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VEDAÇÃO VERTICAL

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DISCIPLINA - CONSTRUÇÃO CIVIL II
VEDAÇÕES VERTICAIS
DOCENTE: PROF PAULO WALDEMIRO SOARES CUNHA
Fevereiro de 2013
VEDAÇÃO VERTICAL
A VEDAÇÃO VERTICAL pode ser entendida como sendo um “SUBSISTEMA DO EDIFÍCIO”, constituído por elementos que compartimentam e definem os ambientes internos, controlando a ação dos agentes indesejáveis”.
Importância das vedações
Determinam as Diretrizes para o Planejamento e Programação da Execução por estarem no Caminho Crítico da Obra;
Determinam o Potencial de Racionalização da Produção, na medida em que interferem com as Instalações Elétricas e Hidrossanitárias, com as Esquadrias e com os Revestimentos;
Determinam grande parte do desempenho do Edifício como um todo, por terem grande influência nos aspectos relativos à habitabilidade (Conforto, Higiene, Saúde, Segurança de Utilização);
Têm profunda relação com a ocorrência de Problemas Patológicos;
Participam, em muitos casos, da Estrutura ( Alvenarias Estruturais ) e em outros são partes acessórias (servem como Travamento da Estrutura de Concreto Armado).
VEDAÇÃO VERTICAL
Principais Funções das Vedações
Proteção dos ambientes contra a ação de agentes externos, tais como : correntes de ar, águas de chuva, raios visuais, som e calor;
Compartimentação e definição dos ambientes internos;
 Servir de suporte e proteção para as instalações do edifício;
Criar, conjuntamente com a cobertura e esquadrias, as necessárias condições de habitabilidade. 
Propriedades das Vedações
Resistência Mecânica: Capacidade da parede em manter a sua integridade física, a partir de um estado de consolidação do conjunto quando solicitada pelas ações mecânicas previstas em projeto:
 peso próprio; 
 cargas de vento; 
 cargas suspensas; 
deformações da estrutura de concreto (pilares e vigas);
puncionamento;
choques que resultem em esforços que geram tensões.
VEDAÇÃO VERTICAL
Influem na resistência mecânica:
características dos componentes que constituem a vedação ;
características da junta de argamassa e resistência de aderência do conjunto (no caso de alvenarias);
propriedades geométricas das paredes : coeficiente de esbeltez; área da seção resistente; relação altura / comprimento;
tipo de fixação (ligação) da parede de vedação à estrutura.
Deformabilidade: Capacidade das mesmas em manter-se íntegra quando solicitadas ao longo do tempo.
Tipos de deformação:
 deformações intrínsecas: originadas a partir de esforços internos à parede, provocados pela variação dimensional dos componentes de alvenaria e das juntas de argamassa;
 deformações extrínsecas: têm origem nas ações externas, ou seja, pelos esforços introduzidos, principalmente, pelas deformações da estrutura de concreto e pela ação do vento.
VEDAÇÃO VERTICAL
Desempenho Térmico: O desempenho térmico das vedações verticais de uma edificação, notadamente no que se refere as paredes que constituem sua envoltória externa, influi decisivamente para o conforto térmico da mesma. 
Exigências de desempenho térmico: Definidas pelas características climáticas da região e pela orientação do edifício:
Temperaturas médias anuais;
Umidade relativa do ar ( médias anuais);
Velocidade e direção dos ventos;
Radiação solar direta e difusa.
Conforto Térmico: A sensação de conforto é definida pelos parâmetros:
Temperatura interna;
Umidade relativa do ar;
Velocidade do ar no interior do edifício.
VEDAÇÃO VERTICAL
VEDAÇÃO VERTICAL
Estanqueidade: Capacidade dos componentes e elementos da vedação (paredes e revestimentos) em resistir à penetração de água e impedir a passagem de ar, de gases ou de materiais sólidos em suspensão (poeira, areia, fuligem, etc.).
Influem no desempenho quanto à estanqueidade:
 Projeto Arquitetônico, no que se refere a concepção das fachadas: deve estar adequado às condições de exposição, contemplando a questão da ação da água, através da adoção de detalhes que controlem o fluxo d’água;
 Espessura adequada das paredes externas, pelo menos 14 cm, revestidas, preferencialmente, com revestimento cerâmico assentado sobre emboço;
 Argamassas de assentamento dosadas, para obtenção de aderência e capacidade de movimentação adequadas;
 Especificações adequadas de Reforços e Ligações com a estrutura para evitar fissuras;
 Execução do revestimento após a conclusão de todas as alvenarias, de forma a prevenir o aparecimento de fissuras, em função dos carregamentos nas primeiras idades;
 Manutenção adequada dos componentes da vedação.
