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Bolsa Familia Cartilha A5

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ORIENTAÇÕES GERAIS
GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS
SECRETARIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO 
SOCIAL – SEADES
Teotonio Brandão Vilela Filho
GOVERNADOR DO ESTADO
Solange Bentes Jurema
SECRETÁRIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO 
SOCIAL
Juliana Vergetti Lamenha Lins
SECRETÁRIA ADJUNTA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA E 
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Arabella Janne Mendonça da Silva
SUPERINTENDENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Fábia Sant'ana dos Santos
DIRETORA DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
Maria José Cardoso da Silva
COORDENADORA ESTADUAL DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
EQUIPE TÉCNICA
Cristina de Fátima Duarte Pinto
(Assistente Social)
Erika Clark Farias de Albuquerque
(Assistente Social)
Luís Henrique Marcelino Leite
(Gerente Operacional do Cadúnico)
Suely Alves da Cruz
(Apoio Administrativo)
SUMÁRIO
Canais de Atendimento para acesso ao
Programa Bolsa Família e CadÚnico
Central de Sistemas da Senarc
Os Componentes do Programa Bolsa Família
Índice de Gestão Descentralizada
O que é o Programa Bolsa Família?
Apresentação
42
37
14
09
03
02
Prezado Gestor,
Você deve encontrar cotidianamente, no seu municí-
pio, dúvidas na gestão do Programa Bolsa Família 
(PBF). Visando auxiliá-lo no desempenho de suas 
funções, como também, os demais gestores e 
técnicos de outras instâncias municipais relacionadas 
ao PBF, disponibilizamos, através desta cartilha, 
informações relevantes sobre a gestão do Programa 
Bolsa Família.
 
É importante ressaltar que todo o conteúdo dessa 
Cartilha encontra-se disponível no sítio do MDS 
(http://www.mds.gov.br), na página do Programa 
Bolsa Família (www.mds.gov.br/bolsafamilia), 
através de: Legislações, Instruções, Portarias, 
Informes, Publicações, ente outros.
Esperamos que esta cartilha possa clarear dúvidas e 
orientar à gestão do programa no seu município.
Cordialmente,
Coordenação Estadual do PBF Alagoas.
02
Apresentação
03 04
O que é o 
?
O Programa Bolsa Família (PBF) foi criado pelo Governo Federal 
através da Lei Nº. 10.836 de 09 de janeiro de 2004. É um programa de 
transferência de renda criado para melhorar a vida das famílias pobres e 
extremamente pobres do Brasil. O Programa já atende a 12,3 milhões de 
famílias, nos municípios brasileiros.
As famílias atendidas pelo PBF recebem um benefício financeiro 
mensal, que pode variar de *R$ 22,00 a R$ 200,00 e, em contrapartida, 
assumem o compromisso de manter as crianças e adolescentes de 6 a 
17 anos na escola e fazer o acompanhamento de saúde de crianças 
menores de 7 anos, grávidas e mães que estão amamentando. Essas 
são as condicionalidades do Programa.
O PBF unificou os antigos programas de transferência de renda do 
Governo Federal (Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Cartão Alimentação 
e Auxílio-Gás), também chamados Programas Remanescentes. Isso 
permitiu atender a mais famílias em todo o país, além de evitar que 
muitas famílias recebessem vários benefícios, enquanto outras não 
recebiam nenhum recurso.
O PBF também busca a integração com outras políticas públicas, 
com ações de capacitação profissional e de apoio à geração de trabalho 
e renda, de educação para jovens e adultos, de melhoria do acesso à 
moradia, dentre outras. Essas ações podem mudar a vida das famílias 
para melhor. Muitas delas, inclusive, podem construir as condições 
para o próprio sustento e deixar o Programa. Tais atividades são 
chamadas de “Ações Complementares” e devem ser promovidas pelo 
Governo Federal, pelos estados e municípios e também por grupos da 
sociedade civil.
O órgão do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à 
Fome (MDS) responsável pelas ações do PBF é a Secretaria Nacional de 
Renda de Cidadania (Senarc).
Os principais objetivos do Programa Bolsa Família são:
a) combater a fome e incentivar a segurança alimentar e nutricional;
b) promover o acesso das famílias mais pobres à rede de serviços 
públicos, em especial, de saúde, educação e assistência social;
c) apoiar o desenvolvimento das famílias que vivem em situação de 
pobreza e extrema pobreza;
d) combater a pobreza e a desigualdade; e
e) incentivar que os vários órgãos do poder público trabalhem juntos 
nas políticas sociais que ajudem as famílias a superarem a condição de 
pobreza.
*Os valores do programa estão sujeitos a ajuste pelo governo federal.
Quem pode receber os benefícios do Programa Bolsa Família?
Podem receber os benefícios do Programa Bolsa Família, as 
famílias que: estão cadastradas no Cadastro Único para Programas 
Sociais (CadÚnico) e possuem renda mensal per capita (por pessoa) de 
até R$ 140,00 (cento e quarenta reais). Renda per capita é o mesmo que 
renda por pessoa, é a soma do dinheiro recebido por todos os membros 
da família-renda familiar, dividida pelo número de pessoas que 
compõem a família.
É importante ressaltar que há três processos operacionais para o 
ingresso de famílias no PBF, regulamentados pela Portaria GM/MDS nº 
341, de 07 de outubro de 2008:
HABILITAÇÃO: neste processo é verificado se as famílias 
inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) 
atendem aos critérios de elegibilidade do Programa Bolsa Família, 
tornando-se aptas à seleção e à concessão de benefícios.
SELEÇÃO: no processo de seleção é definida a quantidade 
máxima de famílias por município que poderão ingressar no PBF em 
determinada folha de pagamento.
CONCESSÃO: é o processo que identifica individualmente cada 
uma das famílias que ingressarão no PBF em determinada folha de 
pagamento. Havendo mais famílias habilitadas no município do que a 
05 06
estimativa de famílias pobres considerada para o atendimento, a 
concessão prioriza as famílias com menor renda mensal per capita e 
maior número de crianças e adolescentes de zero a dezessete anos.
Não há privilégio individual na seleção das famílias. Ela é feita de 
forma automatizada pelo Governo Federal e leva em conta as informa-
ções da base nacional do Cadastro Único para Programas Sociais e 
também a estimativa de famílias pobres de cada município.
Quais os valores dos benefícios do PBF?
Os benefícios do PBF estão classificados em dois tipos e são 
concedidos de acordo com a renda e a composição da família.
O Benefício Básico, no valor de R$ 68,00 (sessenta e oito reais), é 
concedido às famílias com renda mensal de até R$ 70,00 por pessoa, 
não importa a composição da família; 
Os Benefícios Variáveis:
 Fixo: no valor de R$ 22,00 (vinte e dois reais), é concedido às 
famílias com renda mensal de até R$ 140,00 por pessoa e que tenham 
criança ou adolescente entre 0 e 15 anos. As famílias podem receber 
até o limite de três Benefícios Variáveis, ou seja, R$ 66,00.
Jovem (BVJ): no valor de R$ 33,00, pago às famílias do PBF que 
tenham adolescentes de 16 a 17 anos matriculados na escola. Cada 
família pode receber até dois benefícios, ou seja; limite de R$ 66,00.
Assim, as famílias extremamente pobres (com renda de até R$ 
70,00) podem receber até, R$ 200,00, ou seja, o Benefício Básico (R$ 
68,00), até 3 Benefícios Variáveis Fixo (R$ 66,00) e até 2 Benefícios 
Variáveis Jovem (R$ 66,00). As famílias pobres (com renda entre R$ 
70,01 e R$ 140,00) não recebem o Benefício Básico. Elas podem 
receber os Benefícios Variáveis, até o valor de R$ 132,00.
Como é feito o pagamento dos benefícios? 
O pagamento dos benefícios do PBF são feitos por meio de cartão 
magnético, emitido em nome do responsável pela unidade familiar. 
A Caixa Econômica Federal (CAIXA) é a responsável pela entrega 
dos cartões, registro da senha e também pelo pagamento dos benefíci-
os todos os meses. 
As famílias beneficiárias podem receber os benefícios nas 
agências da CAIXA ou nos correspondentes bancários (casas lotéricas 
ou pequenos estabelecimentos comerciais autorizados pela CAIXA).
Integração do Programa Bolsa Família como
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil:
O Programa Bolsa Família (PBF) e o Programa de Erradicação do 
Trabalho Infantil (PETI) podem trabalhar juntos para melhorar a vida das 
pessoas mais pobres do Brasil. 
O PETI tem o objetivo de enfrentar o trabalho infantil, especialmen-
te os trabalhos perigosos, humilhantes ou que fazem mal à saúde, nas 
zonas urbanas e rurais.
Com o PETI e o PBF trabalhando juntos, será possível apoiar um 
número maior de crianças e adolescentes que trabalham e oferecer as 
ações socioeducativas às crianças e jovens do Programa Bolsa Família 
que trabalham. Assim, todas as famílias inscritas no PETI serão 
incluídas na base do Cadastro Único (o que evitará que uma mesma 
família receba benefícios dos dois programas).
Para mais informações sobre o Programa Bolsa Família e/ou a 
integração PETI/PBF, consulte os documentos na página do Programa 
Bolsa Família na internet: (www.mds.gov.br/bolsafamilia).
Lei nº. 10.836, de 09 de janeiro de 2004;
Decreto nº. 5.749, de 11 de abril de 2006;
Decreto nº. 5.209, de 17 de setembro de 2004.
