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Unidade I ADMINISTRAÇÃO DO VAREJO Prof. Marcelo Mello Varejo Em meados da década de 1950, dizia-se que varejo consiste no processo de compra de produtos em quantidade relativamente grande de produtores, atacadistas, distribuidores e outros fornecedores para revenda em quantidades menores ao consumidor final. Dessa forma, o varejo engloba todas as atividades envolvidas na venda de bens ou serviços diretamente aos consumidores finais. Sendo assim, qualquer organização que utiliza esse sistema de venda, seja ela fabricante, atacadista ou varejista, está praticando varejo. Varejo Independentemente da forma com que as definições varejistas são apresentadas, um aspecto a destacar é que se trata de comercialização a consumidores finais. Um comércio varejista que vende por meio de lojas é chamado de varejo lojista, e aquele em que se vende diretamente ao consumidor é o não lojista. Para venda a consumidores finais, há várias funções desempenhadas: um varejista compra mercadorias, vende, financia, além de executar várias outras funções próprias de um intermediário. Varejo O varejo está localizado entre os fornecedores e os consumidores, o que lhe confere um papel de importância como intermediador na cadeia de suprimentos. Ele é responsável por todas as atividades que englobem o processo de venda de mercadorias e serviços para atender a uma necessidade pessoal do consumidor final. Ele permite o acesso dos consumidores aos produtos e serviços que desejam adquirir. O varejo divide os lotes, permitindo que os fabricantes vendam grandes quantidades e os consumidores tenham acesso aos produtos em lotes menores, o que atende melhor às necessidades de ambas as partes. Varejo e suas relações econômicas O varejo é o tipo de empresa ou negócio que tem como uma das principais características estar relacionado diretamente ao cotidiano das pessoas, das comunidades, das regiões, enfim, da sociedade. Em todas as localidades do país existe algum estabelecimento de comércio que vende bens e serviços ao consumidor final e, normalmente, tem uma ligação íntima com uma região e a própria cultura local. Varejo e suas relações econômicas O varejo também tem uma íntima relação com a política econômica do governo, sendo responsável pela geração e pela manutenção de milhares de empregos (20% das pessoas ocupadas) * e por expressivo valor na arrecadação dos impostos. O setor é extremamente sensível às oscilações do mercado. Normalmente, as vendas respondem de maneira muito rápida às alterações na conjuntura macroeconômica e no poder aquisitivo dos consumidores. * (20% das pessoas empregadas equivalem a, aproximadamente, 19 milhões). Varejo e suas relações econômicas O consumo das famílias em 2014 foi de R$ 2.942 trilhões, o que significa que o impacto do varejo total no PIB foi de 55,71%. Quando estratificado o valor total do consumo das famílias de R$ 2.942 trilhões nas três categorias apresentadas de varejo, temos a seguinte distribuição: Varejo e suas relações econômicas 1. Varejo de bens de consumo (menos carros e combustíveis) = R$ 1.230 trilhão Peso do consumo de bens no PIB = 26,29% 2. Varejo de veículos e combustíveis em relação ao consumo das famílias = R$ 294.2 bi Peso do consumo veículos e combustíveis 6,26% 3. Varejo de serviços – R$ 1.090 trilhão Peso do varejo de serviços no PIB 23,16% Varejo e suas relações econômicas No entanto, o varejo tem encontrado problemas, principalmente as micro e as pequenas empresas. De acordo com o relatório da Serasa Experian Falências, Recuperações Judiciais e Concordatas (2016), foram 994 falências requeridas em 2016 para as micro e as pequenas empresas, sendo 492 decretadas. 