VEDAÇÃO VERTICAL
Segurança ao Fogo: Capacidade da parede de vedação, e demais componentes do sistema de Vedação Vertical, de apresentar determinada resistência à ação do fogo.
Resistência ao Fogo: “Tempo durante o qual um elemento da construção sujeito a uma elevação de temperatura em uma de suas faces, mantém a sua estabilidade, não permitindo a passagem de gases e chamas e assegura a manutenção da temperatura, em sua outra face, dentro de parâmetros aceitáveis”.
Reação ao Fogo: Contribuição dos materiais constituintes da vedação, na “alimentação e propagação de um foco de incêndio, bem como na produção e propagação de fumaça e gases nocivos”.
 O edifício deve atender algumas condições quando da ocorrência de um incêndio:
O desenvolvimento do fogo dentro do local não deve surpreender os ocupantes;
Não deve ocorrer o desprendimento de gases tóxicos;
Deve ser permitida a fuga dos ocupantes por seu próprios meios.
VEDAÇÃO VERTICAL
A evolução da temperatura durante um incêndio é função de vários fatores que se inter-relacionam, sendo os principais :
Quantidade, tipo e distribuição dos materiais combustíveis no interior do recinto (Carga Térmica ou Carga Incêndio);
Suprimento de ar na unidade de tempo (Ventilação);
Porosidade e forma dos materiais combustíveis;
Forma do recinto;
Características térmicas dos materiais constituintes do recinto.
Condições Superficiais: Desempenho da vedação enquanto base e suporte dos revestimentos, sobretudo os de pasta de gesso e de argamassas, e devem ser enfocados tendo-se em vista a necessária compatibilidade das superfícies em contato e uma aderência satisfatória e homogênea na interface Alvenaria / Revestimento. Nesse sentido as características mais importantes das vedações verticais são :
rugosidade superficial;
porosidade;
absorção inicial;
homogeneidade;
integridade superficial.
VEDAÇÃO VERTICAL
Desempenho Acústico: As vedações verticais devem apresentar desempenho acústico compatível com as exigências de conforto do usuário da edificação. A escolha dos componentes deve levar em consideração:
O nível sonoro da fonte que se deseja isolar (em dB), seja interno ou externo;
O nível sonoro máximo dentro do ambiente, recomendado pela Norma Brasileira NB 95, em função da atividade a ser exercida no mesmo.
Materiais refletores, absorventes e isolantes: Quando uma onda sonora incide sobre uma superfície uma certa quantidade de energia sonora é refletida, enquanto que a outra, que desaparece atrás da superfície, é composta por duas parcelas: a energia sonora absorvida pela superfície e a energia transmitida através da mesma.
Materiais isolantes: Quanto mais pesados forem os materiais que constituem um componente, maior dificuldade oferecerão a passagem do som, pois mais difícil será fazê-los vibrar. O isolamento sonoro é, portanto, diretamente proporcional a massa: é a chamada “Lei Teórica das Massas”.
Materiais acústicos absorventes: Grande parte da energia sonora que nele incide é absorvida. Os materiais fibrosos (lã de vidro, lã de rocha, etc.) e os porosos (espuma de poliuretano, etc.) são os materiais tipicamente utilizados para absorver o som. 
VEDAÇÃO VERTICAL
Durabilidade: Capacidade em manter suas propriedades ao longo do tempo – vida útil -, sob condições normais de uso.
Para vedações verticais com função estrutural, cuja manutenção e/ou reposição sejam onerosas e de difícil execução, a durabilidade deve ser igual a da edificação.
Quando as Vedações Verticais não têm função estrutural, podem
ter vida útil inferior à da edificação, desde que os serviços de manutenção ou reposição da mesma sejam de fácil execução.
Os agentes de degradação, de uma maneira genérica, podem ser decorrentes de três fontes :
Do projeto: Compartimentação química, por exemplo; 
Relativos ao uso: Esforços de manobra, agentes químicos em uso doméstico, etc.;
Provenientes da atmosfera: Umidade, temperatura, radiação solar, gases de oxigênio, névoa salina, bactérias, insetos, vento com partículas em suspensão.
VEDAÇÃO VERTICAL
CLASSIFICAÇÃO:
1. Quanto a Função que desempenha no conjunto na edificação:
Envoltória Externa ou Vedação de Fachada: Proteção lateral contra a ação de agentes externos;
Compartimentação Interna ou Divisória Externa;
Separação ou Divisória entre unidades e áreas comuns.