Portaria GM/MDS nº. 672, de 29 de dezembro de 2005;
Portaria GM/MDS nº. 666, de 28 de dezembro de 2005;
Instrução Operacional Conjunta Senarc/SNAS nº. 01, de
14 de março de 2006.
07 08
A participação do Governo Federal, dos Estados
 e dos Municípios no PBF:
Para o sucesso do Programa Bolsa Família, o Governo Federal 
conta com a participação dos estados e dos municípios. Os municípios 
já assinaram o Termo de Adesão para participar do PBF em 2004 
(Portaria 246/04). Indicaram o Gestor Municipal do Programa, bem 
como, criaram a Instância Local de Controle Social (ICS) do PBF. 
Assinaram o Termo de Adesão e passaram a receber recursos 
financeiros para apoio à gestão do Programa Bolsa Família e do 
Cadastro Único. 
Para participar do PBF, em 2005, os estados apresentaram um 
Plano de Ação para Apoio à Atualização do Cadastro Único para 
Programas Sociais nos municípios, que vigorou até 2007. Também 
criaram uma coordenação estadual com representantes das áreas de 
Saúde, Educação, Assistência Social, entre outras, para apoiar os 
municípios e o Governo Federal a desenvolver o PBF. A partir de 2008 da 
Portaria MDS/GM Nº. 76/08, modificou a forma de apoio à gestão do 
PBF nos Estados, e criou o Índice de Gestão Descentralizada 
Estadual(IGDE). Já para apoiar os municípios criou o Índice de Gestão 
Descentralizada (IGD) em 2006 (Portaria GM/MDS nº 148, de 27 de 
abril de 2006).
O gestor municipal é a pessoa indicada
pelo prefeito para coordenar o PBF no município:
Atribuições da Coordenação Municipal do PBF:
Elo conceitual, técnico e operacional do Programa e auxilia na 
operacionalização e articulação do PBF com outras áreas no município.
a) Planejar e coordenar a ação intersetorial local de forma a estabelecer 
um canal de diálogo frequente com todos os profissionais envolvidos na 
dimensão municipal do Programa;
b) Manter-se atualizado sobre as diretrizes nacionais e estaduais do 
Programa, contribuindo para que o fluxo de ações e informações 
chegue aos demais atores municipais de forma articulada e coesa;
c) Montar agenda de reuniões com todos os responsáveis pela gestão 
do Programa no município, para planejar as ações e estabelecer metas 
a serem alcançadas, o acompanhamento da sua execução e a avaliação 
dos resultados;
d) Promover o diálogo entre a Prefeitura, o Estado e o MDS na gestão do 
Programa Bolsa Família e do Cadastro Único; 
e) Coordenar a relação entre as secretarias de assistência social, 
educação e saúde para o acompanhamento das condicionalidades do 
Programa Bolsa Família; 
f) Coordenar a utilização dos recursos transferidos pelo Governo 
Federal para o Programa Bolsa Família nos municípios; 
g) Incentivar outras secretarias e órgãos municipais para que trabalhem 
com as famílias do Bolsa Família em atividades de geração de trabalho e 
renda, de capacitação profissional, de aumento de escolaridade e 
outras ações complementares;
h) Dialogar, em nome do município, com os membros das Instâncias de 
Controle Social do PBF;
i) Articular e integrar ações complementares.
O gestor municipal do Programa Bolsa Família deve trabalhar com as
áreas de Saúde e Educação para realizar atividades que contribuam para
melhorar o acompanhamento das condicionalidades, tais como: 
- Atualizar as informações cadastrais;
- Realizar visitas domiciliares para a verificação das razões pelas 
quais as famílias não cumprem as condicionalidades – identificar 
situações de vulnerabilidades;
- Reforçar, junto às famílias, quais os seus compromissos com o 
Programa e a importância do cumprimento das condicionalidades;
- Verificar se os técnicos de saúde e da educação têm enfrentado 
dificuldades no registro das informações e orientá-los quanto ao 
procedimento correto;
- Realizar busca ativa das famílias que não procuram os serviços 
de saúde;
- Verificar com o operador máster da frequência escolar, para 
atualizar as informações de série e de código INEP, para evitar que as 
famílias permaneçam com crianças e adolescentes não localizados e 
sejam excluídos do Programa.
09 10
O IGD é calculado conforme: 
Para apoiar municípios e estados na gestão do Programa Bolsa 
Família e do Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal 
(CadUnico), o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
(MDS) criou o Índice de Gestão Descentralizada (IGD) em 2006 e o 
Índice de Gestão Descentralizada Estadual (IGDE) em 2008. Com a 
modificação da lei que cria o Programa Bolsa Família (Lei nº 10.836, de 
09 de janeiro de 2004), por meio do artigo 6º e do artigo 39º da Lei nº 
12.058, publicada em 13 de outubro de 2009, altera-se a esfera da 
legalidade do IGD: o repasse dos recursos da União aos entes federados 
passa a ser obrigatório desde que os indicadores mínimos de gestão – 
que variam de 0 a 1 – sejam alcançados.
O IGD é um instrumento importante, pois estimula estados, 
Distrito Federal e municípios a investir na gestão do Programa Bolsa 
Família e no CadÚnico.
 Cabe destacar dois pontos fundamentais da Lei nº 12.058: o 
método de prestação de contas no uso dos recursos transferidos pela 
União, e a participação das Instâncias de Controle Social (ICS) no 
acompanhamento desse processo. De acordo com a nova regulamen-
tação, os resultados alcançados pelos municípios na gestão descentra-
lizada do Programa Bolsa Família, medidos pelo IGD, serão considera-
dos para fins de prestação de contas do uso dos recursos transferidos. 
Só que, para isso, estados, municípios e o Distrito Federal deverão 
submeter à prestação de contas às respectivas Instâncias de Controle 
Social (conselhos). Em caso de não aprovação por essas instâncias, os 
recursos repassados pela União deverão ser restituídos pelo ente 
federado ao respectivo Fundo de Assistência Social.
O Índice de Gestão Descentralizada (IGD) foi criado para apoiar 
financeiramente os municípios na gestão do Programa e melhorar a 
qualidade da gestão do PBF. O IGD é um índice, ou seja, um número que 
varia de 0 (zero) a 1 (um). Por meio dele, o MDS avalia o desempenho de 
cada município nas ações de cadastramento e atualização dos dados 
do Cadastro Único e de acompanhamento das condicionalidades de 
saúde e educação. Quanto melhor a avaliação de cada um dos itens que 
compõem o Índice, maior será o IGD do município e maior o valor a 
receber.
 Para o recebimento do IGD, a partir de agosto de 2008, o MDS 
alterou as regras de repasse dos recursos. Para isso, publicou, no dia 
26 de junho de 2008, a Portaria GM/MDS nº. 220/2008, que altera a 
Portaria GM/MDS nº. 148, de 27 de abril de 2006. De acordo com a 
nova Portaria, somente receberão recursos do IGD os municípios que 
cumprirem, simultaneamente, as seguintes condições:
- Atingirem o valor mínimo de 0,55 no cálculo do IGD; e
- Atingirem o valormínimo de 0,20 em cada um dos seguintes 
indicadores que compõe o IGD:
- A qualidade e a integridade das informações constantes no 
Cadastro Único; 
- A atualização da base de dados do Cadastro Único; 
- As informações sobre o cumprimento das condicionalidades na 
área de Educação; 
- As informações sobre o cumprimento das condicionalidades na 
área de Saúde.
De acordo com a qualidade da gestão, os municípios recebem 
mensalmente um valor para ser investido em ações do PBF. Os recursos 
do IGD são repassados diretamente do Fundo Nacional para os Fundos 
Municipais de Assistência Social.
Apoio à gestão
descentralizada
11 12
Como o município pode reprogramar os recursos do
IGD para serem utilizados no próximo ano? 
 Recursos transferidos devem ser utilizados
para a realização de atividades como: 
- Gestão de benefícios; 
- Gestão de condicionalidades; 
- Acompanhamento das famílias beneficiadas pelo Programa;
- Cadastramento de novas famílias, atualização e revisão dos 
dados cadastrais;
- Implantação de programas complementares ao PBF; 
- Fiscalização do PBF e do Cadastro Único; e
- Controle social do Programa no município.
Cabe ao gestor municipal do PBF a decisão e a responsabilidade 
de aplicar os recursos do IGD, tarefa que deve ser realizada com a 
participação de todos os envolvidos na gestão do PBF, deve ser 
planejada e listada as atividades que serão financiadas com recurso do 
IGD por ordem de prioridades. A identificação dessas atividades 
prioritárias é fundamental para a categorização dos recursos no 
orçamento (custeio ou capital). 
As despesas devem ser executadas no ano vigente, à medida que 
os recursos forem repassados a cada mês. O município tem autonomia 
para decidir como utilizar os recursos de acordo com as suas necessi-
dades, prioridades e com a legislação financeira e orçamentária local, 
que determina de que forma os recursos podem ser incorporados ao 
orçamento e ser utilizados.
Também não há definição prévia do Governo Federal, de percentu-
al de recursos do IGD a serem alocados em atividades de responsabili-
dade das áreas de saúde, educação, assistência social ou outra área. 
Para que o município possa utilizar bem os recursos do IGD, é preciso 
seguir corretamente todos os procedimentos legais relacionados à 
gestão administrativa, orçamentária, contábil e outros.
