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Arquitetura e Urbanismo Trabalho Bimestral Tecnologia da Construção Francisco Beltrão 2015 Solo Cimento O solo-cimento é um material alternativo de baixo custo, obtido pela mistura de solo, água e um pouco de cimento. A massa compactada endurece com o tempo, em poucos dias ganha consistência e durabilidade suficientes para diversas aplicações na construção civil, indo de paredes, pisos, pavimentação e até muros de arrimo. Pavimentação com Solo Cimento É uma mistura de solo, cimento Portland e água, devidamente compactada, resultando um material duro, cimentado e de elevada rigidez à flexão. A porcentagem de cimento varia de 5 a 13% e depende do tipo de solo utilizado. Solos argilosos exigem porcentagens maiores de cimento. O resultado da dosagem é a definição da quantidade de solo, cimento e água de modo que a mistura apresente características adequadas de resistência e durabilidade. A dosagem requer a realização de alguns ensaios de laboratório, sendo a resistência à compressão axial o parâmetro mais utilizado. Será estudado no capítulo sobre estabilização dos solos para fins de pavimentação. Pavimentação com uso de Solo Cimento. Solo-cimento na habitação Em habitação, o solo-cimento pode ser utilizado segundo dois processos construtivos: o de paredes monolíticas e o da produção de tijolos ou blocos prensados. A escolha da técnica a ser utilizada depende das características de cada obra em particular. A sua principal aplicação é na construção de paredes, mas pode ainda ser utilizado na construção de fundações, passeios e contrapisos. Fundação Alvenaria Cobertura Obra Finalizada Vantagens – Um de seus principais componentes, o solo arenoso, é abundante em várias regiões do Brasil. – O processo construtivo é simples e facilmente assimilado por mão de obra não qualificada. – Tem nível de conforto acústico e térmico semelhante ao do tijolo cerâmico. – Apresenta alta durabilidade e boa impermeabilidade. – No caso de paredes monolíticas, dispensa chapisco, emboço e reboco. – Baixo custo de produção e ideal para a construção de habitações de interesse social. Desvantagens – Pouco produzido industrialmente. – Ainda tem penetração limitada no mercado da construção civil, principalmente nas regiões sul e sudeste do país. – Quase nenhum incentivo governamental para que possa ser produzido em escala industrial. Produção do Aço O processo de produção do aço nas usinas produtoras de aço da Gerdau, na sua maioria, classificam-se segundo seu processo produtivo em integradas e semi-integradas. As usinas integradas operam três fases do processo de produção do aço: redução, refino e laminação. Já as usinas semi-integradas operam em duas fases: refino e laminação PRODUTOS POR APLICAÇÃO Os produtos da Gerdau são utilizados em diversos setores da economia. Sua atuação se estende de setores de base como construção civil, indústria, agropecuária e mineração até saúde e alimentício. A Gerdau é também a principal fornecedora de aços especiais para a cadeia automotiva internacional. Seus produtos estão presentes em motores, caixas de câmbio e sistemas de direção e suspensão, componentes que exigem elevados padrões de qualidade e segurança. Aços Longos ao Carbono São produtos em aço que atendem diversos setores como construção civil, indústria, agropecuária, mineração e infra-estrutura. Aços Longos Especiais Seu processo de produção assegura características físicas e metalúrgicas específicas para aplicações especiais. Aços Planos Produtos siderúrgicos como chapas e tiras. São usados nas partes externas de automóveis, em eletrodomésticos, entre outros. Placas, Blocos e Tarugos São produtos utilizados como matéria-prima nos processos de laminação para as mais diversas aplicações. Meio ambiente e sociedade A Gerdau segue os princípios do desenvolvimento sustentável e acreditamos que o crescimento de uma empresa está diretamente relacionado ao respeito pelo meio ambiente e ao compromisso com a sociedade. Seguindo esse princípio, todas as nossas usinas adotam o Sistema de Gestão Ambiental - SGA que está alinhado à norma ISO 14001 e estabelece a análise de milhares de atividades industriais. O objetivo é garantir o pleno acompanhamento do processo, desde a utilização de matérias-primas, passando pela parte industrial e de distribuição de produtos e pela correta destinação