes orgânicos. A conservação é feita com água e sabão, seguida de cera;

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