2. Quanto a Técnica de Execução:
Por conformação: São moldadas ou elevadas no próprio local, com o emprego de água (construção úmida). Tratam-se das Vedações em Alvenarias ou Painéis Moldados no Local;
Por acoplamento a seco: Vedações produzidas comumente com Painéis Leves;
Por acoplamento úmido: São as montadas através da solidarização com argamassas, produzidas comumente com elementos pré-moldados ou pré-fabricados de concreto.
 3. Quanto a Mobilidade: Facilidade ou não de remoção da mesma do local no qual fora inicialmente aplicada.
Fixas: São as vedações imutáveis, que necessitam receber os acabamentos no local. Em caso de transformação do espaço, os elementos constituintes dificilmente são recuperáveis;
VEDAÇÃO VERTICAL
Desmontáveis: São as vedações passíveis de serem montadas com pouca degradação. A remontagem irá requerer a reposição de algumas peças e levará mais tempo para execução dos ajustes necessários;
Removíveis: São as vedações passíveis de serem montadas e desmontadas facilmente, sem degradação dos elementos constituintes. Trata-se de elementos totalmente modulares;
Móveis: Tratam-se de divisórias empregadas na simples compartimentação dos ambientes, não estando vinculadas a nenhuma outra parte do edifício ( Divisórias Baixas ).
4. Quanto a Densidade Superficial:
Leves: São as não estruturais, de densidade superficial baixa, sendo o limite convencional de aproximadamente de 100 Kg / m2;
Pesadas: São vedações, estruturais ou não, de densidade superficial superior ao limite pré-determinado de aproximadamente 100 Kg / m2.
5. Quanto a Estruturação:
Estruturadas: São as vedações que necessitam de uma Estrutura Reticulada de Suporte dos Componentes da Vedação (Painéis de Gesso Acartonado, Divisórias de Madeira, etc.);
Auto-Portantes: São as que não necessitam de uma estrutura de suporte dos componentes da vedação. ( Por ex : Alvenarias de diversos tipos).
VEDAÇÃO VERTICAL
ESCOLHA DO TIPO DE VEDAÇÃO: Os fatores condicionantes para escolha das vedações verticais são os seguintes:
de Mercado: Disponibilidade e prazos de entrega; facilidade de compra; quantidade de fornecedores qualificados; grau de confiabilidade no fornecimento futuro.
de Construção: Facilidade de execução; integração e coerência com o sistema construtivo adotado; disponibilidade de mão de obra qualificada; produtividade; grau de industrialização.
de Desempenho funcional: Resistência mecânica; desempenho térmico e acústico, estanqueidade; resistência e reação ao fogo e durabilidade.
de Projeto: Modulabilidade; facilidade de coordenação modular com os demais subsistemas; flexibilidade arquitetônica; aspectos estéticos e estilísticos; imposições dos contratantes e contratuais; exigências ambientais.
Sócio-Políticos-Culturais: Adequação à cultura dos usuários; tradição construtiva local; macro políticas setoriais.
de Uso e Manutenção: Facilidade de substituição e reparos; facilidade de manutenção; garantias e assistência técnica.
Econômicos: Custo de aquisição; custos de manutenção da vedação; custo de manutenção do edifício; valorização estética; confiabilidade econômica(grau de risco ); vida útil.
VEDAÇÃO VERTICAL
ALVENARIAS:
CONCEITUAÇÃO: Componente da edificação, conformado na obra, constituído por pedras naturais, tijolos ou blocos, cerâmicos ou de concreto, unidos, ou não, entre si por juntas de argamassa, formando um conjunto rígido e homogêneo.
CONSTITUINTES:
1 .Pedras naturais: Alvenarias executadas com pedras graníticas, aparelhadas (facejadas) ou bruta (marruadas), assentes, ou não, com argamassa de cimento e areia, utilizadas como: fundação corrida, baldrame, muros de arrimo, muros divisórios.
Sem argamassa: Alvenaria insossa ou de pedra seca;
Com argamassa: Alvenaria argamassada.
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
2 .Tijolos maciços: São constituídos de cerâmica vermelha onde o principal componente é a argila sedimentar encontrada nas margens de rios.
2.1 – Tijolo maciço artesanal: As argilas passam por um processo de conformação feito manualmente, após o que são secos ao ar livre, e submetidos, ou não, à queima em fornos artesanais, ou através de processos mais rudimentares.
a) Adobe: tijolo artesanal não queimado, simplesmente seco ao sol durante um período de 10 dias, devendo ser virados a cada dois dias.
a) Tijolo maciço artesanal (branco): tijolo artesanal, moldados manualmente, secos ao sol e posteriormente submetidos à queima em fornos artesanais.