426 falências requeridas para as médias empresas, sendo 161 decretadas, o que demonstra uma certa fragilidade das pequenas e das médias empresas. Interatividade O varejo está localizado estrategicamente entre ____________________________, o que lhe confere um papel de importância fundamental como intermediador na cadeia de suprimentos. Escolha a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto. a) Vendedores e lojistas. b) Fornecedores e atacadistas. c) Fornecedores e consumidores. d) Clientes e consumidores. e) Lojistas e fornecedores. Ondas de serviços Identificam-se cinco ondas de serviços oferecidos pelo varejo global, sendo que as quatro últimas sinalizavam a busca de alternativas para melhoria direta de receitas e resultados e se destacava o crescimento do interesse pela expansão dessas alternativas. A primeira das cinco ondas foi a dos serviços oferecidos nas lojas, usualmente terceirizados, que visavam a tornar mais fácil a vida dos clientes, como câmbio, embalagens para presentes, assistência técnica para alguns produtos etc. Ondas de serviços Na segunda onda, o varejo avança disponibilizando serviços com sua marca, integrados com os produtos comercializados e visando ao aumento das receitas de vendas, a melhoria da rentabilidade e a busca da diferenciação, com cobrança direta ou indireta. Estão nesse grupo as instalações de produtos, os projetos de decoração ou móveis modulados e a assistência técnica especializada para produtos eletrônicos, como feito pela Best Buy por meio de sua operação Geek Squad, nos Estados Unidos, ou Fnac, na França. Ondas de serviços A terceira onda é característica dos serviços financeiros oferecidos pelo varejo e inclui todas as alternativas que vão dos seguros e extensão de garantia e podem chegar até a operação de serviços bancários com a marca do varejo, como feito por Marisa, Riachuelo, Renner, Magazine Luiza ou Pão de Açúcar no Brasil; o que ocorre simultaneamente com grandes varejistas no mundo afora. Ondas de serviços Na quarta onda, o varejo avança para serviços pagos que estão fora de seu ambiente original de atuação, aproveitando as informações disponíveis sobre o perfil de consumo de seus clientes, em especial por meio do cartão de crédito próprio, para atender a demandas e oportunidades identificadas, além de ampliar as oportunidades de relacionamento mais direto, aumentando o share of pocket * da marca nos dispêndios dos clientes. *Share of pocket. Esse é um termo relativamente novo no Brasil, apesar do conceito já ser bem conhecido. Share of pocket representa a fatia do bolso do consumidor que uma categoria de produtos ou serviços dispõe. O bolso (renda) é um só. Ondas de serviços A quinta onda é aquela dos serviços pagos que foram incubados dentro dos pontos de venda das redes, por sua crescente importância nos negócios dos conglomerados varejistas. São exemplos desse movimento as agências bancárias ou de financiamento. Nos últimos anos, dois novos movimentos começaram a se tornar mais claros, permitindo antever a caracterização de duas novas ondas que se tornarão ainda mais relevantes. Ondas de serviços A sexta onda, que já se firmou e só tenderá a crescer de importância, é a dos serviços digitais oferecidos por varejistas, como os downloads de livros, jogos, músicas e filmes, feitos nos sites das empresas varejistas, que podem substituir ou complementar a venda dos produtos físicos nas lojas ou na própria internet. Os exemplos são inúmeros e incluem tudo que a Amazon tem feito de forma precursora, e no Brasil tem sido acompanhado pelas ofertas nessa mesma direção da Livraria Cultura, da Saraiva ou das diversas marcas da B2W (Americanas.com, Submarino, Shoptime, Submarino Finance e SouBarato).Ondas de serviços A venda digital de serviços pelos varejistas é um dos campos mais férteis e de expansão do e-commerce e parte de um processo natural na curva de aprendizagem dos consumidores, agindo como elemento promotor e reforço positivo do comportamento a partir de experiências bem-sucedidas. Ondas de serviços A sétima onda é aquela marcada pelo avanço da indústria fornecedora de produtos para a atuação no varejo com integração de serviços para atender às demandas emergentes, criar novas oportunidades de negócios, gerar maior visibilidade para as marcas e desenvolver um relacionamento direto com o consumidor final. São exemplos desse movimento as operações da Nestlé (e outras) com seus quiosques de café e sorvetes, das sorveterias da Häagen Dazs etc. Interatividade Esta onda é característica dos serviços financeiros oferecidos pelo varejo e inclui todas as alternativas que vão dos seguros e extensão de garantia e podem chegar até a operação de serviços bancários com a marca do varejo, como feito por grande redes varejistas. Estamos nos referindo a: a) Terceira