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Art 155 - Furto

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Aula 1. 05/02
PATRIMÔNIO
Origem da palavra: associado a ideia de bens da família, administrados pela figura paterna.
Preocupação do direito penal com a proteção da riqueza das pessoas, sempre foi um elemento motivador de criação de normas jurídicas. 
O que é um patrimônio tutelável pelo direito penal? O objeto jurídico do capítulo como um todo é o patrimônio, mas significa o que?
Elementos que possuem expressão econômica (diferente de valor)
A ação de roubar não tem como incidir sobre bens imateriais, então não tem como roubar tudo do patrimônio de uma pessoa
ART. 155 - FURTO
Se define pela ação nuclear de subtrair, é uma tomada, retirada necessariamente de uma coisa móvel. Me aproprio de bens alheios.
Existe a ideia de que a ocultação de um determinado objeto se equivale à subtração dele, ex: uma pessoa que tem acesso à sua casa, esconde uma joia para que outro dia ela possa voltar e pegar o objeto para si, no momento em que ele esconde a joia, ele não necessariamente subtraiu porque continua no mesmo lugar. Nesse caso, o dono da jóia teve uma perda econômica? Se eu não posso usufruir da joia, o proveito econômico dela desapareceu, não importa se está inacessível para mim, mas já que eu não posso vendê-la, pode-se caracterizar como furto.
Sobre a coisa móvel: casos específicos sobre furto de energia. Fora essa questão, eu realmente preciso que a conduta material incida sobre um objeto com existência corpórea. A subtração de um cheque por exemplo não configura furto, pois não tem valor em si caso não seja ao real portador do cheque, não vale nada para uma pessoa qualquer que o pegue (com a extinção do tipo de cheque ao portador)
Inserir na conduta o elemento violência (contra a pessoa especificamente)
3 tipos de violência*:
- física
- moral
- imprópria (reduz o sujeito à incapacidade de resistência, contexto de não poder se defender, ex: por meio do uso de substâncias)
* fora os especificados pela lei maria da penha
→ Quando se realiza violência em qualquer tipo de qualidade, se configura roubo
Aula 2. 07/02
Elementares.
Subtração → deslocamento/indisponibilidade, o D.P não utiliza os padrões de direito civil para definição de direito das coisas, as embarcações e aviações são consideradas como bens imóveis para o direito civil, mas têm-se situações em que esses objetos são furtados, portanto podem ser deslocados sem consentimento de seus proprietários, então o direito penal considera esses objetos como moveis.
Coisa alheia móvel → existe a possibilidade de o próprio titular do bem realizar procedimentos lesivos de modo que pudéssemos cogitar em tese sobre a possibilidade dele realizar a ação incriminada, ex: uma pessoa titular do objeto mas que ele se encontra sobre a posse de outra pessoa (entendi nd)
“Para si ou para outrem” → especial fim de agir, é o componente da conduta que extrapola um pouco o dolo, o tipo penal já indica o que o sujeito pretende agindo daquela forma. Animo de assenhoreamento (tornar-se senhor, dono da coisa, exercer os podres inerentes ao domínio), o agente de fato pretende agir sobre aquele objeto em caráter definitivo. 
Isso só não aconteceria se fosse furto de uso: flanelinha, eu preciso demonstrar que havia a intenção de restituição da coisa, se você efetivamente restituir o bem o argumento pode ate colar, mas geralmente ele é frágil.
Roubo de uso e peculato de uso: não exclui o crime porque o roubo por exemplo se utiliza de violência; no caso de peculato não tem como minimizar o dano à coletividade (crime caracterizado por ter o servidor público como agente).
Sujeitos do crime → Dissociação entre quem é o titular do patrimônio e aquele que sofre a ação. Existe a possibilidade de encontrar um crime com varias vitimas, ou então uma pluralidade de crimes. 
Em critério geral, a quantidade de crimes não depende do número de sujeitos na relação, mas sim de patrimônios afetados (no caso dos crimes patrimoniais), porque esse é o objeto de tutela. Apesar de varias pessoas estarem sofrendo o delito, tem apenas um crime se levaram só um patrimônio. (Nº de patrimônios furtados)
Aula 3. 12/02.
§1 → Furto noturno. (Majorante)
É um período em que a comunidade descansa, de acordo com os seus padrões comportamentais, desse modo essa figura está reduzida, porque o tempo de descanso muda com a sociedade, hoje em dia por exemplo até 22h ainda tem gente na rua, mas antigamente antes das 20h não se via mais movimentação na cidade. Fica difícil pensar que a finalidade de imposição dessa regra ainda se aplica em um local como Belém.