2.2 – Tijolo maciço: tijolo cerâmico, moldado em prensas, secos ao sol e posteriormente submetidos à queima em fornos contínuos, com temperaturas da ordem de 950ºC a 1100ºC.
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
CLASSIFICAÇÃO: Os tijolos comuns são classificados em A, B ou C de acordo com as suas propriedades mecânicas, prescritas pela NBR 7170 “ Tijolo maciço cerâmico para alvenaria”.
CATEGORIA
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
(Mpa)
A
1,5
B
2,5
C
4,0
TIPOLOGIA: Devem possuir a forma de um paralelepípedo retângulo sendo suas dimensões nominais recomendadas pela NBR 8041 “ Tijolo Maciço Cerâmico para Alvenaria – Forma e Dimensões”:
COMPRIMENTO (mm)
LARGURA
(mm)
ALTURA
(mm)
190
90
57
190
90
90
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
3 .Tijolos laminado: Utilizados em alvenaria aparente. O processo de moldagem é a prensagem e a temperatura do cozimento é a mesma dos tijolos comuns, ou seja, da ordem de 900 – 1.000 oC. Apresentam faces planas e arestas vivas, possui 21 furos cilíndricos, normais ás faces maiores e dimensões de 24,0 x 11,5 x 5,25 cm. Os furos evitam que esse tijolo, devido à sua massa compacta, tenha um peso excessivo.
4 .Tijolos refratários: São produtos obtidos a partir da prensagem e cozimento de argilas refratárias, ou seja, pobres em cal e óxido de ferro, a altas temperaturas, da ordem de 2.500oC. Resistem, sem se deformar ou se vitrificar, à temperaturas da ordem de 1.500oC. Apresentam resistência à compressão superior a 100 kgf/cm2 com dilatação linear inferior a 5%. São aplicados em revestimento de lareiras, fornos, chaminés, etc.
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIA
4 .Tijolos furados ou cerâmicos comuns: São produtos obtidos a partir da moldagem, com pasta plástica consistente, em máquinas de fieira (processo de extrusão). Após a moldagem passam por um processo natural de secagem que antecede o cozimento em fornos. Recomenda-se a utilização de argilas sem carbonatos calcários, que aumentam a fusibilidade e fazem aparecer gretas, e isentas de detritos orgânicos, que ocasionam porosidade excessiva. Apresentam na superfície externa uma série de ranhuras, que facilitam a aderência da argamassa. São encontrados em diversas dimensões, sendo que as mais comuns em nossa região são:
(10 x 18 x 18) cm – 8 furos
(10 x 20 x 20) cm – 8 furos
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
A seção transversal dos tijolos é variável, existindo tijolos com furos cilíndricos e com furos prismáticos, furos esses que perfazem mais de 40% da seção transversal.
Segundo a NBR 7170, define-se :
TIJOLOS – São aqueles cujas dimensões nominais não ultrapassam 250 x 120 x 55 mm ( comprimento x largura x altura ). De modo geral, chama-se TIJOLO o componente que pode ser facilmente manuseado com uma
das mãos, quando do seu assentamento.
BLOCOS – São aqueles cujas dimensões nominais estão acima das especificadas para o tijolo e comumente são manuseados com ambas as mãos durante o assentamento.
São exigidos dos tijolos as seguintes qualidades:
Forma regular e dimensões constantes;
Arestas vivas e superfícies ásperas;
Som cheio e claro (metálico), quando percutidos com o martelo;
Massa homogênea;
Facilidade de corte;
Fratura em grão fino e compacto.
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
TIPOLOGIA: Suas dimensões nominais são recomendadas pela NBR 8042 “Bloco Cerâmico Vazado para Alvenaria – Formas e Dimensões”.
PROPRIEDADES MECÂNICAS: A resistência à compressão mínima dos blocos na área bruta deve atender aos valores indicados na tabela 3 da NBR 7171 “ Bloco Cerâmico para Alvenaria” que classifica os blocos em tipo A, B, C, D e F:
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
O ensaio de resistência à compressão destes blocos deve seguir método prescrito e especificado na NBR 6461 “Bloco Cerâmico para Alvenaria – Verificação da Resistência à Compressão”.
A inspeção dos lotes deve ser feita no local pelas partes e segue indicação da NBR 7171. Devem ser consideradas as suas dimensões, desvio em relação ao esquadro e planeza das faces.
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5. Blocos de concreto: Os blocos de concreto são elementos de alvenaria obtidas a partir de uma dosagem racional de cimento, agregado e água. Os agregados usualmente empregados são: areia, pedra britada (pedrisco), argila expandida, vermiculita ou escória.