Recurso recebido, incorporado ao orçamento e não utilizado no 
exercício: Se o município recebeu os recursos e os incorporou ao 
orçamento municipal, mas ainda não utilizou o total, deve reprogramar 
esse recurso no orçamento do próximo exercício, como crédito 
adicional suplementar (Art. 41, inciso I, Lei 4.320/64), a título de 
superávit financeiro (Art. 43, § 1º, inciso I, § 2º, da Lei 4.320/64) . 
Recurso recebido e ainda não incorporado ao orçamento 
vigente: Se o município recebeu os recursos, mas ainda não os 
incorporou ao orçamento municipal, esse recurso será considerado no 
próximo orçamento, como excesso de arrecadação (Art.43, § 3º, Lei 
4.320/64) e poderá ser programado como crédito adicional suplemen-
tar ou especial (Art. 41, incisos I e II, Lei 4.320/64).
Recurso recebido e empenhado, mas não liquidado/pago no 
final do exercício anterior: Se o município realizou a contrata-
ção/aquisição para aquelas atividades voltadas para o PBF, emitindo 
para tal o empenho ou procedendo à liquidação da despesa, mas que, 
por qualquer motivo, ainda não realizou o pagamento dentro do 
exercício corrente, no exercício seguinte esses valores serão classifica-
dos como restos a pagar. Para esses casos, os restos a pagar são 
identificados como processados, nos casos em que o documento fiscal 
tenha sido recebido e atestado para o pagamento, mas ainda não pode 
ser pago dentro do exercício vigente; e como restos a pagar não 
processados quando o documento fiscal ainda não foi recebido, mas 
que deverão ser pagos ou não no próximo exercício.
IMPORTANTE
A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece que o limite a ser 
inscrito como restos a pagar será o valor financeiro disponível para 
pagamento dentro do exercício (art. 36, da Lei n°4.320/64).
13 14
Observações importantes sobre os créditos
Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei 
específica e abertos por decreto executivo (art. 42 da Lei n°4.320/64).
A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da 
existência de recursos disponíveis para pagar a despesa prevista e será 
precedida de exposição de motivos ou justificativa (art. 43 da Lei 
n°4.320/64).
Prestação de Contas dos Recursos Repassados
Com a publicação da Medida Provisória nº 462 de 14 de maio de 
2009, Estados, Distrito Federal e Municípios deverão submeter suas 
prestações de contas às respectivas Instâncias de Controle Social e, em 
caso de não aprovação, os recursos financeiros transferidos deverão 
ser restituídos pelo ente federado ao respectivo Fundo de Assistência 
Social, na forma a ser regulamentada pelo Poder Executivo Federal.
Para mais informações sobre apoio à gestão descentralizada e 
IGD, consulte os documentos abaixo na página do Programa Bolsa 
Família na internet: (www.mds.gov.br/bolsafamilia):
Portaria nº. 40, de 25 de janeiro de 2007; Portaria nº. 256, de 18 
de julho de 2006;
Portaria GM/MDS nº. 148, de 27 de abril de 2006; Informe Bolsa 
Família nº. 107;
Informe Bolsa Família nº. 131 em Consulte dicas de como usar os 
recursos do IGD; Informe Bolsa Família Informa nº. 117 e O Caderno do 
IGD que pode ser acessado no sítio do www.mds.gov.br/bolsafamilia, 
clicando em seguida, em Manuais e Publicações.
Os Componentes do 
1. O Cadastro Único
2. A Gestão de Condicionalidades
3. A Gestão de Benefícios
4. Os Programas Complementares
5. A Fiscalização do Programa Bolsa Família
6. Instância de Controle Social
1. O Cadastro Único
O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal 
(CadÚnico), regulamentado pelo Decreto nº 6.135, de 26 junho de 
2007- é um instrumento de coleta de dados e informações com o 
objetivo de identificar todas as famílias de baixa renda existentes no 
país.
Devem ser cadastradas as famílias com renda mensal de até meio 
salário mínimo por pessoa. Famílias com renda superior a esse critério 
poderão ser incluídas no Cadúnico, desde que sua inclusão esteja 
vinculada à seleção ou ao acompanhamento de programas sociais 
implementados pela união, estados ou municípios.
O Cadúnico é constituído por sua base de dados, instrumentos, 
procedimentos e sistemas eletrônicos, e sua base de informações pode 
ser utilizada pelos governos municipais, estaduais e federal para obter o 
diagnóstico socioeconômico das famílias cadastradas, possibilitando 
assim, a análise das principais necessidades das famílias cadastradas 
e auxílio ao poder público na formulação e gestão de políticas voltadas a 
esse segmento da população.
15 16
Cadastramento de indígenas e quilombolas
 Como cadastrar as famílias?
A base do CadÚnico contém algumas informações como:
- Identificação da família e de cada pessoa que faz parte da 
família;
- Características da família;
- Identificação da casa da família e suas características;
- Renda da família; 
- Gastos da família;
- Bens das famílias; 
- Participação em programas sociais, entre outras.
Com essas informações, o governo pode saber quais as famílias 
que mais precisam de acesso aos programas sociais, como vivem, 
quais são as suas características e onde elas moram. 
Ao ser cadastrada no Cadúnico, cada pessoa da família recebe 
um Número de Identificação Social (NIS). 
O Programa Bolsa Família, assim como outros programas sociais, 
utiliza o Cadúnico para selecionar os seus beneficiários. 
O cadastramento, porém, não garante que a família será incluída 
nos programas sociais de transferência de renda. Para isso, é necessá-
rio que a família atenda aos critériosde seleção de cada programa.
A prefeitura é responsável pelo cadastramento de todas as 
famílias do seu município desde que elas recebam por mês, até meio 
salário mínimo por pessoa. 
Para realizar o cadastramento, o município capacita os entrevista-
dores que vão visitar as casas das famílias mais pobres e registrar as 
informações sobre cada família. A visita às famílias é importante para 
conhecer as condições de vida de cada uma delas.
As informações sobre as famílias são registradas no formulário de 
cadastramento, que deve ser solicitado ao MDS pelo município, através 
do Sistema de Atendimento e Solicitação de Formulários - SASF. 
O município também pode criar postos de atendimento para fazer 
o cadastramento. Nesse caso, deve divulgar com antecedência os 
locais de cadastramento e informar às famílias quais os documentos 
necessários para se cadastrarem. 
Para serem cadastradas, todas as pessoas da família devem 
apresentar um documento de identificação. Quem não tem documento 
deve procurar a prefeitura para obtê-lo. 
- O município pode incluir, em qualquer momento, novas famílias 
no Cadastro Único, desde que elas tenham renda por pessoa da família 
até meio salário mínimo. Os cadastros das famílias devem ser atualiza-
dos sempre que houver mudanças de endereço, renda, composição 
familiar e escola. Segundo o Decreto nº. 6.135, de 26 de junho de 2007. 
As informações constantes do CadÚnico terão validade de dois anos, 
contados a partir da data da última atualização, sendo necessária, após 
este período, a sua atualização ou revalidação, na forma disciplinada 
pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Os 
formulários de cadastramento devem ser bem guardados pelo gestor 
municipal, por pelo menos cinco anos.
 - Todos os dados dos formulários de cadastramento são 
digitados no Sistema de Entrada e Manutenção de Dados do Cadastro 
Único e enviados para a Caixa Econômica Federal, que é responsável 
por organizar e guardar os dados de todas as famílias cadastradas do 
Brasil.
Todos os povos e comunidades tradicionais podem ser inseridos 
no Cadúnico, desde que preencham os critérios de renda. Esse público 
deve obedecer ao critério de renda mensal por pessoa de até meio 
salário mínimo ou até 3 salários mínimos no total da renda da família. 
Somente famílias indígenas e quilombolas possuem campos específi-
cos para sua identificação no CadÚnico, pois tanto os indígenas como 
os quilombolas são parte da identidade histórica brasileira, tendo seus 
direitos reconhecidos pela Constituição de 1988, por isso, famílias 
indígenas e quilombolas são públicos prioritários no processo de 
cadastramento e para concessão de benefícios sociais.
17 18
2. A Gestão de Condicionalidades: 
Comunidades Quilombolas: 
Para o Cadúnico, são consideradas famílias quilombolas aquelas 
que se declaram como tal. Não é necessário que o território em que a 
família habita tenha sido titulada pelo Incra. A autodeclaração independe 
da questão cor/raça. Não é necessária a apresentação de nenhum 
documento que comprove a identidade quilombola. No novo formulário 
do Cadastro Único, as famílias quilombolas só serão identificadas por 
meio do preenchimento dos quesitos 3.05 – A família é quilombola? e 
3.06 – Qual o nome da comunidade quilombola?. Se a resposta for 
afirmativa o entrevistador não deverá questionar ou pedir documento 
que comprove sua declaração.Para estas pessoas, não é obrigatória a 
apresentação de CPF ou título de eleitor. O cadastramento pode ser feito 
com qualquer documento de identificação civil.
Povos Indígenas
É considerada indígena a pessoa que assim se auto-identificar. 
Não há a necessidade da pessoa habitar em uma terra indígena e nem 
apresentar nenhum documento que comprove a identidade indígena. 
