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BIOCLIMATOLOGIA: Ciência que estuda as relações entre os seres vivos (homem) e o clima, abrangendo o conhecimento dos elementos meteorológicos, das respostas fisiológicas e comportamentais do homem, visando tirar partido das condições climáticas para fornecer ao ambiente construído, um alto grau de conforto ambiental com pequeno consumo energético. Variáveis Humanas a)Metabolismo b)Resistência térmica VARIÁVEIS AMBIENTAIS Clima VARIÁVEIS ARQUITETÔNICAS A forma da edifição ; Função ; Os tipos de fechamento ; Os sistemas de condicionamento ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA A ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA baseia-se na correta utilização de elementos arquitetônicos e tecnologias construtivas de modo a consumir menos energia e otimizar o conforto de seus ocupantes. ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA O uso de proteções solares, de aberturas para ventilação e de uma cascata na fachada, fizeram com que o pavilhão da inglaterra, na expo sevilha 92, consumisse apenas um quarto da energia que seria necessária se fosse climatizado com ar condicionado. ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA CASA EFICIENTE ÍNDICES DE AVALIAÇÃO DO CONFORTO Os índices de conforto térmico surgiram com o intuito de caracterizar situações de conforto ou desconforto a partir da avaliação das variáveis humanas e ambientais. Diagrama Bioclimático de Olgyay CARTA BIOCLIMÁTICA DE GIVONI Voto Médio Predito de Fanger Givoni desenvolveu no início da década de 90 um novo índice de conforto baseado nos estudos anteriormente desenvolvidos por Olgyay. A carta desenvolvida ficou conhecida como carta bioclimática. Ela relaciona a temperatura do ar e a umidade relativa. Para cada zona definiu estratégias de projeto a serem adotadas para as diversas situações ambientais. Carta Bioclimática Givone Carta Bioclimática Givone Carta Bioclimática Givone É baseada em temperaturas internas do edifício, propondo estratégias construtivas para a adequação da arquitetura ao clima. Ou seja, é um instrumento de apoio à escolhas das estratégias mais adequadas a serem desenvolvidas quando do processo de concepção arquitetônico. Carta Bioclimática Givone Carta Bioclimática Givone Serão necessários VALORES MENSAIS de: Temperatura média do ar Temperatura média das máximas Temperatura média das mínimas Temperatura máxima absoluta Temperatura mínima absoluta Umidade relativa média Carta Bioclimática Givone 1-ZONA DE CONFORTO Para condições climáticas que resultem em pontos delimitados por esta região existe uma grande probabilidade das pessoas perceberem a sensação de conforto térmico. Desta forma, pode-se verificar que a sensação de conforto térmico pode ser obtida para umidade relativa variando de 20% a 80% e temperatura entre 18°C e 29°C. 18- evitar impacto ao vento 29- controlar a incidência de radiação 2- Ventilação A ventilação corresponde uma estratégia de esfriamento natural do ambiente construído através da substituição do ar interno (mais quente) pelo externo (mais frio). As soluções arquitetônicas Comumente utilizadas são ventilação cruzada ventilação da cobertura e ventilação do piso sob a edificação. T> 29 Umid.> 80% ZONA 3: Resfriamento evaporativo O resfriamento evaporativo é uma estratégia utilizada para aumentar a umidade relativa do ar e diminuir a sua temperatura. O uso de vegetação, de fontes d’água ou de outros recursos que resultem na evaporação da água diretamente no ambiente constituem-se em formas diretas de resfriamento evaporativo. ZONA 3: Resfriamento evaporativo ZONA 4: Massa térmica para resfriamento A utilização de componentes construtivos com inércia térmica superior faz com que a amplitude da temperatura interior diminua em relação a exterior. Componentes construtivos com elevada capacidade térmica são indicados para climas quente e seco onde a temperatura atinge valores muito altos