Tipos de blocos: A normalização brasileira define basicamente dois tipos de blocos de concreto, de acordo com sua aplicação: 
Bloco vazado de concreto simples para alvenaria sem função estrutural (NBR 7173/82), que chamaremos de “bloco de vedação”, e 
Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural (NBR 6136/1994), que chamaremos de “bloco estrutural”. 
A norma brasileira designa os blocos tomando como base a largura, por exemplo M-10, M15 e M-20, referindo-se às larguras 9, 14 e 19 cm, respectivamente. 
As dimensões padronizadas dos blocos admitem tolerâncias de ± 2mm para a largura e ± 3mm para a altura e o comprimento
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
Blocos de concreto
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
6. Blocos de vidro: São empregados no fechamento de ambientes com o objetivo de assegurar iluminação natural difusa, sem admitir transparência. Normalmente são encontrados nas dimensões 20 x 20 x 10 cm e assentados com argamassas especiais com elevada aderência, em função de apresentarem dilatação e absorção muito baixas, com uso de ferros de 3/6 ou ¼, formando uma tela. 
6. Blocos de concreto celular: É um produto leve produzido a partir de uma mistura de cimento, cal e agentes expansores (pó de alumínio) e pesa 20% do peso do concreto convencional. Por sua composição e porosidade, os blocos de concreto celular apresentam bom isolamento térmico e acústico, além de serem totalmente incombustíveis.
O assentamento dos blocos pode ser feito com uso de argamassa comum ou colante, produzida pelo fabricante dos blocos. Os blocos de amarração podem ser obtidas através de corte com serrote. Da mesma forma, os rasgos para embutimento de tubulações são facilmente executados com ferramenta própria.
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
CLASSIFICAÇÃO DAS ALVENARIAS EM FUNÇÃO DA ESPESSURA
De ¼ vez: a galga, de espelho ou de cutelo): e = 5cm – Executada com tijolo maciço;
De ½ vez: singela ou frontal: e= 10 cm - A espessura da parede é igual a largura do tijolo, ou seja, 10cm;
De 1 vez: 1 tijolo ou dobrada: e= 20 cm - A espessura é igual ao comprimento do tijolo, ou seja 20 cm.
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
DIMENSÕES DAS PAREDES DE ALVENARIA: 
Como forma de assegurar-se um nível razoável de segurança contra a ação de cargas laterais (por exemplo, cargas provenientes da ação do vento ou de impactos acidentais), as dimensões das paredes deverão ser limitadas tanto na direção do seu comprimento como na direção da sua altura. Essa limitação será imposta por elementos ditos contraventantes, sendo os principais:
Na direção do comprimento: pilares e paredes transversais;
Na direção da altura: vigas: lajes e cintas de amarração.
Largura do bloco cerâmico (cm)
Paredes Internas
Paredes de fachada
Altura Máxima (m)
Comprimento máximo (m)
Altura Máxima (m)
Comprimento máximo (m)
9
3,20
6,50
2,70
5,00
14
4,20
8,50
3,70
7,00
Dimensões máximas recomendadas para paredes de vedação entre elementos contraventantes.
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
JUNTAS DE CONTROLE
Em função das contrações ou dilatações provocadas por diversos fatores (retração da argamassa, movimentações térmicas da parede e estrutura, etc.), ocorre um risco de fissuração de paredes extensas, é recomendável que sejam limitados os trechos contínuos das mesmas, principalmente nas paredes de fachadas. Essa limitação pode ser conseguida com a inserção de juntas de controle, conforme recomendações constantes na tabela a seguir.
Largura do bloco cerâmico (cm)
Paredes sem aberturas (Parede Cega) – (m)
Parede com vãos de portas e janelas – (m)
9
10,00
7,50
14
14,00
10,50
Sempre que existir junta de movimentação na estrutura deverá haver na parede uma junta correspondente, com mesma localização e largura, independente do comprimento da parede. Não havendo junta de movimentação, a junta de controle deverá ser executada com largura de aproximadamente 20mm.
Nos trechos de parede separados por junta de controle, devem ser introduzidas nas juntas de assentamento a cada duas fiadas, ferros com 0 5 mm embutidos 40 cm, a fim de assegurar a vinculação entre os trechos. 
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
JUNTAS DE CONTROLE
Normalmente as juntas de controle são acabadas com perfis de PVC, chapas corrugadas de cobre ou alumínio, etc., ou seja, qualquer material ou componente flexível que absorva suas movimentações.