Este é o critério utilizado pelo Cadúnico para identificar as famílias 
indígenas. A certidão do RANI (Registro Administrativo de Nascimento 
Indígena), emitida pela FUNAI, é aceita como documento válido para o 
cadastramento das famílias indígenas no Cadúnico. Cabe ressaltar que 
se o Responsável pela Unidade Familiar (RF) da família indígena 
possuir tanto a Certidão de Nascimento como a RANI, o entrevistador 
deverá optar pela Certidão de Nascimento. O nome do indígena deverá 
ser copiado do documento de identificação apresentado, respeitando-
se a grafia na língua indígena.
No novo formulário, as famílias indígenas só serão identificadas 
no CadÚnico por meio do preenchimento dos quesitos 3.01 – A família é 
indígena? – 3.02 – A que povo pertence a família? , 3.03 – A família 
reside em terra ou reserva indígena? e se a resposta for afirmativa, 
registrar no quesito 3.04 – o nome da terra ou reserva indígena.
No site (www.mds.gov.br/bolsafamilia/cadastro_unico/ 
cadastro_unico/arquivos/estimativa-quilombola-mds.htm) do MDS 
dispõe de uma listagem de Comunidades Quilombolas e de Povos e 
Terras Indígenas que é recomendável que o entrevistador imprima para 
consultar, facilitando o preenchimento correto dos quesitos.
 Para mais informações sobre o Cadastro Único e cadastramento 
das famílias, veja os documentos listados a seguir na página do 
Programa Bolsa Família na internet: (www.mds.gov.br/bolsafamilia)
Decreto nº. 3.877, de 24 de julho de 2001;
Instrução Operacional Senarc/MDS nº. 10, de 31 de agosto de 2005;
Instrução Operacional Senarc/MDS nº. 7, de 20 de maio de 2005;
Instrução Operacional Senarc/MDS nº. 5, de 15 de fevereiro de 2005;
Instrução Operacional Senarc/MDS nº. 4, de 14 de fevereiro de 2005;
Instrução Operacional Senarc/MDS nº. 1, de 19 de maio de 2004
As condicionalidades são os compromissos que a família 
assume, nas áreas de Educação, Saúde e Assistência Social ao entrar 
no Programa Bolsa Família. São destinadas às crianças e aos adoles-
centes, entre 0 e 17 anos, às grávidas e às mães em amamentação.
Condicionalidades de Educação:
- Matricular as crianças e adolescentes de 6 a 17 anos nas 
escolas;
- Garantir a frequência mínima de 85% nas aulas (6 a 15 anos) e 
75% nas aulas de 16 a 17 anos (BVJ);
- Informar à escola quando o aluno precisar faltar à aula e explicar 
o motivo da falta; 
- Informar, sempre que ocorrer mudança de escola dos dependen-
tes de 6 a 17 anos, para que seja possível continuar o acompanhamento 
da frequência escolar.
 Em caso de descumprimento da condicionalidade da educação 
do BVJ, os efeitos serão aplicados apenas à parcela do BVJ correspon-
dente ao adolescente que descumpriu a condicionalidade, ou seja, não 
serão aplicados no valor total do benefício da família. Quando houver 
descumprimento das condicionalidades por outros membros da 
família, todos os benefícios são afetados, inclusive o BVJ.
19 20
Efeitos decorrentes do descumprimento das condicionalidades:
Para as grávidas e mulheres amamentando:
- Fazer os exames antes do nascimento do bebê (pré-natal); 
- Ir às consultas no posto de saúde mais próximo de sua casa, 
com o cartão da gestante, de acordo com o calendário estabelecido 
pelo Ministério da Saúde; e
- Participar de atividades educativas oferecidas pelas equipes de 
saúde sobre aleitamento materno e promoção da alimentação 
saudável.
Para os responsáveis por crianças menores de 7 anos:
- Levar as crianças aos postos de vacinação;
- Manter atualizado o cartão de vacina, conforme instruções do 
Ministério da Saúde;
-Levar as crianças ao posto de saúde, com o cartão de saúde da 
criança, para acompanhamento do seu desenvolvimento físico, entre 
outras ações, conforme o calendário estipulado pelo Ministério da 
Saúde.
Condicionalidades de Saúde:
Condicionalidade da Assistência Social:
- Crianças e adolescentes entre 06 e 15 anos retirados de situação 
de trabalho, frequentar as ações socioeducativas do PETI, com 
frequência de 85%.
IMPORTANTE: O acompanhamento das condicionalidades 
- O acompanhamentodas condicionalidades é importante para 
promover e ampliar o acesso das famílias aos serviços de saúde e 
educação. Além de ser um dever, cumprir as condicionalidades é um 
direito das famílias.
- Para que o município possa acompanhar o cumprimento das 
condicionalidades, os ministérios da Saúde e da Educação oferecem 
sistemas, na internet, para o registro dos dados das famílias. As 
informações sobre saúde são registradas a cada seis meses no 
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), respeitando o 
calendário do Ministério da Saúde. O Sisvan está disponível na internet, 
no endereço http://sisvan.datasus.gov.br .
- O responsável pelo registro dos dados é o técnico da área de 
Saúde, mas o gestor municipal do Bolsa Família e os membros das ICS 
devem manter contato com esse técnico para verificar se os dados são 
registrados no Sisvan corretamente. 
- O registro da frequência escolar é feito no sistema do Ministério 
da Educação (MEC). Os dados da frequência escolar podem ser 
registrados pela própria escola ou por um técnico indicado pelo 
município. Os dados são registrados em quatro períodos durante o ano, 
de acordo com o calendário do MEC. 
 
O registro da frequência escolar também deve ser acompanhado 
pelo gestor municipal e pelos membros da Instância de Controle Social.
O objetivo das condicionalidades é fortalecer o direito que as 
famílias têm de ter acesso aos serviços de saúde, de educação e de 
assistência social. Também, por meio do acompanhamento das 
condicionalidades, é possível identificar os motivos pelos quais as 
famílias não levam seus filhos à escola ou não buscam serviços de 
saúde e, assim, encontrar formas de resolver esses problemas. Por 
exemplo, há crianças que não vão à escola porque estão trabalhando ou 
por uma situação de gravidez precoce. Nestes casos, é preciso 
acompanhar essas famílias e apoiá-las para que tais problemas sejam 
resolvidos.
Quando as famílias não cumprem as condicionalidades de forma 
repetida ocorrem efeitos em seus benefícios.
 Esses efeitos são gradativos:
 Na primeira vez em que a família descumpre uma das condiciona-
lidades, ela recebe um aviso (advertência) por escrito, para relembrar 
os seus compromissos com o Programa. A partir da segunda vez que a 
família descumpre as condicionalidades, podem ocorrer os seguintes 
21 22
Auxílio às famílias que não cumprem as condicionalidades:
Recursos contra efeitos por descumprimento de condicionalidades:
efeitos: 
- Bloqueio do benefício por 30 dias;
- Primeira suspensão do benefício por 60 dias;
- Segunda suspensão do benefício por 60 dias; e.
- Cancelamento do benefício. 
O bloqueio significa que o benefício da família não poderá ser 
sacado por 30 dias. Após esse período, se a família justificar e voltar a 
cumprir as condicionalidades, poderá receber o benefício novamente.
A suspensão do benefício ocorre quando a família não cumpre as 
condicionalidades pela terceira e quarta vezes. Na suspensão, a família 
fica sem receber o benefício por sessenta dias e os valores não podem 
ser sacados depois. Após duas suspensões do benefício seguidas, as 
famílias que não cumprirem as condicionalidades, terão seu benefício 
cancelado, ou seja, sairá do Programa Bolsa Família.
Todos os efeitos são acompanhados de notificação por escrito 
aos responsáveis legais pela família. 
Famílias que forem notificadas e considerarem que houve erro na 
informação das condicionalidades e/ou que o descumprimento ocorreu 
por motivo justificável, têm direito ao recurso previsto no art. 11 da 
Portaria MDS 321, de 29 de setembro de 2008. Nessas situações, a 
família precisa procurar o gestor municipal do PBF, que deverá atender a 
família, registrar as justificativas, reunir informações para avaliação e, 
por fim, registrar o deferimento ou indeferimento da solicitação. Caso o 
Recurso seja aceito, o benefício será liberado e os efeitos decorrentes 
do descumprimento cessam, sendo alterado o histórico da família. O 
formulário de Recurso On-Line está disponível na Central de Sistemas 
da Senarc. Informações sobre este recurso estão disponíveis na 
Instrução Operacional nº 26, de 17 de dezembro de 2008 e no Manual 
do Usuário do Rercurso On-line. 
Ao receber o recurso, o gestor municipal deve encaminhar cópia à 
Instância de Controle Social do PBF, que deverá participar do acompa-
nhamento das famílias.
O MDS preocupa-se com as famílias que não cumprem as 
condicionalidades do Programa Bolsa Família. Para apoiar os municípi-
os a melhorar o acompanhamento das famílias do Programa, criou-se o 
Programa de Atenção Integral à Família (Paif).
O Paif é oferecido aos municípios pelo Centro de Referência da 
Assistência Social (Cras). O Paif tem o objetivo de atender às famílias 
mais necessitadas dos municípios, oferecendo serviços de assistência 
social, educação e de inclusão produtiva.
O Paif trabalha junto com o Programa Bolsa Família para auxiliar as 
famílias que não cumprem as condicionalidades do PBF. Essas famílias 
precisam receber atenção especial para cumprirem corretamente as 
condicionalidades de educação, saúde e assistência social.