dos co-produtos gerados no processo. Propriedades Físicas da Madeira Com esta abordagem, pretende-se fundamentalmente uma melhor compreensão e entendimento dos mecanismos e comportamentos da madeira. A qualidade da operação tecnológica não depende apenas da técnica de transformação adoptada, mas em grande parte da natureza e estrutura do material em causa. A madeira não é um material homogéneo. Pelo contrário, é extremamente heterogéneo, variando não apenas com a espécie, mas também com o meio em que a árvore se desenvolve. Assim os materiais como a madeira, nas suas diferentes formas, apresentam irregularidades e descontinuidades no desenho dos veios, podendo causar pequenas variações em termos de acabamento, nomeadamente na cor do produto acabado. Essas variações, são inerentes e constituintes da beleza natural da madeira devendo ser aceites dentro das tolerâncias habituais. Humidade A água, que nas árvores é condição de sobrevivência do vegetal, existe na madeira em três estados: água de constituição, água de absorção e água livre. · A água de constituição encontra-se em combinação química com os principais constituintes do material lenhoso. Não é eliminada na secagem. Quanto à madeira que só contém água de constituição, diz-se anidra (seca em estufa). A água de absorção nas paredes células lenhosas: provoca uma considerável expansão das mesmas levando a uma alteração notável de volume da peça de madeira com a variação da água de absorção. Todo o comportamento físico-mecânico do material fica alterado com a presença ou a variação desta. Por exemplo para a resistência à compressão, pode-se verificar uma variação de 4 a 5% e para a resistência à flexão, uma variação de 2% a 4% quando a humidade varia cerca de 1% (água de absorção). Quando as paredes das células estão completamente saturadas, mas a água ainda não derramou para os espaços vazios das células (sem água livre), diz-se que a madeira atingiu o ponto de saturação das fibras (PSF) (Figura (c)). Para a maioria das espécies o PSF situa-se entre os 25 e 30% No abate, as madeiras têm um teor de humidade da ordem de 52% para as folhosas e 57% para as resinosas. No entanto, em alguns casos pode conter mais de 100% nas madeiras muito leves e atingir os 200% ou mais, em madeiras imersas. Fazendo-se a secagem, enquanto o valor da humidade se mantém acima do PSF verifica-se apenas a redução do peso da madeira, não havendo praticamente quaisquer alterações nas suas dimensões. Pelo contrário, quando o teor de água desce abaixo do PSF as paredes perdem água, pelo que se contraem, ou seja, começam a diminuir de espessura, iniciando-se assim o fenómeno da retracção (Figura anterior (d)). Esta fase de secagem pode demorar de algumas semanas a muitos meses, dependendo da espécie, da espessura das peças, do teor de água pretendido e do processo de secagem seguido: A secagem consiste em uma etapa de desidratação da madeira, até que sua taxa de humidade se equilibre com a higrometria ambiente. Secagem Existem dois tipos básicos de secagem, aqui distinguidos quanto à origem e efeitos: Natural - permite secar a madeira sobrepondo as peças umas sobre as outras de modo a permitir um arejamento uniforme. Este processo é demorado, exige grandes espaços e imobiliza grandes quantidades de madeira. A secagem natural permite secar a madeira até uma humidade mínima de 12%. Abaixo dos 20%de humidade a madeira resiste à putrefacção. Abaixo dos 30% podem começar a surgir os defeitos de secagem: rachaduras, empenamentos, encruamentos, colapsos, abaulamentos, torções, encanoamentos. Artificial - a secagem artificial, feita através de estufas próprias, permite aumentar a velocidade da secagem da madeira ao mesmo tempo que a protege dos fungos e insectos. Exige instalações caras, torna a madeira menos flexível e escurece o seu tom. Na secagem artificial podem ser utilizadas diversas técnicas destinadas a acelerar o processo de secagem ou a conferir características específicas ao produto. Entre essas técnicas conta-se a utilização de vapor a alta pressão, a utilização de permutadores de calor, a retirada de seiva por imersão em água e o uso de vapor de creosote (líquido extraído de alcatrão de madeira por destilação) e de outros produtos para impregnar a madeira. Considera-se a madeira "comercialmente seca" logo que o seu teor de água atinjaos 20%. Pelo processo de