durante o dia e extremamente baixos durante a noite. Nestes casos, a capacidade térmica do componente permite o atraso da onda de calor fazendo com que este calor incida no ambiente interno apenas no período da noite, quando existe a necessidade de aquecimento. ZONA 5: Resfriamento artificial O resfriamento artificial deve ser utilizado quando as estratégias de ventilação, resfriamento evaporativo e massa térmica não proporcionam as condições desejadas de conforto. ZONA 6: Umidificação A estratégia de umidificação é recomendada quando a temperatura do ar apresenta-se menor que 27°C e a umidade relativa abaixo de 20%. Recursos simples, como recipientes com água colocados no ambiente e o vapor d’água produzido por plantas podem aumentar a umidade relativa do ar. ZONA 6: Umidificação ZONA 7: Massa térmica com aquecimento solar Neste caso, pode-se adotar componentes construtivos com maior inércia térmica, além de aquecimento solar passivo e isolamento térmico, para evitar perdas de calor, pois esta zona situa-se entre temperaturas de 14 a 20°C. ZONA 8: Aquecimento solar passivo Zona de aquecimento solar passivo. O isolamento térmico deve ser utilizado de uma forma mais rigorosa, para evitar as perdas de calor. O edifício deverá ter áreas envidraçadas orientadas ao sol e aberturas mínimas nas demais orientações. Deve-se ter o cuidado de dimensionar corretamente os espaços exteriores, de forma a permitir o acesso à insolação. ZONA 9: Aquecimento artificial Esta zona é corresponde a uma necessidade de utilizar estratégias de aquecimento artificial, pois o aquecimento solar passivo pode não ser suficiente. O sistema artificial deve ser utilizado em conjunto ao aquecimento passivo, de forma a minimizar o consumo de energia. O isolamento térmico é necessário. CONDICIONANTES ARQUITETÔNICAS PARA CADA ZONA 2- Ventilação Usar a forma e a orientação da edificação: Explorar a exposição da edificação as brisas do verão orientando corretamente o projeto. 2- Ventilação Projetar espaços fluidos - venezianas , elementos vazados (em locais onde o inverno é mais frio estes dispositivos podem ser fechados para evitar infiltrações) 2- Ventilação Promover ventilação Vertical O ar quente tende a se acumular nas partes mais elevadas da edificação, assim a retirada deste ar quente, por aberturas em diferentes níveis, pode criar um fluxo de ar . Aberturas no telhado, exaustores eólicos. - 2- Ventilação Elementos que direcionam o Fluxo de Ar para o Interior: Elementos que salientem da volumetria podem aumentar o volume e a velocidade do fluxo de ar para o espaço interno. 3-Resfriamento Evaporativo e Umidificação Em regiões onde a umidade relativa do ar é inferior a 20%, o ar seco pode causar desconforto. Nesses casos o ideal é umidificar o ar através da evaporação da água. Fontes ou espelhos de água próximos a edificação. 3-Resfriamento Evaporativo e Umidificação 3-Resfriamento Evaporativo e Umidificação Construir áreas Gramadas ou Arborizadas A superfície gramada exposta ao sol consome uma parte do calor recebido para a fotossíntese. E outra parte é absorvida para evaporar a água. Criando um microclima mais ameno. 3-Resfriamento Evaporativo e Umidificação Resfriamento Evaporativo das Superfícies Edificadas: Diminui a temperatura das superfícies da edificação . Uso de telhas cerâmicas não vitrificadas , já que sua porosidade absorve a água da chuva e sereno noturno. O umedecimento do telhado nos dias mais quentes, por tubulações perfuradas. 