Importante:
*As famílias com dificuldade para cumprir as condicionalidades devem 
procurar o Cras do seu município para resolver o problema o mais 
rápido possível.
*Não há aplicação de qualquer efeito às famílias que não cumprirem as 
condicionalidades quando ficar provado que o município não oferece os 
serviços de saúde, educação e assistência social corretamente.
*Para mais informações sobre as condicionalidades do PBF, veja os 
documentos listados a seguir na página do Programa Bolsa Família na 
internet: (www.mds.gov.br/bolsafamilia)
Portaria nº. 551, de 09 de novembro de 2005;
Portaria GM/MS nº. 2.246, de 18 de outubro de 2004;
Portaria Interministerial MS/MDS nº. 2.509, de 18 de novembro de 
2004;
Portaria Interministerial MEC/MDS nº. 3.789, de 17 de novembro de 
2004;
Informe Bolsa Família 156 e Instrução Operacional nº 26.
23 24
3. A Gestão de Benefícios:
A Gestão de Benefícios do Programa Bolsa Família é formada por 
todas as atividades relacionadas ao pagamento dos benefícios às 
famílias, como: inclusão das famílias no Programa, bloqueios, 
desbloqueios, suspensão e cancelamento do benefício.
 A inclusão das famílias no Programa é feita pela Secretaria 
Nacional de Renda de Cidadania (Senarc). Para que as famílias sejam 
incluídas no Programa, a Senarc segue o planejamento feito pelo 
Governo Federal e é preciso, como visto anteriormente, que a família 
esteja inscrita no Cadastro Único e tenha uma renda mensal de até R$ 
140,00 por pessoa da família.
 Depois que a família entra no Programa Bolsa Família, é possível 
que sejam identificados motivos para bloquear ou suspender o 
pagamento, ou ainda, para que a família seja retirada do Programa. Veja 
como isso acontece: 
- O bloqueio é feito quando há alguma suspeita de irregularidade. 
Nesse caso, o município vai investigar a situação da família para 
verificar se está tudo certo. Se não houver irregularidade, o município 
pode desbloquear o benefício. Se realmente houver problemas, o 
benefício pode ser cancelado.
- Quando o benefício é bloqueado, a família não pode sacá-lo por 
30 dias. Como já foi dito no item anterior, o bloqueio ocorre quando a 
família não cumpre as condicionalidades do Programa ( por descumpri-
mento de condicionalidades). O bloqueio pode ocorrer, também, por 
determinação judicial ou quando a Senarc ou o município precisam 
verificar algum problema no cadastro da família, como: duplicidade 
cadastral; renda familiar, por pessoa, superior a R$ 140,00; falecimento 
de toda a família; família não encontrada no endereço registrado no 
CadÚnico; trabalho infantil na família; e acúmulo de benefícios do PBF 
com o do Peti.
- Quando o benefício é bloqueado, a família continua a fazer partedo PBF. Se o problema que estava sendo verificado for solucionado, a 
família volta a receber o benefício e pode sacar as parcelas que ficaram 
bloqueadas por até 90 dias.
Quem faz o bloqueio do benefício é:
- A Senarc, quando o motivo do bloqueio é o descumprimento de 
condicionalidades e/ou suspeita de irregularidade; 
- O município, nos outros casos explicados. O desbloqueio do 
benefício é realizado quando o problema que estava sendo verificado foi 
resolvido. 
Quem faz o desbloqueio do benefício é:
- A Senarc, quando o motivo do bloqueio é o descumprimento de 
condicionalidades;
- O município, nos outros casos explicados.
A suspensão de benefício acontece quando a família não cumpre 
pela terceira e quarta vezes as condicionalidades do Programa. Essa 
atividade é realizada somente pela Senarc. Se o benefício for suspenso, 
a família não é desligada do Programa. Quando termina a suspensão ela 
volta a receber o benefício, mas não recebe os valores suspensos.
A suspensão de benefício:
O cancelamento pode acontecer nos seguintes casos:
– quando o benefício está bloqueado a mais de 180 dias e o motivo do 
bloqueio não foi resolvido;
– por decisão judicial; 
– quando fica comprovado, após verificação do cadastro, os casos 
de: duplicidade cadastral; renda familiar, por pessoa, superior a R$ 
140,00; falecimento de toda a família; trabalho infantil na família; e 
acúmulo de benefícios do PBF com os do Peti.
Cancelamento do benefício:
25 26
Como o benefício é pago? 
Toda família que entra no Programa recebe um cartão magnético 
para sacar o benefício.
 O cartão é feito em nome do responsável pela unidade familiar, 
que é de preferência a mulher. O responsável pela unidade familiar é o 
titular do cartão.
A Caixa Econômica Federal entrega o cartão e paga os benefícios. 
Os benefícios podem ser sacados nas agências da CAIXA, nas lotéricas 
ou em parceiros da CAIXA (armazéns, mercados, padarias, entre 
outros).
O cartão é de uso pessoal e não pode ser emprestado ou 
transferido para outra pessoa.
 A senha deve ser bem guardada, é importante que apenas o 
responsável legal a conheça.
É importante lembrar que o benefício é sacado sempre em 
dinheiro.
A própria família beneficiária é que decide onde e como utilizar o 
dinheiro. Caso seja verificado algum problema no pagamento, a 
prefeitura deve ser avisada.
4. Os Programas Complementares:
Os Programas Complementares são ações regulares, ofertadas 
pelas três esferas de governo-União, estados e municípios e pela 
sociedade civil, voltadas ao desenvolvimento das capacidades das 
famílias cadastradas no CadÚnico, principalmente, as beneficiárias do 
PBF, contribuindo para a superação da situação de pobreza e vulnerabi-
lidade social em que se encontram. O objetivo dessas ações é comple-
mentar e potencializar os impactos proporcionados pelas transferênci-
as condicionadas de renda, e na redução das desigualdades, promo-
vendo um salto qualitativo que conduza as famílias de uma situação de 
redução da pobreza, para outra de superação sustentada de qualquer 
forma de vulnerabilidade.
É um sistema criado pela CAIXA para que os municípios possam 
realizar as atividades de gestão de benefícios e acessar outros serviços 
para realizar as atividades do Programa Bolsa Família. O Sibec também 
permite consultar a situação do benefício da família e gerar relatórios 
sobre o Programa Bolsa Família e os Programas Remanescentes no 
município.
O Sistema de Benefícios ao Cidadão (Sibec):
A reversão de cancelamento de benefícios:
É feita apenas nos casos em que o técnico cancelou o benefício da 
família por erro operacional ou porque registrou informações erradas 
sobre a família no CadÚnico.
- Nesses casos, o município pode fazer a reversão de cancela-
mento em até 60 dias, para que a família volte a fazer parte do Programa 
e receba as parcelas que não foram pagas.
- Após 60 dias, a reversão de cancelamento só poderá ser feita 
pela Senarc. Para isso, o município deve enviar um ofício, solicitando a 
reversão do cancelamento (explicando o motivo) e enviar também o 
Formulário Padrão de Gestão de Benefícios (FPGB) devidamente 
preenchido.
Se o benefício ficar bloqueado por mais de 180 dias, ele será 
cancelado, ou seja, a família perde o benefício e é desligada do 
Programa. Por isso, é fundamental resolver os casos de benefícios 
bloqueados de acordo com o prazo.
Todas as ações de gestão de benefícios realizadas pelos 
municípios devem ser registradas no Formulário Padrão de Gestão de 
Benefício (FPGB) e armazenadas em local seguro pelo prazo mínimo de 
5 anos.
A qualquer momento os órgãos de controle interno e externo do 
Poder Executivo ou os demais órgãos de fiscalização e controle social 
podem pedir esclarecimentos sobre as ações de gestão de benefício. 
O modelo do FPGB está disponível no sítio do Programa Bolsa 
Família (www.mds.gov.br/bolsafamilia), e na Portaria nº 551.
27 28
5. A Fiscalização do PBF:
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS 
executa a fiscalização do Programa por meio da Coordenação Geral de 
Fiscalização da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania, como 
também, integra suas ações às dos orgãos de controle como a 
Controladoria Geral da União - CGU, o Tribunal de Contas da União - TCU 
e os Ministérios Público Federal e Estaduais.
Para mais informações sobre os Programas Complementares, 
veja o documento abaixo na página do Programa Bolsa Família na 
internet: (www.mds.gov.br/bolsafamilia) e Instrução Operacional nº. 
16, de 1º de janeiro de 2007, reeditada em 26 de fevereiro de 2007. 
- Programa Brasil Alfabetizado (MEC);
- Programa Juventude Cidadã (MTE);
- Plano Setorial de Qualificação Profissional - PLANSEQ (MDS);
- Programa Nacional de Agricultura Familiar - PRONAF B(MDA)
- CREDIAMIGO e AGROAMIGO (BNB);
- Territórios da Cidadania (CASA CÍVIL);
- Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (MTE);
- Tarifa Social de Energia (ANEEL);
- Programa LUZ PARA TODOS (MME);
- Programa Nacional de Inclusão de Jovens - PRÓ-JOVEM (Sec. 
Nac. da Juventude, MDS, MEC, MTE);
- Projeto de Promoção do Desenvolvimento Local e Economia 
Solidária (MTE).
Os recursos do IGD podem ser utilizados para atividades que 
possibilitem a ampliação do protagonismo das famílias beneficiárias por 
iniciativa do próprio governo municipal ou para apoiar a ampliação de 
ações dos governos federal e estadual.
