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CASO CLÍNICO 1 
MSV, paciente do sexo feminino, 23 anos de idade, começou a apresentar os 
primeiros sintomas psicóticos quando cursava o primeiro ano de direito. Passou a 
se isolar progressivamente da família e dos amigos, queixava-se de tristeza e 
perdeu o apetite. O estado da paciente foi piorando progressivamente, passando a 
ter insônia. Foi levada para consulta com um médico clínico, que lhe prescreveu 
diazepam para ser tomado à noite. A paciente teve melhora do sono, mas começou 
a dizer que seus colegas da faculdade haviam se unido aos vizinhos para humilhá-
la e que o tom de voz dos professores estava esquisito. Passava pelos corredores 
da faculdade e percebia que seus colegas "faziam-lhe sinais obscenos". Em casa 
passou a ficar cada vez mais isolada e deixou de assistir TV, pois achava que 
estavam divulgando notícias obre ela. Começou a se queixar de que não podia 
tomar banho, pois os vizinhos a estavam observando através de uma câmera. Com 
o agravamento dos sintomas, foi trazida a consulta psiquiátrica. A estratégia 
terapêutica inicial foi a administração de haloperidol (1mg/dia, sendo reajustada 
progressivamente até atingir 4mg/dia). Em poucos dias a paciente apresentou 
melhora de sua sintomatologia psicótica, porém desenvolveu importante 
sintomatologia extrapiramidal. Foi introduzido biperideno (54 mg/dia), alcançando 
melhora parcial dos sintomas extrapiramidais. A paciente permaneceu em 
tratamento com haloperidol e biperideno durante 8 meses, durante os quais não 
experimentou recidiva dos sintomas psicóticos, no entanto permanecia em 
comportamento isolacionista e recusava-se a voltar à vida acadêmica. Após 8 
meses, foi proposta a redução progressiva dos psicofármacos, mas ao se atingir a 
dose de 2 mg/dia de haloperidol e 2 mg/dia de biperideno a paciente evoluiu com 
recrudescimento dos sintomas psicóticos, voltando a falar de um "complô 
organizado contra ela". Diante desse sofrimento psíquico, decidiu-se mudar a 
estratégia terapêutica adotando olanzapina na dose de 2,5 mg/dia, com aumentos 
progressivos de 2,5 mg por semana; ao final de três semanas, ela passou a fazer 
uso de 10 mg/dia de olanzapina em regime monoterápico. Com o emprego da 
olanzapina, a paciente manteve a remissão dos sintomas psicóticos e não houve 
ocorrência de efeitos extrapiramidais. Ao longo dos meses seguintes, a paciente 
passou a ser mais sociável, voltando a procurar alguns amigos e retomando a vida 
acadêmica. O tratamento com 10mg/dia de olanzapina tem sido mantido e tanto a 
paciente quanto a sua família têm recebido acompanhamento psicossocial. 
Fonte: http://www.icc-br.org/art/a66.pdf (consulta em 10/03/2011, às 23:15): 
Baseado no texto acima, responda: 
a) Qual é o mecanismo de ação do diazepam? Por que ele foi indicado para tratar a 
insônia da paciente? 
b) Antigamente, era comum prescrever barbitúricos como hipnóticos. Explique por 
que essa classe de fármacos não é mais indicada para tal finalidade. 
c) O que são sintomas extrapiramidais? Qual a relação entre o uso do haloperidol e 
o aparecimento desses sintomas? 
d) Qual o papel do biperideno na remissão dos sintomas extrapiramidais? 
e) Por que foi prescrita olanzapina em substituição ao haloperidol, mesmo havendo 
controle dos sintomas extrapiramidais com biperideno? 
 
 
CASO CLÍNICO 2 
T.N.M., 50 anos, foi diagnosticado com depressão e iniciou tratamento com 
tranilcipromina. Os primeiros efeitos adversos observados por T.N.M. foram 
tonteira, palpitação e hipotensão postural, além de eventuais picos de pressão. Ao 
sair para jantar em um restaurante, T.N.M., logo após a refeição, relatou cefaléia, 
náuseas, palpitações, sudorese, pele fria e úmida. Foi encaminhado ao hospital, 
onde se verificou que sua pressão estava 190 x 120 mmHg. 
a) Qual o mecanismo de ação da tranilcipromina? 
b) Qual a provável causa dos sintomas relatados por T.N.M. após a refeição no 
restaurante? Suspeita-se da ingestão de quais alimentos? 
 
CASO CLÍNICO 3 
A.B.C., 23 anos, asmático, está cursando o 3º ano de Enfermagem. Em uma aula 
de Patologia, A.B.C. aprende que a asma tem um componente inflamatório, 
caracterizado pela migração de leucócitos polimorfonucleares e grande produção 
de secreção. A asma de A.B.C. é controlada apenas com o uso de broncodilatador 
inalatório da classe dos agonistas beta-2. Como a frequência das crises tem 
aumentado, A.B.C. decide tomar, por conta própria, comprimidos de Aspirina® para 
tratar o componente inflamatório da asma. Essa conduta, no entanto, leva ao 
aumento da frequência das crises asmáticas. 
A partir do caso clínico acima, responda: 
a) Qual o mecanismo de ação da aspirina e por que ela desencadeou as crises 
asmáticas? 
b) O enfermeiro que acompanhou A.B.C. no hospital comentou que o ácido 
acetilsalicílico, princípio ativo da Aspirina®, é inclusive contraindicado para 
pacientes pediátricos, principalmente para tratar quadros febris. Explique por quê. 
c) Qual o anti-inflamatório mais indicado para controlar o componente inflamatório 
da asma de A.B.C.? 
d) Certa vez, A.B.C. apresentou estado de mal asmático e foi medicado com 
hidrocortisona i.v. no hospital. Como resultado, foi observado edema. Explique por 
que esse efeito adverso foi observado. 
 
CASO CLÍNICO 4 
Dois pacientes chegam ao pronto socorro, com as seguintes manifestações: 
Paciente I: hipnose, miose pronunciada, diminuição da frequência respiratória, 
diminuição da frequência cardíaca, vômitos e ruídos intestinais diminuídos. 
Paciente II: estado de euforia, miose pronunciada, sialorreia, diminuição da 
frequência cardíaca, aumento da frequência respiratória, com ruídos respiratórios, 
vômitos, diarreia e aumento da frequência urinária. 
Considerando que os quadros apresentados são quadros de intoxicação, responda: 
a) Qual provável substância o paciente I ingeriu? Qual o antídoto? 
b) Qual provável substância o paciente II ingeriu? Qual o antídoto?

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