3-Resfriamento Evaporativo e Umidificação Resfriamento Evaporativo das Superfícies Edificadas: 3-Resfriamento Evaporativo Indireto Soluções como a instalação de um tanque de águas sobre o telhado ou jardim. MASSA TÉRMICA A massa térmica pode ser usada tanto para o frio como para o calor dependendo das características climáticas. Aquecimento: Fechamentos opacos mais espessos Diminuir a área de abertura e orientá-las para o sol Resfriamento : Aberturas sombreadas Evitar ventilação diurna e permitir ventilação noturna AQUECIEMENTO SOLAR PASSIVO Ganho Direto: Permitir o acesso da radiação solar diretamente ao interior através de aberturas laterais ou zenitais. AQUECIEMENTO SOLAR PASSIVO Ganho Indireto: adoção de jardins de inverno, para captar a radiação solar distribuindo indiretamente aos ambientes. Zoneamento Bioclimático Brasileiro Divisão do território brasileiro em oito zonas relativamente homogêneas quanto ao clima Zoneamento Bioclimático Brasileiro ZONA BIOCLIMÁTICA 1 Estratégias de condicionamento térmico: Aquecimento solar da edificação; Vedações internas com maior espessura; Zoneamento Bioclimático Brasileiro ZONA BIOCLIMÁTICA 2 Estratégias de condicionamento térmico: Aquecimento solar da edificação; Ventilação cruzada ; Vedações internas com maior espessura; Zoneamento Bioclimático Brasileiro ZONA BIOCLIMÁTICA 3 UF CIDADE MG Belo Horizonte RJ Petrópolis Estratégias de condicionamento térmico: Ventilação cruzada; Vedações internas com maior espessura; Zoneamento Bioclimático Brasileiro ZONA BIOCLIMÁTICA 4 Estratégias de condicionamento térmico: Resfriamento evaporativo e massa térmica para resfriamento. Ventilação seletiva (períodos em que a Temp. int. seja superior à externa) Vedações internas com maior espessura; Zoneamento Bioclimático Brasileiro ZONA BIOCLIMÁTICA 5 Estratégias de condicionamento térmico: Ventilação cruzada; Vedações internas com maior espessura; Zoneamento Bioclimático Brasileiro ZONA BIOCLIMÁTICA 6 Estratégias de condicionamento térmico: Resfriamento evaporativo e massa térmica para resfriamento; Ventilação seletiva (períodos em que a Temp. int. seja superior à externa); Vedações internas com maior espessura; Zoneamento Bioclimático Brasileiro ZONA BIOCLIMÁTICA 7 Estratégias de condicionamento térmico: Resfriamento evaporativo e massa térmica para resfriamento; Ventilação seletiva (períodos em que a Temp. int. seja superior à externa); Zoneamento Bioclimático Brasileiro ZONA BIOCLIMÁTICA 8 Estratégias de condicionamento térmico: Ventilação cruzada permanente As seis regiões climáticas do Brasil são: Clima equatorial Clima Tropical Clima Subtropical Sugestões quanto à escolha de partido arquitetônico em função de dois climas brasileiros predominantes : Quente e úmido Quente e seco Clima quente e seco- Arquitetura e o Urbano Devido a amplitude térmica elevada nos climas secos: A arquitetura deveria possibilitar, durante o dia, temperaturas internas abaixo das externas e, durante a noite, acima. Clima quente e seco - Arquitetura e o Urbano A ventilação não seria útil para reduzir a temperatura, pois o vento externo estaria, mais quente que a temperatura do ar interno. Dessa forma pode-se ter pequenas aberturas, o que também facilitará a sua proteção de excessiva radiação solar direta. Clima quente e seco- Arquitetura e o Urbano Os componentes construtivos devem ter uma inércia elevada para amortecer o calor recebido pela edificação. devido o atraso no número de horas que o calor levará para atravessar os vedos, o calor recebido pela edificação só atingirá o seu interior à noite, quando a temperatura externa já reduziu. Assim parte do calor armazenado pelos materiais durante o dia será devolvido para fora, não penetrando na edificação. Clima quente e seco- Arquitetura e o Urbano Quanto à proteção da radiação solar direta: Soluções arquitetônicas onde as construções sejam as mais compactas possíveis, para possibilitar que menores superfícies fiquem expostas tanto à radiação quanto ao vento. As edificações, no conjunto urbano, podem ser pensadas de modo a se adotar em partidos onde estejam locadas aglutinadas, para fazer sombras umas às outras. Clima quente e seco- Arquitetura e o Urbano Quanto à proteção da radiação solar direta: As ruas com direção norte-sul devem ser mais estreitas: O Sol, do nascer até o meio-dia, atingirá as construções voltadas para um dos lados dessas ruas e, após o meio-dia, as situadas no lado