onda do varejo. b) Segunda onda do varejo. c) Quinta onda do varejo. d) Sexta onda do varejo. e) Quarta onda do varejo. História do varejo O varejo é uma das atividades pioneiras que a humanidade conhece. Depois que o homem deixou de ser nômade, fixou-se em um determinado local para explorar a agricultura e a criação de animais. De acordo com a história, a prática de escambo surgiu na Pré-História, durante o período Neolítico (há cerca de 10 mil anos). Foi o surgimento da agricultura e da criação de gado que favoreceu a troca de trabalho por produtos nesse período. História do varejo brasileiro O crescimento do varejo no Brasil pode ser dividido em quatro fases, assim: Fase 1 – até os anos 1950: faltam bens industrializados. O comércio era basicamente constituído de feiras e mercados de vizinhança. As classes dominantes eram agrícolas e comerciais. Fase 2 – anos 1970 (localização): consumo de produtos massificados. Surgem os primeiros shoppings centers. Em 1974, o primeiro hipermercado é inaugurado no Brasil. História do varejo brasileiro Fase 3 – anos 1980 (produto): consumo de marcas em alta. No cenário econômico, a hiperinflação e a recessão estão presentes, porém ocorrem ganhos financeiros. Os modelos em crescimento são os hipermercados e surgem as lojas de fábrica. Fase 4 – anos 1990: o presidente Fernando Collor de Mello proporciona a abertura do mercado. Fase de grande inflação e perda de poder de compra. Posteriormente, o Plano Real traz estabilidade nos preços. Ocorre o acirramento da concorrência com investimentos estrangeiros. Ocorre a entrada de grandes empresas estrangeiras. Funções e tipos de varejo Lojas de especialidade: comercializam uma linha estreita de produtos com um profundo sortimento dentro dessa linha, como: roupas, materiais esportivos, móveis, floriculturas e livrarias. Lojas de departamentos: vendem várias linhas de produtos, tipicamente roupas, móveis e utilidades domésticas, em que cada linha é gerenciada como um departamento separado, administrado por compradores especializados etc. Supermercados: relativamente grandes, operam com um custo baixo, margem pequena, volume elevado, autosserviço projetado para atender às necessidades totais dos consumidores em termos de alimentos, produtos de higiene pessoal e de limpeza e produtos para a manutenção do lar. Funções e tipos de varejo Lojas de conveniências: ocupam espaços relativamente pequenos, localizados próximo a áreas residenciais, permanecendo abertos além do horário normal e sete dias por semana. Vendem uma linha limitada de produtos de conveniência de alta rotatividade. Devido a seu horário de atendimento estendido e produtos complementares para compras de última hora, são caracterizados por preços elevados. Lojas de descontos: vendem mercadorias padronizadas a preços mais baixos porque trabalham com pequenas margens e grande volume. Vendem regularmente suas mercadorias a preços baixos, oferecendo, majoritariamente, marcas nacionais. Funções e tipos de varejo Varejistas off-prices (de liquidação): compram a preços abaixo de atacado e transferem parte da vantagem aos consumidores. Trabalham com sortimento variável e mutante de produtos de alta qualidade. Utilizam-se, muitas vezes, de pontas de estoque, números e modelos esparsos obtidos a preços reduzidos de fabricantes ou de outros varejistas. Funções e tipos de varejo Superlojas: visam atender à necessidade total dos consumidores para compras rotineiras de alimentos e itens não alimentícios. Geralmente oferecem uma gama variada de serviços, como: lavanderias, sapateiros, caixas eletrônicos de bancos. Seu sortimento de produtos vai além de bens comprados rotineiramente, incluindo móveis, eletrodomésticos grandes e pequenos, itens de vestuário etc. A abordagem básica desse tipo de varejo é a exposição de grandes volumes de produtos com mínima manipulação por parte dos funcionários. Showroom – vendas por catálogos: vendem uma seleção ampla de bens de marcas conhecidas que, por catálogos, permitem margens altas, giro rápido e descontos nos preços. O sortimento oferecido inclui joias, ferramentas elétricas, câmeras fotográficas, malas de viagem, pequenos eletrodomésticos, brinquedos e materiais esportivos. Tipos de operações em varejo Novos tipos