Exemplos de Programas Complementares articulados em nível federal:
Os programas complementares podem ser:
ESPECÍFICOS: Formulados, exclusivamente para atender as 
pessoas cadastradas no CadÚnico, em especial as beneficiárias do 
PBF;
JÁ EXISTENTES: Mas que focalizam ou priorizam as famílias de 
maior vulnerabilidade.
A articulação de iniciativas que priorizam ou se voltam para o 
atendimento das famílias beneficiárias do PBF pode promover um 
aumento de sua efetividade e de seu impacto na vida das populações 
mais pobres.
Para superar a pobreza é preciso transferir renda, garantir o 
cumprimento das condicionalidades e integrar políticas que permitam 
que as famílias desenvolvam suas potencialidades. Essa fiscalização pode ser feita de algumas formas: 
- Ações no local ou à distância, realizadas pela Coordenação-Geral 
de Fiscalização (CGF) da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania 
(Senarc);
- Ações de acompanhamento, realizadas pelos órgãos que 
compõem a Rede Pública de Fiscalização [Ministério Público Federal 
(MPF), Ministérios Públicos dos Estados, Controladoria Geral da União 
(CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU)]; 
- Ações de fiscalização, em municípios sorteados pela 
Controladoria Geral da União (CGU).
Denúncias:
As denúncias relacionadas à gestão do PBF são recebidas pela 
Senarc por meio da mídia impressa, TV, rádio, correspondências, e-mail 
(bolsafamilia@mds.gov.br)e pela Central de Atendimento FOME 
ZERO. As denúncias são verificadas pela Coordenação-Geral de 
Fiscalização e pelos órgãos que compõem a Rede Pública de 
Fiscalização do PBF, para que também fiscalizem segundo suas 
competências. As ICS devem comunicar a existência de problemas na 
gestão do PBF à Rede Pública de Fiscalização e à Senarc. Legislação: 
Portaria Senarc nº. 1/2004.
29 30
6. Instância de Controle Social:
 A sociedade pode participar do PBF por meio das Instâncias de 
Controle Social (ICS). As ICS são formadas por pessoas da prefeitura e 
da população. Para participar das ICS, as pessoas precisam conhecer 
bem o município e saber como funciona o Programa Bolsa Família e as 
demais políticas sociais integradas que fazem parte do Sistema Único 
de Assistência Social (SUAS). É necessário também que sejam 
definidos os objetivos das ICS, bem como as responsabilidades de 
cada um dos conselheiros e as atividades a serem realizadas, para que 
as Instâncias de Controle Social possam contribuir para o aperfeiçoa-
mento da gestão do Programa Bolsa Família no município. 
deve apresentar os nomes das pessoas do governo e da sociedade que 
fazem parte das ICS.
 O prefeito ou governador também pode designar um conselho já 
existente para atuar como instância de controle social do PBF. Em 
muitos municípios, os conselhos de Assistência Social assumem as 
responsabilidades do controle social do PBF. Nesses casos, o conselho 
deve modificar o seu regimento interno incluindo os objetivos e as 
regras de composição e de funcionamento da instância de controle 
social do PBF. 
Para mais informações sobre a fiscalização do PBF, veja os 
documentos abaixo na página do Programa Bolsa Família na internet: 
(www.mds.gov.br/bolsafamilia):
 Portaria Senarc/MDS nº. 1, de 3 de setembro de 2004;
 Instrução Operacional Senarc/MDS nº. 14, de 10 de agosto de 2006;
 Instrução Operacional Senarc/MDS nº. 11, de 22 de novembro de 2005; 
 Instrução Operacional Senarc/MDS nº. 8, de 20 de junho de 2005.
O que é o Controle Social do Programa Bolsa Família?
O controle social é a participação da sociedade no planejamento, na 
fiscalização, no acompanhamento e na avaliação das políticas e nos 
programas públicos. 
Os estados e os municípios devem criar a sua instância de controle 
social (ICS) para: acompanhar o desenvolvimento do Programa Bolsa 
Família; apoiar a integração com as áreas de Saúde e de Educação e 
com outras políticas públicas que ajudem a melhorar a vida das famílias 
beneficiárias; ajudar na identificação das famílias mais pobres do 
município que têm direito ao Programa e comunicar os problemas ao 
gestor municipal e à Rede Pública de Fiscalização do PBF.
As Instâncias de Controle Social do PBF devem ser permanentes, 
criadas pelo prefeito ou governador por meio de decreto. Esse decreto 
Quem pode fazer parte das Instâncias de Controle Social?
As Instâncias de Controle Social podem ser formadas por:
a) representantes de grupos da sociedade, líderes comunitários, 
sindicatos, bem como beneficiários do Programa;
b) representantes dos conselhos municipais já existentes; e
c) profissionais das áreas de Saúde, Educação, Assistência Social, 
Segurança Alimentar e Criança e do Adolescente do município.
A sociedade tem liberdade para escolher os seus representantes nas 
ICS, sem a participação dos dirigentes públicos locais. Esses represen-
tantes podem ser dos seguintes setores:
a) movimentos sindicais;
b) associações profissionais e empresariais;
c) instituições religiosas;
d) movimentos populares, associações comunitárias e organizações 
não governamentais (ONG);
e) populações tradicionais existentes em seu território (indígenas e 
quilombolas); e
f) beneficiários do PBF, entre outros.
 A composição das Instâncias de Controle Social deve ser:
- Intersetorial, ou seja, as instâncias devem ser formadas por pessoas 
das áreas de Saúde, Educação, Assistência Social, Segurança Alimentar 
e da Criança e do Adolescente, entre outras; 
- Paritária, ou seja, o número de vagas dos representantes do governo 
nas instâncias deve ser igual ao número de representantes da sociedade.
31 32
a) acompanhamento do Programa Bolsa Família no município ou 
estado;
b) auxílio na fiscalização do Programa Bolsa Família no município ou 
estado;
c) apoio ao trabalho de outras políticas sociais para favorecer as 
famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família;
d) verificação dos serviços de educação e saúde oferecidos no 
município;
e) auxílio na identificação das famílias mais pobres e mais vulneráveis 
do município, para que sejam cadastradas e possam entrar no Bolsa 
Família; 
f) apoio à comunidade a participar, bem como sempre fiscalizar as 
atividades do Programa Bolsa Família, no município ou estado.
Além disso, as ICS podem trabalhar com o Sistema Único de 
Assistência Social (SUAS) no município para que as famílias do PBF 
sejam atendidas adequadamente pelo poder público. Juntos, SUAS e 
ICS têm a possibilidade de realizar ações que fortaleçam a família, 
podendo contar com a participação de grupos organizados da 
sociedade. 
A ICS também pode avaliar se os recursos do IGD estão sendo gastos 
de acordo com o que foi programado e se as prioridades de aplicação 
dos recursos estão sendo atendidas. E, caso identifiquem o uso 
indevido do recurso, os membros da instância devem informar o 
problema aos órgãos públicos de fiscalização e ao MDS para que sejam 
tomadas as providências.
 As Instâncias de Controle Social desenvolvem as seguintes atividades:
O que as ICS podem fazer para melhorar o cadastramento?
- Acompanhar a qualidade do cadastro e, quando necessário, visitar 
as famílias para verificar se as informações do cadastro estão corretas;
- Esclarecer as famílias sobre a importância de manter as informa-
ções do cadastro atualizadas; 
- Realizar visitas aos locais mais pobres do município, para esclarecer 
O que as ICS podem fazer para melhorar a gestão das condicionalidades?
à população sobre a importância do Cadastro Único e do Programa 
Bolsa Família;
- Verificar se a prefeitura informa corretamente às famílias sobre o 
cadastramento; 
- Identificar os problemas que dificultam o cadastramento das 
famílias (falta de documentação, dificuldade de acesso dos cadastra-
dores e de locomoção das famílias) e propor soluções para esses 
problemas; 
- Verificar se os formulários do cadastro estão mantidos em boas 
condições;
- Verificar se a prefeitura atualiza os cadastros das famílias com 
frequência. 
- Verificar se os serviços básicos de educação, saúde e assitência 
social estão sendo oferecidos pelo município; 
- Trabalhar junto com os conselhos de Saúde e Educação do 
município para garantir a oferta dos serviços de saúde, educação e 
assistência social;
- Verificar se a prefeitura está fazendo o acompanhamento das 
condicionalidades corretamente; 
- Conhecer a lista das famílias que não cumpriram as condicionalida-
des (solicitar ao gestor municipal) e sugerir ao município que tenha 
políticas de acompanhamento dessas famílias;
- Verificar o resultado do acompanhamento das condicionalidades no 
município;
- Acompanhar a avaliação dos recursos contra efeitos por descumpri-
mento de condicionalidades.
 
Não há aplicação de qualquer efeito às famílias que não cumprirem as 
condicionalidades quando ficar provado que o município não oferece os 
serviços de saúde, educação e assistência socail corretamente. Os 
membros das Instâncias de Controle Social podem utilizar o Sibec para 
consultas e emissão de relatórios. Para isso, devem pedir autorização 
ao gestor municipal.