A ideia não pode ser analisada apenas na vítima, não é só a vítima que está dormindo, mas também os vizinhos, que ficam sem poder perceber uma movimentação estranha. Então por causa disso se desvinculou essa ideia do indivíduo da vítima.
Em público não se espera que você tenha um nível maior de vigilância, portanto não se amplia o âmbito de incidência dessa norma, nesses casos não se aplica a majorante.
Não faz diferença se é na sua casa ou no local de trabalho, qualquer local onde estejamos inseridos no contexto de repouso permite a aplicação da majorante.
§2 → Furto privilegiado (Minorante)
Se você praticar um furto que promove um pequeno dano patrimonial, isso reflete em uma menor penalidade. 
Qual seria o impacto sobre a responsabilidade penal do agente, quando estamos falando sobre o valor da coisa.
3 parâmetros: 
Valor normal: aquilo que não couber nas hipóteses abaixo, nessas situações o sujeito responderia por furto sem concessões 
Pequeno valor: sujeito responde pelo furto mínimo que gera a possibilidade de uma redução da pena ou até mesmo de uma comutação (aplicação somente de multa). Exigências: o agente deve ser primário e deve haver identificação do pequeno valor da coisa. Essa regra depende da ponderação das condições pessoais do acusado [o conceito de reincidência se baseia numa noção moralista que é a tentativa de separar o sujeito que praticou um crime como um fato isolado, daquele sujeito que realmente teria uma “inclinação” a criminalidade]. Valor da coisa → considera-se a coisa de pequeno valor quando não extrapola o salário mínimo vigente ao tempo do fato, a lei não determinou, mas se usa por que é objetivo, nacional e todo mundo conhece. Este é um critério objetivo, eu não estou mensurando o prejuízo causado pelo agente a vitima, mas sim o valor real que a coisa tem [subtrair 50 reais de alguém que recebe apenas um salário mínimo tem um peso muito maior do que alguém que recebe 20 salários mínimos, mas se não fosse o critério objetivo, o que determinaria a intensidade da resposta penal seria a vítima, mas é necessário estabelecer um valor objetivo].
Princípio da Insignificância: é um objeto de valor tão pequeno que não legitimaria mais a percepção penal, o dano causado pela intervenção penal seria muito superior ao dano causado pelo próprio delito em si. Nos últimos anos esse principio foi se estabelecendo, principalmente pelo crime de furto. Quando é aplicado esse principio, se dá a exclusão do crime por atipicidade. [O STF e STJ consolidaram uma jurisprudência sobre esse tema que é problemática, existe um julgado em que o ministro dá ao principio uma interpretação que não é a, o caso não é tratado de maneira objetiva em relação ao próprio valor da coisa, alem deles levarem em consideração características do agente, eles criaram 4 exigências para que o principio da insignificância seja aplicado, e elas fazem com que se torne um critério subjetivo e que varie de acordo com a vítima, então realmente valeria essa ideia de que tirar 10 reais da bolsa de alguém é diferente de tirar a 10 reais de um morador de rua. Se a tipicidade é um requisito objetivo do crime, ele não pode variar de acordo com os agentes do crime. O problema é que é complicado lidar com algo que é formalmente típico, uma conduta atípica não se torna típica pela reiteração. Mas lidando com um fato formalmente típico é difícil de entrar na cabeça das pessoas.
Pra furto famélico e insignificante, eu devo interpretar emprivilegio ao réu. 
§3 → Furto de Energia (equiparação)
Caracteriza-se como o desvio de energia, da fonte ou de alguém. Isso é uma norma de equiparação, a energia se equipara à coisa móvel a energia que tenha (??). As energias ganham o mesmo tratamento das coisas moveis, só precisa da demonstração de que essa energia possui valor. 
Energia reprodutiva? Existem casos de roubo de esperma, mas não é humano (é ilegal e não tem valoração), mas para varias espécies animais padreadores, que possuem um valor comercial muito alto.
O que configura crime não é eu fazer a captação de energia alternativa, mas é fazer o desvio de energia (solar, eólica) de outra pessoa, porque isso envolveu um gasto de dinheiro alto da pessoa. 
Questão de roubo de energia (gato), e adulteração do medidor, nesse caso não tem desvio de energia, mas sim a mensuração modificado, o crime deixa de ser de furto e vira estelionato.
14/02.
§4 → Furto Qualificado. (Qualificadoras)
Esse parágrafo se relaciona a meios de execução do furto. 