de lojas surgem para atender às preferências variadas em relação a diferentes níveis e tipos de serviços. Os varejistas da maioria das categorias de produtos podem posicionar-se ao oferecer um entre quatro níveis de serviços: Varejo de autosserviço: usado em muitas operações varejistas, especialmente para oferecer bens de conveniência. Muitos consumidores estão dispostos a assumir seu próprio processo de localizar, comparar e selecionar produtos para economizar dinheiro. Tipos de operações em varejo Varejo de autosseleção: envolve consumidores à procura de bens, com alguma assistência de vendedores. Esse tipo de varejo tem mais custos operacionais do que os varejos de autosserviço, porque exigem maior número de funcionários. Varejo de serviço limitado: fornece mais assistência de venda em razão de oferecer maior número de produtos que demandam informação de vendedores. Lojas desse tipo oferecem privilégios de crédito e devolução de mercadorias, o que não é comumente encontrado em lojas que oferecem poucos serviços. Com isso, os varejos de serviço limitado possuem custos operacionais ainda mais elevados. Tipos de operações em varejo Varejo de serviço completo: é composto de lojas que possuem vendedores preparados para orientar o consumidor em todas as fases do processo de localização, comparação e seleção de compra. Os consumidores que gostam de ser atendidos preferem esse tipo de loja. Devido ao grande número de serviços diferenciados, esse tipo de varejo apresenta um custo extremamente elevado. Shopping centers Com o passar dos anos, características, como comodidade, segurança e facilidade de estacionamento começaram a ganhar a preferência do consumidor, e os shoppings centers conquistaram seu espaço. Atualmente, segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), em informações de janeiro de 2017, o setor conta com 558 shoppings. A área total bruta implantada ocupa espaço superior a 35 milhões de metros quadrados, compreendendo cerca de 100.000 estabelecimentos, destes, mais de 70 mil lojas-satélite, 2.381 megalojas e 3.403 lojas-âncora(ABRASCE, 2017). Shopping centers Aproximadamente 50% dos empreendimentos estão concentrados no interior do país. Em termos de volume de vendas, o setor é responsável por 18% do faturamento total do varejo nacional (excluídos os setores automotivo e os derivados de petróleo), tendo faturado mais de R$ 151 bilhões em 2015, sendo ainda responsável por gerar mais de 1 milhão de empregos diretos. Interatividade São lojas que ocupam espaços relativamente pequenos, localizados próximo a áreas residenciais, permanecendo abertos além do horário normal e sete dias por semana. Vendem uma linha limitada de produtos e, devido a seu horário de atendimento estendido e produtos complementares para compras de última hora, são caracterizados por preços elevados. Estamos nos referindo à: a) Loja de descontos. b) Loja de fábrica. c) Loja de conveniência. d) Loja expressa. e) Loja dia-e-noite. Franquias É um modelo empresarial baseado na venda de licença de uso de um negócio com marca, know-how, estruturas, rotinas e produtos/serviços desenvolvidos por um franqueador. É um caminho para aqueles que desejam iniciar um novo projeto já com bases mais consolidadas, aplicações testadas e um determinado reconhecimento pelo público-alvo. Quem adquire esses direitos torna-se um franqueado. Franquias A franquia, como a conhecemos hoje, é um fenômeno relativamente recente. Ao longo dos últimos anos, o sistema de franquia alcançou um lugar de destaque na vida econômica do Brasil. De acordo com números divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), a atividade denominada como franchising é responsável por 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com um faturamento anual de R$ 75.987 bilhões (ABF, 2015). Franquias A franquia segue um modelo padrão de negócio já desenvolvido e testado, podendo ser replicado na sua totalidade ou em partes. O sistema é padronizado: arquitetura, comunicação visual, marketing integrado, serviços, condições comerciais, preços, recursos humanos, sistema de gestão etc. O objetivo do franqueado é representar a marca e desenvolver o negócio na totalidade na sua área de atuação com mais rapidez e atingindo melhor