secagem ao ar o teor de água pode descer até cerca de 18 a 14%, dependendo das condições ambientais. Para utilizações que requerem teores de água baixos, por exemplo (8 a 12%), é geralmente necessário proceder a uma secagem artificial. Do ponto de vista da sua utilização, conforme o seu teor de humidade, as madeiras podem ser classificadas como: · Madeira verde: acima do PSF, mais de 30% em geral ( PSF entre 25 e 30%). · Madeira comercialmente seca: quando h ≤ 20%. · Madeira seca ao ar: 14% ≤ h 20% Determinação da Humidade A humidade ou teor em água de um provete de madeira pode ser determinado segundo a norma portuguesa NP614 - "MADEIRA. Determinação do teor em água" e define-se como: · Cociente, expresso em percentagem, da massa da água que se evapora do provete por secagem em estufa, a 103ºC±2ºC até massa constante, pela massa do provete depois de seco. · Sendo: Ø m1 - a massa do provete húmido, expressa em gramas, Ø m2 - a massa do provete seco, expressa em gramas, o teor em água, expresso em percentagem, é: A determinação do teor de água por secagem em estufa é o método usado para verificações laboratoriais ou sempre que se exigir uma avaliação rigorosa. Retracção: A retracção é a propriedade da madeira que consiste na alteração das dimensões quando o seu teor de água se modifica. Esta instabilidade constitui um dos mais graves defeitos da madeira. Diz-se que a madeira oscila, inchando ao absorver humidade, contraindo-se se ao perdê-la. A madeira, predominantemente anisotrópica e heterogénea, não apresenta os mesmos valores de retracção segundo as três direcções principais, axial ou longitudinal, tangencial e radial . A retracção axial é praticamente nula sendo a tangencial aproximadamente o dobro da radial e a volumétrica claramente igual à soma das retracções lineares segundo a direcção axial, radial e tangencial. Quando uma madeira passa do estado de saturação das fibras (PSF ≡30%) ao estado anidro (H=0%) diminui de volume. Essa diminuição de volume dividida pelo volume no estado anidro designa-se por retracção volumétrica total e é expressa em percentagem. O Coeficiente unitário de retracção volumétrica é a retracção volumétrica total por variação de 1% do teor de humidade. Do mesmo modo define-se Coeficiente unitário de retracção numa dada direcção como sendo a variação de dimensão da peça de madeira nessa direcção, que ocorre por cada 1% de variação do teor de água no intervalo entre 0% e o PSF. Sendo a retracção tangencial pelo menos duas vezes maior que a radial, as deformações nas peças são mais ou menos importantes conforme o corte. Para atenuar os inconvenientes da retracção, · Deve aplicar-se madeiras de retracção reduzida; · O corte efetuado nas peças deve ser radial; · Em grandes superfícies, convém realizar uma estrutura cujo interior é preenchido com contraplacados ou por painéis com a maior dimensão paralela às fibras; · Deve impermeabilizar-se as superfícies com vernizes e pinturas. · A madeira deve ser empregue com o grau de humidade correspondente ao meio onde vai ser utilizada; isto é, o seu teor de água, quando aplicada, deve ser tanto quanto possível próximo do correspondente à situação de equilíbrio (teor de água de equilíbrio) média para o local. Massa volúmica A massa volúmica, a H% de teor em água de um provete de madeira, é o quociente da massa do provete pelo seu volume, ambos os valores determinados com o provete a H% do teor em água. A massa do provete é determinada por pesagem e o volume por medição das arestas, utilizando-se em geral provetes de forma cúbica de 20mm de aresta, da madeira sã e isenta de nós (NP 616, 1973). A massa volúmica da madeira varia desde 100 a 1500 kg/m3 (para um teor de água de 12%). Dilatação térmica A madeira, como a maior parte dos corpos sólidos, pode dilatar-se sob os efeitos do calor, mas a variação das dimensões são pequenas e desprezáveis na prática, em relação às variações inversas devidas à retracção. Tomando como condições iniciais a temperatura de 0º e a humidade de 0%, os coeficientes de dilatação são: · α = 0,05 × 10-4 na direcção axial ou longitudinal · α = 0,50 × 10-4 nas direcções radial ou tangencial · α = 1 × 10-4 coeficiente de dilatação volumétrico. Condutibilidade eléctrica Esta propriedade depende sobretudo do grau de humidade. A resistividade diminui com o aumento da humidade. É de notar que para um