oposto. Se a largura da rua for suficientemente estreita com relação à altura das edificações, estas terão condições de se protegerem mutuamente da radiação solar direta, criando sombra nas ruas, para os pedestres e sobre as fachadas opostas. As ruas com direção norte-sul não devem ter um traçado extenso e reto, mas sim prever praças e desvios de modo a não canalizar os ventos. Clima quente e seco- Arquitetura e o Urbano Quanto à proteção da radiação solar direta: A vegetação deve funcionar como barreira aos ventos, além de, naturalmente, reter parte da poeira em suspensão no ar. Clima quente e seco- Arquitetura e o Urbano Os espaços abertos: Podem conter espelhos de água, chafarizes, ou outras soluções semelhantes. A umidificação da água ao se evaporar, permitirá maior sensação de conforto às pessoas. Clima quente e seco- Arquitetura e o Urbano Os espaços abertos: O uso da água como elemento de alteração de microclimas também pode ser incorporado às construções, principalmente se localizada nos pátios internos. Se as condições desses pátios forem tais que permitam que as paredes laterais opostas se auto-sombreiem em partes do dia, é possível criar condições microclimáticas bastante agradáveis nesses espaços. Clima quente e úmido Como a variação da temperatura noturna não é tão significativa, neste clima, que cause sensação de frio, mas suficiente para provocar alívio térmico, a ventilação noturna é bastante desejável. Deve- se: Prever aberturas suficientemente grandes para permitir a ventilação nas horas do dia em que a temperatura externa está mais baixa que a interna. Proteger as aberturas da radiação solar direta, mas não fazer destas proteções obstáculos aos ventos. Clima quente e úmido As construções não devem ter uma inércia muito grande, pois isto dificulta a retirada do calor interno armazenado durante o dia, prejudicando o resfriamento da construção quando a temperatura externa noturna está mais agradável que internamente. Deve-se prever uma inércia de média a leve, porém com elementos isolantes nos vedos, para impedir que grande parte do calor da radiação solar recebida pelos vedos atravesse a construção e gere calor interno em demasia. Clima quente e úmido Cobertura: Deve ser de material com inércia média, mas com elementos isolantes, ou espaços de ar ventilados, os quais têm como característica retirar o calor que atravessa as telhas. Clima quente e úmido Vegetação: Não deve impedir a passagem dos ventos, o que dará limitações quanto à altura mínima das copas, de modo a produzirem sombra, mas não servir como barreiras à circulação do ar. Clima quente e úmido Arranjo das edificações nos lotes urbanos: Devem estar dispostas de modo a permitir que a ventilação atinja todos os edifícios e possibilite a ventilação cruzada nos seus interiores. O partido arquitetônico deve prever construções alongadas no sentido perpendicular ao vento dominante. Clima quente e úmido À largura das ruas: As que estiverem localizadas perpendicularmente à direção dos ventos dominantes devem ter dimensões maiores, para evitar que construções situadas em lados opostos das ruas funcionem como obstáculos aos ventos Climas quentes Revestimento do solo: Ao longo dos percursos de pedestres os materiais que refletem muito a radiação solar devem ser evitados nas superfícies externas. Cores externas : A pintura externa das construções em climas quentes deve ser preferivelmente de cores claras, pois essas refletirão mais a radiação solar e, portanto, menos calor atravessará os vedos. Qual a razão para que se continue adotando soluções de baixo desempenho ambiental com tantos recursos construtivos disponíveis? TABELAS DE MAHONEY Quando a configuração climática corresponde claramente a tipos de clima temperado-úmido ou quente-seco, é fácil chegar às especificações de funcionamento. Em climas compostos, as necessidades segundo as estações podem ser contraditórias. Deve-se utilizar um sistema ponderado para