I - Destruição ou rompimento de obstáculo → Consunção → Se o fato embora caracterize crime autônomo, mas seja usado como meio para realização de outro crime, não faz sentido fazer concurso de crime, portanto não se incluiria aqui um concurso com o art. 163 (crime de dano). Os desdobramentos de uma conduta atípica podem ate representar lesões típicas parquete bem juridico mas não se trata como crimes autônomos pois são apenas desdobramentos de um dano que já aconteceu. Nesse caso é algum tipo de rompimento que resulte na possibilidade de realização do crime. Existe a ideia de que o obstaculo precisaria ser um elemento exterior a coisa, e não ela mesma, é um objeto que não integra a própria coisa, e está ali especificamente para questões de proteção. Apesar disso, existe a discussão sobre quebrar o vidro do carro poder ser considerado como destruição de obstáculo: se eu quebro a janela pra pegar algo dentro do carro eu posso qualificar com esse inciso; mas se eu quebro o carro pra levar o carro aí é um furto simples. Essa discussão determinou que é possível determinar essa qualificação tanto quando é elemento exterior tanto quando é parte da própria coisa que seja predisposta a sua proteção. A coisa realmente precisa ser eliminada ou tornada totalmente infuncional ou pelo menos parcialmente infuncional. 
II – Abuso de confiança, fraude, escalada, destreza 
1- Abuso de Confiança: Se a pessoa se prevalece da relação de confiança pra se privilegiar de um furto de outra pessoa. obs: relação de causalidade: eu preciso provar que essa circunstância realmente teve influencia sobre a realização concreta daquele furto, de outro modo não há sentido, se fizer da mesma maneira que qualquer outra pessoa podia ter feito não cabe esse inciso. É preciso perguntar se esse recurso realmente fez diferença. É considerada uma substancia de natureza subjetiva, mas na dosimetria da pena isso é considerado como um elemento objetivo, porque cometer um crime com o abuso de confiança é um modo de cometimento do delito. A confiança precisa ser demonstrada no caso concreto. Existem algumas relações em que as pessoas são inclinadas a acreditar que existe um abuso de confiança → família, empregado. Pode ser que do ponto de vista pessoal eu não tenha a confiança plena em alguém, mas eu realmente autorizei a pessoa a ter um determinado nível de acesso.
*posse vigiada → pegar um objeto vigiado é furto, quando o dono põe o objeto sob vigilância e eu pego, tem-se uma subtração, mas não tem confiança (ex: câmera pra vigiar a babá)
2- Fraude: Todo tipo de expediente capaz de induzir ou manter uma pessoa em erro, e o erro por sua vez é qualquer defeito de representação de realidade. A figura central aqui é o estelionato, mas aparece também aqui no furto. Tem que ser praticada como uma forma e reduzir a atenção de sobre o objeto e com isso viabilizar uma subtração (se o técnico da televisão me faz sair da sala pra pegar algo lá isso é um furto com fraude). O que diferencia do estelionato é usar a fraude pra fazer com que a própria vitima entregue o objeto de furto, porque o agente não toma algo, a pessoa entrega por que quer já que foi enganada pela fraude (estelionato), o prejuízo é muito maior no furto do que no estelionato.
21/02
3- Escalada: Não significa o ato de subir em alguma coisa, mas sim esta relacionado a entrada ou saída de um determinado recinto por uma via anormal. A lógica é o nível diferenciado e maior de esforço e propósito na realização do crime, fato que o legislador reprova com mais gravidade. O que realmente interessa é a ideia do esforço que será necessário para conseguir essa passagem pra dentro ou fora do recinto. Se o sujeito pula um muro pequeno pra invadir uma casa, isso não funciona como qualificação, porque embora não seja normal passar por cima do muro, não caracteriza tamanho esforço necessário. Ex: um muro que seja alto, mas o agente do crime não é exatamente um sujeito atlético, se ele tem dificuldade pra conseguir pular o muro isso pode se enquadrar nessa qualificadora. A ideia é de um obstáculo, mas que não é destruído como no inciso anterior. Uma pessoa que pula de um prédio pra outro pode ser considerado uma escalada.
4- Destreza: Em geral, é associado simplesmente a uma especial habilidade do sujeito para realizar alguma coisa. Reúne uma especial capacidade para o acesso e a remoção dos objetos que ele pretende subtrair. O sujeito que vai até o local e desabilita um alarme, ou aquele que escuta e abre o segredo do cofre. A destreza nesse caso tem a ver com contato físico especificamente, o agente que pega algo de alguém no ônibus sem que a pessoa perceba. Não sendo possível estender esta qualificação para outras situações que se encaixariam. Isso é só quando se retira o objeto diretamente do poder de uma pessoa que o tinha. Se a vitima perceber que está sendo subtraída a qualificadora não se aplica, mas se isso acontecer decorrente da percepção de um terceiro essa qualificadora é aplicada.