determinado grau de humidade, a resistividade depende da espécie, da direcção e da massa volúmica. A resistividade na direcção transversal é de 2 a 4 vezes maior do que na direcção axial e um pouco superior à resistividade na direcção radial. Condutibilidade térmica A madeira é um excelente isolante térmico. Uma parede dupla de tijolos de 22 cm com 4 cm de caixa-de-ar, tem um coeficiente de transmissão k=0,97; duas paredes de 3 cm cada em madeira, com 4 cm de caixa-de-ar, têm um coeficiente k=0,98. O grau de isolamento térmico que este material proporciona justifica que nos países frios as casas sejam de madeira ou revestidas a madeira. Inflamabilidade A madeira arde espontaneamente a cerca de 275º, desde que haja oxigénio suficiente para se realizar a combustão. A combustão inicial é apenas superficial, formando-se uma camada meia calcinada que, se a temperatura se mantiver em 275º, quando atinge 1 cm de espessura protege o resto da madeira. Desde que o elemento tenha mais de 2,5 cm de espessura conservará uma certa solidez. Por outro lado, num incêndio normal, a velocidade de combustão da madeira é de 1 cm por quarto de hora: um barrote poderá resistir cerca de 1 hora. Se a temperatura aumenta, a madeira continua a arder e pode mesmo alimentar o incêndio; no entanto, consome-se lentamente, e conserva durante um certo tempo as suas características mecânicas, mesmo a 1000º-1100º, enquanto o aço começa a perder a sua resistência e a deformar-se a partir de 200º-300ºC. Em todas as obras importantes em madeira, onde possa um incêndio faça parte dos receios, as peças com menos de 2,5 cm de espessura não devem ser utilizadas. A menos que recebam tratamento anti-fogo. Propriedades Mecânicas da Madeira As propriedades mecânicas definem o comportamento da madeira quando submetida a esforços de natureza mecânica. Existem no Brasil normas padronizadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, que regulamentam os testes a serem aplicados em amostras de madeira, realizados em laboratórios com máquinas especialmente destinadas a esta finalidade e que possibilitam aferir o grau de resistência a um determinado esforço. A resistência à compressão axial refere-se a carga suportável por uma peça de madeira quando esta é aplicada em direção paralela às fibras. É o caso de colunas que sustentam um telhado. Nos ensaios de flexão estática, uma carga é aplicada tangencialmente aos anéis de crescimento em uma amostra apoiada nos extremos. Através do ensaio de resistência a tração, é possível obter índices que facilitam a seleção de madeiras capazes deserem empregadas em treliças de telhados, cujas seções tornam-se reduzidas em função de ligações e, portanto, sujeitas a este tipo de esforço. O cisalhamento é a separação das fibras, resultando num deslizamento de um plano sobre outro, devido a um esforço no sentido paralelo ou oblíquo as mesmas (um esforço no sentido normal as fibras também pode provocar o cisalhamento, mas em geral isto não chega a ocorrer, pois a ruptura ocorre por esmagamento das fibras). No ensaio de compressão perpendicular às fibras é aplicada uma carga sobre a peça de madeira a fim de se verificar o valor máximo que a espécie suporta sem ser esmagada. A resistência à flexão dinâmica é capacidade da madeira em suportar esforços mecânicos ou choques. Elasticidade é o nome que se dá a capacidade de um determinado material sofrer a aplicação de uma carga, apresentar deformação proporcional a sua intensidade e retornar a sua forma original. A propriedade de resistir a penetração localizada, ao desgaste e abrasão, é conhecida por dureza superficial. Referências https://www.youtube.com/watch?v=egTzLGb-ECg http://www.cimentoitambe.com.br/ecologico-tijolo-solocimento-ganha-impulso/ http://www.ceplac.gov.br/radar/Artigos/artigo7.htm http://www.vimaqprensas.com.br/construcao-com-tijolo-de-solo-cimento-em-caraguatatuba/ http://www.celinalago.com.br/2010/04/guia-da-construcao-verde-paredes.html http://www.isa.utl.pt/def/files/files.2007/File/PropriedadesMecanicasII.pdf https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2006/1/Caracteriza%C3%A7%C3%A3o_das_propriedades_mec%C3%A2nicas_e_durabilidade_biol%C3%B3gica_da_madeira_de_Quercus_faginea.pdf https://www.gerdau.com/meio-ambiente-e-sociedade/meio-ambiente-sistema-de-gestao-ambiental.aspx
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