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA
Processo:
Requisitos – A execução deve atender adequadamente aos requisitos exigidos pelas funções que a parede deverá desempenhar durante sua vida útil, sem apresentar problemas patológicos;
Geometria – Do ponto de vista geométrico, a vedação deverá completar o vão delimitado pela estrutura, estando sua execução vinculada a três outros subsistemas: a própria estrutura, o revestimento e as esquadrias;
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA
Custos – Otimizar as atividades, evitando desperdícios, aumentando a produtividade e primando pela qualidade;
Propriedades físico-químicas – Atentar para o fato de que os fenômenos físico-químicos existem e atuam, ainda que de forma invisível, podendo ocasionar problemas patológicos. Desaprumo gera tensão; o clima afeta a fuga de água da argamassa; o movimento particular de cada estrutura repercute diferentemente em cada parede. 
2. Plantas e Elevações:
O Projeto de Paredes além de especificações dos blocos e das argamassas de assentamentos deverá apresentar Plantas; Elevações e Detalhes Construtivos que orientarão a execução das alvenarias, devendo conter informações referentes a :
Posicionamento da 1ª fiada, a partir de um eixo pré-estabelecido na obra e coincidente com os demais projetos;
A planta da 1ª e 2ª fiadas ( distribuição dos componentes );
As elevações das paredes contendo : instalações ou aberturas;
As características de preenchimento das juntas entre componentes e na ligação alvenaria-estrutura.
As características das juntas de controle
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
As características das amarrações entre fiadas.
As características e o posicionamento da alvenaria com a estrutura.
O posicionamento, o dimensionamento e as características de produção de vergas e contra vergas.
O posicionamento e as características das passagens de instalações, tanto nas elevações quanto na laje, considerando-se sempre as cotas acumuladas a partir do eixo de referência.
As características da argamassa de assentamento
a ser empregada.
A quantidade e tipos dos componentes que serão utilizados para cada pavimento.
3. Locação:
3.1 – Prédio estruturado
Baseada no Projeto Arquitetônico é realizada em função da posição dos pilares e vigas, marcando-os os eixos dos pilares e/ou projetando-se os eixos das vigas superiores com auxílio de uma régua e do fio-de-prumo. Em seguida são demarcadas as faces da parede (sem revestimento) ou então já são assentados alguns tijolos que delimitarão as posições das parede
Na locação deverão ser levadas em conta a posição das paredes em relação aos pilares e vigas, o perpendicularismo, as espessuras dos revestimentos e posições dos vãos de portas e janelas. Todas as distâncias entre paredes, comprimentos e posicionamento dos vãos deverão ser conferidos com trena ou metro de pedreiro
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA - Locação
3.2 – Locação sobre lajão de concreto – Alvenaria estrutural
a) Conferir medidas das diagonais
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA - Locação
b) Nível: Procurar ponto mais alto da laje e assentar um bloco;
c) Traçar linhas para assentamento (usar linha traçante);
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA
3 – Assentamento da 1ª fiada.
Estando as paredes devidamente locadas, procede-se o assentamento da primeira fiada de cada uma das paredes, operação esta que deve ser realizada com o máximo cuidado;
 Assentamento blocos estratégicos e verificação do esquadro.
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA – Assentamento da 1ª fiada.
Observar com atenção o nivelamento da 1ª fiada, compensando-se, com uso de argamassa, toda e qualquer irregularidade porventura existente, pois da mesma dependerá a qualidade e facilidade da elevação da parede propriamente dita. O nivelamento prévio das primeiras fiadas deve ser feito utilizando-se régua e nível de bolha, ou então partindo-se de pontos de nível demarcados nos pilares com o auxílio de nível de mangueira.
Esticar a linha, fixada nos pontos demarcados, e assentar os blocos da 1ª fiada
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA – Assentamento e nivelamento dos blocos da 1ª fiada.
Conclusão dos serviços de locação
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA
4 - ELEVAÇÃO DA ALVENARIA.
A construção deve ser iniciada pelas extremidades, isto é, nas junções com paredes principais e/ou pilares;
Os tijolos devem ser assentados de maneira escalonada, aprumados e nivelados com os da primeira fiadas, observando-se a continuidade das juntas horizontais e descontinuidade das verticais;
As linhas guias das fiadas são amarradas em blocos ainda não assentados, ou então em pregos cravados na junta e argamassa, ou com uso de escantilhão.
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA – Elevação da alvenaria.
A cada 3 ou 4 fiadas deve ser verificado o nivelamento e o prumo da parede: o nivelamento da fiada poder ser verificado com régua e nível de bolha.
A verificação do prumo deve ser feita em 3 ou 4 posições ao longo da parede, sendo que nos casos de fachadas, recomenda-se que a verificação seja efetuada na face externa. Deve-se atentarquando da verificação do prumo para o posicionamento correto da noz (peça de madeira) e do cilindro metálico
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA – Elevação da alvenaria.