desempenho, quando se compara com a gestão própria ou representação comercial. Franquias As redes de franquias têm características que lhe são próprias. Durante o processo de análise, esses pontos devem ser observados com atenção, a saber: Tempo de contrato. Know-how. Treinamentos. Pagamento de taxas (royalties). Padrões. Ponto comercial. Layout. Franquias O franqueado efetua o pagamento para o franqueador: Taxa de franquia: assinatura do pré-contrato ou contrato. Royalties mensal sobre compras ou faturamento. Fundo de propaganda e marketing: normalmente, uma porcentagem sobre o faturamento. Não é considerado receita da franqueadora, e sim investimento em marketing. Franquias Abrir um empreendimento no setor de franquias tem grandes vantagens, por isso vamos detalhar uma a uma dessas vantagens: Marca reconhecida no mercado: o franqueado tem a possibilidade de aproveitar-se da vantagem competitiva de seu franqueador, pois seus serviços e/ou produtos já são utilizados no mercado. Ele pode também utilizar-se dos descontos nos preços, prazos mais longos e pagamentos com condições especiais. Aumento nas chances de sucesso: as chances de um franqueador obter sucesso em um sistema de franquia são bem maiores do que uma pessoa que constrói um negócio independente, pois o franqueador abre um negócio com uma marca que já possui estabilidade e sucesso após vários testes de seus produtos e uma rede de distribuição própria. Franquias Existência de um plano de negócio: normalmente, o pequeno empreendedor independente não prevê fatos político-sociais e econômicos que possam afetar seu negócio e é por isso que o empreendedor de franchising corre menos risco financeiro, pois conta com o apoio de um franqueador competente. Maior garantia de mercado: o franqueado pode aproveitar-se da vantagem competitiva de seu franqueado, pois já testou seus produtos e marcas no mercado, também já planejou a sua expansão e possui informações sobre seus tipos de clientes. Franquias Melhor planejamento dos custos de instalação: a franquia é formatada – por isso o franqueador calculará e informará o custo a ser rateado com os outros franqueados – e fornecerá o projeto arquitetônico e as plantas de engenharia de construção. Normalmente, em um negócio independente, os custos fogem completamente à previsão, causando problemas de fluxo de caixa ao empreendedor. Economia de escala: como os custos de propaganda – quem toma conta são os franqueadores da rede – haverá redução nos investimentos e ainda melhoria na qualidade da propaganda. Além disso, há vantagens, com preços obtidos por uma central de compras da rede e investimento nos ativos fixos, como máquinas, equipamentos e instalações, o que também reduz custos. Franquias Independência jurídica e financeira: apesar de não ser total, o franqueado possui uma independência jurídica e financeira em relação ao franqueador. A organização do franqueado terá sua própria razão social, sendo uma pessoa jurídica distinta, e todas as operações financeiras são de responsabilidade dessa empresa. Possibilidade de pesquisa e desenvolvimento: o custo com pesquisas e desenvolvimento de produtos novos ou aperfeiçoamento dos já existentes é de responsabilidade do franqueador, que testará primeiramente em sua unidade para depois lançá-la nas outras franquias. Franquias Desvantagens da franchising Abrir um investimento no setor de franquia também tem desvantagens: Pouca flexibilidade oferecida: no sistema de franchising, é formatado o sistema operacional do franqueado, que é permanente e constante. Risco de ocorrência de falhas no sistema: o franqueado sempre está correndo o risco de haver falhas nos sistemas. Localização forçada: mesmo o franqueado tendo sugestões de lugar para a abertura do negócio, o fato de o franqueador ter a palavra final sobre a localização faz com que o ponto seja sempre decidido por ele. Interatividade As redes de franquias têm características que lhe são próprias. Durante o processo de análise, esses pontos devem ser observados com atenção, a saber (assinale a alternativa incorreta): a) Tempo de contrato limitado a 5 anos. b) Know-how. c) Treinamentos. d) Pagamento de taxas (royalties). e) Layout. ATÉ A PRÓXIMA!
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