33 34
- Verificar se as famílias cadastradas e que tenham renda mensal de 
até R$ 140,00 por pessoa estão sendo atendidas; 
- Verificar se os bloqueios ou cancelamentos de benefícios realizados 
pela prefeituraestão de acordo com as leis e normas do PBF;
- Verificar se as atividades de gestão de benefícios estão sendo 
registradas corretamente nos Formulários Padrão de Gestão de 
Benefícios (FPGB);
- Verificar se os FPGB estão sendo guardados corretamente;
- Pedir ao gestor municipal para bloquear, desbloquear, cancelar ou 
reverter o cancelamento do benefício, quando necessário; e
- Verificar se o desbloqueio de benefício está sendo realizado 
corretamente, observando se os motivos dos bloqueios foram 
resolvidos.
O que as ICS podem fazer para melhorar a gestão de benefícios?
- Acompanhar e incentivar a oferta de políticas sociais que melhorem 
a vida das famílias do PBF e permitam que elas se desenvolvam;
- Mostrar para as famílias a importância da participação nos 
Programas Complementares para encontrarem novas formas de 
garantir o seu sustento e não mais demandarem os programas de 
transferência de renda do Governo;
- Avaliar os resultados da participação das famílias nos Programas 
Complementares.
O que as ICS podem fazer para auxiliar as famílias a
terem acesso aos Programas Complementares?
Possibilidades de atuação da ICS
Acompanhar e ajudar o MDS e a Rede Pública de Fiscalização a 
fiscalizar as ações do Programa, como: cadastramento, gestão de 
benefícios, acompanhamento das condicionalidades, Programas 
Complementares; 
Comunicar ao gestor municipal, à Senarc e à Rede Pública de 
Fiscalização do PBF a existência de problemas na gestão do PBF. As ICS 
O que os municípios devem fazer para apoiar o trabalho das ICS?
devem contar com o apoio do MDS e outros ministérios, dos estados e 
dos municípios para desenvolver as suas atividades. 
a) criar as ICS e indicar os membros escolhidos para compor as ICS do 
município;
b) sempre manter contato com as ICS;
c) garantir as condições para o trabalho da ICS no município;
d) divulgar a existência das ICS à população local; e 
e) oferecer à ICS: lista das famílias cadastradas no CadÚnico e dos 
beneficiários do PBF, lista dos responsáveis legais das famílias que não 
cumpriram as condicionalidades,acesso ao Sistema de Benefícios ao 
Cidadão (Sibec); e informações atualizadas sobre educação e saúde, 
entre outros serviços do município. 
O papel das Instâncias de Controle Social
para acompanhar e fiscalizar o PBF:
Para facilitar o trabalho das Instâncias de Controle Social é importante 
definir as responsabilidades de cada membro, contar com recursos 
materiais (material de escritório, telefone, fax, computador), com 
pessoas para desenvolverem as atividades do dia a dia e também com 
recursos financeiros. É de relevante importância também a utilização de 
alguns instrumentos, relacionados abaixo, nas atividades das ICS:
Regimento Interno: Elaborar um regimento ou modificar o regimento 
interno (no caso de conselho já existente), para definir as responsabili-
dades de cada conselheiro. As ICS têm 90 dias para aprovar o seu 
regimento interno.
Plano de trabalho: É um documento para definir o que fazer, quando 
fazer, onde fazer, como fazer e quem são os responsáveis. Pode definir o 
calendário de reuniões, visitas às famílias, pesquisas no Sibec, além de 
outras atividades.
Grupos de trabalho: As ICS podem criar grupos de trabalho para 
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Alteração dos dados cadastrais das Instâncias de Controle Social
e dos Gestores Municipais do PBF: 
- A atualização dos dados dos gestores municipais e das Instâncias 
de Controle Social é fundamental para o bom andamento da gestão 
compartilhada do Programa. Estes dados são utilizados pelo Governo 
Federal para conhecer melhor quem são os responsáveis pelo PBF no 
âmbito local; para planejar e implementar estratégias de capacitação; 
para o envio de comunicação aos municípios, como ofícios, comunica-
dos, publicações e outros e, ainda, para validar o acesso aos sistemas 
de gestão do Programa. 
- Para facilitar os procedimentos de substituição e de atualização 
cadastral dos gestores municipais e das ICS, a Secretaria Nacional de 
Renda de Cidadania - Senarc modificou o Sistema de Gestão Integrada 
(SGI). Agora, os gestores podem informar a mudança de gestor ou de 
ICS, bem como alterações de endereço, telefone e e-mail, diretamente 
no SGI, sem a necessidade de enviar ofício para a Secretaria. Os 
detalhes para esses procedimentos estão contidos na Instrução 
Operacional nº. 23, de 31 de julho de 2008. 
acompanhar melhor o Programa Bolsa Família. Por exemplo: um grupo 
de trabalho de condicionalidades pode ficar responsável por verificar se 
o município está oferecendo corretamente os serviços de saúde e 
educação e se está fazendo o acompanhamento das condicionalidades.
Infraestrutura: É importante que as ICS tenham salas, equipamentos 
(computador com acesso à internet, telefone, fax) e pessoal para as 
atividades administrativas. A prefeitura pode ajudar as ICS a terem essa 
infraestrutura.
Comunicação: Estabelecer os meios de comunicação para incentivar 
a sociedade a participar do controle social do PBF. Podem ser utilizados, 
por exemplo, jornais e rádios comunitárias.
Orçamento: Elaborar orçamento anual para que as ICS possam 
realizar suas atividades. Identificar quais órgãos podem ajudar as ICS 
com recursos financeiros.
Para mais informações sobre o controle social, veja os documentos 
listados a seguir na página do Programa Bolsa Família na internet: 
(www.mds.gov.br/bolsafamilia).
Lei nº. 10.836, de 0 9 de janeiro de 2004;
Decreto nº. 5.209, de 17 de setembro de 2004;
Portaria GM/MDS nº. 246, de 20 de maio de 2005;
Instrução Normativa MDS nº. 1, de 20 de maio de 2005;
Instrução Operacional Senarc/MDS nº. 9, de 5 de agosto de 2005.
A Central de Sistemas criada pela SENARC é uma ferramenta através 
da qual os municípios podem acessar todos os sistemas do Programa 
Bolsa Família por um mesmo canal. É um aplicativo para utilização via 
internet que provê um único canal de acesso aos sistemas Web 
utilizados pelos municípios na gestão do Programa Bolsa Família (PBF). 
O seu objetivo é garantir maior segurança às informações constantes 
nos sistemas e melhorar os procedimentos de comunicação com os 
gestores municipais.
As orientações para utilização da Central de Sistemas da Senarc estão 
disponíveis na Instrução Operacional n° 22, de 25 de julho de 2008. O 
primeiro sistema a ser acessado por meio da Central de Sistemas é a 
nova versão do Sistema de Gestão Integrada (SGI), também conhecido 
como Sistema do Termo de Adesão. Para obter informações sobre as 
novidades da nova versão do SGI, leia a Instrução Operacional n° 23, de 
31 de julho de 2008. 
Por meio da Central de Sistemas é possível acessar o Sistema de 
Gestão Integrada (SGI), Sistema de Condicionalidades (Sicon), o 
Sistema de Atendimento à Solicitação de Formulários (Sasf), o Sistema 
de Monitoramento e Auditorias do Cadúnico (Simac). Na Central de 
Sistemas a Senarc disponibiliza arquivos imprescindíveis para a boa 
gestão do PBF pelos municípios. 
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Ao acessar os sistemas gerenciados pela Central de Sistemas da 
Senarc, os usuários dos municípios terão mais facilidades de uso e 
também algumas responsabilidades, dentre as quais destacam-se:
- Login único: cada usuário possuirá seu próprio nome de usuário e 
senha para acessar todos os aplicativos com acesso pela web que a 
Senarc venha a disponibilizar aos municípios. 
- Controle de Acesso: os gestores do PBF poderão realizar o cadastro 
de outros usuários (técnicos do município), de acordo com a natureza 
do trabalho que é executado por cada um deles. Dessa forma, a 
responsabilidade de delegar o acesso aos técnicos do município será 
do gestor municipal e este deverá manter seu nome de usuário e senha 
em sigilo e providenciar o cadastramento dos outros usuários (técni-
cos/colaboradores da gestão municipal do PBF) queacessarão a 
Central de Sistemas. O Gestor também poderá bloquear o acesso 
quando o usuário não pertencer mais ao quadro de técni-
cos/colaboradores do município. 
- Área para “Download” de arquivos: pela Central de Sistemas o 
município poderá acessar arquivos importante para a gestão do 
Programa disponibilizados pela Senarc. Atualmente essa funcionalida-
de é acessada por meio do Sistema de Gestão Integrada. 
Central de
Sistemas da Senarc
Login e Senha de acesso à Central de Sistemas
Para acessar a Central de Sistemas da Senarc o município necessita 
de uma senha, caso os municípios não estejam conseguindo esse 
acesso ou estejam com dificuldades com relação a esse procedimento, 
segue algumas informações a cerca da senha para acesso à Central de 
Sistemas 
Modelo de procedimento para obtenção da senha da Central de 
Sistemas da Senarc:
1) Caso o gestor não tenha recebido a senha anteriormente, pode 
solicitá-la por este e-mail (gestorpbf@mds.gov.br) apresentando as 
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A importância da atualização dos dados do município e
dos gestores do Programa no Sistema de Gestão Integrada (SGI)
Para a Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc), é 
importante que os novos gestores atualizem os dados municipais para 
manter uma boa gestão do Programa Bolsa Família. Informações 
detalhadas podem ser obtidas nas Instruções Operacionais nº 22, de 
25 de julho de 2008; e 23, de 31 de julho de 2008, ou no Informe 
Bolsa Família nº 137.