Verificação do esquadro
Posicionamento do escantilhão
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA – Elevação da alvenaria - Colocação da argamassa de assentamento
1. Com argamassa estendida sobre toda a superfície horizontal do bloco e também nas juntas verticais:
a) posicionada a linha a argamassa é colocada sobre a fiada anterior e também na superfície vertical do tijolo que vai ser assentado;
 b) sobre a argamassa o tijolo é assentado com a face rente a linha, batendo e acertando com a colher;
c) a sobra de argamassa é retirada com a colher
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA – Elevação da alvenaria - Colocação da argamassa de assentamento
2. Com argamassa estendida apenas sobre as paredes do bloco e com massa também nas juntas verticais:
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA – Elevação da alvenaria - Colocação da argamassa de assentamento.
3. Com argamassa estendida apenas sobre as paredes do bloco e posterior preenchimento das juntas verticais com uso de bisnaga:
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
5 – Tolerâncias:
As tolerâncias são referentes apenas as características geométricas das paredes, por estas se constituírem em indicadores de qualidades básicas, cujos controles são necessários a qualquer obra.
As “medidas de tolerância” para o controle de qualidade de execução e recebimento das paredes de alvenarias :
1. A perda de prumo não deve ultrapassar L / 200, sendo L a altura total da parede.
2. A verificação de planeza da superfície deve ser feita com régua metálica de no mínimo 2m de comprimento, não se admitindo variações superiores a :
- 0,02 m em 2m ( 1 % ) para Alvenarias de Blocos Cerâmicos;
- 0,01 m em 2m ( 0,5 % ) para Alvenarias de Blocos de Concreto.
3. O nivelamento das fiadas não deve apresentar desvios superiores a :
- L / 300 em superfícies livres ( contra vergas );
 - L / 200 nas demais fiadas.
4. O desvio angular do diedro de 90º ( ortogonalidade entre paredes ) não deve ser superior a 1 %.
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA: Ligação entre parede e pilar
Nas paredes internas com comprimento inferior a 4,00 metros, a ligação da alvenaria com o pilar é feita normalmente com emprego de argamassa, devendo a face do pilar ser previamente chapiscada;
Nas paredes externas, ou internas com pano superior a 4,00m a ligação, além do chapisco na face do pilar, deve ser realizada:
1. Com uso de telas metálicas eletrossoldadas: As telas são fixadas por meio de pinos de aço com arruelas utilizando finca pinos acionado à pólvora . No momento da elevação das alvenarias essas telas são inseridas nas juntas horizontais de argamassa a cada duas fiadas. Para isso, estas telas são posicionadas anteriormente a cada 40cm partindo da laje
 
 Paredes de 14cm: Tela com largura dede de 14cm e comp. de 25cm, sendo 5cm 5cm para fixação no pilar; para fixação no pilar;
 Paredes de 19cm: 2 telas com largura dede de 6cm e comprimento de 25cm.
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA: Ligação entre parede e pilar
2. Com uso de ferro cabelo: A fixação dos ferros (6mm) é feita normalmente por ancoragem à base de epóxi em furos feitos nos pilares com uso de brocas de vídea 8mm 
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA: Ligação entre parede e face inferir de viga
Nos encontros com as faces inferiores das vigas e lajes, as paredes devem ser encunhadas com emprego de tijolos maciços, assentados de forma inclinada, ou com argamassa expansiva.
O encunhamento apenas deve ser iniciado após estarem concluídas as paredes do último pavimento, iniciando-se por este, de maneira a ser evitado a transferência de carga para as paredes durante a execução da obra.
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA: Ligação entre paredes 
As ligações entre paredes são feitas normalmente com os tijolos assentados com juntas de amarração.
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA: Argamassa de assentamento 
MATERIAIS:
1. Cimento: Resistência, Aderência e Retenção de Água
Carência:
prejudica resistência e aderência; 
Excesso: gera retração e pequenas fissuras além do maior custo.
2. Cal: Coesão, Plasticidade, Aderência, Retenção de Água e minimiza a retração causada pelo cimento.
3. Areia: Aumenta o rendimento e minimiza a retração.
4. Aditivos: Aumentam a Trabalhabilidade e a Resistência.
VEDAÇÃO VERTICAL - ALVENARIAS
EXECUÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA: Vergas e contra vergas 
Vigotas de concreto executados sobre (vergas), ou sob (contra-vergas), os vãos de portas e janelas com o objetivo de possibilitar a redistribuição de tensões ao longo da alvenaria, evitando-se o aparecimento de fissuras.