III – Chave falsa → Chave é qualquer tipo de objeto material utilizado para abrir fechaduras. A limitação diz respeito à necessidade dessa forma de ingressar no recinto ser efetivamente um objeto come existência concreta. Mas não faz diferença a forma do objeto, se for um arame simples ou uma chave copiada pode se aplicar essa qualificadora. Se for algo tipo uma senha, a qualificação não pode acontecer, simplesmente porque não foi isso que o legislador pensou ao criar essa qualificação em 1940. O cartão que abre porta de hotel pode ser caracterizado como chave, mas o que faz com que o cartão funcione é uma senha implantada sobre uma superfície física, nesse caso, qual o limite desta qualificação? Nesses casos ainda há dúvida e depende do juiz na aplicação da pena. A chave verdadeira usada indevidamente não qualifica. Se for a chave do objeto e ela foi obtida indevidamente também não qualifica. A chave mestra também é uma chave verdadeira, então por isso não se aplica nesse caso.
IV – Concurso de Pessoas → Quanto mais gente envolvida na situação, menor a capacidade de resistência da vitima. O numero de agentes pode inclusive exercer o papel de acabar com o crime de furto e transformá-lo em roubo. A discussão é: se precisamos de duas ou mais pessoas para a execução em si do crime, que é o posicionamento original (ação nuclear do tipo, o contexto portanto é coautoria direta, todos precisam estar presentes no local e ao momento da ação para a aplicação da qualificadora); outra interpretação é que o legislador não faz referência à execução (em outras situações ele é mais específico, então se ele realmente quisesse utilizar disso, teria deixado claro) aqui o crime tem que ser realizado mediante concurso de duas ou mais pessoas, aplicando então as regras dos artigos 29 e 30 do código penal. 
§5 → Veículo Automotor → Limita aos previstos no código de trânsito brasileiro. Eles precisam ser levados para outra unidade da federação, ou para o exterior. O crime está condicionado ao resultado, e nãoao fim de, significa dizer que o transporte da fronteira se torna a condição necessária para que a qualificação ocorra. A norma tem que ser interpretada taxativamente. Se o carro não sair da unidade onde estava, não tem como considerar essa qualificadora. O motivo disso é simplesmente o erro ao fazer a redação da lei, que determinou “que venha a ser” e não “com o fim de”. 
§6 → Semovente domesticável de produção → abigeato. Não precisava criar esse tipo penal porque as circunstâncias normalmente usadas pra cometer esse tipo de conduta já podiam ser qualificadas antes.
26/02
§7 → Explosivos → utilizado como meio para obtenção. 
Qual a possibilidade de combinar a aplicação dessas condutas? Quando culminar em mais de uma, se aplica a mais gravosa, vai se fazer a dosimetria com a pena maior.
Se tiver o uso do veículo automotor em concurso de agentes, se aplica a de concurso (porque é maior) e a outra qualificação será utilizada na dosimetria.
Topografia das normas. A majorante do furto noturno não se aplica se estivermos lidando com qualificadoras, o privilegiado também. Ela funciona apenas pra norma anterior a ela, anterior na distribuição das normas dentro do artigo.
ART. 156 – ROUBO
Violência: 
Física → 
Moral → ameaça, é diferente do tipo próprio de ameaça, pois nesse a finalidade é o roubo. Aqui a ameaça é funcional pra esse delito
Imprópria → incapacidade de resistência da vítima (se estiver dormindo por exemplo), uso de substâncias narcotizantes para que a pessoa não consiga se defender.
*Lei Maria da Penha → violência física, psíquica, moral, sexual e patrimonial (roubo de salário). O código penal não admite porque se proceder dessa maneira estaria inviabilizando a aplicação dos crimes de furto e outras figuras, e tudo que o sujeito realizasse contra a mulher seria roubo ou extorsão. 
Pode-se dividir o roubo em duas modalidades:
O meio executivo, para que possa influenciar a tipificação do delito, deve ocorrer antes ou durante a execução do fato. Não faz diferenca se eu agrido a vitima pra pegar o celular ou se eu pego e depois bato nela pra não vir atrás de mim, ou poderia acontecer de eu pegar o celular, estar saindo e ela gritar, aí eu retorno e agrido, pro legislador é o mesmo dano patrimonial e físico, não faz diferença se o momento é antes ou depois, 
Próprio → 
Impróprio → tem uma equiparação a roubo do que seria um furto sucedido por uma lesão corporal, a rigor deveria formar um concurso de crimes, mas ele ignorou essa possibilidade e mandou fazer esse roubo improprio. Mas pra aplicar isso tem que ser demonstrada a funcionalidade dessa violência, para viabilizar a subtração. Nesse caso a subtração já foi realizada, então a funcionalidade identificada aqui é para assegurar a detenção da coisa ou a impunidade do agente, para que se tenha sucesso no furto. Só existe roubo impróprio quando a violência acontece no tempo compreendido entre a subtração e a consumação do crime.

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