Observe algumas orientações, caso haja necessidade de atualização 
de algumas das informações citadas:
Alteração de dados do prefeito e do gestor municipal simultaneamen-
te nos casos de nova gestão municipal – alteração de dados do prefeito 
e do gestor – é preciso acessar a Central de Sistemas da Senarc, com o 
login – código do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do 
município – e a senha, em letra minúscula, da Relação Anual de 
Informações Sociais (Rais).
Caso não possua mais o login e senha, o município deve encaminhar 
um ofício – em papel timbrado da prefeitura – para o fax número: (61) 
3433 1560 ou (61) 3433 1205, com os seguintes dados: nome do 
prefeito; cópia do RG e CPF; endereço de e-mail válido e cópia da 
diplomação do prefeito. Dessa maneira, essas informações serão 
encaminhadas para o e-mail indicado no ofício.
cópias do RG e CPF digitalizados, juntamente com as assinaturas do 
gestor do PBF e prefeito municipal; 
2) Caso tenha recebido o comunicado com a senha, mas não se 
recorde desta, pode solicitar o lembrete por meio da Central de 
Sistemas, link “Entrar”, “Esqueceu sua senha?”;
3) Se houve mudanças na gestão municipal, primeiramente deve-se 
efetuar a solicitação da troca de gestor, acessando a Central de 
Sistemas da Senarc com os dados da conta padrão do município 
(código IBGE e senha do termo de adesão). Após o processamento dos 
dados e o envio da documentação, será automaticamente encaminhada 
nova senha para o novo gestor. Para maiores esclarecimentos, orienta-
se a leitura da Instrução Operacional nº23 e do informe para gestores nº 
159; e
 4) Caso o município desconheça a senha do Termo de Adesão, pode 
solicitá-la por ofício – em papel timbrado da prefeitura, com identifica-
ção do município (telefone, endereço), endereço de e-mail para onde a 
senha deverá ser encaminhada e assinatura do Gestor Municipal do 
Programa Bolsa Família – enviados digitalizados para este e-mail 
(gestorpbf@mds.gov.br).
Entretanto, se houve alterações na Gestão Municipal, solicitamos que 
adote os seguintes procedimentos quanto à assinatura do ofício:
a) Caso tenha mudado somente o Gestor Municipal do Programa, o 
Prefeito pode assinar o ofício de solicitação da senha do Termo de 
Adesão;
 b) Caso tenham ocorrido mudanças somente no cargo de Prefeito: o 
Gestor Municipal do Programa pode assinar o ofício normalmente;
 c) Caso tenha havido mudanças nos cargos de Gestor e Prefeito, 
simultaneamente: o ofício de solicitação da senha deve ser assinado 
pelo novo prefeito e conter os seguintes dados: nome e número do CPF 
e RG do novo prefeito e endereço de e-mail; e vir acompanhado de 
cópias do CPF e RG e do diploma do prefeito.
Para informações adicionais favor entrar em contato pelo telefone 
(61) 3433-1500 ou pelo e-mail: gestorpbf@mds.gov.br
Feito o acesso à Central de Sistemas, deve-se clicar no menu à 
esquerda em “Sistema de Gestão Integrada (SGI)/Termo de Adesão”. 
Em seguida, deve-se clicar em “Solicitar troca de gestor”. Após 
preencher o formulário eletrônico, o município deve clicar em “Gravar” 
para armazenar as informações no Sistema. Não é necessário imprimir. 
Após esse procedimento, o município deve enviar à Senarc, por 
Correios, o Anexo II da Portaria nº 246/2005. Nesse documento devem 
conter os dados do prefeito e do gestor municipal – assinado por cada 
um –, cópia do RG e CPF e o diploma de posse no cargo do prefeito 
municipal. 
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Canais de atendimento para acesso ao
Programa Bolsa Família e CadÚnico
Para atendimento aos gestores municipais e estaduais, beneficiários 
do Bolsa Família e sociedade civil, a Secretaria Nacional de Renda de 
Cidadania (Senarc), do Ministério do Desenvolvimento Social e 
Combate à Fome (MDS), disponibiliza canais de atendimento para 
esclarecer eventuais dúvidas sobre a gestão do Programa Bolsa Família 
(PBF) e do Cadastro Único. Conheça o que pode ser feito em cada um 
deles e escolha o que melhor se ajuste às suas necessidades:
Canais de Atendimento aos Gestores Municipais
1) Página do Programa na internet (www.mds.gov.br/bolsafamilia) 
Na página eletrônica do Bolsa Família o gestor dispõe de informações 
sobre a legislação do Programa e do Cadúnico; Instruções 
Operacionais; Central de Sistemas, entre outras. Ao acessar o Fale 
Conosco, o gestor pode encontrar as principais dúvidas sobre o PBF e 
CadÚnico já respondidas. Se ainda houver questionamentos, o gestor 
deve preencher os dados solicitados no Fale Conosco.
2) Atendimento por e-mail: 
- gestorpbf@mds.gov.br: canal de respostas para dúvidas de 
gestores referentes ao Programa Bolsa Família e Cadastro Único.
- cadastrounico@mds.gov.br: canal de respostas para dúvidas de 
gestores referentes exclusivamente ao Cadastro Único.
- frequenciaescolar@mec.gov.br: canal de respostas do Ministério 
da Educação (MEC) para informações sobre a Frequência Escolar dos 
Em todos os casos, as informações só serão validadas após o envio 
das documentações solicitadas para:
Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc)
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)
Esplanada dos Ministérios, bloco C – 4º andar
CEP: 70.046-900, Brasília – DF 
Alteração de dados somente do prefeito
Nos casos em que há alterações de dados somente do prefeito, o 
próprio gestor deve entrar no Sistema de Gestão Integrada e atualizar os 
dados. Após essa atualização no sistema, o município deve enviar à 
Senarc, por Correios, a documentação do novo prefeito (cópia do CPF e 
RG, e do diploma de posse).
Alteração de dados somente do gestor municipal
Caso o prefeito tenha sido reeleito e o gestor municipal alterado, o 
município deve alterar os dados na Central de Sistema. Após validação 
das informações pela Senarc, a conta de acesso do gestor anterior será 
desativada. O novo gestor receberá um e-mail com os novos dados 
(senha) para ter acesso a todas as funcionalidades da Central de 
Sistemas.
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2) Atendimento por E-mail: 
- FOME ZERO: fomezero@mds.gov.br;
- Programa Bolsa Família: bolsa.familia@mds.gov.br.
3) Atendimento Telefônico:
Central de Relacionamento do Fome Zero (0800 707 2003): serviço 
gratuito de informações. Ao digitar a opção 1 (Programa Bolsa Família) 
e em seguida 1 (beneficiário) ou 2 (cidadão não beneficiário), o 
atendimento será feito por um dos operadores.
Atendimento ao cidadãopela CAIXA: 0800-726-0101 - SAC CAIXA: 
Para informações ao cidadão – beneficiário ou não – do Programa Bolsa 
Família, e atendimento de informações operacionais aos estados e 
municípios. 
0800 725 7474 - Ouvidoria CAIXA: Para reclamações, sugestões, 
elogios, denúncias e situações não solucionadas. 
Coordenação Estadual do Programa Bolsa Família – Alagoas (PBF).
Sede – Maceió/Al
Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social.
Avenida Comendador Calaça, nº. 1399. Poço
Maceió – Alagoas
CEP: 57.025.640
Fone: (82) 3315-7309
Endereços eletrônicos da Coordenação PBF/AL:
bolsafamilia.al@hotmail.com
cadunico.alagoas@hotmail.com
 Canais de Atendimento para beneficiários e sociedade civil
beneficiários do Bolsa Família.
3) Atendimento Telefônico:
Coordenação de Atendimento da Senarc (0xx61-3433-1500): o 
gestor municipal do PBF conta com atendimento telefônico especializa-
do, feito por técnicos da própria Secretaria. 
Atendimento a estados e municípios pela CAIXA: 
- 0800 726 0104: Suporte direcionado a estados e municípios para 
esclarecer problemas detectados na utilização de sistemas operaciona-
is e aplicativos, como: Sistema de Benefício ao Cidadão (Sibec), 
CadÚnico e Conectividade Social. Funciona diariamente entre 7h e 20h.
- 0800 725 7474 - Ouvidoria CAIXA: Para reclamações, sugestões, 
elogios ou denúncias e situações não solucionadas. O atendimento 
funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h.
Ministério da Educação (MEC) (61) 2104-6039 ou (61) 2104 6075: 
Este ministério, por meio da Secretaria de Educação Continuada, 
Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), é responsável pelo acompa-
nhamento da condicionalidade de educação das famílias beneficiárias 
do Bolsa Família.
Ministério da Saúde (MS) (61) 3448-8230 ou (61) 3448 8287: Este 
ministério, por meio da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição 
(CGPAN/DAB/SAS/MS), é responsável pelo acompanhamento da 
condicionalidade de saúde das famílias beneficiárias do Bolsa Família.
1) Página eletrônica do Bolsa Família (www.mds.gov 
.br/bolsafamilia)
Por meio do Fale Conosco, os beneficiários e a sociedade civil podem 
encaminhar dúvidas em relação ao Bolsa Família ou CadÚnico. Basta 
informar o Número de Identificação Social (NIS) – para beneficiários –, 
e CPF – para cidadãos em geral.