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
CONCEITO: Sistema construtivo que consiste em um conjunto de paredes que além de servir como divisórias dos espaços, resiste aos carregamentos verticais (peso próprio, reações das lajes) e ações horizontais (ação do vento, deformação da laje de cobertura, desaprumo, etc.).
Com relação a alvenaria tradicional o que muda são as tolerâncias em relação a: prumo, alinhamento, nivelamento, planicidade e rasgos;
VANTAGENS DO SISTEMA
Redução das armaduras;
Economia no uso de madeira para formas;
Redução do consumo de concreto;
Menores espessuras nos revestimentos das paredes;
Necessidade de menor espaço para o Canteiro de Obras;
Qualificação da mão de obra;
Rapidez de execução. 
DESVANTAGEM DO SISTEMA
Sistema fechado, não permitindo reformas nas unidades.
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
BLOCOS DE CONCRETO: RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
BLOCOS DE CONCRETO: RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
BLOCOS DE CONCRETO: RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
BLOCOS DE CONCRETO: RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO PRISMA
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO: ORIGEM
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
TRABALHABILIDADE:
Facilidade de manuseio;
Aderência aos blocos;
Manutenção da consistência (tempo em aberto);
Facilidade para alcançar espessura da junta;
Manutenção da espessura da junta após camadas subsequentes de blocos
CONSISTÊNCIA: Mais rígida ou mais mole.
RETENÇÃO DE ÁGUA: Se a água percolar muito rápido para os blocos faltará água para hidratar o cimento
TEMPO DE ENDURECIMENTO: Função do tipo de cimento, da temperatura e umidade do ar e de eventuais aditivos.
ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO: PROPRIEDADES DESEJÁVEIS NO ESTADO FRESCO 
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO: PROPRIEDADES DESEJÁVEIS NO ESTADO ENDURECIDO 
NBR
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO: RESISTÊNCIA
NBR 13.279/2005
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
GRAUTE: CONCEITO, FUNÇÃO E MATERIAIS CONSTITUINTES
CONCEITO: É um concreto com agregados miúdos destinado ao preenchimento dos vazios dos blocos, nos locais especificados no Projeto Estrutural;
FUNÇÃO: Integrar as armaduras de aço ao sistema e aumentar a resistência da parede sem aumentar a resistência do bloco;
MATERIAIS CONSTITUINTES: Mistura de materiais, semelhante ao concreto convencional, utilizando agregado mais fino (100% passando na peneira # 12,5 mm): Cimento, brita (pedrisco), areia e água.
A resistência ideal do graute é igual a do material do bloco utilizado
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
RESISTÊNCIA DA PAREDE: Depende de:
Resistência dos blocos.
Espessura da parede:
Dimensões dos blocos;
Paredes duplas ou triplas.
Preenchimento dos blocos com graute.
Armaduras dentro dos blocos.
Pé direito (flambagem)
Aumenta altura diminui a resistência
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
EXEMPLO DE ESPECIFICAÇÕES
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
Projeto da Alvenaria: Planta da primeira fiada
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
Projeto da Alvenaria: Planta da primeira fiada
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
DETALHES DE EXECUÇÃO: Grauteamento, amarração com parede não estrutural e posicionamento de marcos
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
DETALHES DE EXECUÇÃO: Instalações elétricas e hidrossanitárias
Posicionamento tubulação elétrica Elevação completa com tubulação 
Caixa 4x2 previamente embutida no bloco
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
DETALHES DE EXECUÇÃO: Instalações elétricas e hidrossanitárias
Parede falsa paralela a parede estrutural 
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
DETALHES DE EXECUÇÃO: Laje de concreto
 Laje moldada no local
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
DETALHES DE EXECUÇÃO: Escada pré-moldada (tipo jacaré)
VEDAÇÃO VERTICAL – ALVENARIA ESTRUTURAL
DETALHES DE EXECUÇÃO: Escada pré-moldada de elemento único
Juntas entre blocos
Escada pre-moldada de elemento único
BIBLIOGRAFIA
ABCI - Associação Brasileira de Construção Industrializada. Manual Técnico de Alvenaria.
ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland. Alvenaria Estrutural com Blocos de Concreto – Caderno do Instrutor
AZEREDO, Hélio Alves. O Edifício até sua Cobertura. Editora Blücher. São Paulo;
CUNHA, Paulo Waldemiro Soares. Apostila Vedações Verticais.
FREITAS JÚNIOR, José de Almendra. Apostila Alvenaria Estrutural.
TAUIL, Carlos Alberto; RACCA, Cid Luiz. Alvenaria Armada.
WALID, Yazigi. A Técnica de Edificar. Editora PINI. São Paulo.
CUNHA, Paulo Waldemiro Soares Cunha. Notas de Aula Vedações Verticais.

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