determinar a importância relativa dos dados contraditórios. O sistema deve levar em conta a duração e o rigor dos diversos fatores climáticos. Na metodologia dos ‘Quadros de Mahoney’ a partir da entrada de dados climáticos sobre o ambiente do local onde será executada a obra arquitetônica, são realizadas inferências através de três quadros. As informações contidas nos mesmos desencadeiam um processo de deduções findando na indicação de ‘recomendações’ para melhor definir as características arquitetônicas do projeto, conforme a Figura 1. Os dados climáticos são provenientes de estações meteorológicas locais e representam um período de anos analisados. MAHONEY construiu uma série de tabelas baseando-se em um sistema deste tipo de clima. A Tabela 1 utiliza-se para registrar os dados climáticos mais importantes, dirigindo e definindo a extensão da investigação dos dados. TABELAS DE MAHONEY Situação Latitude Longitude Altitude TEMPERATURA DO AR (OC) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Máxima média mensal 35 35 30 28 26 20 18 22 25 28 30 35 Mínima média mensal 27 25 25 23 23 10 8 12 15 20 20 25 Diferença médiamensal 8 10 5 5 3 10 10 10 10 8 10 10 TMA 21,5 Alta 35 Baixa 8 DMA 27 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Máxima média mensal 60% 50% 80% 85% 80% 60% 50% 50% 50% 60% 50% 35% Mínima média mensal 40% 30% 50% 50% 65% 40% 30% 20% 20% 40% 20% 15% Valor médio 50% 40% 65% 67,5% 72,5% 50% 40% 35% 35% 50% 35% 25% Grupo de umidade 2 2 3 3 4 2 2 2 2 2 2 1 UMIDADE RELATIVA (%) – média mensal Umidade Relativa Média Grupo <30 % 1 30 a 50 % 2 50 a 70 % 3 >70 % 4 CHUVA E VENTO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total Água de chuva (mm) 30 25 50 40 60 20 20 18 20 25 18 22 348 Vento dominante N N NE NE S S S S NE NE N N Vento secundário NE NE N N NE NE NE NE N N NE NE A Tabela 2 facilita o diagnóstico do clima e desenvolve uma série de indicadores climáticos. TABELAS DE MAHONEY Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Máxima média mensal 35 35 30 28 26 20 18 22 25 28 30 35 Conforto superior 31 31 29 29 27 31 31 31 31 31 31 34 Diurno: inferior 25 25 23 23 22 25 25 25 25 25 25 26 Média mínima mensal 27 25 25 23 23 10 8 12 15 20 20 25 Conforto superior 24 24 23 23 21 24 24 24 24 24 24 25 Noturno: inferior 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 Solicitação diurna Q Q Q C C F F C C C C Q Térmica: noturna Q Q Q C Q F F F F C C C Q - quente: se a média estiver acima do limite C - confortável: se a média estiver entre o limite F - frio: se a média estiver abaixo do limite TMA > 20oC 15 < TMA < 20oC TMA < 15oC Limites de conforto Diurno Noturno Diurno Noturno Diurno Noturno 1 26 – 34 17 - 25 23 - 32 14 - 23 21 – 30 12 - 21 Grupo de 2 25 – 31 17 – 24 22 – 30 14 – 22 20 – 27 12 – 20 umidade 3 23 – 29 17 – 23 21 – 28 14 – 21 19 – 26 12 – 19 4 22 - 27 17 – 21 20 - 25 14 – 20 18 - 24 12 – 18 A Tabela 3 transforma estes indicadores em especificações de funcionamento ou recomendações para o projeto esquemático. As especificações recomendadas se agrupam abaixo de oito tópicos: • Distribuição • Separação • Movimento do ar • Aberturas • Paredes • Telhados • Dormitórios externos • Proteção contra chuva Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total H1 - - - 3 Úmido: H2 - - 2 H3 A1 - - - 3 Seco: A2 - - - 4 A3 - - 2 Tabela de Indicadores (total) H1 H2 H3 A1 A2 A3 3 2 3 4 2 Disposição 0-10 1 Orientação Norte – Sul (eixo maior 11–12 5 – 12 Leste – Oeste) 0 – 4 2 Distribuição compacta com pátios 11-12 3 Espaços abertos para penetração das brisas 2-10 4 Mesmo que em 3, com proteção contra o vento quente. 0-1 5 Distribuição compacta, pequeno movimento de ar. Espaçamento Movimento do ar 3-12 6 Edificação em fila única, entrada permanente de ar: ventilação cruzada. 1 – 2 7 Entrada em duas filas, entrada periódica de ar: ventilação cruzada controlada. 0 8 Não é necessário movimento de ar
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